(21) 2682-1379 Fale Conosco
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Dono das maiores taxas de juros do mundo, por que os juros não caem no Brasil?

 

Deputados federais participam do debate sobre a taxa de juros no Brasil

16 de março de 2023

Assessoria de Imprensa da ADUR-RJ

Na última terça-feira, 13, o mandato do Deputado Federal, Lindenberg Farias promoveu um ato na sede da ABI, no Rio de Janeiro, para debater o problema dos juros no Brasil.No evento, parlamentares como Jandira Feghali, Lindbergh Farias, Gleisi Hoffmann e Guilherme Boulos falaram sobre a importância do assunto fazer parte das mesas de debate das entidades de representação dos trabalhadores.

Para a diretoria ADUR-RJ é fundamental que os trabalhadores entendam por que os juros não caem no Brasil e o que a autonomia do Banco Central (BC) tem a ver com isso. Para entidade é imperativo que seja feita uma ampla campanha para esclarecer à população o que está acontecendo, e porque o país permitiu que o BC se transforme em uma autarquia sem compromisso com a agenda social do país. A chamada “Frente Parlamentar contra os Juros Abusivos” tem o apoio da diretoria da entidade que realizará um amplo debate sobre o tema junto à comunidade acadêmica da UFRRJ.

É um fato que o Brasil tem os maiores juros reais do mundo (13,75%), assim como também é um fato que a situação desagrada o governo Lula. Em fevereiro, os governistas apresentaram a frente contra os “juros abusivos” na Câmara, cujo objetivo é debater e, consequentemente, explicar para a população as razões dos juros estarem em um patamar tão elevado, e de que forma é possível mudar esse cenário, promovendo crescimento econômico e geração de empregos.

Existe uma explicação para a situação monetária que o país está atravessando. Desde que o Banco Central (BC) brasileiro ganhou autonomia do governo, uma iniciativa do governo de Jair Bolsonaro em 2021, a política monetária do país saiu do controle político e dos representantes eleitos e passou para o mercado financeiro.

Como a inflação estava descontrolada, o BC passou a aumentar a taxa de juros. A lógica do aumento seria tornar o dinheiro “mais caro”, reduzindo o consumo e a pressão sobre os preços. E como apontou o deputado federal Lindenberg Farias, quem discordasse deste entendimento era taxado de “terraplanista econômico”.

A estratégia do então ministro da economia, Paulo Guedes, teve pouco sucesso para controlar a inflação, que fechou o ano acima da meta. Os  juros altos assustam os empreendedores brasileiros. Como explicou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, “as medidas econômicas do último governo impossibilitaram que a classe média e os mais pobres pegassem empréstimos para financiar seus projetos”.

A política monetária do BC, hoje defendida pelo pelo presidente da instituição (e representante dos bancos), Roberto Campos Neto, faz parte de uma agenda incompatível com o programa de governo do presidente Lula.

Como disse a presidente do PT, o problema em si “não é a autonomia do BC, mas a escolha de manter os juros altos”, em “desacordo com o programa econômico do governo eleito pelo povo brasileiro”. A autarquia alega que o país enfrentará inflação alta nos próximos anos, e por essa razão, os juros devem se manter em um patamar elevado.

Em sua fala, Jandira lembrou que o presidente Lula enviou no dia 8 de Março um projeto de lei ao Congresso Nacional determinando a paridade salarial para as mulheres na mesma função no mercado de trabalho. “A primeira coisa que a gente precisa pensar é que a mulher precisa de emprego para ter a igualdade salarial. E com esses juros, não tem emprego”, observou Jandira, que também criticou os atuais representantes do BC e suas políticas de juros.

Ao tornar o BC independente, como disse o deputado federal Guilherme Boulos, foi criada uma “pressão sobre o governo que é descomunal”, pois é impossível tocar a agenda político-econômica do país enquanto o principal agente de políticas monetárias age de modo a sabotar qualquer projeto.

Em seu discurso, Boulos convocou a realização de atos por todo o país em defesa do corte da taxa de juros. Na próxima segunda-feira (20), está planejado um evento em São Paulo. No dia seguinte, Brasília deve receber uma manifestação em frente à sede do Banco Central. Na data, terá início a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) para definir como ficará a Selic.

Como entidade sindical, defendemos um Brasil que seja capaz de determinar, por meio de seus representantes eleitos, o que é prioridade dentro de sua agenda econômica e social. É hora de acertar as arestas deixadas pelo fracasso econômico do último governo. O Brasil demanda crescimento, geração de empregos e empreendedorismo social.

#JUROSBAIXOSJÁ

 

 


Mais Notícias

Funcionamento ADUR durante o feriado

Postado em 17/04/2025

A ADUR deseja a todas e todos uma Feliz Páscoa e confraternização com família e amigos. Um ótimo descanso neste leia mais


Ação judicial da ADUR garante RSC para docentes EBTT aposentados da UFRRJ

Postado em 17/04/2025

Professores EBTT da UFRRJ que se aposentaram com paridade antes de 1º de março de 2013 têm direito ao adicional leia mais


Glauber Braga Fica!

Postado em 16/04/2025

16 de abril de 2025 Comunicação da ADUR A ADUR-RJ manifesta sua solidariedade ao deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), diante leia mais


Mario Vargas Llosa

Postado em 15/04/2025

Morreu neste domingo, dia 13 de abril, o escritor peruano Mario Vargas Llosa. Em seus 89 anos, ele construiu uma leia mais


O Estado do RJ sofre com a falta de uma política de segurança

Postado em 15/04/2025

15 de abril de 2025 Comunicação da ADUR Nas últimas semanas, o Rio de Janeiro tem enfrentado um aumento significativo leia mais


Nota de Repúdio à Proposta de Armínio Fraga

Postado em 15/04/2025

15 de abril de 2025 Comunicação da ADUR A declaração do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, sugerindo o congelamento leia mais


Governo federal inaugura novo campus da UFF em Campos dos Goytacazes

Postado em 14/04/2025

O presidente Lula participa, neste momento, da inauguração do novo campus da Universidade Federal Fluminense (UFF) em Campos dos Goytacazes, leia mais


Nota de apoio à FAPERJ e à comunidade cientifica do RJ

Postado em 11/04/2025

11 de abril de 2026 Comunicação da ADUR A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia leia mais


Deputado Glauber Braga Fica!!!

Postado em 10/04/2025

10 de abril de 2025 Comunicação da ADUR Perseguição politica. Esta é a definição da absurda decisão do Conselho de leia mais


Bernardo Paraíso, presente!

Postado em 08/04/2025

Exatamente um ano atrás, a comunidade acadêmica da UFRRJ sofria um duro golpe: o assassinato brutal do estudante do curso leia mais


demais notícias