Adur

Entre os dias 23 e 28 de janeiro, a Universidade Federal do Mato Grosso abrigou o 36º Congresso do Andes. Entre os delegados das mais de 130 seções sindicais, seis professores ruralinos representaram a ADUR-RJ. Os professores Marco Andre Alves de Souza, Marcio Ruffino, Andrea Carmo Sampaio, Regina Cohen Barros, Markos Klemz e Dan Gabriel D’oNofre participaram dos debates e plenárias que decidiram como será a atuação do Sindicato em 2017.

A professora do curso de geografia, Regina Cohen, que já esteve presente em outros cinco Congressos do Andes, explicou que este teve uma metodologia diferente por conta da quantidade de textos de resolução que precisavam ser debatidos. De acordo com ela, esta forma de organização não favoreceu a ADUR, que contou com apenas seis delegados. Mas ela destaca que a atuação ruralina foi essencial.

“A ADUR está de parabéns. Nossa seção teve sua representação, que pode ter sido pouca, mas foi de qualidade. Debatemos todos os temas, fomos a todas as plenárias. Nós chegamos no primeiro dia e todos os delegados participaram de todos os grupos até o final do Congresso. Tivemos uma unidade não só na luta, mas também uma unidade do grupo da ADUR”, destacou.

Delegação ruralina no 36º Congresso do Andes, que aconteceu em Cuiabá, MT.

Já o professor do Departamento de Química, Marco Andre Alves de Souza, que esteve em um congresso sindical pela primeira vez, enfatizou o aprendizado que teve. “Do ponto de vista pessoal, para a minha formação enquanto professor e membro de uma categoria, de uma classe, foi muito importante para minha conscientização política. Aprendi bastante”. Em se tratando do coletivo, ele reforçou a coesão, entre os delegados, na discussão sobre a centralidade da luta:

“Apesar das diferenças políticas e do problema político do país, as pessoas, mesmo em momento de polarização, elas entenderam que o debate não iria para frente se não encontrassem uma unidade. E aí a gente conseguiu tirar, no que a gente chama de centralidade da luta, uma pauta que atendeu a maioria que estava lá, que foi: contra o ajuste fiscal, contra a reforma da previdência, em favor da universidade pública, gratuita, e fora temer – governo ilegítimo”, salientou Marco André.

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