Adur

👉 A ADUR participou na quarta-feira, dia 12 de janeiro, de uma Plenária de Lutas Contra o Aumento da Passagem no Rio de Janeiro. No início do mês, a Agetransp (órgão responsável por mediar os interesses da população fluminense e os contratos do governo do estado do Rio de Janeiro com empresas que administram serviços públicos de transporte coletivo) autorizou o aumento das passagens dos trens e das barcas. A passagem do trem deve passar de R$ 5,90 para R$ 7. No caso das barcas, o trajeto centro do Rio-Niterói vai de R$ 6,90 para R$ 7,70; e o trecho Praça Quinze-Charitas terá reajuste de R$19 para R$ 21. O aumento começar a vigorar em fevereiro.

📄 Além da crise econômica e sanitária, dos altos índices de desemprego, da inflação dos alimentos, da energia e da gasolina, do aumento do custo de vida no geral, a população fluminense também precisa lidar com o aumento de 40% nas passagens de trens. O aumento expõe a lógica do lucro implementada pelas empresas privadas que controlam os transportes, um serviço essencial que deveria ser orientado por interesses públicos. Enquanto os valores das passagens aumentam anualmente, o serviço oferecido pelas empresas se mostra cada dia mais precarizado.

📢 A Plenária de Lutas Contra o Aumento da Passagem no Rio de Janeiro, movimento organizado pelo Comitê Fora Bolsonaro RJ, Frente Brasil Popular, Frente Povo sem Medo, Fórum por Direitos e Liberdades Democráticas, Casa Fluminense, Fórum de Mobilidade Urbana RJ e IDEC e que contou com a participação de representantes de inúmeras entidades, preparou mobilizações.

💪 No dia 25 de janeiro acontecerão atos 1) em Niterói, nas barcas, pela manhã, às 7h; e 2) no centro do Rio, na Central do Brasil, às 16h. Também serão preparados materiais informativos e panfletagens.

👉 Além disso, a ADUR também assina, juntamente das outras entidades que compõem a Plenária, um ofício que será entregue ao governador do estado, Cláudio Castro, no qual são apresentados impactos causados pelo aumento drástico no valor das passagens nas vidas das pessoas e usuárias dos serviços de transporte; além de apontar o não-cumprimento, por parte das empresas, da qualidade na prestação do serviço; a declaração do próprio Governador, sobre a necessidade de revisar o valor da tarifa, entre outros. Diante dos argumentos, o ofício solicita que o reajuste autorizado pela Agetransp não seja aplicado pelo estado.

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