ADUR-RJ participa, em Brasília e no Rio, de atos em defesa das reivindicações dos Servidores Públicos Federa
17 de março de 2022
Imprensa da ADUR-RJ
Na luta por melhores condições de trabalho os servidores públicos federais realizaram, no último 16, um Dia Nacional de mobilização, paralisação e manifestação em Brasília e nos principais estados da federação para dar um ultimato para o governo federal que tem ignorado as tentativas de negociação em torno da reivindicação salarial de 19,99%, a derrubada da Reforma Administrativa (PEC 32) e do Teto dos Gastos (EC 95) com os trabalhadores e trabalhadoras organizados no FONASEFE (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais). No Rio os servidores se reuniram na Praça XV e a presidente da Associação de Docentes da UFRRJ (ADUR-RJ, Elisa Guaraná, destacou a importância da mobilização. “A gente hoje parou. A Rural parou. Parou porque temos que defender a educação pública, a universidade pública e os serviçoes públicos. Estamos juntos com todos os servidores federais defendendo nossas condições de trabalho. Porque é assim que a gente atende a população. Essa é uma das formas de ataque do Bolsonaro. Ele não repõe a inflação recuperando nossos salários, como ele corta o orçamento. É uma política de destruição do serviço público. Por isso é necessário a mobilização permanente da categoria para barramos as atrocidades cometidas por este governo neoliberal, que tem como marca marginalizar o funcionalismo público. Vamos à luta!”
Em um momento em que o governo Bolsonaro tenta desqualificar a categoria é importante registrar que a manifestação foi construída pelas entidades que formam o Fonasefe devido a falta de interesse dos membros do governo em negociar com os segmentos representativaos da categoria a pauta unificada de reivindicações apresentada em um documento no dia 18 de janeiro.
Além deste descaso que já dura cerca de 50 dias, o ato serviu também para dialogar com a sociedade, principalmente para as camadas mais pobres da população, o quanto é essencial o trabalho dos servidores públicos nas áreas da educação, saúde, previdência social e segurança. E, também, esclarecer sobre a falsa ideia disseminada pelo Palácio do Planalto e seus aliados de que o salário dos servidores públicos é o vilão do desequilíbrio das contas públicas. A verdade é de que o aumento da dívida pública se deve a desastrosa de juros do Banco Central, que faz com que a maior parte da arrecadação do governo seja destinada ao pagamento dos rentistas /banqueiros.
No final da atividade no Centro do RJ, os servidores públicos federais fizeram uma panfletagem na entrada das barcas para expor a sociedade os motivos pelos quais a categoria estava reivindicando uma reposição salarial de 19,99%.
Em Brasília a delegação da ADURJ
composta pelos profs Marcelo Fernandes, Leandro Tomaz de Araujo, Andrea Luiza Gonçalves Martinho e Marco Antonio Perruso se fez presente as atividades no dia da paralisação nacional. Os profs Marco Antônio e Andrea Gonçalves ressaltaram a necessidade da unidade dos trabalhadores e trabalhadoras na luta pela reposição salarial. “A construção das mobilizações é de suma importância para mostrarmos para a sociedade que o inimigo do povo é este governo de extrema direita que não valoriza o servidor público. Portanto a greve é a melhor para tentarmos conquistar os nossos direitos”.
Outro ponto de suma relevância para categoria e tema da maioria dos discursos do ato são as perdas salariais das trabalhadoras e dos trabalhadores do serviço público federal. O Prof Antonio José Alves participou do debate no ato da Praça XV ressaltou que a categoria docente federal está sem reajuste salarial desde 2017, e amargam perdas salariais desde 2011, acumulando uma defasagem nos salários de, ao menos, 49,28%. No entanto, nesse momento, a categoria reivindica o índice de 19,99%, que é referente à inflação acumulada durante os três anos de governo de Jair Bolsonaro, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA/IBGE).
Dando continuidade a programação de atividades em Brasília referente às pautas de reivindicação do funcionalismo público federal, os professores Leandro Tomaz de Araujo e Andrea Luiza Gonçalves Martinho – representando a Associação dos Docentes da UFRRJ – participaram, no dia 17, da vigília em frente ao prédio do Ministério da Economia.
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