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ADUR realiza lançamento da Cartilha de Prevenção às Violências

26 de setembro de 2024

Comunicação da ADUR

No último dia 24, a ADUR realizou, no Centro de Convivência, o lançamento da Cartilha de Prevenção às Violências, elaborada pela Comissão Permanente de Prevenção à Violência (CPPV) da UFRRJ, em conjunto com pesquisadoras e pesquisadores da área. O evento contou com uma palestra mediada pela diretora do sindicato, Beatriz Wey, e teve a participação da pesquisadora da Universidade do Porto, presidente da União de Mulheres Alternativa e Resposta, e professora visitante do Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ, Liliana Rodrigues, da Pró-Reitora Adjunta de Assuntos Estudantis, Joyce Alves, e da técnica-administrativa Meyre Valentim.

A cartilha integra a política de acolhimento às pessoas em situação de violência e promoção da equidade da universidade. Seu objetivo é informar a comunidade universitária sobre os apoios institucionais, os protocolos de denúncias e, também, visibilizar a rede de atenção presente nos municípios onde a UFRRJ possui câmpus.

Na abertura, a diretora do Sindicato, Beatriz Wey destacou as iniciativas da ADUR para combater o assédio na universidade. “Nos unimos ao nosso departamento jurídico com a intenção de acolher, orientar e mostrar caminhos que os professores devem seguir diante de situações de assédio moral”. Ela explicou que “a questão nos preocupa muito” e que é preciso unir os docentes, servidores e alunos em um grupo que “apoie as boas iniciativas” para combater o problema, em especial a Cartilha de Prevenção às Violências.

De acordo com a Pró-Reitora Adjunta de Assuntos Estudantis, Joyce Alves, a cartilha foi feita por duas comissões: a Comissão de Prevenção à Violência e a Comissão Permanente de Prevenção à Violência. “Nessa cartilha, tem os conceitos das violências, racismo, LGBTfobia, assédio moral e sexual, xenofobia, sexismo e todas as gradações dessas violências”, explicou. A especialista destacou que muitas vítimas têm dúvidas sobre a quem recorrer e que a universidade precisa criar ferramentas para acolher essas pessoas. “O anonimato é quando a pessoa não quer se identificar pelo menos no primeiro momento, e ela tem esse direito”, afirmou.

Segundo Joyce, a partir do trabalho que está sendo conduzido, “nós mudamos o fluxo dessa denúncia de modo que agora tem uma comissão que vai fazer o acompanhamento e encaminhar a pessoa para o acolhimento”.

A diretora do Sintur, Meyre Valentim, explicou que o assédio moral é a principal forma de violência contra trabalhadores. Ela observou que, diferentemente do setor privado, muitos trabalhadores universitários continuam no ambiente onde sofrem violência, o que agrava ainda mais a situação. “Nas universidades, sofremos a violência e permanecemos no mesmo ambiente, o que agrava ainda mais a situação”, comentou. A fala destacou que o assédio moral geralmente ocorre de forma vertical, ou seja, de chefias para subordinados, mas também pode acontecer de forma horizontal, entre colegas, ou de subordinados para chefias, em função das dinâmicas de poder.

Meyre também enfatizou que certos grupos são mais vulneráveis à violência e ao assédio, como mulheres negras, pessoas trans e LGBT, que sofrem de maneira desproporcional. “A violência vai se naturalizando no cotidiano, e só quando paramos para refletir percebemos que estamos sendo afetados pelo racismo estrutural e pelo patriarcado”, comentou. “A cartilha contra o assédio moral é um recado de que estamos nos movendo contra a impunidade e de que essas situações não serão mais toleradas”, afirmou.

Por fim, a pesquisadora da Universidade do Porto e presidente da União de Mulheres Alternativa e Resposta, Liliana Rodrigues, abordou questões centrais como o combate à violência, a persistência do assédio moral e a importância de dar visibilidade à diversidade. “O assédio moral é repetitivo e prolongado. Isso gera um isolamento, gera um sofrimento muito grande, porque vai se perpetuando aquela situação”, disse ela, explicando ainda que “quem sofre assédio moral tem quatro vezes mais chances de sofrer depressão, de ter ansiedade, de estresse”. Ela celebrou o lançamento da cartilha, apontando que “nós estamos partindo para não impunidade, que a gente está partindo para um lugar onde você vai ser ouvido, que a gente está partindo de um lugar onde essas situações não serão mais toleradas.”


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