Adur

Começou ontem o 66º Conad do ANDES-SN, que tem como tema “66º Conad do ANDES-SN: Na reorganização da classe com inspiração nas lutas e culturas populares”. O evento acontece na Universidade Federal de Campina Grande (Adufcg) e se estende até o domingo, dia 16. 335 docentes participam do congresso, sendo 69 seções sindicais, 226 observadores, 12 convidados, além de 33 pessoas da diretoria nacional.

O Conselho do ANDES-Sindicato Nacional (CONAD) é uma instância intermediária do sindicato e é composto por um delegado ou delegada de cada Seção Sindical e um delegado ou delegada indicado pelas Secretarias Regionais, além de observadores (escolhidos em ordem de suplência de todas as seções). O CONAD delibera, implementa e regulamenta temas determinados no Congresso do ANDES-SN, e também fiscaliza a execução política e financeira do sindicato.

A delegação da ADUR no 66º Conad é composta pela professora Elisa Guaraná, delegada eleita em assembleia da ADUR, e as observadoras e observador, em ordem de suplência, Regina Cohen, Beatriz Wey, Luciana Nóbrega, Liz Paiva, Ricardo da Costa e Fabiana Rodrigues.

Primeiro dia do evento teve programação extensa

Neste primeiro dia do evento, aconteceram a Plenária de Abertura e Posse da Diretoria Gestão 2023-2025, a Plenária de Instalação, a Plenária do Tema I – Atualização do Debate sobre Conjuntura e Movimento Docente, e o Grupo Misto do Tema II – Atualização dos Planos de Lutas dos Setores e Plano Geral de Lutas.

Antes da Plenária de Abertura, Ivanildo Vila Nova e Felipe Pereira, importantes repentistas paraibanos se apresentaram e saudaram os presentes. A primeira plenária também contou com a presença de representantes de entidades estudantis, da Associação de Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG-Seção Sindical do ANDES-SN), além de diretoras e diretores do Sindicato Nacional da nova e antiga gestão.

A Plenária de abertura também teve os lançamentos 1) do número 72 da revista “Universidade e Sociedade”, que tem como tema “A crise ecológica e socioambiental: territórios, política e meio ambiente”, e 2) do resultado da enquete sobre as condições de trabalho e saúde docente, com professores e professoras atuam nas universidades federais, estaduais e municipais, nos institutos federais e cefets. Confira o relatório completo neste link.

O Fórum Renova ANDES, decidiu, politicamente, não participar da posse da nova Diretoria para evidenciar, mais uma vez, as críticas sobre a condução do processo eleitoral que elegeu o grupo.

“A gente tomou a decisão de não participar da posse porque temos a absoluta certeza de que o ANDES, e continuamos reafirmando sempre, é o nosso Sindicato Nacional, mas não é mais possível ser conivente com processos antidemocráticos de eleição.”, afirmou a delegada da ADUR no evento, professora Elisa Guaraná.

Na Plenária de Instalação, que ocorreu no início da tarde, a principal questão levantada foi em relação ao cronograma e organização do evento. Foram apontadas e sugeridas mudanças que amenizassem a extenuante jornada de debates do evento, e que impusesse limites para as constantes extensões de tempo das plenárias. Apesar do debate, as propostas não foram incorporadas e o regimento foi aprovado sem alterações. A Plenária de Instalação também apresentou e aprovou a composição da Comissão de Enfrentamento ao Assédio, que atua durante e após o 66º Conad.

Durante a tarde do evento também aconteceu a Plenária do Tema I – Atualização do debate sobre conjuntura e movimento docente, no qual foram discutidas a eleição do sindicato nacional, a política institucional governamental, as posições do ANDES em relação à política institucional, entre outros assuntos.

ADUR assina um dos TRs

Por fim, à noite, os docentes se dividiram nos Grupos Mistos, para debater os Textos de Resolução (TRs). O Conad é organizado a partir de Textos de Resolução enviados por professores e um dos textos que integra o debate é assinado pelo GT Carreira e pela Assembleia Geral da ADUR-RJ. Aprovado pela Assembleia da ADUR do dia 1 de junho, e integrando o Anexo do Caderno de Texto, o TR 28 defende “Pela Garantia dos Direitos à Progressão na Carreira do Magistério Superior e EBTT, com Respeito ao Interstício e Demais Implicações de Efeitos Financeiros para Professoras e Professores”.

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