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Assembleia da ADUR rejeita proposta de deflagração de greve no dia 15 de abril e encaminha mobilização na UFRRJ

Aconteceu dia 26 de março Assembleia Geral da ADUR para debater indicativo de greve dia 15 de abril. A Diretoria do sindicato explicou que, infelizmente, por motivos técnicos, a Assembleia Geral Simultânea do sindicato que iria deliberar o indicativo de greve no dia 20 de março foi adiada para o dia 26.

Neste intervalo aconteceu a reunião do Setor das Federais do ANDES que encaminhou consulta às seções sobre a proposta de deflagração de greve no dia 15 de abril. Por compreender se tratar de uma complementação do tema, a pauta da Assembleia foi o indicativo de deflagração de greve no dia 15 de abril.

Para informar os docentes sobre o tema da pauta, o sindicato preparou dois documentos que foram distribuídos aos docentes durante a assembleia: um histórico da negociação com o governo sobre o reajuste salarial  e um histórico da pauta da assembleia, desde da discussão do assunto greve no Congresso do ANDES até a reunião do Setor das IFES que indicou a consulta às seções sobre a deflagração de greve no dia 15 de abril.

A pauta da assembleia incluiu 1) informe da reunião do Setor das IFES do ANDES; 2) Conjuntura; 3) Indicativo de deflagração da greve dia 15 de abril e 4) Encaminhamentos.

Aconteceu em Brasília, dia 22 de março, uma reunião do Setor das Federais do ANDES-SN que debateu, principalmente, os encaminhamentos a respeito da possibilidade de greve dos docentes. A 2ª tesoureira da ADUR, Patrícia Bastos, esteve presente na reunião e apresentou um informe do encontro, que foi sintetizado no documento distribuído na assembleia.

Na sequência, os docentes fizeram uma análise da conjuntura e depois debateram a pauta principal do encontro. Após amplo debate, a Assembleia rejeitou por ampla maioria a consulta enviada pelo ANDES – Sindicato Nacional de deflagração de greve dia 15 de abril. Por 130 votos contrários, 24 votos favoráveis e 4 abstenções, docentes presentes em Seropédica, no Gustavão, e no auditório do Instituto de Três Rios se posicionaram contrários ao indicativo.

No debate feito durante a discussão da pauta, os docentes reforçaram a importância da mobilização da categoria e aprovaram, também por ampla maioria, que a ADUR entre em estado de greve.

A medida é um alerta e indica o início de um processo de intensificação da mobilização e ampliação do diálogo sobre as pautas em questão. Entre outras medidas de ordem prática, a condição de estado de greve permite, por exemplo, que as assembleias sejam convocadas com menos tempo de antecedência.

Na mesma linha da decisão de entrar em estado de greve, também foi aprovado o indicativo do Sindicato Nacional de realização de uma paralisação no dia 3 de abril, quando acontecerá um ato no centro do Rio, juntamente com outras categorias. A Comissão de Mobilização da ADUR, reforçada na assembleia, será responsável por encaminhar como será a participação do sindicato neste dia de paralisação e mobilização.

A Assembleia também aprovou uma carta de solidariedade à greve dos técnicos administrativos da UFRRJ que será elaborada pela Diretoria, e a realização de uma assembleia conjunta entre docentes, técnicos administrativos e estudantes da Rural para debater e encaminhar a mobilização das categorias.

Outro tema abordado foi a baixa atuação do Andes junto de atores importantes para a pressão por orçamento para as universidades, institutos federais e Cefets, e as reivindicações da categoria.

Foi proposto encaminhar ao Andes a demanda de atuação junto à Andifes (Associação Nacional de dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), Forgep (Fórum de Pró-reitores de Gestação), FNPE (Fórum Nacional Popular de Educação, FNE (Fórum Nacional de Educação) e, principalmente, junto à Frente Parlamentar de Educação e à parlamentares nos estados.

Ainda em 2023 a ADUR aprovou em Assembleia e encaminhou para a Regional ANDES-RJ a articulação junto à parlamentares, o que não foi priorizado até o momento.

Outras propostas de mobilização foram apresentadas e serão tratadas na Comissão de Mobilização.


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