25/02/2010 CAS aprova projeto que veda realização de concurso para cadastro de reserva Projeto de lei do Senado que proíbe a realização de concurso público exclusivamente para a formação de cadastro de reserva foi aprovado nesta quarta-feira (24) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A proposta, de autoria do então senador Expedito Júnior (PR-RO), ainda será examinada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em decisão terminativa. A proposta (PLS 369/08) obriga a indicação expressa, nos editais de concursos públicos, do número de vagas a serem providas. A medida, de acordo com o projeto, será observada em concursos de provas ou de provas e títulos no âmbito da administração direta da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. De acordo com a proposição, tal cadastro de reserva será permitido somente para candidatos aprovados em número excedente ao de vagas a serem preenchidas. O relator da matéria na CAS, senador Efraim Morais (DEM-PB), enfatizou que é injustificável a publicação pelo Poder Publico, em qualquer nível federativo, de editais de processos seletivos para provimento de cargos para os quais não existam vagas. A prática, informou o senador Efraim, é utilizada pelos gestores públicos com a justificação de respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (lei complementar 101/00), especialmente em anos eleitorais. O senador ressaltou, no entanto, que os brasileiros ficam com falsas expectativas, bem como assumem despesas com gastos na preparação para as provas. Também há desembolso de dinheiro público para a remuneração das bancas examinadoras que aplicam as provas, observou Efraim, o que também, segundo ele, atenta contra a probidade na gestão dos recursos públicos quando o concurso é realizado sem a existência de vagas. Ao justificar o projeto de lei, o senador Expedito Júnior disse que a realização de concursos públicos sem que haja qualquer vaga a ser preenchida contraria os princípios da moralidade, impessoalidade e eficiência ao criar nos candidatos falsas expectativas de nomeação. Ele destacou que mau administrador poderá valer-se da não obrigatoriedade de nomear candidatos aprovados dentro do número de vagas quando alguém de sua predileção não foi aprovado ou para prejudicar aprovado que seja seu desafeto. "Não faz o menor sentido, a nosso ver, a realização de concursos apenas para formação e tais cadastros. Ou a Administração carece de novos quadros e, por isso, promove concurso, ou não estando necessitada de mais servidores, falta-lhe interesse legítimo para deflagrar o processo seletivo", argumentou Expedito Júnior. A presidente da CAS, senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), e o senador Mão Santa (PSC-PI) defenderam a realização de concursos para ingresso no serviço público. Para a senadora o certame pode impedir que sejam nomeados pessoas por meio de indicações políticas. Já para Mão Santa, a administração pública deve buscar o mérito das pessoas que vai nomear. - A entrada no serviço público deve ser feita pela porta estreita do concurso, o que significa melhoria do governo e das coisas públicas - disse Mao Santa. Também defenderam a moralidade na admissão de servidores públicos os senadores Paulo Paim (PT-RS), Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) e Paulo Duque (PMDB-RJ). Fonte:Ag. Senado, Iara Farias Borges, 24/2/10. |
22/02/2010 STF discute constitucionalidade da reserva de vagas nas universidades O Supremo Tribunal Federal – STF promove, de 3 a 5/3, Audiência Pública para discutir a constitucionalidade das políticas de ação afirmativa de acesso ao ensino superior, ou seja, sobre a polêmica reserva de vagas nas universidades brasileiras. A audiência ocorrerá na sede do órgão, sempre de 8 às 12 horas.
Fonte: ANDES-SN. |
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19/02/2010 Presidente do ANDES-SN institui Comissão Eleitoral e divulga regimento do pleito Ato do presidente do ANDES-SN, Ciro Correia, publicado nesta quinta-feira (18/2), instituiu a Comissão Eleitoral que conduzirá as eleições para definir a diretoria do Sindicato Nacional no biênio 2010-2012. As eleições ocorrerão nas Seções Sindicais espalhadas pelo país, nos dias 11 e 12/5. Como representantes da diretoria do Sindicato Nacional, participarão da Comissão Eleitoral os professores José Vitório Zago, na condição de presidente da Comissão, e Solange Bretas, como suplente. A Chapa 1, ANDES AUTÔNOMA E DEMOCRÁTICA, indicou os professores Antônio de Pádua Bosi, como titular, e Sérgio Paulo A. Souto, como suplente. A Chapa 2, ANDES PARA OS PROFESSORES, indicou os docentes Adson Ferreira da Rocha, como titular, e Wagner Riso, como suplente. Já a plenária do 29º Congresso da categoria, realizado em Belém (PA), de 26/1 a 1/2, indicou os professores Maria do Céu de Lima, como 1ª titular, Edson Domingos Fagundes, como 2º titular, Adilson Gil Tavares, como 1º suplente, e Antônio Luís de Andrade, como 2º suplente.
Competências
Regimento
Inscrição das chapas Qualquer alteração na nominata dos candidatos ou de cargos na chapa, após este prazo, deverá ser encaminhadas à Comissão Eleitoral Central com exposição dos motivos. A Comissão terá o prazo de cinco dias úteis para se pronunciar pelo aceite ou não da mudança. Fonte: Andes-SN. Regional Nordeste III do ANDES-SN promove 39º Encontro em Maceió (AL) A Regional Nordeste III do ANDES-SN promove, nos dias 19 e 20/3, seu 39º Encontro, em Maceió (AL). Na pauta, a discussão sobre o papel do movimento docente na regorganização da classe trabalhadora e a política de cotas na universidade. Confira a programação:
Dia 19/03
19 horas - Seminário
"O movimento docente e a reorganização da classe trabalhadora" 21 horas – Coquetel de congraçamento
Dia 20/03 14:00 horas – Reunião dos Setores (IFES, IEES, IPES)
17:00 horas – Plenária
final Fonte: Andes-SN. |
12/02/2010 Governo quer congelar salários até 2010 para pagar dívida pública
Para
permitir os explosivos gastos com a dívida pública, governo quer congelar
salário O Senado Federal aprovou o PLS 611, numerado como PLP 549 na Câmara dos Deputados, com proposta de limitação dos gastos com pessoal e outros gastos sociais da União, mediante alteração de dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF. Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida. |
11/02/2010 Auxílio-alimentação dos servidores públicos federais será de R$ 304 O governo Lula já definiu o novo valor do auxílio-alimentação dos servidores públicos federais, que estava congelado desde 2004. Será de R$ 304, pagos pela primeira vez de forma isonômica para trabalhadores lotados em qualquer que seja a região do pais. Isso significa que os servidores terão, em média, R$ 10,13 para gastos diários com alimentação, do Oiapoque ao Chuí. A portaria, assinada pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (10/2). Conforme cálculos do ministério, o reajuste impactará em R$ 950 milhões no orçamento e beneficiará 514,4 mil servidores ativos. O reajuste varia de 88% a 141% nos valores pagos conforme a unidade da federação. No Distrito Federal, por exemplo, os servidores recebiam R$ 161,99. No Maranhão, Mato Grosso e no Rio Grande do Sul, por exemplo, ganhavam R$ 126. Unificação De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento – MP, o benefício era pago de forma variável em razão do decreto nº 3.887/01, que determinava que o valor deveria observar as diferenças do custo da alimentação nos Estados. Entretanto, o Ministério sustenta que dados de institutos de pesquisas econômicas como o Dieese e o Ipea, os reajustes da cesta básica nas capitais têm apresentado oscilações constantes, tornando inviável a utilização de uma sistemática já superada. Valor insuficiente Para a 3ª secretária do ANDES-SN, Cláudia Durans, apesar de corrigir a prática equivocada de não tratar os servidores de forma isonômica, o reajuste não é suficiente para atender às necessidades do funcionalismo público. Fonte: Andes-SN. |
05/02/2010 Andifes e MEC discutem elaboração do Plano Nacional da Educação e expansão das Ifes
Evento buscou discutir como transformar a política de expansão da educação
superior O Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), promoveu o 8º Seminário Nacional do Reuni, que teve como tema "Universidades Federais: Consolidação e Expansão 2011-2020". Fonte: Ass. Imp. Andifes. Deliberações do 29º Congresso do ANDES-SN reforçam lutas históricas da categoria Os 305 delegados e 38 observadores que participaram do 29º Congresso do ANDES-SN, realizado em Belém de 26/1 a 1/2, aprovaram deliberações que reforçam a luta histórica do movimento docente pela universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada, por melhores condições de trabalho docente, contra a precarização e contra a subordinação de sindicatos e entidades de classe, além da luta pela reunificação e reorganização da classe trabalhadora.Foram seis dias de intensos debates que resultaram em mudanças estatutárias capazes de assegurar que os docentes das diferentes seções sindicais possam se manter sindicalizados ao ANDES-SN, se assim o quiserem, ‘a despeito das iniciativas de rupturas de entidades que buscam descaracterizar a legitimidade do Sindicato Nacional como único órgão de representação sindical dos docentes. A grande novidade do evento, motivadora de intensos e acalorados debates, foi a discussão sobre a pertinência do sistema de cotas como política afirmativa transitória, capaz de assegurar o acesso dos menos favorecidos ao ensino superior. A posição favorável às cotas, proposta como pauta de deliberação pela Diretoria do ANDES-SN, durante a Plenária de Instalação, foi aprovada.A tarefa histórica de ajudar a reorganziar os trabalhadores também foi apreciada, sendo que a continuidade da participação do ANDES-SN na Conlutas foi definida como principal estratégia. Em relação à luta internacional dos trabalhadores, o Congresso aprovou a destinação de um valor simbólico aos trabalhadores do Haiti, vitimados por desastres naturais e, principalmente, pela política imperialista de dominação norte-americana, na qual o governo brasileiro exerce papel de destaque. Fonte: Andes-SN.
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04/02/2010 Plenária aprova posição favorável às cotas após debate polêmico A Plenária do 29º Congresso do ANDES-SN, realizado em Belém (PA), de 26/1 a 1/2, aprovou uma posição favorável ao sistema de cotas como política transitória para a universalização do acesso e permanência à educação superior. As discussões que antecederam à votação se revelaram uma das mais polêmicas do evento. No final, 125 delegados votaram favoráveis às cotas, 85 foram contrários e 13 se abstiveram. A polêmica começou na Plenária de instalação do Congresso, quando a diretoria do ANDES-SN submeteu à apreciação dos delegados um texto propondo a inclusão do item na pauta de votação. O texto reafirmava a posição de lutar pela implantação de políticas afirmativas, já aprovada durante o 28º Congresso, realizado em Pelotas, propunha a realização de um Encontro Nacional em 2010 para discutir a democratização do acesso à universidade, políticas de permanência e financiamento, além de pautar a discussão sobre o sistema de cotas. Aprovada a inclusão, o texto gerou divergências nas discussões pautadas nos grupos temáticos e foi à Plenária, no sábado (30/1), suscitando um grande número de intervenções dos delegados e diretores presentes. Posições divergentes A 3ª secretária do ANDES-SN, Cláudia Durans, argumentou que mais de 90 universidades públicas já adotam as cotas e os resultados demonstram o acerto da medida, já que os estudantes que entram por meio das cotas têm rendimento superior aos demais. “Não é possível que nós, em pleno Século XXI, ainda aceitemos uma universidade eurocêntrica, branca e racista”, afirmou. O professor Roberto Boaventura, da ADUFMAT-SSIND, lembrou aos presentes que o ANDES-SN é, por princípio, um sindicato classista. “As cotas apresentam mais problemas do que soluções, porque fragmentam, fomentam castas e dificultam que os trabalhadores se enxerguem como classe”, disse ele, argumentando que cabe ao sindicato lutar pela universalização do acesso ao ensino superior. O professor Francisco Cardoso da Silva, da ADUSB-SSIND, pediu aos presentes que tentassem fugir dos dualismos. “Se somos classistas, não podemos discutir questões de raça? Somos também um sindicato da Educação e, por princípio, socialmente referenciado. A gente só constrói uma universidade socialmente referenciada quando se ouve os outros e se absorve as diferenças A esquerda brasileira reeditou o mito da democracia racial e isso se reproduz nas discussões do ANDES-SN”, argumentou. O professor João Zanetic, da ADUSP, defendeu que o assunto fosse melhor debatido com as bases antes que os docentes tomassem uma decisão. “Minha delegação está rachada. E quando penso que apenas 0,1% dos docentes da USP são negros, me convenço de que este assunto precisa ser melhor debatido. É visível que a universidade não reproduz a mesma composição racial da sociedade brasileira”. O 1º tesoureiro do ANDES-SN, José Vitório Zago, contra-argumentou que a questão do sistema de cotas já foi devidamente problematizada no Sindicato. “Está na hora de aprovarmos uma posição favorável e, depois, seguirmos avaliando, rediscutindo”. Para ele, os docentes estão impactados negativamente com o sistema de cotas porque ele foi indevidamente absorvido pelo governo Lula, e não está sendo tratado como demanda legítima da classe trabalhadora. A vice-presidente da Regional Norte II do ANDES-SN, Maria Socorro Aguiar, reforçou que o governo Lula se apropriou de uma bandeira histórica do povo negro. “Do total de doutores do país, 82% são brancos”, lembrou ela, fazendo referência ao fato de que o Brasil possui a 2ª ou 3ª maior população negra do mundo. A professora Vera Jacob, da ADUFPA-SSIND, tentou novamente mudar o rumo do debate. “A discussão aqui não é se somos contra ou a favor das cotas, mas se poderemos votar ou não este assunto sem termos uma posição referendada pela base”, argumentou, lembrando que a pauta só entrou no 29º Congresso na plenária de instalação. “Temos que discutir melhor o assunto com as bases, até porque não é o ANDES-SN que decide se a universidade vai ou não adotar o sistema de cotas”, concluiu. O professor Vilemar Gomes da Silva (APRUMA-SSIND) disse que concorda que a universidade não reflete a mesma composição racial da sociedade brasileira, mas se disse contrário à política de cotas. “Sou contra soluções simplistas. A política de cotas ataca o efeito e não a causa do problema”, afirmou. Reforçando o apelo de Vera Jacob, a professora Janete Luzia Leite (ADUFRJ-SSIND) lembrou que o ANDES-SN nunca se furtou a reabrir discussões quando necessário e que aquele momento era um deles. “Me entristece pensar que pode ser votado aqui, às pressas, um tema que merece mais atenção, que foi discutido anteriormente em dois congressos traumáticos”. Para a professora, a urgência da discussão sobre cotas acompanha a agenda neoliberal imposta ao país. “Essa é uma agenda neoliberal que transforma as classes em grupos, em identidades, e coloca os companheiros de classe lutando entre si”, concluiu. Fonte: Najla Passos, Andes-SN. MEC abre processo contra universidade carioca que oferece ensino a distância Brasília – A Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (MEC) decidiu instaurar processo administrativo contra a Universidade Castelo Branco, mantida pelo Centro Educacional do Realengo, no Rio de Janeiro. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (3). A medida foi adotada em função de deficiências constatadas pela secretaria na oferta do ensino a distância. A universidade será notificada pelo correio e terá 15 dias, a partir da data do recebimento do aviso, para apresentar defesa. A penalidade prevista é o descredenciamento para oferta de cursos superiores a distância. A universidade não quis se pronunciar sobre o processo administrativo. De acordo com a secretaria, outras 37 universidades estão em processo de supervisão por apresentarem deficiências. Fonte: Ag. Brasil, 3/2/10. |
03/02/2010 Confira os manifestos das chapas que disputarão a diretoria do ANDES-SN: As duas chapas que concorrem à direção do ANDES-SN foram apresentadas à plenária do 29º Congresso, realizado em Belém de 26/1 a 1/2, no domingo (31/1), após o encerramento do prazo previsto para inscrições no pleito. A Chapa ANDES- AUTÔNOMA E DEMOCRÁTICA, efetuou seu registro na secretaria do Sindicato Nacional às 1:30 horas do sábado (30/1), horário de Belém (PA), tendo, por isso, sido denominada Chapa 1. Pela Chapa 1, concorre ao cargo de presidente a professora Marina Barbosa Pinto (ADUFF SSIND), ao de secretário-geral Márcio Antônio de Oliveira (APESJF SSIND) e ao de 1º tesoureiro Hélvio Alexandre Mariano (ADUNICENTRO SSIND). A Chapa ANDES PARA OS PROFESSORES fez seu registro às 17:25 horas de sábado (30/1), também no horário de Belém (PA), sendo, portanto, denominada Chapa 2. Concorre ao cargo de presidente Flávio Borges Botelho Filho (ADUNB-SSIND), ao de secretário-geral José Audísio Costa (ADUFEPE-SSIND) e ao de 1º tesoureiro Carlos Alberto Eilert (ADUFMAT-SSIND). Eleições As votações serão realizadas nos dias 11 e 12/5, nos locais definidos pelas Seções sindicais do ANDES-SN. A diretoria do Sindicato Nacional é composta por 83 diretores, com representação de docentes de todas as regiões do país. A posse da nova diretoria ocorrerá durante o próximo CONAD, que será realizado em Fortaleza, em junho deste ano. Confira os manifestos:
Fonte: ANDES-SN. |
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