30/09/2009 Câmara aprova proposta sobre fim da incidência da DRU na educação Brasília – A Câmara dos Deputados aprovou há pouco por 390 votos a favor e três abstenções, em segundo turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC), que acaba de forma gradativa com a incidência da Desvinculação das Receitas da União (DRU) sobre os recursos do governo federal destinados à educação. Como a PEC de origem do Senado foi alterada na Câmara ela retorna ao Senado para nova apreciação. A DRU é um mecanismo que permite ao governo federal gastar 20% de qualquer arrecadação sem justificar a destinação dos recursos. A PEC estabelece que o fim da incidência da DRU nos recursos destinados à educação se dará gradualmente: 12,5% neste ano e 5% no ano que vem, não havendo mais a incidência sobre esses recursos a partir de 2011. A proposta também amplia a obrigatoriedade da educação básica que hoje é de 7 a 14 anos e passará a ser de 4 a 17 anos de idade. Se aprovada na nova votação do Senado e promulgada, a educação, que deveria receber este ano do Tesouro Nacional cerca de R$ 20,9 bilhões, poderá receber aproximadamente R$ 24,5 bilhões, ou seja, cerca de R$ 3,6 bilhões a mais do que o previsto. Fonte: Ag. Brasil.
PORTARIA Nº 930, DE
29 DE SETEMBRO DE 2009 Fonte: DOU. Comissão arquiva lei da autonomia universitária A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados rejeitou na quarta-feira (23/09) o Projeto de Lei Complementar 118/03, do deputado Eduardo Valverde (PT-RO), que pretendia instituir a Lei Orgânica da Autonomia Universitária. A proposta tinha como objetivo regulamentar a autonomia das universidades públicas nos aspectos didático- científico, administrativo e de gestão financeira e patrimonial. Prevaleceu o parecer do relator, deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), pela incompatibilidade e inadequação financeira e orçamentária. Segundo o relator, o projeto fere artigo da Constituição que define como privativa do presidente da República a atribuição de, por meio de lei, criar cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica. O projeto havia sido aprovado em 2007 pela comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público, e rejeitado no mesmo ano pela comissão de Educação e Cultura. Como a rejeição pela comissão de Finanças é terminativa, o projeto será arquivado. Fonte: Ag. Câmara. Sindicalistas são executados na BA após educadores deflagrarem greve O brutal assassinato de dois dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia – APLB indignou a comunidade escolar de Porto Seguro e re-significou a greve dos educadores da região que, além da pauta de reivindicações, passaram a exigir segurança para a população e punição para os culpados pelos crimes. Os sindicalistas foram vítimas de uma emboscada, seguida de execução, na noite de 17/9. O professor Elisney Pereira Santos, secretário da APLB em Porto Seguro, morreu na hora. O professor Álvaro Henrique dos Santos, presidente da entidade, ficou gravemente ferido e faleceu seis dias depois, no hospital. Os dois assumiram a direção da APLB Sindicato da Costa do Descobrimento (que engloba cinco municípios da região de Porto Seguro), no dia 11/7, quando iniciaram uma devassa na prestação de contas da gestão anterior. No dia 16/9, eles estiveram à frente das lutas da categoria que, após uma negociação infrutífera com o Executivo, decidiu entrar em greve. Na noite seguinte, homens encapuzados, armados, invadiram a casa de Álvaro e obrigaram a mãe dele a lhe telefonar pedindo que fosse imediatamente para casa, dizendo que o filho dele, que tem paralisia cerebral, não estava passando bem. Álvaro chegou em casa na companhia de Elisney. Ambos foram covardemente atingidos por disparos de armas de fogo. Elizney morreu na hora. Álvaro foi levado ao hospital para retirar a bala que se alojara em sua cabeça. Morreu seis dias depois. Na sua nuca, havia uma outra bala não detectada pelos médicos.
Fonte: Andes-SN. |
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25/09/2009
Fonte: D.O.U. |
22/09/2009 STF fará audiências públicas no próximo ano antes de julgar cotas das universidades federais Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) só irá se pronunciar sobre a legalidade dos critérios raciais e do sistema de reserva de vagas para alunos egressos do ensino público como formas de acesso a universidades federais no próximo ano. As ações que discutem o assunto serão tema de audiência pública de 3 a 5 de março do próximo ano, das 9 às 12 horas, conforme convocação feita pelo relator, ministro Ricardo Lewandowski. Quem quiser participar dos debates deve se inscrever entre os dias 1º e 30 de outubro, por meio de mensagem eletrônica para o endereço acaoafirmativa@stf.jus.br. O STF vai disponibilizar em seu portal, a partir do dia 13 de novembro deste ano, a relação dos inscritos habilitados a participar da audiência. O objetivo do ministro Lewandowski é colher depoimentos de pessoas com experiência e autoridade em matéria de políticas de ação afirmativa no ensino superior, que possam balizar o futuro julgamento. Foram convidados, além dos ministros do STF, os presidentes do Congresso Nacional e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); o procurador-geral da República e o advogado-geral da União; o Ministério da Educação; as Secretarias Especiais de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e dos Direitos Humanos (SEDH) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “A questão constitucional apresenta relevância do ponto de vista jurídico, uma vez que a interpretação a ser firmada por esta Corte poderá autorizar, ou não, o uso de critérios raciais nos programas de admissão das universidades brasileiras”, afirmou Lewandowski, no despacho no qual convocou a audiência. “Evidencia-se a repercussão social, porquanto a solução da controvérsia em análise poderá ensejar relevante impacto sobre políticas públicas que objetivam, por meio de ações afirmativas, a redução de desigualdades para o acesso ao ensino superior”, acrescentou o relator. Uma das ações que será objeto do debate foi ajuizada pelo DEM e questiona o sistema de cotas raciais adotado pela Universidade de Brasília (UnB) para preenchimento de 20% das vagas abertas nos vestibulares. Segundo o DEM, as cotas ferem os princípios constitucionais da legalidade, da impessoalidade e da razoabilidade. O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, negou, em 31 de julho, liminar pedida pelo partido e a Procuradoria-Geral da República (PGR) já emitiu parecer pela rejeição da ação. Há ainda em tramitação na Corte um recurso em que se debate o sistema de reserva de vagas para estudantes do ensino público e para estudantes negros adotado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Fonte: Ag. Brasil. |
17/09/2009 Câmara rejeita destaque e mantém a DRU nas verbas da educação Brasília – A Câmara dos Deputados rejeitou hoje, em primeiro turno, o último destaque da oposição à proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa a acabar de forma gradual com a incidência da Desvinculação das Receitas da União (DRU) sobre os recursos federais destinados à educação. O destaque do PPS foi rejeitado por 329 votos a 82. O destaque pretendia acabar com a incidência da DRU nos recursos da educação de uma única vez. Como ele foi rejeitado, ficou mantido o texto que prevê a desvinculação gradual da DRU nos recursos da educação para que não haja mais incidência já em 2011. A DRU autoriza o governo a usar 20% dos recursos federais. A PEC de autoria do Senado depende ainda de votação em segundo turno. Pelo texto aprovado pelos deputados já neste ano ao em vez da incidência de 20 % da DRU na verba da educação, ela será de 12,5% e no ano que vem de 5% de todos os recursos federais direcionados à educação. Se aprovada e promulgada a PEC já em 2011, não haverá incidência da DRU no dinheiro a ser repassado à educação. Fonte: Ag. Brasil, 16/9. |
16/09/2009 Em dez anos, R$ 150 bilhões para acabar com as desigualdades na educação da AL Madri – O objetivo é muito concreto – dar um empurrão definitivo na educação latino-americana para acabar com as enormes desigualdades da região –, e agora também o orçamento necessário para torná-lo realidade: 55 bilhões de euros (cerca de R$ 150 bilhões) em dez anos, de 2011 a 2021. A Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) acaba de apresentar aos governos da região o estudo dos custos para alcançar as Metas Educacionais 2021, elaborado com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) da ONU. Um custo que pode causar enjoos, mas que, segundo os vice-ministros da Educação latino-americanos, reunidos no final de agosto no Brasil, "a partir dos dados econômicos apresentados (...) é possível alcançar as metas educacionais em 2021, o que representaria um avanço histórico". Esse empurrão, dado de maneira conjunta por todos os países, significaria acabar em uma década, coincidindo com a comemoração dos bicentenários da independência dos países latino-americanos, com o analfabetismo que ainda afeta 32 milhões de pessoas, escolarizar as 15 milhões de crianças de 3 a 6 anos que não estudam, melhorar o acesso à universidade ou construir sistemas fortes de formação profissional. É claro que cada país parte de um ponto diferente, com populações e economias diferentes, mas o relatório contém um estudo detalhado do esforço que cada um deve fazer, desde os 13 bilhões de euros do México e os 12,5 bilhões (cerca de R$ 32,3 bilhões) do Brasil, até os 186 milhões do Paraguai e Bolívia ou os 115 milhões da Nicarágua. Para alcançar esses números, se for mantida a prioridade macroeconômica (o mesmo crescimento em educação que no PIB do país), ainda faltariam cerca de 13,4 bilhões para cumprir os objetivos. De onde sairão? De aumentar um pouco mais esse esforço. Concretamente, 0,56% a mais do PIB em uma década (em média em toda a região) para atingir todas as metas: os programas estritamente educacionais, os de pesquisa e desenvolvimento e as transferências para os grupos vulneráveis. Para alcançar só os objetivos estritamente educacionais (que exigiriam 46 bilhões de euros, 40 bilhões sem contar Espanha e Portugal), o esforço médio seria de 0,29% a mais do PIB em média. Mas, como o relatório da Cepal leva em conta que o esforço que os países podem fazer não é ilimitado e definiu um máximo possível, haveria três que não alcançariam essas metas: Bolívia, Honduras e Nicarágua. Desse modo, faltariam cerca de 1,86 bilhão de euros, um pouco menos que o fundo solidário previsto no projeto das metas educacionais para ajudar os mais atrasados, estabelecido em 2 bilhões. A OEI prevê angariar o fundo através dos países mais ricos da região (incluindo Espanha), mais a União Europeia (cuja presidência a Espanha ocupará em 2010), e o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Agora os países deverão adaptar as metas a sua própria realidade e ver a maneira de aportar o financiamento necessário, já que se em alguns países a prioridade ainda está em aumentar a escolarização (Nicarágua, El Salvador, República Dominicana, Honduras e Guatemala não chegam a escolarizar a metade das crianças de 3 a 6 anos), em outros o desafio é facilitar a chegada de mais alunos à universidade. Em todo caso, o relatório inclui algumas propostas para aumentar o financiamento educacional, por exemplo, melhorando os resultados: cerca de 2,35 bilhões de euros são perdidos por ano por causa das repetições de alunos nos cursos primário e secundário. O documento assinado no Brasil define como data para o acordo definitivo das metas setembro de 2010, na Conferência de Ministros da Educação que se realizará na Argentina, e posteriormente na Cúpula de Chefes de Estado e de Governo. (Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves) Fonte: El País, J. A. Aunión, Espanha e Andes-SN. |
14/09/2009 CNE quer proibir entidades de darem cursos latu sensu Entidades como hospitais, fundações e institutos podem ser proibidas de oferecer cursos de especialização lato sensu, reconhecidos pelo MEC (Ministério da Educação), caso parecer aprovado pelo CNE (Conselho Nacional de Educação) seja homologado pelo ministro Fernando Haddad. A medida atinge cerca de 150 instituições do País, como os hospitais Sírio-Libanês, Albert Einstein, Inca e Beneficência Portuguesa, escolas de negócios como FIA, Fipe, BSP e Dom Cabral e outras como Escola Paulista de Magistratura e a Superior do Ministério Público. A proposta do conselho é que as autorizações dadas a essas instituições sejam revogadas a partir de 2010, abrindo espaço para que os programas continuem sendo oferecidos como cursos livres. Nesse modelo, não há necessidade de autorização para abertura da escola, não existem critérios para seu funcionamento e o certificado não é reconhecido pelo ministério – semelhante ao que ocorre com cursos de idiomas e artes. A justificativa do CNE para o parecer está na proliferação de entidades que pedem o credenciamento com fins meramente comerciais, sem tradição de excelência na área de atuação. "O credenciamento especial se desvirtuou de seu objetivo, que era atender apenas centros de excelência e notório saber", afirma Milton Linhares, um dos relatores do parecer e ex-vice-reitor da Universidade Bandeirantes. "Hoje, instituições de alto nível em suas áreas não precisam da chancela do poder público para mostrar que têm credibilidade. Quem é bom vai continuar bom." Para Antonio Carlos Ronca, também relator do texto e ex-reitor da PUC-SP, é melhor que o próprio mercado e a sociedade se encarreguem de dizer quais são os cursos bons e os ruins, sem envolver o ministério na autorização. "É preciso desregulamentar a intervenção do Estado nas coisas em que a regulamentação não é importante", defende. Fonte: O Estado de S. Paulo. |
08/09/2009 Comissão do Senado aprova projetos que favorecem educação privada A Comissão de Educação – CE do Senado aprovou na manhã desta terça-feira (8/9) dois projetos de lei que beneficiam o setor privado da educação, em detrimento do público: o Projeto de Lei do Senado – PLS nº 8/2007, que concede isenção fiscal da contribuição social para financiamento da seguridade social (Confins) às instituições de ensino básico privadas, e o PLS nº 145/2009, que amplia o limite de dedução dos gastos com educação da base de cálculo do imposto de renda da pessoa física. Representantes da diretoria do ANDES-SN acompanharam as votações dos projetos que seguem agora para a Comissão de Assuntos Econômicos, onde serão apreciados em caráter terminativo. No caso do PLS nº8/2007, de autoria do senador Francisco Dornelles (PP/RJ), foi aprovado por unanimidade o substitutivo apresentado pelo relator, o senador Marco Maciel (DEM/PE), que propôs que a isenção da Confins fosse destinada apenas às escolas privadas do ensino básico sem fins lucrativos, ao contrário do projeto original, que previa isenção para todas as instituições privadas de ensino e pesquisa. Conforme Maciel, as instituições privadas de educação e pesquisa de nível superior já recebem incentivos governamentais por meio do Prouni. Imposto de renda Já o PLS nº 145/2009 foi aprovado com um voto contrário, do senador Cristovam Buarque (PDT/DF). O projeto prevê que o limite para dedução de gastos com educação do imposto de renda seja ampliado para R$ 5,7 mil. “Não me sinto confortável em aprovar um projeto que amplia tanto o investimento público na educação da parcela mais rica da população , sendo que os investimentos públicos para as camadas mais pobres, que são de cerca de R$ 1,4 mil por pessoa, sofreram uma redução recentemente”, justificou Cristovam Buarque. A Comissão remeteu para a próxima sessão, marcada para o dia 15/9, o exame do PLS nº 585/2007, que altera o artigo da Lei nº 10.861, de 14/6/2—4, que nstitui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, apresentado pelo senador Gilvam Borges (PMDEB/AP), com a justificativa de ortalecer a fiscalização do poder executivo sobre as instituições de educação superior no sistema federal de ensino. Fonte: Andes-SN. Crise estimulará procura por ensino superior, diz OCDE De acordo com pesquisa, 'investir em educação ajuda a lutar contra a recessão'. O período pós-crise econômica mundial será caracterizado por "uma demanda sem precedentes" pelo ensino universitário, afirmou, nesta terça-feira, Angel Gurria, secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com sede em Paris. Segundo a organização, o desemprego, que provavelmente se manterá elevado no período em que as economias começarem a sair da recessão, além das vantagens de um maior nível de educação, "vão incentivar cada vez mais jovens a continuarem seus estudos por mais tempo". "Os investimentos em capital humano contribuirão para a retomada do crescimento, sob a condição de que os estabelecimentos de ensino estejam em condições de responder a essa demanda", diz Gurria. Em seu relatório anual Olhar sobre a Educação – 2009, publicado nesta terça-feira, a OCDE recomenda aos governos que levem "em conta a tendência de maior demanda por formações de ensino superior na elaboração de suas políticas de educação". Benefícios O estudo analisa os sistemas educacionais de 36 países, sendo 30 membros da organização e seis países "parceiros", entre eles o Brasil. "Considerando que as pessoas mais qualificadas têm mais chances de trabalhar, assistimos a um aumento do valor da educação", afirma o relatório. A OCDE afirma ainda que "investir na educação é um meio para lutar contra a recessão e aumentar a renda futura". A organização diz também que um maior nível de ensino beneficia não apenas as populações – que recebem salários mais elevados – mas também a economia dos países, "que tiram benefícios do maior número de pessoas com diplomas". "A análise da OCDE mostra que os resultados positivos do ensino superior se traduzem, posteriormente, em salários mais elevados, melhor saúde e menor vulnerabilidade ao desemprego", diz o relatório. Diferenças Segundo os cálculos realizados para o estudo, um homem com diploma universitário pode obter, nos países da OCDE, uma vantagem salarial acumulada ao longo de sua vida profissional de US$ 186 mil brutos, em média, em relação a alguém que cursou apenas o ensino secundário. A diferença é menor no caso das mulheres – de US$ 134 mil, em média –, o que revela a disparidade dos salários entre homens e mulheres, afirma a organização. Os Estados Unidos registram a maior diferença salarial entre os que cursaram e os que não cursaram o ensino superior. Um americano com diploma universitário pode ganhar, ao longo de sua vida, mais de US$ 367 mil a mais do que uma pessoa que cursou apenas o segundo grau. No caso do Brasil, os titulares de um diploma universitário "beneficiam-se de uma vantagem salarial muito superior a 100%" em relação às pessoas que cursaram apenas o segundo grau, diz o estudo. O número de pessoas que obtiveram diplomas do ensino superior aumentou, em média, 4,5% por ano nos países da OCDE entre 1998 e 2006, informa o relatório. Fonte: G1, "Da BBC". Mais informações: <http://www.oecd.org/document/24/0,3343,en_2649_39263238_43586328_1_1_1_1,00.html> |
04/09/2009 Ministério suspende pagamento de salários da Universidade Federal do Acre Brasília – A Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão estranhou o aumento de R$ 3,1 milhões na folha de salários de agosto, da Universidade Federal do Acre, em relação ao mês anterior, e suspendeu provisoriamente os pagamentos dos 1.700 servidores ativos, aposentados e pensionistas daquela instituição de ensino superior. Comunicado nesse sentido foi divulgado hoje (4) pelo Ministério do Planejamento, informando que enquanto os servidores federais de todo o país receberam seus salários no último dia 2, os salários da UFA só foram liberados nesta sexta-feira para 1.230 contracheques sobre os quais não pesa suspeita. Os outros 470 salários, relativos a 250 servidores ativos e a 220 aposentados e pensionistas, continuam retidos até que se esclareçam suspeitas de irregularidade. De acordo com a assessoria de imprensa do ministério, a Secretaria de Recursos Humanos realiza auditorias periódicas na folha de pagamentos dos servidores do Poder Executivo, que este ano somará R$ 154 bilhões nos Três Poderes. Na última verificação, o demonstrativo da despesa registrado no Sistema de Administração de Pessoal (Siape) constatou aumento de R$ 3,1 milhões a mais na folha de agosto da UFA, em relação a julho. Os pagamentos dos 1.700 servidores da UFA somaram R$ 7,8 milhões no mês de julho e, sem explicação aparente, pularam para R$ 10,9 milhões no mês passado. O acréscimo foi justificado como “proveniente de exercícios anteriores”, baseado apenas em valores informados, de acordo com o comunicado oficial do ministério. A SRH suspendeu a senha dos quatro servidores que operavam o sistema, afastou a responsável pela área de planejamento e encaminhou o processo para a Polícia Federal e para o Tribunal de Contas da União (TCU). Também cancelou a folha de pagamento da universidade, que terá que pagar R$ 14 mil para reprocessar a folha, retirando os pagamentos indevidos. Fonte: Ag. Brasil.
Diretoria divulga relatório sobre a reunião desta
quinta-feira com o MP [Veja relatório abaixo] Fonte: Andes-SN.
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01/09/2009 Reajustes salariais do governo privilegiam burocracia Em um período de três anos (de 2006 a 2009), o governo Lula gastou mais com os setores burocráticos do Estado do que com investimentos na área social. As carreiras de elite e do serviço público obtiveram 53% de aumento nos recursos para os reajustes nos salários, enquanto os da Saúde, Educação e Previdência Social aumentaram, juntos, apenas 30% em recursos destinados a reajustes salariais. Os Poderes do Estado e Representação (que englobam despesas da Presidência, Senado, Câmera, Poder Judiciário Federal, entre outros) obtiveram a maior fatia do orçamento para mudanças nos contracheques: 30%. O Ministério da Fazenda, Desenvolvimento e Turismo ficou com 20%. Já os setores da Educação receberam apenas 16% de aumento em seus recursos para pagamento de pessoal, enquanto a Saúde recebeu 10%. A divisão do bolo salarial beneficiou os servidores civis. No período entre 2002 e 2009, eles ficaram com 96,5% do total do aumento da folha, enquanto os militares tiveram 3,5%. No total, foram R$25 bilhões destinados aos civis e R$921 milhões às patentes militares. Essa análise, entretanto, não considera o impacto de todos os reajustes promovidos pelo governo Lula, já que alguns aumentos só serão autorizados a partir de 2011. As disparidades nas divisões salariais promovidas pelo governo chamam a atenção em estudo realizado pelo economista José Roberto Afonso, assessor técnico da Comissão de Acompanhamento da Crise Financeira do Senado. Em 2011, enquanto um médico ganhará cerca de R$ 5.650 mil, os servidores da área de Fiscalização e Auditoria receberão cerca de R$ 19 mil. Fonte: Adufrj e Andes-SN. Haddad defende atualização do projeto sobre reforma universitária Brasília - Com o passar do tempo, a reforma universitária se tornou “anacrônica” por causa das medidas tomadas pelo governo em relação ao tema nos últimos quatro anos, disse hoje (1º) o ministro da Educação, Fernando Haddad. “Se quisermos retomar o texto, vamos ter que ser muito ousados e pensar num país daqui a dez ou 15 anos”, afirmou ele, ao falar na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o projeto do Executivo sobre a reforma universitária. Segundo o ministro, o atraso de mais de quatro anos na discussão da proposta prejudicou o texto e estimulou o Executivo a tomar uma série de medidas e iniciativas para o desenvolvimento do ensino superior no Brasil. “O Estado assumiu integral responsabilidade em relação ao magistério. O quadro hoje é outro”, disse. Entre as medidas tomadas nesse período, o ministro citou a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como única forma de processo seletivo. Segundo ele, cerca de 50 universidades públicas vão passar a adotar o Enem como único processo de seleção. De acordo com Haddad, algumas questões do projeto já estão na legislação em vigor, como as que ampliam a autonomia para as universidades. Segundo o ministro, diante das medidas tomadas nesses anos em que o projeto ficou na Câmara sem ser votado, torna-se imprescindível adaptar o texto a uma nova realidade, promovendo mudanças significativas no projeto em discussão pelos deputados. Na opinião dele, se o Congresso achar por bem retomar a discussão do texto será necessário capturar todos os avanços, sob pena de aprovar um projeto anacrônico. “O cenário é outro.” Fonte: Ag. Brasil. |
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