29/08/2008 Lula concede reajuste a servidores e revoga MP que cria Ministério da Pesca Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou no final da manhã desta sexta-feira as duas medidas provisórias que concedem o reajuste os cerca de 300 mil servidores do Executivo. Uma terceira medida provisória assinada pelo presidente concede crédito para o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 15 bilhões, e revoga a medida provisória que transforma a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca em Ministério da Pesca. As informações são do Palácio do Planalto. De acordo com dados divulgados pela Casa Civil, a norma vai contemplar 350 mil servidores de 54 careiras. O reajuste é retroativo a 1º de julho. Na quinta-feira o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, afirmou que o governo irá enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei com pedido de urgência para criar o Ministério da Pesca. As medidas serão publicadas em edição extra do Diário Oficial da União ainda hoje. A Lei Diretrizes Orçamentárias (LDO) prevê que reajustes salariais devem ser propostos até o dia 31 de agosto. Fonte: Ag. Brasil. Lula envia 19 projetos criando cargos sem concurso Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou 19 projetos de lei criando cargos públicos sem concurso. Em apenas um deles, o que cria o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) foram criados 425 postos efetivos. Ao todo os novos cargos contemplarão cerca de 55 categorias. Procurado, o Ministério do Planejamento não soube informar a quantidade exata de cargos criados. A decisão de revogar a MP da Pesca decorre de críticas diretas do presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que havia rechaçado os critérios de urgência e relevância para a edição desta medida provisória, mais de cinco anos após a criação da Secretaria da Pesca. Os critérios de urgência e relevância são utilizados para avaliar a constitucionalidade de uma MP. No mesmo pacote a ser enviado ao Congresso e cujo teor será publicado em edição extra do Diário Oficial da União, o presidente Lula editou três medidas provisórias. A primeira prevê a emissão de R$ 15 bilhões em títulos públicos do Tesouro Nacional como aporte para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). As duas outras MPs concedem reajuste salarial à elite do funcionalismo público, como auditores da Receita Federal, auditores do trabalho, integrantes da Advocacia-Geral da União (AGU), Banco Central, entre outros. O Ministério do Planejamento estima que aproximadamente 300 mil servidores vão ser beneficiados. O impacto desses reajustes no orçamento será de R$ 8 bilhões até 2010. Fonte: Terra, Laryssa Borges. |
28/08/2008 Senado aprova reestruturação de cargos para 1,4 milhão de servidores federais O Senado aprovou nesta quarta-feira (27) projeto de lei de conversão (PLV 21/08) à medida provisória (MP 431/08) que trata da reestruturação do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo e da composição de valores de tabelas de remuneração no âmbito da administração pública federal. A medida beneficia um total de 1.390.319 servidores ativos, aposentados e pensionistas, dos quais 272.431 são do Plano Geral de Cargos do Executivo e 1.117.888 das demais áreas da administração federal. A matéria seguiu à sanção do presidente da República. O relator da matéria, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), emitiu parecer favorável à matéria, na forma como veio da Câmara dos Deputados. Cristovam explicou que, para não adiar benefícios e correções que ajudarão a dinamizar o serviço público, não aceitou as emendas apresentadas, mas fez a ressalva de que é favorável ao enquadramento dos professores das escolas militares, que obtiveram as maiores notas no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), fez um apelo ao relator para que acolhesse a emenda nº 215, relativa aos professores das escolas militares, uma vez que o enquadramento da categoria não representa aumento de despesa. O senador assinalou que considera a MP justa e que é favorável ao aumento de salários dos servidores, mas está observando a cena econômica com muito cuidado. Na avaliação dele, o governo entende que pode bancar essa despesa e sabe o que está fazendo. Virgílio advertiu que este ano o crescimento econômico não ultrapassará 5% e, no ano que vem, ficará em torno de 3%. Ele afirmou que a crise econômica internacional em algum momento atingirá o Brasil e que isso se junta ao superávit zero ou até negativo no próximo ano e ao maior déficit de conta corrente da história brasileira, gerado pela remessa de lucros para o exterior. O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), reconheceu que o enquadramento dos professores militares e dos ex-territórios é uma questão que precisa ser resolvida. Jucá não prometeu a edição de uma medida provisória, mas o empenho pessoal para, dentro do governo, buscar uma solução. Os demais servidores beneficiados são integrantes de cargos ou carreiras das áreas da Cultura; cargos técnico-administrativos em Educação; magistério superior, ensino básico, técnico e tecnológico, incluindo professores de 1º e 2º graus de instituições de ensino federal subordinados aos Ministérios de Educação e da Defesa; Departamento de Polícia Federal; e Ministério do Desenvolvimento Agrário, compreendendo a carreira de perito federal agrário e de fiscal agropecuário. Outros cargos beneficiados são da Previdência, da Saúde e do Trabalho; agente de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal; agente de atividades agropecuárias; técnico de laboratório e auxiliar de laboratório do quadro de pessoal do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento; agentes de combate a endemias da Fundação Nacional de Saúde (Funasa); policial rodoviário federal; e pessoal do Hospital das Forças Armadas. No âmbito do Hospital das Forças Armadas, o PLV cria 512 cargos de médico, 236 cargos de especialista em atividades hospitalares e 836 cargos de técnico em atividades médico-hospitalares. O PLV também fixa o escalonamento vertical e os valores dos soldos dos militares das Forças Armadas, altera a Lei 8.745/93, que dispõe sobre a contratação por tempo de serviço determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, e institui o sistema de avaliação de desempenho dos servidores da administração pública federal, das autarquias e fundações. De acordo com a exposição de motivos do Executivo, o objetivo da medida é suprir os órgãos do governo com pessoal especializado, reduzir distorções nos salários do Executivo e atrair profissionais com alto nível de qualificação, compatíveis com a natureza e o grau de complexidade das atribuições dos cargos e das carreiras. Com relação aos militares, são fixados novos valores de soldos, cujos aumentos serão efetivados em sete etapas, a partir de 1º de janeiro de 2008 e encerrando em 1º de julho de 2010, em percentuais diferenciados e com privilégio para postos de hierarquia inferior. "A medida é coerente com o processo de fortalecimento das carreiras de Estado e resultado de aprofundado estudo e discussão do Ministério da Defesa e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão", argumenta na justificativa o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo Silva. Uma das modificações feitas pela Câmara na MP transformada em PLV é a supressão do dispositivo que amplia o prazo do estágio probatório, elevando-o dos atuais 24 meses para 36 meses. O relator da matéria, deputado Geraldo Magela (PT-DF), disse que estágio probatório e estabilidade não se confundem, pois são institutos com características próprias, conforme já decidiu o Superior Tribunal de justiça (STJ), em acórdão proferido a partir de um mandado de segurança de servidores públicos. Outra modificação feita pelo PLV ao texto inicial da MP é a unificação dos planos de carreira dos professores, estabelecendo ainda a possibilidade de transposição dos professores dos ex-territórios, conforme sua opção, para a carreira do magistério básico, técnico e tecnológico. Abaixo, o total de servidores ativos, aposentados e pensionistas beneficiados e as despesas da União para com cada setor em 2008, segundo informações do Executivo:
* 272.431 servidores do PGPE (R$ 727,3 milhões) Fonte: Ag. Senado e ANDES-SN. Ministro do Planejamento entrega proposta de Orçamento para 2009 Anunciou um aumento de 40% nos recursos destinados à Educação O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, entregou, na manhã desta quarta-feira (27), ao presidente do Senado, Garibaldi Alves, a proposta de lei orçamentária para 2009, com a previsão do salário mínimo de R$ 464,72. Numa entrevista concedida à saída do gabinete da Presidência, Paulo Bernardo anunciou que é de R$ 50 bilhões a previsão de investimentos, sendo que R$ 21,9 bilhões desse total se destinarão ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O ministro informou que será mantida em 3,8% a meta de superávit primário do Produto Interno Bruto (PIB) e explicou que consta da proposta orçamentária dispositivo que permitirá ao governo economizar 0,5% do PIB para a formação do Fundo Soberano, iniciativa que aguarda deliberação do Congresso. Ele observou ainda que, em 2009, seriam reservados R$ 14 bilhões a esse fundo, cifra que se somaria aos R$ 9 bilhões que estão sendo economizados em 2008. Paulo Bernardo também anunciou um aumento de 40% nos recursos destinados à Educação. Indagado sobre o propósito governamental de criar 76 mil cargos públicos, ele disse que a maioria de tais empregos contempla esse setor. – O Congresso já criou esses cargos. Acontece que o dispositivo original previa um escalonamento para 2008, 2009, 2010, que foi suprimido na tramitação do projeto. Então mandamos um pedido para adequar isso. Sessenta mil desses cargos são destinados à expansão do ensino público nas universidades e nas escolas técnicas federais. É para contratar técnicos e docentes. Nós achamos isso importante. Aliás, o Congresso também achou. Esse projeto foi aprovado sem nenhum voto contrário. De acordo com Paulo Bernardo, a contratação desses 60 mil funcionários para a Educação será feita de forma gradativa. Ele disse que muitos desses contratados substituirão pessoal terceirizado. Quando um repórter observou que a oposição tem acusado o governo de irresponsável na criação de tantos cargos, o ministro respondeu: – Nesse caso, se o governo é irresponsável, a oposição também é. Porque eles não apenas votaram os nossos projetos, como elogiaram a iniciativa. Eles têm que dizer o que estão querendo claramente. Agora votar a favor e depois dizer que não é a favor, acho que não pode ser desse jeito. Mesmo as funções de chefia para servidores concursados das universidades não podem ser criticadas. Como é que se monta uma universidade sem diretores, supervisores, encarregados nas diversas áreas? Como é que expandimos o ensino público universitário e técnico sem contratar gente? É impossível. Na mesma entrevista, Paulo Bernardo disse que o governo envia ao Congresso, ainda nesta semana, projeto ou medidas provisórias Entenda o assunto fixando aumento dos servidores públicos. Fonte: Ag. Senado. |
26/08/2008 Executivo quer criar 85 mil cargos em 2008 Projeto enviado ao Congresso aumenta em seis vezes previsão feita pelo governo no orçamento. Número é 35% maior que o total criado em cinco anos Sem alarde, o governo federal pretende aumentar em seis vezes o número de cargos a serem criados até o fim do ano em relação à proposta orçamentária encaminhada ao Legislativo. Projeto de lei enviado semana passada ao Congresso eleva de 13.375 para 85.925 o número de vagas previstas para serem abertas no Executivo até 31 de dezembro. A grande maioria via concurso público. Fonte: Congresso em Foco. |
22/08/2008 NOTA DE ESCLARECIMENTO DA DIRETORIA DO ANDES-SN À CATEGORIA E À SOCIEDADE À propósito da matéria veiculada no Jornal O Globo, edição de hoje, dia 20/08/08, intitulada “CUT fará assembléia para criar nova entidade em substituição à Andes”, vimos esclarecer a categoria e a sociedade em geral o seguinte: Fonte: ANDES-SN. |
21/08/2008 Haddad: "Não tenho dúvida que a existência do ANDES-SN é importante para o país" O ministro também afirmou que o Ministério tem interesse na experiência do Sindicato Nacional com as fundações privadas ditas de apoio para encontrar uma solução definitiva para o problema. Fonte: ANDES-SN, 20/8/08. |
19/08/2008 Pressão por aumento salarial
Entidades ameaçam paralisar atividades caso governo não envie propostas que
reajustam salários A falta de previsão do governo em encaminhar ao Congresso as propostas que poderão engordar o contracheque de mais de 300 mil funcionários deve detonar, a partir de hoje (19), uma reação em cadeia de manifestações públicas e possível paralisação de vários setores. Fonte: Congresso em Foco. Sem limite para reajuste da folha salarial da União O governo federal desistiu de limitar reajustes salariais do funcionalismo. Por decisão do Planalto, projeto de lei complementar nesse sentido em tramitação no Congresso desde 2006 vai continuar parado, o que permite novas negociações salariais em 2009. O principal motivo para a desistência é a demora em concluir os aumentos para 300 mil servidores, que ainda aguardam a edição de medida provisória. “Nós estamos terminando as negociações com os servidores. A última MP com os aumentos para o pessoal que ainda não foi contemplado (54 carreiras) deve ser apresentada até o fim da semana. Só depois dos reajustes concedidos, poderemos estudar a limitação”, afirmou o vice-líder do governo no Congresso, deputado Gilmar Machado (PT-MG). Conforme O DIA adiantou ontem, as duas MPs, com centenas de artigos, ainda não foram concluídas. O projeto que limita os reajustes do funcionalismo se arrasta desde o começo de 2007. Como dificilmente haverá tempo para ser votado este ano — ainda mais com as atenções voltadas às eleições municipais —, o mais provável é que a proposta seja analisada só no fim de 2009, já sob pressão da corrida para a sucessão do presidente Lula. A idéia do governo é indexar os salários dos servidores à variação anual do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acrescida de 1,5 ponto percentual ao ano, considerada como a taxa de crescimento natural. O projeto acrescenta dispositivo à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e propõe o limite até 2016. Mesmo em regime de tramitação prioritário, está parado em comissão especial da Câmara aguardando análise desde 17 de abril de 2007. O “filho feio”, quem nem relator tem mais, foi deixado de lado por governistas e oposição. De acordo com o presidente da comissão, Nelson Meurer (PR-RR), a relatoria do projeto estava com o deputado José Pimentel (PT-PE), que assumiu o Ministério da Previdência e não deixou parecer. Agora, caberá a Meurer nomear novo relator, após consultar as lideranças e o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Fonte: O Dia, Alessandra Horto. |
18/08/2008 Reajuste virá por MP Aumento para 300 mil servidores da União sai até o fim do mês O governo deve enviar as propostas de reajuste de 300 mil servidores ao Congresso no início da semana que vem, possivelmente por meio de medida provisória (MP). Os dois textos, com centenas de artigos e anexos referentes a 54 carreiras, ainda não estão prontos. A forte reação dos servidores à intenção do Palácio do Planalto de conceder o aumento por projeto de lei, como antecipou O DIA na segunda retrasada, fez os parlamentares da base aliada e o Palácio do Planalto recuarem. Antes resistente à edição de novas MPs, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), já avisou ao Planalto que o reajuste poderá ser por medida provisória, conforme último entendimento com o ministro das Relações Institucionais, o deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE). O atraso no envio das propostas ao Congresso deve-se ao fato de que os textos e as tabelas com os novos vencimentos ainda estão sendo elaborados. A única minuta que havia chegado à Casa Civil na semana retrasada – a que estabelece novos subsídios para cerca de 90 mil servidores de carreiras típicas de Estado – retornou ao Ministério do Planejamento para revisão, após os ajustes feitos por técnicos da pasta de Dilma Rousseff. O ministro Paulo Bernardo prometeu devolver o texto revisado no início desta semana. Já a minuta da proposta que trata do reajuste de 220 mil servidores de 40 carreiras nem foi concluída pelo Planejamento. Garantia de ganho já em outubro A proposta de aumento que ainda não está pronta porque atende complexos acordos fechados com pessoal do IBGE, INSS, Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, INPI e ministérios da Fazenda e da Ciência e Tecnologia. Só após ser redigida pelo Planejamento ela será enviada à Casa Civil, que analisará e fará ajustes, retornando para revisão final do setor de Recursos Humanos da União. “A análise está sendo feita com cautela para evitar que algo saia errado. Dificilmente a outra proposta estará concluída até sexta-feira”, avisou autoridade da Casa Civil. Por enquanto, o governo mantém a disposição de editar as duas MPs juntas e espera que isso seja feito no início da próxima semana. Com isso, o reajuste deve vir no contracheque de setembro, pago em outubro. Se o aumento fosse por projeto de lei demoraria, pelo menos, mais um mês para ser pago. Embora tenha prometido aos sindicatos dos servidores de que o reajuste sairia por MP, o Palácio do Planalto havia mudado de planos no início do mês depois do desgaste político com a MP 437, que transformou a Secretaria da Pesca em ministério e criou 297 cargos comissionados. Chinaglia criticou a falta de urgência para criar cargos por MP e teve de ser convencido que o mesmo entendimento não poderia ser aplicado a reajuste negociado com sindicatos. Fonte: O Dia, Ana D’Angelo. |
16/08/2008 NOTAS DA DIRETORIA DO ANDES-SN I Carreira, remuneração e liberdade sindical: intervenção da MP 431/08 II MP 431, contratos de gestão e acordos de metas Fonte: ANDES-SN, 15/8/08. Planejamento retira de site acordo para 300 mil Mais um capítulo da novela do reajuste, antes prometido para agosto, para contemplar 300 mil servidores federais. O Ministério do Planejamento retirou ontem de seu site o texto que estava disponível desde o dia 12 com os termos dos acordos salariais das categorias do funcionalismo público federal. A assessoria informou que a página foi retirada da Internet porque os termos não estavam completos, já que o novo reajuste beneficia 54 categorias e exige cautela. Acrescentou que qualquer erro de informação poderia gerar mais irritação entre os sindicatos, que já estão impacientes com a demora na edição do aumento. Entre os termos publicados na página do Planejamento, estavam os dos funcionários do Banco Central, da Receita Federal, dos servidores da seguridade social e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ( Ibama). O secretário-geral da Condsef (Confederação dos Servidores Federais), Josemilton Costa, concorda com a decisão do Ministério do Planejamento: “Quando foi publicado o acordo, muitos setores ficaram de fora. Houve confusão e muitas pessoas ligaram para a confederação para saber o motivo de não estar no próximo reajuste”. Ele informou à Coluna que tinha solicitado ao Planejamento que retirasse o conteúdo. “Ou tem todas as categorias, ou não tem nada”, disse. O secretário-geral acredita que a retirada do termo não esteja relacionada ao impasse do governo. Mas afirma que não tem esperanças de receber o aumento no contracheque de agosto. A confederação também lamenta que os servidores federais tenham sido iludidos com “falsas promessas” do governo federal. Já os sindicalistas ligados ao Banco Central acham estranho que o Ministério do Planejamento tenha retirado o conteúdo e suspeitam que a página não está no ar porque o governo não estaria disposto a enviar a medida provisória ao Congresso Nacional no prazo acordado com os servidores. O Ministério do Planejamento descartou a hipótese dos sindicalistas e informou que o acordo ainda está sendo elaborado, sem previsão de envio à Casa Civil. Fonte: O Dia, Djalma Oliveira. |
15/08/2008 RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA DO ANDES-SN COM O MINISTRO DA EDUCAÇÃO FERNANDO HADDAD Brasília, 12 de agosto de 2008
Presentes: Na audiência, que durou cerca de 1h30, o Ministro parabenizou a nova diretoria do ANDES-SN pela posse e disse estar disposto a manter uma interlocução periódica com a representação da entidade. A partir daí, cedeu a palavra ao presidente do ANDES-SN, Ciro Teixeira Correia, oportunidade em que recuperou a razão do pedido de audiência reafirmando a posição histórica do ANDES-SN que reconhece no MEC o interlocutor do governo para tratar das questões relativas à universidade, carreira docente e demais temas relacionados à educação. Destacou que, neste primeiro momento, a idéia é relacionar as questões que ora preocupam o Sindicato, e que espera estabelecer com o ministério uma dinâmica de reuniões regulares para tratar de cada uma delas. Fonte: ANDES-SN. |
14/08/2008 NOTA: O ANDES-SN é o legítimo representante dos docentes de todas as IES no país A Diretoria do ANDES-SN divulgou hoje (14/8/08) a nota “A propósito do edital de convocação de assembléia de criação de um sindicato nacional dos professores do ensino superior público federal”. O texto lembra que o Sindicato Nacional é o legítimo representante dos docentes de todas as instituições brasileiras de ensino superior e reafirma os princípios sobre os quais a entidade foi fundada: a luta em defesa da valorização do trabalho docente, da universidade pública, gratuita, autônoma, democrática, laica e de qualidade socialmente referenciada, e pela independência dos sindicatos e entidades sociais do aparelho do Estado. Leia a íntegra:
Fonte: ANDES-SN. STF veta taxa de matrícula em universidades públicas O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu ontem que a cobrança de taxas de matrícula por universidades públicas é inconstitucional. O tribunal editou uma súmula vinculante sobre o tema – decisão que obriga instâncias inferiores a seguirem o mesmo entendimento em casos semelhantes. No caso em julgamento pelo STF, sete candidatos aprovados no vestibular da Universidade Federal de Goiás contestavam a cobrança da taxa. O relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, deu razão aos estudantes, argumentando que a atuação da universidade se constituía em um obstáculo ao ingresso de alunos de baixa renda nas instituições públicas. Outros cinco ministros tiveram o mesmo entendimento e votaram com Lewandowski. Para eles, a cobrança fere o princípio constitucional da "gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais". A Universidade Federal de Goiás afirmava que, com a taxa, promovia condições para a permanência de alunos carentes, concedendo bolsa, transporte e moradia a eles. Lewandowski rebateu o argumento, dizendo que a Constituição Federal já prevê uma fonte para esse tipo de despesa, já que a União deve aplicar 18% da sua receita com impostos em educação. Quatro ministros – Celso de Mello, Eros Grau, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes – foram a favor da cobrança. A súmula editada pelo STF não faz distinção entre a cobrança de taxas para cursos de graduação ou pós-graduação. A decisão se estendeu a outros 11 casos semelhantes, envolvendo a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Fonte: Folha de S. Paulo. |
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13/08/2008 Mudança a caminho para aposentadoria Relator apresenta parecer pela extinção do fator previdenciário, dispositivo criado para desestimular aposentadorias por idade O projeto de lei (PL 3299/08) que prevê o fim do fator previdenciário, elemento que estabelece o valor final do benefício de mais 11 milhões de aposentados, irá receber nesta semana o primeiro parecer desde que chegou à Câmara, após conturbada aprovação no Senado. Fonte: Congresso em Foco. |
12/08/2008 Sindicatos demonstram revolta A notícia sobre a possibilidade de o governo enviar projeto de lei para conceder reajuste salarial a 300 mil servidores da União — antecipada ontem com exclusividade por O DIA — provocou a revolta de sindicatos. Lideranças dos servidores não aceitam a hipótese de o governo quebrar o acordo já firmado com a categoria, de garantir os aumentos por medida provisória, o que permitiria o pagamento já no contracheque deste mês ( dinheiro em setembro). “Seria uma catástrofe. Acabaria com a esperança de 300 mil servidores que querem receber logo o aumento”, afirma Sérgio Ronaldo da Silva, da direção- executiva da Condsef (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal). Para ele, a nova posição do governo seria um desrespeito à categoria: “Não existe a menor possibilidade de a Condsef aceitar essa mudança”. O presidente do Sinfa (Sindicato dos Servidores Civis das Forças Armadas), Luís Cláudio de Santana, também foi pego de surpresa. Ele espera que o reajuste venha por MP, e não por projeto de lei. “Se o governo mudar de posição, a classe vai ficar revoltada”, diz, cobrando a promessa do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. No entanto, a tendência no Planalto é manter o reajuste por meio de projeto de lei, para evitar atritos com o Congresso, que reclama do grande número de MPs enviadas pelo governo. Mesmo que as propostas de aumento saiam por projeto, existe a possibilidade de um trâmite rápido — desde que haja acordo dos líderes dos partidos para votá-lo em regime de urgência. Para que o pagamento venha ainda no contracheque deste mês, é necessário destrancar a pauta de votação do Congresso, ou seja, votar uma MP e dois projetos de lei que estão na fila desta semana. Para os servidores, há ainda a possibilidade da pressão política para agilizar a votação no Congresso. Afinal, em ano eleitoral, um projeto que atende às reivindicações de 300 mil servidores não deve enfrentar tanta resistência por parte dos parlamentares — mesmo, é claro, que a demora na votação também represente um ponto de desgaste para o Planalto, logicamente interessado no resultado das urnas. Fonte: O Dia, Djalma Oliveira. |
11/08/2008 Adiado reajuste de servidor
Aumento para 300 mil funcionários da União deve vir por projeto de lei, e
não medida provisória. O esperado reajuste salarial de cerca de 300 mil servidores federais de 54 carreiras vai demorar para sair. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, já sinalizou ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que enviará as propostas por meio de projeto de lei, e não de medida provisória, como era a idéia inicial, conforme informações obtidas por O DIA. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, concordou com a nova estratégia, apesar de já ter prometido aos servidores que os aumentos viriam por MP, a ser assinada entre 13 e 15 deste mês. Assim, haveria a chance de o contracheque de agosto sair mais gordo — o reajuste é retroativo a julho. No entanto, o desgaste político ocorrido na semana passada com o Congresso, com a edição da MP 437, que transformou a Secretaria da Pesca em ministério e criou 297 cargos comissionados, fez o governo mudar de planos. Os líderes dos partidos e o próprio Chinaglia ficaram revoltados, por não haver urgência no caso que justificasse a edição da MP 437. Os parlamentares já avisaram que não vão tolerar outra MP. A decisão final caberá ao presidente Lula, que volta ao País amanhã. Os sindicatos devem pressionar o Planalto para que edite MP. AJUSTES DEMORADOS Mas mesmo que saia por MP, o aumento só viria no contracheque de setembro. O Ministério do Planejamento encaminhou à Casa Civil até agora apenas a proposta de reajuste salarial dos 91.308 servidores de carreiras típicas de Estado, cujos aumentos chegam a 45%, escalonados em 2008, 2009 e 2010. O outro texto, que beneficiaria mais 220 mil funcionários federais, não tinha saído do Planejamento até a última sexta-feira. A Casa Civil sabe que esse segundo texto “é enorme” e que sua análise jurídica levará mais de uma semana e sofrerá ajustes “com certeza”, informou autoridade da Casa Civil. De acordo com o Planalto, os dois textos vão juntos para o Congresso, seja por MP ou projeto de lei. Assim, não haveria tempo para entrar no contracheque de agosto. Tanto a elaboração do texto como a análise jurídica são demoradas, porque há dezenas de artigos e anexos, com tabelas de vencimentos e subsídios. Auditores-fiscais terão até 45% mais O reajuste dos cerca de 300 mil servidores completa o superpacote de aumentos salariais promovidos pelo governo Lula. Em maio passado, foram beneficiados 800 mil funcionários civis e militares. A proposta de reajuste que já está na Casa Civil abrange 91.308 servidores, ativos e aposentados. Entre eles, estão auditores-fiscais da Receita Federal e do Ministério do Trabalho, analistas do Banco Central, advogados da União, diplomatas, analistas da Superintendência de Seguros Privados (Susep), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e das carreiras de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O salário inicial de um auditor-fiscal passará este ano para R$ 12.693 e o final, para R$ 16.680. Em 2010, vencimentos inicial e final da carreira serão de R$ 14.760 e R$ 19.451, respectivamente. Os outros 220 mil servidores federais beneficiados pelo aumento salarial são do IBGE, do INSS, do Dnit, do INPI e dos ministérios da Fazenda e da Ciência e Tecnologia. O reajuste vai aumentar os gastos do Executivo com o pagamento de pessoal em R$ 21 bilhões nos próximos quatro anos. MP tornaria concessão mais rápida Os servidores aguardam a concessão do reajuste por medida provisória, porque a MP entra em vigor na data da publicação no ‘Diário Oficial da União’. Já o projeto de lei, para vigorar, depende de aprovação do Congresso e da promulgação pelo presidente da República. No entanto, se houver acordo com os líderes dos partidos, o projeto pode ser votado em regime de urgência em 24 horas após encaminhado pelo governo à Câmara, desde que não haja medida provisória trancando a pauta. Primeiro, vota-se o regime de urgência e, depois, o mérito do projeto. Fonte: O Dia, Ana d’Angelo. |
06/08/2008 Câmara garante em MP paridade de reajuste a aposentados O Plenário concluiu nesta terça-feira a votação da Medida Provisória 431/08, que reajusta os salários de cerca de 1,4 milhão de servidores. A MP beneficia 800 mil integrantes de 16 carreiras e categorias do funcionalismo público federal e 600 mil militares das Forças Armadas. A matéria, aprovada na forma do projeto de lei de conversão do deputado Magela (PT-DF), será analisada agora pelo Senado. No texto aprovado, ganhou nova redação um dos itens mais polêmicos: a aplicação do índice de reajuste do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) às aposentadorias e pensões de servidores públicos. Segundo o relator, o texto final "não deixa dúvidas" de que será garantida a paridade do reajuste de proventos aos servidores que se aposentaram com esse direito previsto pela legislação. Todos os destaques para votação em separado (DVS) apresentados à matéria foram rejeitados. A maior parte deles tinha o objetivo de permitir, a servidores de apoio da Polícia Federal, o acúmulo de gratificações modificadas pela MP. Pedidos Em relação a várias outras reivindicações, Magela disse que todas foram analisadas, mas ressaltou que não pôde acatar muitas pelo fato de aumentarem despesas ou por tratarem de assuntos de iniciativa exclusiva do presidente da República. "O esforço de discussão não foi em vão, pois novas frentes de debate com o Poder Executivo foram abertas", afirmou. (...) No Ministério da Educação, são criados 354 cargos de professor titular do ensino básico, técnico e tecnológico, para serem distribuídos de acordo com as necessidades das instituições. (...) Auxílio-moradia As normas para concessão do auxílio-moradia aos servidores também são mudadas pela MP. O prazo máximo de concessão passa de cinco para oito anos, dentro de um período de doze anos. A qualquer servidor, independentemente do valor do cargo em comissão que exerça, será garantido o valor mínimo de R$ 1,8 mil, podendo alcançar até 25% do valor do cargo. Esse auxílio é devido a servidor que tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em comissão ou função de confiança de DAS 4, 5 e 6; de natureza especial; de ministro de Estado ou equivalente. A MP permite, ao servidor em licença para tratar de interesses particulares, exercer atividades como participar de gerência ou administração de sociedade privada e comércio. Fonte: Ag. Câmara. Projeto de lei derruba cobrança de IR para trabalhadores. Servidores do BC já têm o benefício Os trabalhadores estão perto de escapar da mordida do Leão sobre o 13º salário e o pagamento das férias. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado define esta semana o destino do Projeto de Lei 685/07 que altera a legislação do Imposto de Renda da Pessoa Física. O senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), autor do projeto, disse que o objetivo é “fazer justiça” aos trabalhadores brasileiros, que poderão aproveitar melhor o salário e as férias. Para conseguir a aprovação na CAS, ele vai lembrar que, desde 2007, o adicional de férias dos servidores do Banco Central está livre de contribuição previdenciária. A categoria vai receber os valores descontados nos últimos cinco anos. A partir do exemplo, o senador quer mostrar que os trabalhadores “comuns” devem receber o mesmo direito. Segundo Zambiasi, os cofres públicos não vão perder o valor que deixará de ser retido na fonte, pois alguns setores serão estimulados pelos trabalhadores. “As pessoas vão viajar mais e comprar mais. Não haverá perdas”, destacou. As empresas também seriam beneficiadas, já que os empregados voltariam mais estimulados do descanso anual. O projeto recebeu parecer favorável da relatora Lúcia Vânia (PSDB-GO), com algumas modificações. A senadora retirou a isenção de IR sobre o 13º. Alegou que a tributação se faz exclusivamente na fonte e não é usada como base de cálculo do IR no mês em que é recebido. Apesar da mudança, o senador Zambiasi acredita que as propostas sobre as férias serão aprovadas: “Claro que há pressões de partes do governo para que o projeto não seja aprovado. Mas devemos lembrar que o próprio presidente Lula pediu que os trabalhadores lutassem por seus direitos e exigissem aumento dos patrões”, argumentou Zambiasi. Se for aprovada, a proposta vai ser examinada e votada na Comissão de Assuntos Econômicos, que envia o projeto para votação na Câmara dos Deputados. Fonte: O Dia. |
05/08/2008 Lupi afirma que conciliação é condição para regularizar o Registro Sindical Ao receber representantes do ANDES-SN na última segunda-feira (4/8), o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse que não vê como possa contribuir para que o Sindicato Nacional supere as dificuldades criadas pela Portaria Normativa nº 1/2008, do Ministério do Planejamento, que passou a exigir o registro sindical como documento indispensável ao processo de desconto e repasse da contribuição dos filiados à entidade. Lupi disse que o MTE foi consultado quando da edição da portaria do Planejamento e aconselhou o ANDES-SN a fazer um acordo com as entidades que contestam seu registro sindical. Segundo ele, somente com a resolução do conflito gerado pelas impugnações que contestam o registro sindical do ANDES-SN, impetradas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura – CNTEEC e pela Confederação dos Trabalhadores em Educação de Ensino – CONTEE, é que o Ministério poderia restabelecer o registro sindical. O acordo sugerido por Lupi significa que o ANDES-SN abdique da representatividade dos docentes do setor das particulares, já que as ações da CNTEEC e CONTEE materializam a disputa por essa base sindical. Ciro Correia, presidente do ANDES-SN, defendeu a superação das dificuldades para regularização do registro, destacando que o Sindicato saiu vitorioso na justiça em todas as impugnações feitas no inicio dos anos 90, o que levou à publicação do registro da entidade em agosto de 2003. “A suspensão, em dezembro de 2003, ocorreu por ato do MTE na época, sem que nenhuma outra contestação judicial tivesse sido apresentada. A seguir, no entanto, a justiça entendeu que o Ministério teria essa competência e os recursos apresentados pelo Sindicato ainda tramitam no judiciário”, explicou Ciro. O presidente do ANDES-SN ressaltou que mesmo após 2003 nunca houve problemas para que as consignações continuassem sendo processadas e que não era razoável causar sérios prejuízos financeiros ao Sindicato, por conta de uma nova portaria, ainda mais quando a questão do registro está em discussão. Mesmo com o registro suspenso, o Sindicato continuou defendendo seus mais de 70 mil docentes filiados perante instâncias administrativas e judiciais, no entanto, após a edição da Portaria Normativa nº 1/2008, não só a existência do ANDES-SN, mas também a autonomia sindical e o próprio direito de organização de sua base estão ameaçados. Ciro também explicou a Lupi que a diretoria do Sindicato não poderia assumir qualquer encaminhamento sem discutir com sua base e levar a questão para suas instâncias e que, justamente por isso, realizará um congresso extraordinário em setembro para discutir o assunto. Lupi se resumiu a ressaltar, em vários momentos da audiência, que “se fosse o ANDES-SN faria um acordo com a CNTEEC e a CONTEE”. A coordenadora geral de Registro Sindical do ministério, Zilmara David de Alencar, reforçou esse entendimento afirmando que, caso não existam outras entidades na base do ANDES-SN no setor público com registro sindical, assim que fique ratificada uma conciliação com as entidades contestadoras o registro seria regularizado. Fonte: ANDES-SN. |
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