28/04/2004
Sesu defende incorporação das gratificações
O
secretário de Educação Superior do MEC, Nelson Maculan, e seus assessores
afirmaram ontem (27/4), em audiência com representantes do ANDES-SN, que são
favoráveis à incorporação das gratificações (GAE, GED e GID) e garantiram
que irão defender essa posição junto às instâncias competentes.
A
Diretoria do ANDES-SN reiterou a necessidade de se estabelecer um novo plano
de capacitação docente e cobrou, mais uma vez, os compromissos que tinham
sido assumidos pelo MEC no sentido de rever as restrições às concessões de
bolsas de capacitação (mestrado e doutorado) tendo como base a idade do
docente, principalmente depois do que foi aprovado pela Reforma da
Previdência. Conforme proposto pela Capes, durante a audiência com o
ministro Cristovam no final de maio de 2003, tal critério não deveria ser
mais adotado, ficando como referência o tempo para a aposentadoria
compulsória e a exigência de que o docente cumpra, ao retornar para a sua
instituição, prazo semelhante àquele em que se manteve afastado.
O
ANDES-SN foi representado pelo presidente do Sindicato, Luiz Carlos
Gonçalves Lucas; pelo 1º vice-presidente, José Domingues de Godoi Filho e
pelo 1º tesoureiro, José Vitório Zago.
Confira
os itens das pautas de reivindicações geral e emergencial aprovadas no 47º
CONAD, já protocoladas no MEC, que dizem respeito às reivindicações dos
docentes:
PLANO DE LUTAS DO SETOR DAS
IFES
-
Reafirmar no MEC as
reivindicações constantes de nossa pauta protocolada nesse Ministério, em
particular as referentes às questões de educação.
-
Incorporação de
todas as gratificações (GAE, GED, GID), nos seus valores máximos, para
todos os docentes do magistério superior e básico, ativos e aposentados.
-
Implementação da
Carreira Única do ANDES-SN, já protocolada no MEC, com piso e malha
salariais propostos pelo ANDES-SN.
-
Reposição salarial
emergencial: 46,95% (Cf. Pauta SPF 2003), com valores atualizados, isto é
, 50,19%.
-
Reparação das perdas
salariais do governo FHC: 122,39% (Cf. Pauta SPF 2003), com valores
atualizados, isto é, 127%.
-
Realização de
concursos para recomposição e ampliação de vagas nas IFES.
-
Aumento do número de
novas vagas para realização de concurso para Professor Titular (caso o
professor seja aprovado para a sua IFE de origem, a sua vaga anterior
deverá ser imediatamente disponibilizada para a recomposição dos quadros).
EIXOS DO
PLANO GERAL DE LUTAS
-
Defender
intransigentemente o Regime Jurídico Único – RJU e lutar pelo
restabelecimento dos direitos do servidor público suprimidos do texto
original da Lei 8112/90.
EM
DEFESA DA EDUCAÇÃO – PROJETO DE UNIVERSIDADE DO ANDES-SN
-
Defender
intransigentemente a educação pública, gratuita, democrática, laica, de
qualidade e socialmente referenciada e sua universalização, em todos os
níveis, como dever do Estado e direito de todos, combatendo todas as
formas de privatização e mercantilização da educação, dentre as quais a
inclusão da educação no Acordo Geral de Comércio e Serviços da OMC, seu
impacto e suas conseqüências nas relações do trabalho docente.
-
Lutar
intransigentemente em defesa da universidade pública brasileira e de sua
autonomia, nos termos do art. 207 da Constituição Federal, bem como dos
princípios da indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão, do acesso
universal com gratuidade plena, do padrão unitário de qualidade, tendo a
ampliação do financiamento público estatal e o autogoverno democrático
como pilares da expansão e do desenvolvimento das IES públicas, nos marcos
referenciais políticos, conceituais e metodológicos da “Proposta do
ANDES-SN para a Universidade Brasileira” (Cadernos ANDES, nº 2, 2003) e
nas diretrizes e metas do “PNE: Proposta da Sociedade Brasileira”.
-
Lutar pela
valorização do trabalho docente, reivindicando a implementação da carreira
única, do Plano Nacional de Capacitação Docente, do piso e da malha
salariais propostos pelo ANDES-SN, bem como pela formulação de políticas
permanentes de reposição salarial.
-
Lutar contra todas
as formas de precarização do trabalho docente: emprego público nas IES
públicas, aumento no número de contratações por tempo determinado,
prestação de serviços via convênios que descaracterizem a carreira
docente, redução do número de vagas efetivas e as diversas modalidades de
trabalho informal e voluntariado.
Fonte: ANDES-SN. |
22/04/2004
Comissão do Orçamento divulga texto da LDO 2005
A
Comissão Mista do Orçamento já colocou em sua página na internet o texto da
Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2005. O texto, que começou a
tramitar na comissão na última segunda-feira (19), define parâmetros e
prioridades para a elaboração do orçamento do ano que vem.
Na
próxima semana, deverá ser eleita a nova Mesa da Comissão do Orçamento, que
indicará o relator da LDO 2005.
Emendas
Os parlamentares que quiserem apresentar emendas terão até o dia 6 de maio.
Cada parlamentar pode apresentar 20 emendas individuais. As emendas
coletivas poderão ser de iniciativa das comissões permanentes da Câmara ou
Senado e das bancadas regionais e estaduais no Congresso Nacional. Os
estados com mais de 18 parlamentares poderão ter emendas só de senadores.
Pelos
prazos regimentais, a Comissão do Orçamento deverá encaminhar à Mesa do
Congresso Nacional o seu parecer sobre o projeto e as emendas até o dia 15
de junho. A LDO precisa ser aprovada até o dia 30 de junho, para que em
julho o Congresso possa entrar em recesso.
Fonte: Agência Câmara
Nota da Diretoria do ANDES-SN sobre reunião com o
governo
REUNIÃO DA MESA NACIONAL DE NEGOCIAÇÃO
PERMANENTE - MNNP
BRASÍLIA, 20 DE ABRIL DE 2004.
NOTA DA DIRETORIA DO ANDES-SN
AVALIAÇÃO DOS RUMOS DA
NEGOCIAÇÃO
Em 20/4/04, realizou-se mais uma reunião
da MESA NACIONAL DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE - MNNP, na qual a Coordenação
Nacional das Entidades dos Servidores Federais – CNESF apresentou ao governo
o resultado da Plenária realizada no dia 18/4/04, que contou com a presença
de 402 sindicalistas (339 delegados e 63 observadores), informando que:
1) A PROPOSTA
DE REAJUSTE DAS GRATIFICAÇÕES PRODUTIVISTAS FOI REJEITADA
com apenas um voto contrário e 7 abstenções, pelas seguintes razões:
a) a proposta do governo não atende às reivindicações da
categoria e desconsidera totalmente os eixos de reivindicações dos
servidores;
b) o reajuste das gratificações aprofunda as distorções da
carreira e acentua a perda da isonomia, com diferenciações intra e entre
classes;
c) consolida a quebra de paridade entre ativos, aposentados
e pensionistas;
d) os recursos disponibilizados são insuficientes para
corrigir as perdas acumuladas pelos SPF e, em particular, por não atender
sequer a correção emergencial de 50,19%(*).
A bancada sindical cobrou uma posição do
governo em relação à pauta emergencial e aos demais pontos da mesma,
reiterando, como tem feito desde 19 de fevereiro de 2003, que a proposta do
governo deveria contemplar os pontos da pauta de reivindicação a saber:
ü
estabelecimento
de uma política salarial que impeça perdas futuras, incluindo a definição de
1º de maio como data-base;
ü
reposição
salarial emergencial de 50,19% (ICV – DIEESE de 98 a 2004);
ü
correção das
perdas passadas (127%, segundo o índice do DIEESE, entidade de onde saiu o
atual secretário de Recursos Humanos, Sérgio Mendonça, no período de
janeiro1995-dezembro 2003, já descontados os 3,5% concedidos pelo governo
FHC, em 2002 e o 1% concedido pelo governo Lula, em 2003);
ü
a
incorporação das gratificações (GAE e produtivistas) e a correção das
distorções entre as carreiras e nas próprias carreiras, provocadas pela
política adotada, desde o governo anterior, de concessão de gratificações
produtivistas e não correção de salários;
ü
resposta à
proposta dos SPF, protocolada em maio de 2003, sobre as Diretrizes de Planos
de Carreira;
ü
respeito à
paridade entre ativos, aposentados e pensionistas
2) A GREVE
FOI APROVADA NA PLENÁRIA DOS SPF A PARTIR DE 10 DE MAIO DE 2004. A decisão da Plenária dos SPF de deflagração de greve nacional
unificada, a partir do dia 10 de maio, demonstra a disposição de todas as
categorias de construir o movimento de resistência à destruição dos serviços
públicos no Brasil mediante a imposição do arrocho salarial. Algumas
categorias já se encontram em processo de greve como, por exemplo, a base da
FENASPS, que iniciou o movimento em 20/4/04 e os fiscais da Receita Federal,
reunidos na UNAFISCO, que fazem paralisações de quatro dias todas as
semanas.
A BANCADA
GOVERNISTA, a partir da posição da bancada sindical de rejeitar a proposta,
informou que não tinha nada de novo para apresentar e que a proposta
continuava sendo a mesma que foi entregue na reunião da MNNP no dia 06/4/04.
Em relação à "negociação" sobre "reajuste" salarial, considerou encerrada a
discussão/negociação porque “não há mais espaços para avançar, chegamos ao
limite financeiro”.
No entanto, o secretário do Tesouro
Nacional, Joaquim Levy, declarou, para “acalmar o mercado, histérico”, ante
o relatório do JP MORGAN, que rebaixou a classificação do Brasil em função
de dúvidas quanto à capacidade do governo Lula cumprir a meta do superávit,
que a meta será cumprida. A confiança do secretario no cumprimento de metas
tem bases sólidas o superávit primário de fevereiro foi de R$ 4,2 bilhões
superado em março pelo valor de R$ 6,2 bilhões. Com os dados de março, o
superávit primário para o primeiro semestre de 2004 chegou a R$ 17,6
bilhões, equivalendo a 4,63% do PIB, o que significa que a meta para os 4
primeiros meses do ano de 2004 – R$ 20,2 bilhões – já foi atingida.
Recursos para pagamento da divida pública e para “apaziguar o mercado” estão
garantidos. O que não existem são recursos para atender às reivindicações
dos servidores públicos.
O secretário de Recursos Humanos, Sérgio
Mendonça, afirmou que o governo tem, por outro lado, a intenção de manter a
interlocução na Mesa Nacional de Negociação Permanente, independentemente da
deflagração da greve dos servidores federais.
O secretário Sérgio Mendonça afirmou,
ainda, ter conhecimento da aprovação da deflagração da greve do
funcionalismo público em 10 de maio e que o governo vai fazer de tudo para
evitar a greve nacional. Segundo ele, em contraposição à greve, o governo
fará uma forte campanha na mídia nacional, onde serão utilizados os meios de
comunicação de massa para informar a sociedade sobre a proposta apresentada
aos servidores públicos federais e suas “vantagens”, principalmente a partir
do momento de fechamento da folha de pagamento do mês de maio.
Esta posição deixa clara a intenção do
governo de colocar a sociedade contra os servidores públicos federais e, com
tal atitude, minar a construção do movimento de greve.
Diante da cobrança por parte da bancada
sindical de repostas às nossas reivindicações, o secretário de Recursos
Humanos, Sérgio Mendonça, afirmou que conversará com outros setores do
governo e discutirá uma proposta de calendário para a MNNP. Sugeriu que a
CNESF também avaliasse uma data para a próxima reunião da MNNP.
3. AVALIAÇÃO
DA CNESF
– Em uma
avaliação preliminar a Coordenação entende que:
1.) a mobilização da categoria para a greve, a
partir do dia 10 de maio de 2004, conforme deliberado nas Plenárias dos dias
17 e 18/04, deve ser a prioridade dos servidores públicos federais;
2.) a manutenção da pauta – no que se refere a
paridade entre ativos, aposentados e pensionistas e à resposta a todos os
pontos de nossa pauta emergencial, principalmente a incorporação de
gratificações, que deverão se constituir na referência fundamental do debate
com a categoria é ponto inegociável. Aceitar a proposta do governo significa
"jogar uma pá de cal" na paridade entre ativos, aposentados e pensionistas,
tornar mais distante a possibilidade de incorporação das gratificações,
ampliar as distorções já existentes e não ter garantia alguma de definição e
implantação das carreiras reivindicadas pelas diferentes categorias.
3) o esclarecimento da categoria sobre os "reais"
reflexos do "aumento" proposto pelo governo, conforme já informado também é
um elemento importante para a mobilização e para enfrentar a campanha de
mídia do governo.
4.) a disposição do governo em disputar a proposta na base,
por meio de divulgação PARCIAL de que a proposta procede reajustes cujos
índices variam entre 9,50% e 32,27%, omitindo o fato de que o “reajuste”
não é nos vencimentos mas nas gratificações por desempenho, nos leva à
posição de que devemos esclarecer o movimento docente e a sociedade em geral
e mobilizá-los em defesa dos serviços públicos, o que passa necessariamente
pelo atendimento das reivindicações dos servidores públicos.
Portanto, REITERAMOS que as
seções sindicais do ANDES-SN considerem com atenção a proposta do governo e
as informações contidas na Circular nº 116/04, de 19/4/04 em que destacamos:
- o resultado da Plenária dos SPF,
realizada em 18/04, que rejeitou a proposta do governo e deliberou pela
deflagração da greve unificada dos SPF a partir de 10
de maio, com instalação do CNUG em 11/05. A avaliação dos servidores é de
que a proposta do governo de reajuste por meio de acréscimo de valor às
gratificações por desempenho colide frontalmente com as reivindicações
apresentadas, visto que não procede à revisão salarial anual dos vencimentos
prevista na CF e aprofunda ainda mais a distância entre o valor dos
vencimentos e o das gratificações.
- a
nota da direção dos ANDES-SN em que destacamos a demonstração do efeito
da proposta do governo sobre a remuneração do trabalho docente que consiste
exclusivamente no aumento das gratificações citadas. No caso da GED, isso
significa acréscimo de parcelas fixas no valor de R$ 540,00, para as
titulações de graduação, aperfeiçoamento, especialização e mestrado, de R$
849,00 para adjuntos que forem doutores e de R$ 1.000,00 caso sejam
titulares doutores. O aumento da GID é de R$ 510,00 para as titulações até o
grau de mestre e de R$ 801,00 para o de doutor. Essas alterações comportam
elevações na remuneração que podem chegar a 34,5% (para Auxiliar 1 graduado)
em regime de dedicação exclusiva e declinam sensivelmente a partir da classe
de Assistente. A magnitude desse percentual de 34,5% permite ao governo
passar à opinião pública a idéia de que está oferecendo um reajuste
razoável, mas o faz a custo mínimo, dado o pequeno número de docentes nesse
grupo. Para as demais classes e níveis, o acréscimo varia entre 13% e 20% do
total da remuneração, para quem tiver GED ou GID plena, considerados apenas
os vencimentos básicos, GAE, GED/GID e o abono de R$ 59, 67. Se computarmos
também outras parcelas, como anuênios ou ganhos judiciais, esses percentuais
podem baixar significativamente.
Assim,
reiteramos que a proposta do governo não cumpre a obrigação
constitucional de recompor a capacidade aquisitiva dos salários a
pretexto de corrigir distorções existentes, criar uma situação na qual toda
a conquista obtida por um segmento dos servidores coloca-o em risco de ficar
exposto a perdas posteriores, à alegação de que já teve algum ganho e está
em posição relativamente privilegiada, divide os trabalhadores ao introduzir
reajustes diferenciados, não importa sob qual pretexto, pode obter a adesão
de alguns setores, seduzidos pela percepção de ganhos imediatos mas, em
médio prazo, fragiliza todos aqueles que não dispõem de meios suficientes
para causar forte impacto no governo com poucos dias de paralisação.
Não
podemos aceitar que se implemente um padrão de negociação em separado,
por razões éticas e por solidariedade e mesmo por considerações vinculadas a
interesses corporativos;
A
proposta de diferenciação do governo se dá também no interior da categoria
docente, intensificando a discriminação dos aposentados e dos vinculados à
carreira de 1° e 2° graus. Aprofunda-se, assim, o processo de quebra da
isonomia e da paridade. Além disto agrava-se também a precarização, com
conseqüências que se exponenciam pelos efeitos da PEC 41. Com a quebra da
paridade entre ativos e aposentados, levada ao texto constitucional por essa
emenda, mas já existente desde a institucionalização da GED/GID, abrem-se as
comportas para que os direitos de aposentados e pensionistas sejam
violentamente agredidos, justamente pela via da precarização das parcelas
remuneratórias, que poderá chegar a mais de 80% se a proposta for
implementada.
A defesa
intransigente da incorporação das gratificações
e seu atendimento evitará que a remuneração precária aumente (em relação ao
vencimento básico). Caso prevaleça a proposta do governo, a incorporação das
gratificações ficará mais difícil e mais forte a tendência crescente à
precarização do trabalho docente. E é justamente essa tendência que
precisamos reverter, se não quisermos ficar à mercê de uma política salarial
discriminatória e capaz de submeter a uma situação de penúria sem
precedentes qualquer docente que se aposentar.
Relembramos que o texto atual do Projeto de LDO para 2005 revela a
indubitável intenção do governo de manter o ARROCHO SALARIAL no próximo
ano, com a política de descumprimento da obrigação de conceder o
reajuste anual aos servidores públicos federais
A
ESPERANÇA ESTÁ NA LUTA.
PELO ATENDIMENTO DA PAUTA
EMERGENCIAL DOS SPF
E, ESPECIFICAMENTE, DOS DOCENTES
EM
DEFESA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
EM
DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA, LAICA, DE QUALIDADE
(*)
A posição da bancada sindical teve como exceção a FASUBRA SINDICAL, que
informou, na citada reunião, que aceitava a proposta do governo, desde que a
mesma tivesse o caráter de antecipação de Plano de Carreira, sem deixar
claro de que maneira isto se dará.
Fonte: ANDES-SN |
19/04/2004
Funcionalismo
marca greve para 10 de maio
Os
servidores públicos federais decidiram ontem entrar em greve por tempo
indeterminado a partir do dia 10 de maio. A medida foi aprovada em reunião
plenária da Cnesf (Coordenação Nacional de Entidades de Servidores
Federais), que reúne dez entidades representativas do funcionalismo.
A greve
é uma resposta à proposta do governo de promover reajustes diferenciados por
categoria e com índices menores para os aposentados. "A proposta do governo
não satisfaz as nossas reivindicações, divide os trabalhadores e aprofunda
distorções salariais", disse um dos integrantes da coordenação José Vitório
Zago.
Nesta
semana, os servidores terão nova rodada de negociação com o governo. "Se não
houver atendimento de nossos pedidos, com um reajuste emergencial de 50,19%
para todos os servidores, manteremos o indicativo de greve", disse Zago.
Participaram da reunião 402 delegados e observadores. Desse total, 340
votaram. Houve um voto contrário à greve e sete abstenções.
Entre as
entidades que compõem a coordenação estão sindicatos com forte poder de
mobilização, como o dos auditores da Receita Federal, além de entidades que
representam funcionários da Previdência, da Justiça Federal e do
Legislativo.
A
proposta do governo prevê reajustes que vão de 13,22% a 32,07% para
funcionários públicos em atividade e de 9,94% a 28,95% para os aposentados.
Fonte: Agência Câmara.
Operação antigreve já
consome R$ 1,5 bi
Valor
é o cálculo de gastos do governo para tentar conter paralisações no
funcionalismo; mais de 10 mil estão parados
Com
mais de 10 mil servidores em greve e outros cerca de 600 mil ameaçando
cruzar os braços no próximo mês, o governo federal calcula que os gastos
para tentar conter paralisações no funcionalismo já alcançam R$ 1,5 bilhão
apenas neste ano.
O valor
é resultado de acordos de reestruturações salariais negociados com carreiras
mais mobilizadas e do custo extra estimado com a nova proposta apresentada
ao contingente mais numeroso do funcionalismo.
Na
operação antigreve, o governo dispôs até agora dos R$ 911 milhões destinados
a acordos de reestruturação de carreiras negociados desde o período de
transição, mais R$ 103 milhões do excesso de arrecadação de impostos do
início deste ano e entre R$ 300 milhões e R$ 500 milhões de uma nova
arrecadação extra e já esperada de tributos.
Além
disso, o governo já cogita utilizar mais R$ 150 milhões, que foram
destinados inicialmente à realização de concursos públicos neste ano, de
acordo com o Ministério do Planejamento.
Para o
reajuste geral do funcionalismo, o Orçamento da União previa gastos de R$
1,5 bilhão.
"Todas
as despesas estão na conta, não haverá descontrole orçamentário", insistiu
na quinta-feira passada o ministro do Planejamento, Guido Mantega.
Segundo
ele, os gastos não previstos na lei orçamentária - tanto com reajustes do
funcionalismo como do salário mínimo - serão pagos com excessos de
arrecadação ou mediante a anulação de outras despesas.
Mantega
não falou em investimentos públicos, mas eles são alvos prováveis de cortes.
"Não estamos gastando um tostão além do que temos", disse o ministro em
passagem pelo Congresso.
Até
agora, o acordo que tem impacto mais alto nas contas deste ano foi aquele
proposto aos advogados da União e procuradores federais. Projeto de lei
enviado ao Congresso no início da semana previa gastos de R$ 115,95 milhões
em 2004, mais R$ 293 milhões em 2005 e R$ 340 milhões em 2006 com os
reajustes.
Nem
assim conseguiu pôr fim à greve dos advogados e procuradores, que completou
um mês na última quinta-feira. Os cerca de 4.500 servidores das carreiras
jurídicas continuavam em greve na sexta-feira porque a proposta, segundo
avaliam, está aquém do reajuste que reivindicam e só beneficia parte da
categoria.
Em tempo
de paralisação, os advogados perdem neste ano apenas para os 7.000 agentes,
escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal, que estão em greve desde o
dia 9 do mês passado.
A
proposta de reajuste salarial de 17% para os grevistas da PF já havia tido o
custo contabilizado pelo Ministério do Planejamento: R$ 97 milhões neste
ano. Os policiais federais recusaram e foram ameaçados de corte do pagamento
dos dias parados.
Nos
últimos dias, a equipe de Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu um acordo com
os mais de 6.000 técnicos da Receita Federal. Com salários entre R$ 2.537 e
R$ 3.668, eles obtiveram um reajuste médio de 40%. Mas os auditores da
Receita ainda não fecharam um acordo e continuam em negociação com o
governo.
Teste
O
principal teste da administração petista acontecerá amanhã, data da próxima
reunião da Mesa de Negociação Permanente. Na última rodada, no início deste
mês, o governo apresentou nova proposta de reajustes entre 13,22% e 32,07%
para os servidores da ativa e de 9,94% a 28,95% para os servidores
aposentados. Na ocasião, afirmou que essa seria sua última proposta.
Ontem, a
oferta foi rejeitada pela plenária nacional da Cnesf (Coordenação Nacional
das Entidades de Servidores Federais). A maioria das entidades é filiada à
CUT, que é ligada ao PT, e uma delas, a Fenasps, de trabalhadores em saúde,
trabalho e previdência, já está com greve marcada para amanhã.
Fonte:
Folha de S. Paulo. |
12/04/2004
A Esperança está
na Luta, texto da diretoria do ANDES-SN
Proposta de reajuste
salarial do governo Lula:
o aprofundamento da
política de destruição dos serviços públicos.
Após
um ano de reuniões com os representantes dos servidores públicos federais na
Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), o governo, finalmente,
apresentou sua proposta; entretanto, muito aquém das reivindicações
reiteradamente apresentadas pelos servidores. Pior do que isso. Uma proposta
que aprofunda a política de destruição dos serviços públicos no país, porque
precariza ainda mais os salários do funcionalismo por meio de reajuste
diferenciado, tanto entre as diversas carreiras, como entre as diferentes
classes da carreira de uma mesma categoria. Soma-se a isto a falta de
isonomia entre ativos e aposentados e a introdução, mais uma vez, de
penduricalhos nos salários por meio de gratificações produtivistas.
Segundo
dados do DIEESE, publicados em 18 de março de 2004, cerca de 58% das
negociações coletivas de trabalho, realizadas em 2003, resultaram em
reajustes salariais inferiores ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), índice utilizado para a recomposição salarial – ou seja, ficaram
abaixo da inflação acumulada. Apenas 1% dos resultados das negociações
salariais correspondeu aos patamares indicados pelo Índice de Custo de Vida
apurado pelo DIEESE.
Considerando o período de 1996 a 2003, este último ano foi o que apresentou
piores resultados para a classe trabalhadora brasileira, que sofreu perdas
salariais acentuadas.
De fato,
o Índice de Revisão Salarial de 3,5% concedido, em janeiro de 2002, durante
o governo FHC, por meio da Lei 10.331, foi insuficiente para repor as perdas
da categoria, conforme dados do DIEESE. Da mesma forma, o Índice de Revisão
Salarial de 1,0% mais o abono de R$ 59,00, concedidos em 2003 pelo governo
Lula, foram irrisórios e muito abaixo da inflação do período.
A
tendência observada pelo DIEESE, ao longo deste último ano, foi a da alta
proporção de parcelamentos dos índices conquistados nas negociações, assim
como a concessão de “abonos” não-incorporáveis aos salários. Outra tendência
verificada foi a concessão de reajustes escalonados, ou seja, a aplicação de
índices diferenciados por faixa salarial, na maioria das vezes, com variação
percentual inversamente proporcional ao nível de remuneração do trabalhador.
Desta forma, em algumas circunstâncias, os trabalhadores que recebem
salários mais altos foram excluídos dos critérios de correção salarial
referente às perdas inflacionárias.
De
acordo com dados divulgados pelo Ministério da Fazenda, a Despesa de Pessoal
no período de 1995 a 2003 teve uma variação de 70,30%, enquanto a Receita
Corrente Líquida da União cresceu 198,22%, o que pode ser verificado no
quadro que se segue:
Relação entre Despesa com Pessoal e Receita
Corrente Líquida da União
|
|
|
|
|
|
|
R$ milhões correntes |
|
Despesa de
Pessoal
|
Receita
Corrente
Líquida |
% de
Desp.Pes.
/
Rec.Cor.Líq.
|
Receita
Corrente
da União |
Despesa de Pessoal
X
Receita da União |
|
|
Acum. Em 1995 |
37.825,50 |
67.298,10 |
56,21 |
127.094 |
29,76 |
Acum. Em 1996 |
40.900,90 |
89.353,00 |
45,77 |
152.515 |
26,82 |
Acum. Em 1997 |
44.529,70 |
97.041,00 |
45,89 |
175.271 |
25,41 |
Acum. Em 1998 |
47.945,00 |
104.491,00 |
45,88 |
200.359 |
23,93 |
Acum. Em 1999 |
51.571,00 |
129.854,00 |
39,71 |
218.022 |
23,65 |
Acum. Em 2000 |
56.093,30 |
148.201,50 |
37,85 |
252.518 |
22,21 |
Acum. Em 2001 |
59.212,20 |
167.650,50 |
35,32 |
289.411 |
20,46 |
Acum. Em 2002 |
64.415,90 |
200.697,80 |
32,10 |
343.075 |
18,78 |
Variação % no período |
70,30 |
198,22 |
-42,90 |
169,94 |
-36,91 |
Variação % média anual |
7,90 |
16,89 |
|
15,24 |
- |
Fonte: STN/MF |
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Elaboração:DIEESE/DF
OBS: - A Receita Corrente Líquida corresponde à Receita Corrente da
União menos: transferências constitucionais e legais; contribuição
para o PIS/PASEP; benefícios previdenciários. Das Receitas Correntes
estão deduzidos os valores relativos aos incentivos e às
restituições fiscais.
* No ano de 2003, as informações do boletim estatístico de
agosto/03 apresentam os valores de jan/03 a jul/03, sendo que a
Despesa de Pessoal acumulada foi de R$ 39.272,50, enquanto a Receita
Corrente Líquida foi de R$ 131.378,40, o que representa uma relação
de 29,89% entre a Despesa de Pessoal e a RCL. |
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Os dados
divulgados confirmam a avaliação que o ANDES-SN vem apresentando em seus
últimos eventos deliberativos: a existência de recursos para uma reposição
salarial de acordo com as perdas inflacionárias desde 1995 e a falta de
vontade política para efetivamente estabelecer uma política salarial digna
para os trabalhadores, visto que os recursos comprovadamente (pelo próprio
governo) existentes são utilizados para o serviço da dívida e não para
serviços à população e a remuneração dos trabalhadores que a atendem.
Esses
indicadores demonstram a capacidade existente de conceder aos servidores a
reposição imediata das perdas do período de junho de 1998 a dezembro de
2003, de acordo com índice ICV do DIEESE (aplicação da revisão geral anual
obrigatória, conforme art. 37, inciso X, da Constituição Federal - redação
incluída pela Emenda Constitucional Nº 19, de 4/6/1998) com o reajuste de
50,19%;
Assim,
consideramos que devemos exigir uma política salarial que estabeleça um
plano de recomposição integral do poder aquisitivo dos servidores públicos,
de acordo com o ICV-DIEESE, no período de janeiro-1995 a dezembro -2003
(127,30%), além de uma política que impeça a acumulação de perdas e, com
isto, estabeleça um efetivo processo de revisão geral anual dos salários;
uma política salarial que recomponha o poder de compra dos salários e
corrija as distorções salariais criadas pela política destrutiva, empregada
por FHC e continuada pelo Governo Lula.
A
manifestação das entidades representantes dos servidores quando da
apresentação da tabela pelo governo na reunião da Mesa Nacional de
Negociação Permanente, foi de repúdio à proposta visto que a) trata-se de
revisão de valores de gratificações e não de reajuste salarial que
recomponha perda de poder aquisitivo acumulada, b) aprofunda a quebra da
isonomia trabalhando com valores desiguais para diferenciados setores, c)
fortalece as gratificações de caráter produtivista – o que já vem sendo
reiteradamente rejeitado pelos servidores públicos em suas plenárias e
assembléias, assim como sua incorporação, d) exclui parte da categoria – por
exemplo, os docentes das IFES com título de doutor estão fora da proposta;
e) aprofunda a diferença entre parcelas de servidores não só mantendo os
aposentados com percentuais parciais das gratificações, mas diferenciando o
percentual relativo de incidência das gratificações entre servidores de
mesma categoria (por exemplo, entre docentes de ensino fundamental e ensino
superior).
Assim,
para que se efetive uma correção profunda das distorções criadas nos últimos
anos, faz-se necessário recuperar o salário das diversas categorias e a
incorporação das gratificações, peças fundamentais para que exista uma
política de isonomia salarial no serviço público.
Sinalizamos o dia 1° de maio como Data-Base do funcionalismo, reivindicação
histórica, que se justifica por coincidir com a data de reajuste do
salário-mínimo e por simbolizar a luta internacional dos trabalhadores pelo
reconhecimento de seus direitos.
Reivindicamos a incorporação da GAE e demais gratificações produtivistas ao
vencimento básico porque esta é uma medida de justiça, especialmente tendo
em vista que o valor da tabela de vencimentos básicos atualmente em vigor
não cumpre a sua função, permitindo, simplesmente, o achatamento das
vantagens sobre ele incidentes, tais como o adicional por tempo de serviço e
adicionais de periculosidade. Além disso, as medidas adotadas para a
reestruturação de carreiras indicam a oportunidade e razoabilidade dessa
medida, por meio da fixação de tabelas de vencimento realistas, com a
incorporação de vantagens, medida já aprovada pelos poderes Judiciário,
Legislativo e parte do Executivo. Ademais, é uma exigência imperiosa que se
impõe para reverter a política de gratificações produtivistas implantada no
governo FHC e agora mantida no governo Lula.
O Plano
de carreira que o ANDES-SN tem como referência, aprovado no 38º CONAD, RJ,
em Julho de 1999, prevê que “o salário do professor auxiliar em regime de 20
horas na carreira única será igual a um salário-mínimo do DIEESE”. Um
salário-mínimo do DIEESE corresponde aproximadamente a um mil e quatrocentos
reais. Isto é completamente diferente do que propõe o governo, com seu
reajuste diferenciado, com suas gratificações de desempenho e suas
diferenciações entre ativos e aposentados. O governo, ao tentar explicar sua
proposta de reajuste para 2004, apresentada às bancadas governamental e
sindical, diferenciado por categorias, padrões e tabelas com ganhos
salariais de janeiro de 1995 a dezembro de 2003, não esclarece por que
mantém um arrocho salarial violento contra o funcionalismo público com uma
receita corrente líquida alta e com a manutenção do pagamento da dívida
pública.
Essa
política que nos continua sendo imposta rompe a isonomia, desfigura
carreiras, precariza as remunerações, compromete a paridade entre ativos e
aposentados e cria entre os servidores um clima de insegurança, insatisfação
e revolta.
Não
podemos aceitar passivamente o que vem para acentuar a destruição da
carreira sem apontar para a implementação da carreira reivindicada pelo
Movimento Docente, protocolada nos ministérios (MPOG E MEC). Não podemos
baixar reivindicações, derrubar bandeiras históricas e deixar de utilizar
nossos instrumentos de luta.
Assim,
consideramos imprescindível a construção da mobilização nas seções sindicais
para a unificação da luta dos SPF e o esclarecimento à sociedade de que a
precarização dos salários e da carreira dos servidores públicos impõem a
destruição dos serviços públicos de qualidade.
Os
docentes do ANDES-SN, reunidos no 23º CONGRESSO, Salvador - BA, consideram
inadiável o atendimento de suas reivindicações:
1. incorporação das gratificações (GAE, GED, GID), nos seus valores máximos,
para todos os docentes do magistério superior e básico, ativos e
aposentados;
2. implementação do Projeto de Carreira Única e do Plano Nacional de
Capacitação Docente do ANDES-SN, com piso e malha salariais propostos pelo
ANDES-SN;
3. realização de concursos pelo RJU para recomposição e ampliação de vagas nas
IFES, tanto no magistério superior como no básico.
4.
reposição das perdas salariais desde 1995: 127% (Cf. Pauta SPF 2004);
5.
reposição salarial emergencial: 50,19% (Cf. Pauta SPF 2004).
Dia 14
de abril – Dia da resposta:
NÃO À
DESTRUIÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS!
Não à
destruição da Universidade Pública de qualidade!
A
esperança está na luta!
Fonte:
ANDES-SN. |
05/04/2004
Servidor público prepara-se para cruzar os braços
Insatisfeito com a proposta
do governo e decidido a lutar pelas reivindicações contidas na pauta
protocolada no Ministério do Planejamento, funcionalismo inicia paralisações
e planeja greve geral para o fim de abril
A partir da próxima semana
os servidores públicos federais intensificarão as mobilizações em todo o
país a fim de preparar as categorias para uma possível greve geral por tempo
indeterminado a partir do fim de abril. A decisão só depende da resposta do
governo à pauta de reivindicações na reunião da Mesa Nacional de Negociação
Permanente, que deverá acontecer no dia 6 ou 7 de abril. A decisão dos
dirigentes sindicais, integrantes da Coordenação Nacional das Entidades de
Servidores Federais (CNESF), reflete a insatisfação com a proposta de
reajuste do governo, que apenas reforça a concessão de gratificação, cuja
incorporação aos salários é uma reivindicação histórica do funcionalismo.
A proposta do governo dá
continuidade à metodologia do governo FHC, que utilizava a gratificação
para substituir a falta de uma política salarial, aprofundando, ao mesmo
tempo, as desigualdades de vencimentos entre os servidores públicos. E com
um agravante: para este ano o governo oferece percentagens de reajustes mais
baixas para os aposentados que, a partir do mês de maio, terão de pagar 11%
dos seus vencimentos à previdência social. Ou seja, penaliza duplamente os
aposentados.
Na verdade, a proposta do
governo não passa de um jogo de marketing político. Por isso, os servidores
decidiram, na Plenária Nacional dos SPFs, em março, definir o dia 14 de
abril como Dia da Resposta, quando paralisarão as atividades em todo o país
em protesto contra a falta de negociação da pauta de reivindicações. A idéia
é mobilizar as categorias para alertar o governo de que o funcionalismo não
está mais disposto a aceitar as migalhas que caem da mesa do Fundo Monetário
Internacional.
No dia 1º de abril, várias
categorias do serviço público fizeram paralisações nos estados como forma de
mostrar a disposição de lutar pelo cumprimento de reivindicações de mais de
10 anos. Em nota encaminhada às bases, a CNESF afirma que a proposta do
governo não contemplou nenhuma reivindicação das categorias e, em razão da
repercussão de informações na mídia que não refletem o posicionamento do
conjunto das entidades integrantes deste fórum, reforça a unidade dos
servidores públicos e a necessidade de intensificar a mobilização.
A greve será definida no
dia 18 de abril, quando os servidores farão uma nova plenária nacional em
Brasília.
Fonte: CNESF |
02/04/2004
CNESF convoca servidores para o Dia de Resposta
Comunicado Urgente
A
CNESF, em face da reunião da MNNP, no dia 30 de março, e da repercussão de
informações na mídia que não refletem o posicionamento do
conjunto das entidades integrantes deste fórum , reafirma a
unidade dos SPFs e a necessidade de intensificar a mobilização.
A CNESF indica que o dia 14
de abril, aprovado na última plenária como o dia de paralisação, seja
transformado no DIA DE RESPOSTA,
realizando assembléias gerais e paralisações nos estados, sinalizando a
disposição dos servidores para deflagração da greve nacional unificada por
tempo indeterminado, caso não haja atendimento à pauta de reivindicação.
Saudações
Sindicais
Brasília, 1º de abril de 2004
Coordenação
Nacional das Entidades dos Servidores Federais - CNESF |
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