Na última quarta feira (25) os docentes se reuniram em assembleia no quiosque da ADUR para avaliar a conjuntura e discutir a possibilidade de greve no ano de 2015.

No entendimento dos presentes, o cenário é de desmobilização da categoria, em que pesem as péssimas condições de trabalho que o conjunto da universidade tem enfrentado, em função da expansão precarizada. Na avaliação dos docentes, parte destes problemas vem da má administração das verbas recebidas pela Rural.

A assembleia deliberou pelo avanço no processo de mobilização, entendendo que só a ação coletiva pode fazer frente aos desafios colocados pela deterioração da infraestrutura universitária e pelo arrocho produzido pelo ajuste fiscal do governo. Contudo, não há ainda quadro para a deflagração de greve, na opinião dos professores. Foi aprovada uma comissão que auxiliará a diretoria na tarefa de mobilização. Não houve discussão ou deliberação sobre paralisação durante a jornada de lutas dos servidores públicos federais.

A assembleia também resgatou o balanço da greve de 2012. Na avaliação dos presentes, a greve da categoria deve assumir um caráter ofensivo e se orientar pela unidade classista, para quebrar a intransigência do governo e garantir vitórias ao movimento.