Resultados da Assembleia Geral Ordinária convocada pela ADUR-RJ
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Votação pelas melhores condições de trabalho e estudo |
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A última Assembleia Geral Ordinária convocada pela ADUR-RJ,
aconteceu na terça-feira (15/04). Entre os pontos da pauta, estava a
votação para aprovação do Indicativo de greve.
Seguindo os encaminhamentos da reunião do setor das IFE realizada
nos dias 29 e 30 de março, pautamos o indicativo de greve nacional
dos docentes em nossa assembleia. Após
um debate qualificado acerca das implicações da greve nacional neste
momento, bem como de um balanço da greve de 2012, o indicativo não
foi aprovado. Todavia, a assembleia apontou alguns elementos
importantes para serem levados ao setor nos dias 26 e 27 de abril.
Entre eles estão a questão da pauta de nossa greve, do método de
enfrentamento do governo e da unidade com outros setores da educação
e da classe trabalhadora.
Apesar de a assembleia ter rejeitado o indicativo, todos os
presentes foram unânimes em defender a necessidade de intensificação
da mobilização em função do quadro de deterioração das condições de
trabalho e estudo, seja no âmbito interno da Rural, seja no quadro
geral das IFE.
No âmbito da Rural, indicamos a necessidade de fortalecimento do
Comitê de Mobilização, que deve trabalhar para pressionar a
administração superior em torno da pauta de reivindicações internas
que já existe, ao menos, desde a greve de 2012. O Comitê está aberto
para adesão de docentes, técnicos e estudantes que desejarem se
somar na construção deste processo de luta interna.
Além de discutir os problemas internos da Universidade e o movimento
docente nacional, a assembleia também se posicionou favoravelmente
ao apoio e solidariedade em dois importantes processos de luta em
curso. O primeiro deles foi relativo aos moradores removidos da
favela da TELERJ, que em virtude de sua extrema vulnerabilidade,
dependem, no presente momento, dos sindicatos e outras entidades
combativas para organizarem seu processo de resistência. Em segundo,
a campanha “Não vai ter copa!” organizada por movimentos sociais em
vários estados, contra a realização deste evento que retira direitos
e massacra trabalhadores e trabalhadoras por todo país.
Fonte: Imprensa ADUR-RJ