Pelo país, manifestantes vão às ruas na 20ª edição do Grito dos Excluídos

 

Neste domingo, 7 de setembro, dia dos tradicionais desfiles cívicos em comemoração à independência do Brasil,  milhares de pessoas protestaram em contraponto à data. Em diversas capitais do país, manifestantes participaram da 20ª edição do Grito dos Excluídos ocupando as ruas por uma verdadeira independência e por direitos. 

A denúncia da repressão policial e a criminalização dos movimentos sociais foram alguns dos temas abordados nessa edição. No Rio de Janeiro, o ato foi marcado pela truculência policial com três manifestantes detidos. Segundo informações da grande imprensa, a polícia usou gás de pimenta contra os militantes. A atividade contou com a participação de 200 pessoas, de acordo com a Polícia Militar. 

Em São Paulo, cerca de duas mil pessoas participaram da manifestação que percorreu as ruas da capital. A Praça da Sé foi ponto de concentração para a marcha que percorreu as avenidas Brigadeiro Luís Antonio e Paulista e teve seu término o Monumento à Bandeira, no Ibirapuera. 

Em Belém (PA), a manifestação ocupou uma das principais vias da cidade, entre as quais, a Rua 9 de Janeiro, que tem sido palco das manifestações dos trabalhadores da construção civil, cuja greve geral foi deflagrada hoje. 

Em Aracaju (SE), a atividade foi marcada por apresentações culturais da região. Com as palavras de ordem que exigiam o fim da violência contra as mulheres, reforma agrária e o fim da criminalização das lutas, milhares marcharam pelas ruas da cidade. 

Em Fortaleza (CE), o protesto teve concentrações em três pontos da cidade: Otávio Bonfim, Canindezinho e Mondubim. Neste ano, assim como em todo o país, o tema fez referência às manifestações ocorridas em todo o Brasil, durante 2013. 

Em Minas Gerais, cerca de 200 pessoas se concentraram no centro de Belo Horizonte. Integrantes de diversos grupos sociais e de sindicatos reivindicaram melhores condições de vida às pessoas em situação de rua. O ato também teve como mote o direito à moradia digna. 

A CSP-Conlutas e suas entidades e movimentos filiados tradicionalmente participam dessas mobilizações pelo país, que são organizadas pelas pastorais operárias e movimentos sociais e populares.

 

Fonte: CSP-Conlutas

 

 

 

 

 


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