No dia 21/5, conforme deliberado em última reunião do Setor das Federais, docentes de diversas Instituições de Ensino paralisaram as atividades em defesa da pauta de reivindicações da categoria. Houve atos nas universidades, panfletagem, passeatas e aulas públicas. Paralelamente, em Brasília, a Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional seria recebida pelos representantes do Ministério da Educação para dar prosseguimento às discussões sobre a pauta de reivindicações da categoria, que inclui a luta por melhores condições de trabalho, a defesa da reestruturação da carreira docente, com valorização salarial de ativos e aposentados e o respeito à autonomia universitária. No entanto, o MEC cancelou a reunião com o ANDES-SN, que já estava agendada há mais de um mês, alegando necessidade de viagem do secretário Paulo Speller.

De acordo com Marinalva Oliveira, presidente do Sindicato Nacional, a atitude do governo sinalizou descaso em relação à urgência da pauta de reivindicações dos professores, que, neste final de semana (24 e 25/5), participarão de mais uma reunião do Setor das IFES. A ideia era que os docentes de todo o país pudessem avaliar a conversa com o MEC e o resultado de assembleias que discutem o indicativo de greve da categoria. Os diretores Heitor Fernandes e Grasiela Baruco estarão em Brasília, representando a ADUR-RJ na reunião do Setor das Federais.

Não houve paralisação na UFRRJ

Na UFRRJ não houve paralisação, porque, conforme nota divulgada pela Diretoria da ADUR-RJ, não existia deliberação de assembleia sobre o assunto. Pela mesma nota, a Diretoria da Seção Sindical lembrava que professores e professoras da Rural, em assembleias recentes, criticaram "a maneira como o calendário nacional de lutas estava sendo construído, fundamentalmente por direcionar a energia do Movimento Docente para reuniões de suposta negociação com o governo, nas quais, efetivamente, nenhum avanço é obtido".  No dia 21, a categoria foi convidada a participar da reunião do Comitê de Mobilização e de mais uma plenária para discutir as péssimas condições da Fazenda Universitária.

Com informações do ANDES-SN