Comitê de Autodefesa das
Mulheres- UFRRJ: Pela igualdade de direitos!
Machismo na Rural: é preciso
agir!
Comitê de Saúde do Trabalhador se
reúne para discutir sobre assédio moral |
Comitê de Autodefesa das Mulheres- UFRRJ: Pela igualdade de
direitos!
Durante reunião realizada na última quarta-feira (27/08), pelo
Comitê de Autodefesa das Mulheres-UFRRJ, foram discutidos diversos
assuntos, como a creche universitária. No dia 9 de outubro ocorrerão
várias atividades, em decorrência do dia das crianças, em prol da
creche na UFRRJ. O Comitê convida a todos as mães e pais a trazerem
seus filhos, enteados, crianças em geral, para participar desse dia.
O Comitê se reúne todas às quartas-feiras, alternando entre turnos
da manhã e noite. Na próxima semana, no dia 3 de setembro, o
encontro terá início às 18h com debate sobre o tema “Pele Negra,
Máscaras Brancas: A Construção da Mulher Negra e as Hierarquias
Raciais”. Logo após, às 20h, haverá aula de capoeira com o professor
Alexandre Pais. Tod@s estão convidad@s! Professorxs, estudantes,
servidorxs, comunidade de Seropédica. Participem!
O Comitê de Autodefesa das Mulheres - UFRRJ é uma junção de
integrantes de diversos coletivos. Um dos seus principais objetivos
é a luta pela segurança da mulher e o acolhimento das que sofrem
violência. Sua finalidade é a realização de atividades de
empoderamento, visando à emancipação feminina e a garantia de
direitos. É composto por estudantes, trabalhadoras terceirizadas,
professoras e técnico-administrativas. É aberto a toda a comunidade
acadêmica e a quem mais se interesse em participar. Homens também
são bem-vindos.
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Machismo na Rural: é preciso agir!
Na última semana, a comunidade acadêmica da UFRRJ presenciou mais
uma demonstração de machismo, no contexto de uma disputa para
eleição do Centro Acadêmico de Agronomia. Um varal com calcinhas e
sutiãs foi colocado no lugar de uma faixa de uma das chapas
concorrentes, composta só por mulheres. A faixa foi arrancada
durante a madrugada.
Não é a primeira vez que afirmações públicas de machismo e sexismo
acontecem dentro da Rural. Existem diversas denúncias de abusos no
campus de Seropédica e a ausência de uma política
institucional de combate às opressões faz com que muitas destas
denúncias sequer sejam apuradas. O trote é um bom exemplo para
demonstrar práticas de abusos com mulheres, mas apesar de todos
terem o conhecimento de que ele acontece, e é ilegal, nenhuma medida
efetiva é tomada para impedi-lo.
O caso do varal não pode ser tomado como uma provocação “normal” em
uma disputa política. A universidade, por seu papel de formação
humana e cidadã dos estudantes, deve ter como prioridade o respeito
à dignidade e aos direitos em qualquer um dos seus eixos de atuação.
A inexistência de uma política institucional que trate o assunto de
maneira sistemática, abrangente e transversal leva a paradoxos: de
um lado, vemos o Conselho Universitário tomar uma postura
progressista ao aprovar o direito ao uso do nome social para
travestis e transexuais em seu âmbito; de outro, demonstrações de
preconceito e violências que recebem o silêncio das instâncias
universitárias como resposta.
Este silêncio tem levado coletivos a tomarem a iniciativa de
receberem denúncias e apoiar vítimas de violência. No Facebook, a
página “abusos cotidianos-UFRRJ” existe há algum tempo e é composta
por relatos de estudantes sobre casos de machismo dentro da
Universidade. Visite:
https://www.facebook.com/AbusosCotidianosUfrrj?fref=ts
Recentemente, foi criado o Comitê de Autodefesa das Mulheres-UFRRJ,
que conta com atividades de empoderamento feminino, e tem como um de
seus objetivos receber denúncias de agressões sofridas por mulheres.
Curta:
https://www.facebook.com/ComitedeAutodefesadasMulheres
Vivemos em uma sociedade em que práticas discriminatórias como essas
são consideradas normais. A universidade, vista como um local de
produção do conhecimento e da inovação, deve se empenhar para não
reproduzir opressões que atravessam nossa sociedade.
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Comitê de Saúde do Trabalhador se reúne para discutir
sobre assédio moral
Em última reunião do Comitê de Saúde do Trabalhador, realizada dia
26/08, foram discutidos assuntos como os exames periódicos dos
trabalhadores dentro da Universidade e os índices de afastamento dos
servidores, em sua maior escala por problemas psicológicos,
incluindo o assédio moral.
Desde que a Divisão de Atenção à Saúde do Trabalhador (DAST) foi
criada, em 2011, ela ficou responsável por cuidar da verba para a
elaboração de exames clínicos dos trabalhadores da Universidade. Em
Setembro desse ano, um pregão será aberto para definir qual empresa
ficará responsável por tais exames. O Ministério do Planejamento
havia emitido uma nota dizendo que essa verba poderia ser estendida
para os anistiados, porém, a Procuradoria não permitiu que isso
acontecesse. A luta agora é para a inclusão destes.
O Comitê de Saúde do Trabalhador é uma junção da ADUR-RJ, com o
SINTUR-RJ e a DAST – Divisão de Atenção a Saúde do Trabalhador. No
dia 29 de outubro, o comitê realizará um evento, em função do dia do
servidor público, o qual será aberto a toda a comunidade acadêmica,
com o foco principal voltado ao assédio moral. Mais informações
serão divulgadas nos próximos boletins.
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