ADUR-RJ participa de atos
contra gastos públicos da Copa |
No dia 12 de junho, quando ocorreu a abertura da Copa do Mundo e a
estreia da seleção brasileira na competição, representantes da
ADUR-RJ participaram de dois atos contra realização desse megaevento
no Brasil.
O primeiro deles, “Copa na Rua”, foi organizado por setores
do movimento sindical, estudantil e popular que participaram
de plenária de unificação de lutas realizada uma semana
antes, no IFCS-UFRJ. No Rio de Janeiro, a concentração
ocorreu na Candelária. O ato percorreu toda a Avenida Rio
Branco, em direção à Lapa, reunindo cerca de quatro mil
pessoas que empunhavam cartazes com os seguintes dizeres:
“Fifa go home” e “Gari vale mais do que Neymar”, “Copa sem
povo, tô na rua de novo” e “30 dias virou R$ 30 bilhões”,
referindo-se ao gasto total com a Copa do Mundo. Os docentes
integraram o protesto que denunciou a concessão do Maracanã,
as remoções na cidade, além da repressão contra os
trabalhadores.
A polícia agiu violentamente para dispersar o ato. De acordo
com relatos publicados pela CSP-Conlutas,
policiais próximos ao carro de som detiveram e agrediram um
manifestante.
Segundo o Jornal do Brasil, ao menos quatro manifestantes
foram detidos durante a ação da polícia militar, entre eles
um professor e militante grevista do SEPE, que foi arrastado
e agredido por policiais até a viatura.
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O segundo ato, parte da campanha “Não vai ter Copa! Fifa, go home!”,
foi convocado pela Frente Independente Popular. A concentração
aconteceu na Praça Cardeal Arcoverde/Copacabana e mesmo sob pressão
da tropa de choque, cerca de 500 pessoas marcharam pela Orla até o
Centro de Imprensa Internacional, na altura do posto 6. A
manifestação também passou em frente a “arena” Fifa Fan Fest,
montada na praia para exibir os jogos em telão, expondo aos
espectadores a indignação popular pelas remoções, a retirada de
direitos e a transferência de recursos públicos para a FIFA na
realização da Copa do Mundo. Os manifestantes lembraram, ainda, os
operários mortos durante as construções dos estádios.
Fonte: Com
informações do ANDES-SN e da CSP-Conlutas e fotos do jornal A nova
democracia
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