33º Congresso do
ANDES-SN define 2014 como ano de luta em defesa da Educação
Ao encerrar o 33º
Congresso do ANDES-SN na madrugada de domingo (16), Marinalva
Oliveira, presidente da entidade, destacou a disposição da categoria
docente em fazer de 2014 o ano da educação. “Que 2014 seja mais
forte que todos os outros anos. Estaremos ainda mais unidos em
defesa do projeto da educação e de sociedade defendido pelo
ANDES-SN”.
De 10 a 15 de
fevereiro, 450 docentes, representantes de Seções Sindicais de todo
o país, estiveram em São Luís (MA) para discutir e deliberar sobre
os planos de lutas para 2014 do Sindicato Nacional. Depois de sete
dias de intensos debates, caracterizados “pelo espaço democrático de
discussão e exposição de diferentes opiniões”, como ressaltou
Marinalva, os professores retornam para casa com a tarefa de
construir o Encontro Nacional de Educação, previsto para agosto,
além de dar seguimento a uma série de outras ações aprovadas durante
o encontro, como os planos de lutas dos setores das Instituições
Federais (Ifes), Estaduais/Municipais (Iees/Imes) e Particulares de
Ensino Superior (Ipes). (Leia mais
qui.)
Encerramento
Na plenária de
Encerramento, Antônio Gonçalves, presidente da Associação dos
Docentes da Universidade Federal do Maranhão (Apruma) - Seção
Sindical que recebeu o Congresso -, destacou a importância de
realizar o evento na UFMA, para que docentes de outras regiões
pudessem conhecer a realidade desta universidade. Gonçalves
agradeceu a todos que ajudaram a organizar o encontro e também aos
estudantes, docentes e técnicos administrativos que conquistaram
aquele espaço. “É uma honra muito grande para nós”, reforçou.
Daniel Franco,
vice-presidente da Regional Nordeste I do ANDES-SN, ressaltou a
qualidade das discussões e deliberações do Congresso. “Tenho a
certeza de tivemos um Congresso muito proveitoso, com muitas ações
que serão postas em prática ao longo de 2014”, avaliou.
O
secretário-geral, Márcio de Oliveira, fez a leitura da Carta de São
Luís, documento síntese do 33º Congresso, e apresentou as moções
propostas para votação. Os delegados aprovaram 42 manifestações de
apoio, repúdio e solidariedade em relação a diversos temas, entre os
quais a greve dos servidores da saúde do Rio de Janeiro, dos
rodoviários de Porto Alegre e dos funcionários da Comperj, a luta
dos povos Tupinambá, Guarani e Kaiowá, a luta dos professores
portugueses, a repressão contra o MST, a PEC 555, o Projeto de Lei
do Senado (PLS) 499/13 – conhecida como a Lei do Antiterrorismo -, a
criminalização dos movimentos dos trabalhadores e da juventude, e a
violência e violação dos direitos dos presos no Maranhão.
Em sua fala
final, a presidente do ANDES-SN destacou: “A Carta de São Luís
mostra o quanto trabalhamos durante o 33º Congresso. Agora,
voltaremos às nossas bases para dar completude à luta. O 33º
Congresso destadou o fortalecimento do movimento docente, que
reconhece o ANDES-SN como local de luta, onde podem se unir em
defesa da classe trabalhadora e do projeto de educação proposto pelo
Sindicato Nacional”.
Fonte: ANDES-SN, 18/2/14.