Ueap cumprirá lei que prevê eleição para reitor pela primeira vez
 

Conselho Universitário aprovou medida em reunião nesta segunda-feira (26), e comissão eleitoral já foi criada para tratar das regras do processo

Nesta segunda-feira (26), o Conselho Universitário (Consu) da Universidade Estadual do Amapá (Ueap) aprovou a eleição para a escolha de reitor da instituição. A medida, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), nunca foi cumprida desde 2006, data de criação da Ueap.

Segundo matéria publicada no G1, a eleição para reitor era uma das reivindicações de docentes e da comunidade acadêmica da Ueap, que foram às ruas no segundo semestre de 2012, e também protestaram contra o baixo orçamento destinado à instituição. Para a comunidade acadêmica, a deficiência na estrutura de ensino, com falta de matérias básicos como pincel atômico e resma de papel, é consequência da falta de gestão democrática na universidade.

"Na prática, essa aprovação do Consu para a eleição de reitor elimina a indicação política que muitas vezes burocratiza a gestão e não resolve os problemas enfrentados dentro da instituição", afirmou o professor Luciano Araújo, membro do Conselho Universitário da Ueap, ao G1. Segundo a reportagem, Araújo liderou o movimento que pedia melhorias na universidade durante os protestos de 2012, bem como a aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos docentes.

De acordo com o G1, uma comissão eleitoral foi criada nesta segunda-feira (26) para tratar das regras do processo eleitoral e, assim, definir a data da primeira eleição, segundo informou à reportagem a reitora da Ueap, Maria Lúcia Teixeira Borges, que acrescentou que a iniciativa da eleição faz parte de uma série de medidas que vem sendo adotadas para que a instituição se torne autônoma e consolidada.

"A Ueap só existia no âmbito estadual. Começamos um longo processo de regularização da universidade junto aos órgãos locais e federais, como o Ministério da Educação. Agora a instituição já está no cenário nacional e por isso deve se adequar ao que regem as normas da educação superior do país", explicou Maria ao G1.

 

* Com informações do G1

 

 

 

Fonte: ANDES-SN, 27/8/13.

 


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