Protesto na educação municipal: profissionais em luta por reajuste
salarial
No dia 12 de junho, mais de 500 profissionais da educação estiveram
na escadaria da Câmara de Vereadores em protesto por melhores
condições de trabalho na rede municipal e reajuste salarial de 19%.
Eles, em sua maioria, vestiram roupas vermelhas para simbolizar a
luta da categoria e o amor pela escola pública na data que se
comemora o dia dos namorados.
A direção do Sepe percorreu a Câmara para entregar a minuta do Plano
de Carreira unificado e solicitar a retirada de pauta do PL Nº1565,
que cria a categoria de Agente de Apoio à Educação e extingue os
Agentes Auxiliares de Creche. A situação na rede municipal é tão
grave, que merendeiras carregaram seus contracheques, em tamanho
ampliado, com o valor líquido recebido pelas profissionais, que é de
R$572,13.
Mais cedo, em assembleia,
cerca de 600 profissionais da rede municipal do Rio decidiram entrar
em estado de greve. A plenária aprovou uma greve de 48 horas nos
dias 13 e 14 de agosto e a continuidade da mobilização da
categoria para a conquista de um reajuste emergencial de 19% e da
implementação de um plano de carreira unificado construído pelos
profissionais das escolas. A mobilização da rede contra a política
educacional do prefeito Eduardo Paes e da secretária de
Educação Cláudia Costin aumenta a cada dia, comprovando a
insatisfação da categoria com os baixos salários e as precárias
condições de trabalho.
Fonte: SEPE-RJ