OAB-RJ cobra mais
rapidez da polícia na solução do caso Amarildo
O presidente da
Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Rio de Janeiro (OAB-RJ),
Felipe Santa Cruz, cobrou hoje (25) mais rapidez na solução do caso
envolvendo o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza. Ele
sumiu no dia 14 de julho, depois de ser levado por policiais
militares para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da
Rocinha.
“A OAB cobra mais
agilidade e respostas concretas. Parece que houve uma grande cortina
de fumaça. Temos depoimentos de advogados que nos deixam muito
preocupados com o encaminhamento do inquérito”, declarou Santa Cruz.
Para o presidente
da OAB-RJ já existem indícios que justificam até mesmo a prisão dos
PMs que estavam trabalhando na UPP da Rocinha no dia do
desaparecimento de Amarildo.
“Chegamos nesses
70 dias [após o sumiço] muito preocupados. Já deveria ter sido dado
um encaminhamento da prisão de todos os policiais que estavam
presentes na UPP naquele dia. Mais uma vez se faz a defesa
corporativa da polícia. Negar, em um caso grave desses, é
desprestigiar o policial honesto”, disse.
O presidente da
OAB-RJ concedeu entrevista à imprensa após a abertura do seminário
Trânsito e Mobilidade Urbana no Rio de Janeiro: Novos Projetos
Viários e Integração. Procurada para comentar as declarações do
presidente da OAB-RJ, a Polícia Civil respondeu, por meio de nota
enviada pela assessoria, que "as investigações estão em andamento e
o delegado [Rivaldo Barbosa, titular da Delegacia de Homicídios]
aguarda os resultados dos laudos da perícia".
Fonte: Jornal do Brasil, 25/9/13.