Governo não cumpre acordo e técnicos paralisaram atividades no dia
19/3
No dia 19 de março, os técnico-administrativos da UFRRJ
paralisaram as atividades profissionais por 24h, em protesto
pelo fato de o governo não cumprir com os termos do acordo
firmado com a categoria no final da greve de 2012. À época,
eles conseguiram obter um reajuste de 15% parcelados em três
anos (5% até 2015) para ativos e aposentados.
De acordo com o Diretor Administrativo do SINTUR, Gilson
Cláudio Ribeiro Soares [foto ao lado], o governo não
quer mais considerar os aposentados na folha de pagamento. A
paralisação nacional tem o objetivo de chamar atenção do
governo e da sociedade para o problema. De acordo com ele,
foi uma das deliberações da Plenária Geral da Federação de
Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em
Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil -
Fasubra, ocorrida no último final de semana (16 e 17/3). |
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“Foi deliberada uma paralisação nacional, com ocupação das
Reitorias. Como os estudantes já estão ocupando a reitoria da UFRRJ,
apenas realizamos a paralisação das atividades, espalhando faixas e
cartazes pela Universidade. Importante lembrar que houve uma
caravana à Brasília, no último dia 5 de março. Cerca de 1300 pessoas
estiverem presentes. Na ocasião, a Fasubra protocolou um documento
no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG pedindo o
cumprimento total do acordo. Sempre lutamos pelo direito dos
aposentados e não abriremos mão disso. Hoje, terá reunião entre a
Fasubra e o governo. Vamos aguardar o resultado desta conversa”,
revela.
Direção da Fasubra está em alerta e greve não é descartada
Para Gilson Soares, toda a direção da Fasubra está em alerta, caso a
reunião com o governo não seja frutífera. A base da Federação
participará, junto com outros sindicatos, da Marcha Nacional dos
Servidores Públicos Federais, no dia 24 de abril, em Brasília.
“Depois dessa marcha, tudo pode acontecer. Dependendo do desenrolar
da reunião de hoje e do que acontecer no dia 24 do próximo mês,
teremos um termômetro. Avaliaremos se haverá greve ou não”, disse.