Estudantes da UniverCidade pedem intervenção do MEC
O Diretório Central de Estudantes (DCE) Sete de Setembro, do Centro
Universitário da Cidade (UniverCidade), encaminhou à imprensa, nesta
terça-feira (13), a cópia de uma carta enviada ao Ministério da
Educação (MEC) em que afirmam: "Estamos passando por um dos momentos
mais críticos da história da UniverCidade."
Em trecho da carta, os estudantes afirmam que "o nome da faculdade
que escolhemos para carregar em nossos currículos está sendo
manchado dia a dia pela ganância de pessoas que tratam nossos
futuros apenas como lucro financeiro, sem se importar com os
milhares de alunos que aqui estão”.
Os estudantes também criaram uma petição online na qual pedem a
intervenção do MEC no UniverCidade e na Universidade Gama Filho
(UGF), ambas instituições localizadas na cidade do Rio de Janeiro.
No abaixo-assinado, os alunos explicam que “Após o grupo Galileo
Educacional assumir a mantença de nossas instituições, a situação se
tornou deplorável e fica a cada dia pior. Os gestores não oferecem o
mínimo de infraestrutura a comunidade acadêmica e não temos mais
como aceitar que a educação seja tratada como mera mercad oria, que
professores e funcionários não recebam seus salários e que o grupo
mantenedor esteja apenas visando o lucro financeiro sem primar pela
qualidade e respeito”.
Segundo informação divulgada nas redes sociais do DCE Sete de
Setembro, a Galileo Educacional prometeu pagar os professores e
funcionários na segunda-feira (12), para que as atividades
acadêmicas fossem retomadas no dia 22. “A promessa foi feita na
secretaria virtual e acompanhada das ‘mais sinceras desculpas’. No
entanto, a Galileo não cumpriu a sua promessa!”, informa DCE.
Desde o dia 2 de agosto, o MEC suspendeu, por medida cautelar, os
processos seletivos para graduação, transferência ou pós-graduação
da UGF e do UniverCidade. O ministério alega que a mantenedora das
instituições, o grupo Galileo, descumpriu compromissos trabalhistas
assumidos, como pagamento de salários atrasados de docentes e
funcionários administrativos.
*Com informações do Blog do Sidney Rezende
Fonte: ANDES-SN
|
|