Docentes se
mobilizam e fortalecem Dia Nacional de Lutas em todo o país
Atendendo ao
chamado do ANDES-SN, Seções Sindicais participaram e organizaram
atos em vários estados, juntamente com as demais categorias que
integraram as atividades do dia 11 de julho
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Os
professores das Seções Sindicais do ANDES-SN de todo o país
atenderam ao chamado do Sindicato Nacional e foram às ruas
nesta quinta-feira (11) para mostrar a força da categoria na
luta por melhorias na educação. As pautas específicas dos
docentes foram agregadas às bandeiras unificadas da classe
trabalhadora, que compõem as reivindicações do Dia Nacional
de Lutas com Greve e Mobilizações, organizada pelas oito
centrais sindicais brasileiras - CSP-Conlutas, CUT, UGT,
Força Sindical, CGTB, CTB, CSB e NCST -, com a participação
do MST, Dieese, Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores
Públicos Federais (SPF) e outros setores articulados no
âmbito do Espaço de Unidade de Ação.
“Os
professores deram uma grande demonstração de unidade em
defesa dos trabalhadores aderindo à paralisação nesta
quinta-feira, que sem dúvida é um marco na luta dos
trabalhadores brasileiros. Em todo o país, fomos às ruas
levando as nossas pautas específicas, que dialogam
diretamente com as reivindicações da população e das outras
categorias.Educação pública de qualidade, com a destinação
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imediata de
10% do PIB, condições dignas de trabalho, em defesa da saúde pública
e contra a privatização dos hospitais universitários, contra o PL
92/2007, que cria fundações privadas no setor público, pela paridade
entre ativos e aposentados, entre outras”, comenta Marinalva
Oliveira, presidente do ANDES-SN.
Para
Marinalva, as paralisações e manifestações deste dia 11
serviram para mostrar que a classe trabalhadora está
insatisfeita com as políticas dos governos federal,
estaduais e municipais e deu uma demonstração clara de que
não irá mais aceitar pagar a conta da crise gerada pelo
modelo de gestão em curso no país, que destina verbas
públicas para socorrer empresas e bancos do setor privado,
privilegiando uma minoria, ao invés de destinar recursos
para as políticas públicas.
“Este ato
serviu para fortalecer a luta dos trabalhadores e para
podermos definir novas práticas e ações. Sem dúvida, o
envolvimento dos docentes nessa luta pautará as discussões
durante o Conad, que acontece na próxima semana”, ressaltou
a presidente do ANDES-SN, lembrando do 58º Conselho do
ANDES-SN, que acontece entre 18 e 21 de julho, em Santa
Maria (RS). |
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Manifestações
Sob o tema “Pelas
liberdades democráticas e pelos direitos dos trabalhadores”, foram
realizados protestos, atos públicos e passeatas em vários estados
brasileiros. Dezenas de milhares de trabalhadores foram às ruas em
todo o Brasil levando suas bandeiras e reivindicações. Diversas
rodovias foram fechadas e algumas capitais, como Vitória (ES) e
Porto Alegre (RS), tiveram paralisaram geral. Diversas Seções
Sindicais do ANDES-SN prepararam atividades nas universidades, em
ações conjuntas com os técnico-administrativos e estudantes.
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No Rio de
Janeiro, a polícia militar reprimiu mais uma vez com extrema
violência as manifestações. Relatos nas redes sociais dão
conta de dezenas de pessoas feridas e outras tantas
apreendidas durante os atos no centro da cidade e em frente
ao Palácio da Guanabara, sede do governo estadual.
Em
Brasília, a atividade reuniu representantes de diversas
categorias na Esplanada dos Ministérios. Cerca de cinco mil
trabalhadores participaram da marcha que partiu da
Biblioteca Nacional, rumo ao Congresso. Durante o percurso,
os manifestantes fizeram parada em frente ao Ministério do
Planejamento, para cobrar do Executivo a retomada de
negociações com os Servidores Públicos Federais.
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“Essas
movimentações todas que aconteceram no Brasil, de certa forma, têm
dois focos: melhoria do serviço público, educação, saúde e
transporte, que foi onde tudo começou, e também a questão da
democracia, com os desmandos e a distância entre as promessas e
discursos eleitorais e a prática na hora de governar”, opinou o 2º
vice-presidente da Regional Planalto, Claus Matsushigue, durante
manifestação realizada na tarde desta quinta-feira (11) na Esplanada
dos Ministérios, em Brasília, que reuniu cerca de cinco mil pessoas.
O diretor do ANDES-SN destacou ainda a postura do governo de
não negociar com a categoria durante a greve dos docentes,
que durou mais de 120 dias. “Eles simplesmente ignoram a
gente, ignoram os trabalhadores que atuam nos mais diversos
setores do serviço público como saúde, educação, segurança,
reforma agrária. As reivindicações das categorias do
funcionalismo federal vão além da questão salarial, visam
principalmente a melhoria dos serviços oferecidos à
população”, explicou.
O secretário-executivo da CSP-Conlutas, Paulo Barela,
comentou sobre a participação da juventude nas
manifestações, que tomaram conta do país desde o início de
junho, durante o ato em Brasília. “Os ventos revolucionários
da Europa, do Norte da África, a juventude na rua que varreu
ditaduras, finalmente chegaram ao Brasil.
A juventude está indo para as ruas exigir do governo mudança
nas suas posturas políticas.
Está na hora de dizer um basta e foi isso que as ruas
disseram nas últimas semanas. |
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Estamos nas ruas
para dizer não à política do governo, de exploração da classe
trabalhadora. Queremos avançar e este é só o começo. Se não mudar,
vamos para a greve geral. Vamos à luta que a vitória pode ser
alcançada”.
Segundo o
coordenador-geral do Sinasefe, William Carvalho, a questão da
destinação dos 10% do PIB para a educação pública é um dos pontos
principais da pauta conjunta do setor, mas ressalta que há uma série
de outras demandas que estão pautadas. “Existe uma insatisfação
muito grande hoje na rede com a expansão precarizada que está sendo
feita. Das 87 Seções Sindicais do Sinasefe, 50 decidiram paralisar
no dia de hoje”. Para Carvalho, esta é uma demonstração da
insatisfação da categoria. “Tem uma série de questões por vir, que
ainda não foram atendidas pelo governo, mas no campo geral estamos
junto com os trabalhadores na questão dos 10% do PIB para a educação
pública, não à precarização, pelo fim das terceirizações, entre
outras demandas que estão sendo apontadas aqui”.
Confira algumas
das mobilizações que tomaram conta dos estados:
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Amazonas
- Professores, estudantes e técnico-administrativos da
Universidade Federal do Amazonas (Ufam) bloquearam a entrada
da instituição em Manaus. A manifestação foi realizada das
5h30 até o final da manhã. Grande parte dos docentes
suspenderam as aulas em apoio à manifestação.
O
presidente da Adua, José Belizário, informou, em entrevista
ao G1, que a luta contra uma instituição supostamente
sucateada e o temor de privatização do Hospital
Universitário Getúlio Vargas são as principais bandeiras.
"Essa proposta de deixar o HUGV para atender metade pelo SUS
e outra metade para planos de saúde é perigoso. As empresas
somente possuem preocupação com o lucro, enquanto as
instituições de ensino superior devem priorizar a pesquisa
científica".
Pela
tarde, manifestantes se concentraram no cruzamento das
Avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro, no Centro de
Manaus, para realizar um novo protesto. |
Mato Grosso
- Estudantes, professores e a sociedade em geral participaram de
rodas de debate e programação cultural no campus de Cuiabá,
promovido pela Associação de Docentes da Universidade Federal de
Mato Grosso (Adufmat). Além das discussões que abordaram às
reivindicações do Dia Nacional de Lutas, a Adufmat também fez
grafites – técnica de desenho da cultura hip-hop – nos tapumes
instalados na universidade. Também foram realizadas rodas de
capoeira, declamação de poesias e apresentações de rock. A luta
contra alterações na Resolução 158/2010 do Consepe, que regulamenta
a carga horária docente, foi um dos pontos centrais da pauta
específica dos docentes da UFMT. Os técnico-administrativos também
aderiram à paralisação, que resultou na suspensão de aulas e
serviços.
Acre
- Mais de 1300 servidores, entre docentes e
técnico-administrativos da Universidade Federal do Acre,
aderiram à paralisação de 24 horas na universidade. "Este
não é um movimento somente da Ufac, é de todo o serviço
público do país", afirmou o subsecretário da Associação dos
Docentes da Ufac (Adufac), Aroldo Carsoso, em entrevista ao
G1. "Nós queremos que o país seja próspero e que os serviços
públicos sejam de altíssima qualidade. Para que isso se
torne realidade é preciso que a corrupção seja banida",
completa.
Sergipe
- Docentes da Universidade Federal de Sergipe (UFS)
integraram a manifestação que se reuniu na Praça Fausto
Cardoso em um ato de paralisação pelo dia 11 de julho, para
reivindicar melhorias para a categoria e para a classe
trabalhadora em geral. Em entrevista ao portal Infonet, a
presidente da Associação dos Docentes da UFS (Adufs),
Brancilene Araujo, a luta da categoria vai além de melhorias
locais. “A nossa pauta é por uma infraestrutura para
trabalhar, com laboratórios, hospitais equipados e salas de
aula climatizadas para que os professores possam desenvolver
o seu trabalho. Também lutamos pela carreira dos
professores, que gerou uma greve no ano passado. Esperamos
que o governo discuta o projeto de Lei 12.777/2012 da
carreira do docente para que ela possa ser atrativa para os
docentes que virão”.
Às 16h,
os manifestantes saíram em cortejo pelas ruas da cidade com
destino a avenida Ivo do Prado, Barão de Maruim, Pedro
Calazans, e retorno pela rua Própria. O ato foi encerrado na
Assembleia Legislativa. |
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Rio de Janeiro
- Na tarde desta quinta-feira, manifestantes se concentraram na
Candelária e ocuparam a pista central da avenida Presidente Vargas,
no centro do Rio, onde eram início a uma passeata que percorreu
algumas das principais ruas da região. Professores e estudantes da
Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Asduerj), da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (Adufrj), da Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro (Adunirio), Universidade Federal Rural do
Rio de Janeiro (Adur-RJ) e da Universidade Federal Fluminense
(Aduff) participaram dos atos.
Também foi
realizada uma manifestação de estudantes e docentes na Praça XV, que
reivindicou mais investimentos para a saúde, educação públicas, além
de melhoria dos transportes públicos, com faixas e cartazes de
várias centrais sindicais e sindicatos, entre eles o ANDES-SN. A
Anel também lembrou a recente chacina ocorrida na Maré em 24 de
junho. Os docentes das UFF também realizaram manifestações em
Niterói, em frente ao Hospital Universitário Antônio Pedro, em Rio
das Ostras, em frente à Prefeitura da cidade e em Campos, na Praça
São Salvador.
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Pernambuco
- Os docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Ufepe)
reivindicaram por mais investimentos na educação, saúde e
transporte público. A Associação dos Docentes da Ufepe
(Adufepe) promoveu um dia de reflexão e ação. Os professores
receberam a população na entrada do campus da universidade
com panfletos sobre a pauta de reivindicações, com o
objetivo de conscientizar a comunidade acadêmica e chamar a
atenção para a pauta local dos docentes. Pela tarde, os
docentes integraram outras mobilizações, em conjunto com as
demais categorias. |
Em Petrolina, os
docentes da Universidade Federal do Vale do São Francisco
participaram do dia 11, através de diversas organizadas pelo
Sindunivasf em conjunto com as entidades locais, que tiveram início
com a concentração na praça do Bambuzinho no centro da cidade. De
lá, os diversos movimentos sociais presentes seguiram em direção à
Prefeitura de Petrolina onde foram realizados vários protestos.
Depois, seguiram em direção à Ponte Presidente Dutra e foram
recebidos pela Polícia Militar de Pernambuco fortemente armada,
impedindo a passagem para Juazeiro-BA. Após horas de negociações, a
ponte foi liberada.
Pará
- Os professores da Universidade Federal do Pará (UFPA) paralisaram
as atividades por 24 horas e integraram o ato conjunto nas ruas do
centro de Belém.
Rio
Grande do Sul
- Os
trabalhadores da cidade de Santa Maria realizaram uma marcha
pelas ruas centrais da cidade, encerrando o dia de protestos
do dia 11. A concentração e vigília foi realizada na praça
Saldanha Marinho. Os manifestantes desceram pela Avenida Rio
Branco e passaram em frente à sede da Associação dos
Transportadores Urbanos (ATU), e vaiaram os concessionários
em função da baixa qualidade do transporte e o preço elevado
da tarifa. As faixas e as palavras de ordem proferidas por
sindicalistas no carro de som destinavam de forma
igualitária as críticas aos três níveis de governo: prefeito
Cezar Schirmer (PMDB), governador Tarso Genro (PT) e
presidente Dilma Rousseff (PT). Um dos temas de destaque da
caminhada se referiu ao transporte coletivo.
A Seção
Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm) produziu e entregou
um “manifesto sobre o transporte coletivo”, dando ênfase a
esta pauta. O professor Luiz Carlos Nascimento da Rosa, do
comando de mobilização da Sedufsm, criticou duramente o
governo Dilma, lembrando que em 2012, os professores das
instituições federais fizeram uma greve de 118 dias em favor
da carreira e de melhores condições de trabalho, mas não
foram atendidos, tendo o governo fechado acordo com uma
entidade “chapa branca”, o Proifes.
De acordo
com a página do Facebook Narrativas Independentes,
Jornalismo e Ação (Ninja), que faz a cobertura das
manifestações em todo país, a manifestação em Pelotas
começou pela manhã e reuniu diversos grupos, entre eles, a
Associação de Docentes da Universidade Federal de Pelotas
(Adufpel). Pela tarde, centenas de pessoas pararam o Pedágio
do Retiro e reivindicaram a não entrada em vigor do Termo
Aditivo nº 001/00, que prevê mais 10 anos de concessão dos
pedágios do Polo Sul de estradas para a empresa Ecosul. |
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Espírito Santo
- Docentes, estudantes e técnico-administrativos, além de outros
trabalhadores, se concentraram na manhã do dia 11 em frente ao
Teatro Universitário, no campus Goiabeiras da Universidade Federal
do Espírito Santo (Ufes) e produziram cartazes e faixas que foram
utilizados no protesto que seguiu até a Assembleia Legislativa do
estado. A manifestação, que reuniu várias categorias de
trabalhadores e população, percorreu vias principais da capital e
seguiu para o Palácio Anchieta. “Esse dia não termina hoje. Temos
muitas lutas pela frente e precisamos estar unidos e fortes”,
ressaltou o presidente da Adufes, José Antônio da Rocha Pinto do
alto de um dos carros de som estacionado em frente à Assembleia
Legislativa do ES.
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Bahia
- A Associação dos Docentes da Universidade Estadual de
Feira de Santana (Adufs) paralisou as atividades acadêmica e
participou das passeatas em Feira de Santana e Salvador.
Docentes da universidade e o Sindicato dos Trabalhadores
Rurais de Feira de Santana fizeram uma mobilização com
panfletagem às 7h e seguiram para a BR 116 Norte às 9h, onde
bloquearam o trânsito por uma hora. Mais tarde, o grupo
seguiu para a concentração marcada em frente à Prefeitura
Municipal para integrar às outras categorias. “Esse ato é
vitorioso e apenas um ponto de partida das nossas lutas,
pois quando a classe trabalhadora para, o Brasil para”,
disse o coordenador da Adufs, Elson Moura.
A
Associação dos Professores Universitários do Recôncavo
(Apur), diversos sindicatos e movimentos percorreram as ruas
da cidade de Cruz das Almas para reivindicar não só a pauta
da categoria docente, mas de todos os trabalhadores e
trabalhadoras. O ato reuniu cerca de 300 pessoas que pediam
melhoria de qualidade de todos os serviços públicos.
Segundo o
presidente da Apur, David Teixeira, a união de diversos
setores de trabalhadores e trabalhadoras é de suma
importância, pois é uma forma de unificar as reivindicações.
“Hoje, Cruz das Almas deu uma grande demonstração da unidade
dos trabalhadores. As pautas específicas das categorias são
menosprezadas pela prática política do governo. E, quando
estão unificadas, a gente consegue empurrar com maior força
e exigir o cumprimento dessas pautas”, afirmou.
Os
docentes da Universidade Estadual da Bahia (Aduneb) também
participaram das atividades da capital baiana, que reuniu
cerca de 3 mil trabalhadores. Vestindo camisetas laranja com
palavras de ordem, os professores exigiram a atenção do
governo do estado à educação pública. |
Goiás
- Os professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) integraram
as manifestações realizadas no estado em 11 de julho, que reuniu
cerca de 2.500 trabalhadores. Cinco rodovias federais foram
interditadas em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Itapaci e
Serranópolis e liberadas no início da tarde. Os manifestantes se
reuniram na Praça do Bandeirante, no Centro de Goiânia, e seguiram
para a Praça Cívica, com concentração em frente ao Palácio Pedro
Ludovico Teixeira, sede administrativa do governo do estado. No
Campus da Cidade de Goiás, da UFG, os docentes também paralisaram as
atividades neste dia 11.
No início da
manhã, estudantes e professores da Universidade Estadual do Goiás
(UEG) bloquearam a BR-060, que liga Goiânia e Brasília, e ocuparam a
Reitoria da Universidade até o final da tarde. Organizado pelo
Movimento Mobiliza UEG, a manifestação é contra a criminalização do
movimento, depois que o Tribunal de Justiça de Goiás considerou a
greve, que dura mais de 70 dias, ilegal, na última segunda-feira
(8). Entre as principais reivindicações dos grevistas está a reforma
nas unidades, a construção de restaurantes universitários, aumento
do número de bolsas para alunos, reposição salarial para os
professores, entre outras melhorias.
Rio
Grande do Norte
– Em Mossoró, cerca de 600 pessoas de vários sindicatos,
centrais sindicais e movimentos sociais participaram da
manifestação que percorreu diversas ruas do centro da cidade
com cartazes, apitos e palavras de ordem. Os professores,
técnico-administrativos e estudantes da Universidade
Estadual do Rio Grande do Norte (Uern) participaram da
paralisação e foram às ruas. Com faixas com os dizeres “Em
defesa da Uern”, todos reivindicavam melhorias na
infraestrutura da universidade, mais verbas, autonomia
financeira, assistência estudantil digna, entre outras
pautas.
A
mobilização teve início na Praça do Teatro Municipal
Dix-huit Rosado, percorreu diversas ruas e chegou à Praça
Rodolfo Fernandes (Praça do Pax). Para denunciar as
condições precárias de infraestrutura da universidade, a
Aduern produziu um vídeo com imagens e depoimentos de
professores e estudantes da instituição. A primeira parte do
vídeo “A Uern hoje”, que contempla o Campus Central da
Universidade, foi exibida na última quarta-feira (10) no
Centro de Convivência, como uma forma de mobilizar os
segmentos.
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Paraná
- Os docentes, técnico-administrativos e estudantes da
Universidade Federal do Paraná (UFPR) participaram de uma
assembleia comunitária, realizada no pátio da Reitoria da
universidade, para discutir sobre a atual conjuntura do país
e o processo de Estatuinte da universidade. Pela tarde, a
comunidade acadêmica se somou aos trabalhadores que
integraram o ato público na Praça Rui Barbosa.
Os
professores do Sindutf-pr – Sindicato dos Professores da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - também
participaram de seminário e das manifestações realizadas no
campus de Curitiba, juntamente com os docentes da UFPR, e
dos protestos na Praça Rui Barbosa.
No dia
11, foi realizada uma audiência pública na Câmara Municipal
de Guarapuava para discutir passe livre e qualidade do
transporte público coletivo, que reuniu mais de 30
entidades. Como resultado, um grupo de trabalho foi formado
para analisar as planilhas de custos da concessionária do
transporte público urbano em Guarapuava. |
Também foi destacado que a audiência pública e a abertura
das planilhas da concessionária foram resultado da força que
o povo de Guarapuava mostrou nas ruas na manifestação do dia
22 de junho, que reuniu cerca de dez mil pessoas. Havia
muitas bandeiras e reivindicações, mas uma bandeira unificou
todas as demais, que foi a necessidade de se discutir o
modelo da concessão pública do transporte coletivo. “Foi
emblemático que, ao final das três passeatas, o povo se
reunisse no terminal da Fonte e o tenha ocupado, para ali
centralizar todas as manifestações”, afirmou a presidente da
Adunicentro, Denny William da Silva. |
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Paraíba
- Os docentes, técnico-administrativos e estudantes da Universidade
Federal de Campina Grande (Ufcg), por iniciativa da Associação dos
Docentes da Ufcg (Adufcg), do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino
Superior do Estado da Paraíba (Sintespb/Ufcgt) e do DCE-Ufcg,
fecharam o portão principal da universidade, fizeram panfletagem e
obstruíram as avenidas em frente ao campus.
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Em
seguida os manifestantes seguiram em marcha para o centro da
Cidade, percorrendo toda a Avenida Rodrigues Alves até a
frente da Câmara de Vereadores. Em seguida, passaram pelo
Parque do Povo e pela Avenida 13 de Maio até a Praça
Clementino Procópio para encontrar os manifestantes de
outras categorias que ocuparam o centro da cidade. De lá, o
grupo percorreu as principais ruas do comércio local,
fechando lojas e liberando os trabalhadores para acompanhar
o protesto.
Piauí
- Diversas categorias de trabalhadores, movimentos populares
e estudantis se concentraram às 14 horas na Praça da
Liberdade, em Teresina, e iniciaram a manifestação pelo
centro da cidade. O protesto denunciou as péssimas condições
dos serviços públicos e exigiu dos governos a redução do
preço e melhorar a qualidade dos transportes coletivos, o
fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias,
fim dos leilões das reservas de petróleo, entre outros.
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Os docentes e
estudantes da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) estiveram
presentes, e levaram as bandeiras de luta construídas pela Campanha
#SOSUESPI. A passagem pelo Palácio de Karnak foi simbólica e
denunciou o descaso do governo com a universidade, a falta de
investimento e de prioridade com a educação.
Santa
Catarina
- Os docentes da Universidade Federal da Fronteira Sul
(UFFS) também participaram das mobilizações.
Maranhão
- Os professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
paralisaram as atividades e participaram de atividades em
conjunto com o DCE e demais trabalhadores da universidade.
Brasília
- Docentes da Universidade de Brasília (UnB) paralisaram as
atividades e participaram de ato público em conjunto com
outras entidades do DF, que se concentrou na praça do Museu
da República e seguiu para o Congresso Nacional, com parada
em frente ao Ministério do Planejamento, cobrando a retomada
das negociações com o servidores públicos federais e um ato
em frente ao Ministério da Agricultura. Entre as pautas
estava ainda a democratização das comunicações e a Reforma
Agrária.
O
professor da UnB Carlos José participou da manifestação em
Brasília, e destacou o papel dos profissionais da educação:
“nesse momento em que, enfim, o povo parece estar acordando,
todo o setor da educação tem um papel fundamental a
desempenhar neste processo de mudança. Temos que estar aqui
nos juntando às outras categorias, aos outros setores para
aumentar ainda mais a pressão. E aqui em Brasília, em
particular, como a gente está na frente do Congresso, é
ainda mais importante e simbólico”.
A
professora da UnB Liliane Machado avalia que os professores
devem participar mais das mobilizações. “Este é o momento de
a gente se integrar, com uma pauta bastante específica, que
é a pauta da educação. Mas, claro, estamos junto com todos
os trabalhadores, mas mirando as nossas questões que são as
da greve: por uma carreira decente estruturada e por
melhores condições de trabalho.” |
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Ceará
- Os professores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e da
Universidade Federal do Ceará paralisaram as atividades e
participaram de ato unificado com as demais centrais e movimentos
sociais do Ceará.
Alagoas
- Os docentes da Universidade Federal de Alagoas paralisaram as
atividades e participaram de ato público na Praça do Centenário, no
centro de Maceió.
Minas Gerais
- Os professores da Universidade Federal de Viçosa (UFV), da
Universidade Federal de Uberlândia e do Sindicefet-MG, em Belo
Horizonte, paralisaram as atividades e participaram das
manifestações. Em Uberlândia, o ato foi concentrado no início da
tarde na Praça Tubal Vilela, no centro, e os trabalhadores
percorreram as principais ruas da cidade em direção à Prefeitura
Municipal. Em Viçosa, a Aspuv entregou um documento à Reitoria, no
qual solicita a reunificação dos calendários de graduação e pós
graduação e participaram da marcha do Movimento “Viçosa que
queremos”, no centro da cidade. Os professores da Universidade
Federal de Juiz de Fora (UFJF) participaram de ato público à tarde
na Câmara Municipal de Juiz de Fora.
* Com informações
repassadas pelas Seções Sindicais, do Ninja, do portal G1.com, R7 e
Infonet.
* Fotos das
Seções Sindicais - Confira mais imagens na página do ANDES-SN no
Facebook.
Fonte: ANDES-SN, 12/7/13.
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