DEGEO realiza ato na UFRRJ e cobra ao Reitor soluções para problemas de infraestrutura
 

No dia 20 de fevereiro, a comunidade do DEGEO/UFRRJ realizou um dia de paralisação, para protestar contra as péssimas condições de infraestrutura da Geociências. Estudantes, professores e técnico-administrativos concentraram-se em frente ao Restaurante Universitário e marcharam até o P1. Deram a volta no prédio principal e, literalmente, colocaram a boca no trombone: exigiram água, banheiros em plena condição de uso, transporte regular, reforma nos prédios e iluminação e limpeza das salas. Exibiram uma grande faixa “Geociências: 40 anos de descaso" e diferentes cartazes com os dizeres: “SOS DEGEO”; “Ana Dantas, olhais por nós”; “Salve o DEGEO”; “Queremos obras no DEGEO”; “Você conhece o DEGEO?”; entre muitos outros.  

Houve várias intervenções durante o ato, com destaque para as do Prof. Maurílio Lima Botelho (DEGEO- geografia). Ele fez uma explanação sobre a Universidade e seu papel na sociedade e explicou que ensino, pesquisa e extensão são pontos cruciais para o bom funcionamento da instituição pública e gratuita. De acordo com ele, a infraestrutura precária interfere na qualidade da formação dos estudantes.  

A Profa. Claudia Maria Magalhães Ribeiro Martins, subchefe do DEGEO-Geologia e Geografia, falou da importância da mobilização para fortalecer os pedidos de obra e mobilidade/acessibilidade a Geociências. Ela também lembrou que a comunidade está mobilizada há um ano, realizando assembleias e reuniões para cobrar soluções eficazes a Administração Central.  

Pela ADUR-RJ, o Prof. Victor Rodrigues ressaltou que a mobilização do DEGEO é justa, observando o quanto a falta de infraestrutura interfere na formação dos estudantes, sendo também uma das vertentes da precarização do trabalho docente. Salientou que a greve das Universidades Publicas Federais, que eclodiu no ano passado e durou cerca de quatro meses, tinha como objetivo expor as dificuldades que estudantes, técnicos e professores têm atravessado para conseguir realizar suas tarefas com dignidade.  

Os estudantes também se pronunciaram. Foram representados por Thiago Sardinha, Guilherme Chalo (Geografia), Fernando (Geologia) e Gustavo (DCE). Eles reiteraram que somente com mobilização é possível reverter a triste situação que assola o DEGEO e vários outros institutos e departamentos da Universidade.  

Inundação na Petrologia

Ao retornar do recesso de Carnaval, a comunidade do DEGEO encontrou o prédio da Petrologia inundado. Professores disseram que foi verificado que o "ladrão" da caixa d'água estava em posição incorreta. A laje transformou-se em uma piscina, literalmente, com vários centímetros de lâmina d'água. Essa água desceu pelas paredes, pelas fiações elétricas, molhou os microscópios, computadores e causou ainda mais prejuízos a Geociências. As paredes úmidas e o cheiro desagradável tornaram a permanência nas salas insuportável. O vídeo abaixo indica o que ocorreu na Petrologia.  

Ato foi aprovado  

O ato foi aprovado em assembleia da comunidade (5/2/2013) e teve como objetivo dar visibilidade às reivindicações da comunidade, que, há aproximadamente um ano já havia realizado assembleia semelhante para tratar das mesmas queixas. Na assembleia do dia 5/2, o Reitor Ricardo Miranda afirmou já ter despachado favoravelmente ao DEGEO. Contudo, segundo o Magnífico, há entraves burocráticos e jurídicos que impedem que as obras sejam feitas no prazo razoável.

Cansada de tanto esperar, a comunidade do DEGEO tem se organizado e conclamado toda a Universidade à mobilização por melhores condições de ensino/aprendizagem na instituição, por entenderem que os problemas não estão circunscritos a Geociências. Veja mais sobre o assunto em http://www.adur-rj.org.br/5com/adurinforma/adurinforma157.pdf

 


 

 
 


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