CSP-Conlutas
divulga convocatória para 4ª Marcha Contra a Homofobia
Nesta terça-feira
(30), a CSP-Conlutas divulgou convocatória (veja aqui) para a 4ª
Marcha Contra a Homofobia, que será realizada no dia 15 de maio, em
Brasília. A atividade é promovida pela Associação Brasileira de
Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) desde
2010, com a finalidade de chamar a atenção da sociedade brasileira e
do poder público para o combate à homofobia e para outras questões
relativas à causa LGBT.
A CSP-Conlutas
tem participado de todas as edições da marcha com uma coluna que
expressa a plataforma política e leva os ativistas do movimento
sindical, popular estudantil e se somarem à luta em combate à
homofobia. “O objetivo é realizar um protesto em conjunto que
evidencie o problema da homofobia no Brasil e o papel do governo
federal que segue em silêncio em uma conjuntura em que a sociedade
clama pela saída do deputado Marcos Feliciano da Comissão de
Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, além das centenas de
assassinatos de LGBT’s ano após ano”, cita a convocatória da
central.
ANDES-SN repudia
violência contra homossexuais
No último sábado
(27), o ANDES-SN publicou uma moção de repúdio contra a violência
aos homossexuais no Brasil. A moção foi motivada pelo assassinato de
um estudante da UFBA no dia 12 de abril, em Salvador (confira a
moção aqui). “Esse crime comoveu a comunidade acadêmica da UFBA em
especial seus ex-professores, colegas e amigos e os levaram a se
pronunciar publicamente através de notas em jornais de grande
circulação e realizarem alguns protesto. De repente, a delegada que
acompanha as investigações, ouvindo apenas um dos acusados, afirma
que sexo grupal foi o motivo que levou o jovem Itamar aos algozes e,
consequentemente, à morte. Em nossa opinião, essa atitude
irresponsável tem o único objetivo de culpabilizar a vítima e
naturalizar os crimes homofóbicos que acontecem cotidianamente. Por
isso, os participantes da reunião entenderam que a atitude da
delegada precisava ser repudiada e publicizada através da moção. A
moção tem o caráter de denuncia e ao mesmo tempo pedagógico”, conta
Gean Santana, 2° vice-presidente do ANDES-SN e membro da coordenação
do Grupo de Trabalho Política de Classe para as questões
Etnicorraciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS) do
Sindicato Nacional.
De acordo com
Santana, as resoluções congressuais do ANDES-SN, desde 2011,
reforçam a necessidade da luta da categoria contra a homofobia,
lesbofobia, travestifobia, racismo e outras opressões. “No último
congresso nós aprovamos de forma mais concreta nossa política de
combate à homofobia, lesbofobia e transfobia. Ela aponta que nós
temos que nos colocar contra esses preconceitos que tem efeito
nefasto à classe trabalhadora”, comenta Gean Santana.
A moção de
repúdio foi aprovada na última reunião do Grupo de Trabalho Política
de Classe para as questões Etnicorraciais, de Gênero e Diversidade
Sexual (GTPCEGDS) do ANDES-SN, que ocorreu nos dias 26 e 27 de abril
em Brasília.
*Matéria alterada
dia 2/5 - às 12h
Fonte: ANDES-SN