Assembleia da ADUR-RJ decide a favor da paralisação geral no dia 11
de julho
Em assembleia realizada hoje (9/7) no Quiosque da ADUR-RJ, os
professores decidiram a favor da paralisação geral do próximo dia 11
de julho. Os interessados em participar do ato no centro do Rio de
Janeiro devem comparecer à sede da Seção Sindical, às 13horas.
Haverá um ônibus para levar os manifestantes à Candelária. A
concentração, no pátio da Igreja, está marcada para às 15horas. De
lá, o grupo marchará pela Av. Rio Branco.
A próxima quinta-feira será marcada pelo Dia Nacional de Lutas
com Greves e Mobilizações, com atividades conjuntas previstas em
todo o país, organizadas pelas oito centrais sindicais brasileiras
CSP-Conlutas, CUT, UGT, Força Sindical, CGTB, CTB, CSB e NCST, além
de participação do MST, o Dieese e outros setores articulados no
âmbito do Espaço de Unidade de Ação.
O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais
(SPF) atendeu ao chamado das centrais e também integra a
mobilização. O ANDES-SN orientou as seções sindicais a discutir em
suas instâncias e deliberar a paralisação na data apontada pelas
centrais. Várias associações de docentes de todo o país já se somam
às atividades marcadas nas suas cidades e estados, agregando
reivindicações específicas dos docentes às bandeiras unificadas da
classe trabalhadora que compõem a pauta geral do Dia Nacional de
Lutas.
Confira outras seções sindicais que, além da ADUR-RJ, já informaram
ao Sindicato Nacional a adesão à paralisação e realização de
atividades locais: Adufepe (PE), Adufpb (PB), Adufmat (MT), Adufpel
(Pelotas-RS), Adua (AM), Aduern (RN), Adufpa (PA), Adcesp (PI),
Sedufsm (Santa Maria-RS), Sindunivasf (Vale do São Francisco – PE),
Adurj (RJ), Aduff (RJ), Asduerj (RJ), Adusb (BA), Adufes (ES),
Adufcg (PB).
Além da paralisação do dia 11 de julho, as centrais também indicaram
os eixos que compõem o pleito unificado das mais diversas categorias
da classe trabalhadora: a redução das tarifas e melhoria da
qualidade dos transportes públicos; o aumento nos investimentos da
saúde pública; posição contrária ao Projeto de Lei 4330/2004, que
trata sobre terceirização de mão de obra; pelo fim dos leilões de
petróleo; pelo fim do fator previdenciário e valorização das
aposentadorias; pela redução da jornada de trabalho; e a Reforma
Agrária.