Servidores da UFF aderem à greve dos professores
Funcionários
também aderiram à paralisação que estava prevista para o dia 11 do mês
de junho e prometem unir forças com os docentes que estão de braços
cruzados desde a última semana
Os servidores da
Universidade Federal Fluminense (UFF) decidiram, em assembleia,
antecipar a greve prevista para o dia 11 de junho. Mais de 400
participantes votaram para iniciar uma paralisação na quinta-feira e
uma greve por tempo indeterminado a partir de sexta-feira. Os
servidores prometem dar força à greve dos docentes da UFF, que já dura
uma semana.
Os profissionais
de saúde, residentes e alunos do Hospital Universitário Antônio Pedro
(HUAP) realizam um protesto nesta manhã, marcado para as 7h em frente
ao HUAP, e, depois, na reitoria da UFF às 9h. Os manifestantes
reivindicam a revisão de uma medida que reduziu pela metade o salário
dos médicos. O ato tem também como objetivo chamar a atenção para as
péssimas condições de trabalho desses profissionais.
Quanto à greve
dos docentes, a paralisação segue sem avanços desde terça-feira,
quando foi iniciada. Ainda não há previsão de retorno às aulas. A
universidade não tem posição oficial. Segundo informações da
assessoria, o reitor Roberto Salles se limita a dizer que fazer greve
é um direito dos trabalhadores previsto pela constituição. Quanto ao
calendário, ainda não há um planejamento. A UFF reordenará seu
cronograma apenas quando a greve terminar.
São Gonçalo –
Professores e funcionários administrativos da Rede Municipal de Ensino
de São Gonçalo continuam em greve mesmo após a reunião que aconteceu
na última terça-feira com a secretária Municipal de Educação, Janaina
Nogueira. De acordo com os servidores a proposta apresentada pela
prefeitura é de um aumento de 1%, que corresponde a R$ 6 para os
professores e R$ 3 para os funcionários administrativos.
Segundo a
diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) de
São Gonçalo e coordenadora geral do Sepe-RJ, Beatriz Lugão, a proposta
é irrisória e não deve mudar em nada os rumos da greve. Ela informou,
no entanto, que na sexta-feira a classe vai se reunir em assembleia
para discutir sobre o movimento. Antes disso, na quinta-feira, às 10h,
os servidores farão um ato em frente à prefeitura. Os professores
reivindicavam reajuste salarial de 33%, sendo 25% por perdas salariais
e 8% por aumento real.
Fonte: O
Fluminense, 30/5/12.