Reitores querem empenho do MEC para contratações docentes
O presidente da
Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino
Superior (Andifes), João Luiz Martins, considerou que o corte
anunciado pelo governo na educação, de 1,9 bilhão de reais é
“inadmissível”. Segundo Martins, que é reitor da Universidade Federal
de Ouro Preto, a expectativa que a situação possa ser revertida antes
do final do ano. “Lutamos pelos 10% do PIB para a educação e não
podemos permitir que isso aconteça”, enfatizou durante reunião do
conselho pleno da entidade, no dia 15 de fevereiro, que teve a
presença do ministro da Educação, Aloísio Mercadante.
Durante o
encontro, os reitores também manifestaram o desejo de que até o mês de
abril seja aprovado o projeto em tramitação no Congresso Nacional (PL
2134/11), que autoriza a criação de 71.589 cargos efetivos nas
universidades federais. O PL pretende criar 71.589 cargos, sendo
19.569 para professores de 3º Grau, 24.306 cargos de professor do
Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e 27.714 para
técnico-administrativos, além de 5.589 postos de direção e funções
gratificadas. Os dirigentes das universidades aproveitaram a presença
de Mercadante e pediram empenho do titular do MEC para que o projeto
seja aprovado em curto de espaço de tempo, possibilitando a realização
de concursos antes do período eleitoral.
REUNI
Na reunião, os
reitores reclamaram ao ministro que é preciso que os recursos humanos
acompanhem o ritmo de crescimento das universidades em todo o país
resultante da execução do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação
e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Mercadante se
comprometeu a apresentar um plano estratégico que contemple essa
demanda das universidades e dos centros de educação federais.
Carreira
Em relação à
carreira docente, Mercadante garantiu que o MEC assumiu o compromisso
de apresentar uma proposta até o fim de março e convidou a Andifes a
opinar na discussão. “Vocês têm que dizer o que querem da carreira. Os
reitores têm muita experiência e vivência neste assunto”, disse o
ministro.
Em relação aos
técnico-administrativos, informou que serão chamados para discussão da
pauta apresentada.
Fonte: Fritz R.
Nunes (SEDUFSM)