Manifestação de docentes em greve reúne cerca de 300 em frente ao
Planejamento
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Cerca de 300
pessoas compareceram, na manhã desta segunda-feira (28), à
manifestação em frente ao Ministério do Planejamento (MP)
convocada pelo Comando Nacional de Greve dos docentes das
instituições federais de ensino e pelo Comando Local de Greve da
Universidade de Brasília (UnB).
Alunos e
professores protestaram contra a falta de compromisso do governo
com a negociação e o desrespeito com os docentes em greve. No
final da tarde de sexta (25), o secretário de relações do trabalho
do MP (SRT/MP), Sérgio Mendonça, suspendeu a reunião de negociação
com os professores, a primeira desde o início da paralisação geral
em 17 de maio. Saiba mais
aqui.
Várias
entidades sindicais e movimentos sociais enviaram representantes
para declarar apoio à greve dos professores federais. Após o ato
em frente ao MP, docentes e estudantes seguiram para a porta do
Ministério da Educação, onde também cobraram do ministro Aloizio
Mercadante uma resposta às reivindicações dos grevistas. |
Marina Barbosa,
presidente do ANDES-SN, disse que a manifestação é uma demonstração da
força da greve e da falta de resposta do governo à pauta de
reivindicações.
“Mais uma vez
esgota-se o prazo com o qual o governo se comprometeu”, lembrou
Marina. Ela ressaltou ainda que a greve é forte e não é precipitada
como declarou o Ministro da Educação.
“O tamanho da
greve demonstra o tamanho da indignação dos professores. E estamos
ampliando essa força com a adesão de mais instituições e junto com a
força motriz das universidades que são os estudantes”, enfatizou.
Marina lembrou
que é a ampliação da greve que vai arrancar do governo as
reivindicações dos professores e ressaltou que o que está em jogo é o
projeto da universidade brasileira.
Em frente ao MEC,
Marina mandou um recado ao ministro Mercadante dizendo que os
professores não irão se intimidar com o pronunciamento feito por ele
na TV. “A nossa greve é legítima. E o ministro sabe disso tanto quanto
nós”, disse.
Por todo o Brasil
Uma aula pública,
organizada pelos alunos e professores da UnB, antecedeu o ato em
frente ao Ministério do Planejamento. Uma nova atividade foi marcada
para quarta-feira, a partir das 8h.
Além da atividade
em Brasília (DF), por todo o país os professores em greve organizaram
manifestações, como aulas públicas e passeatas. Até o momento, 48
instituições federais de ensino estão com as atividades suspensas,
sendo 44 universidades federais (de um total de 59).
Fonte: ANDES-SN,
28/5/12.