Fasubra informa estado de greve ao governo
Sérgio Mendonça
disse que prazo para proposta aos TAEs vai até 31 de julho
Dirigente da
Federação dos Servidores das Universidades Brasileiras (Fasubra
Sindical) estiveram reunidos na última quarta (18) com integrantes da
Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão (MP), quando foram recebidos pelo secretário de
Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, e membros da equipe e também do
MEC.
Já ao início da
reunião, a coordenadora-geral da Fasubra, Janine Vieira, apresentou os
novos membros da direção da Federação e informou os presentes sobre as
resoluções do XXI Confasubra. Entre elas, a definição de calendário de
lutas, a deflagração de estado de greve e que a categoria tem como
prazo para o governo apresentar proposta concreta o dia 30 de maio.
A Fasubra
esclareceu que a categoria está bastante insatisfeita com os salários,
e prova disso é que os novos servidores efetivos permanecem pouco nas
universidades, pois logo que passam em outros concursos, deixam as
Instituições federais (IFES). A Federação cobrou do governo uma
posição sobre o reajuste salarial, já que a categoria encontra-se com
os salários congelados desde 2010, mesmo após ter participado de 50
reuniões com o Governo Federal.
Também foram
tratados na reunião itens correspondentes à Portaria Nº 13 (vale
alimentação), elevação do piso para três salários mínimos, e a
retomada dos trabalhos da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira
(CNSC), e os reajustes dos aposentados.
Falando pelo
Governo, a secretária-adjunta da SRT, Marcela Tapajós, saudou a nova
direção, recuperou a história da reestruturação iniciada em 2005;
reconheceu que em 2011 a Fasubra foi prejudicada por não ter tido
reajuste garantido no orçamento e comprometeu-se a fornecer à Direção
Nacional da Fasubra o relatório da reunião havida em 18 de janeiro
deste ano sobre o Plano de Carreira (PCCTAE).
Marcela reforçou
o discurso do Governo de que a crise econômica internacional tem
suscitado prudência ao analisar as pautas dos servidores, e reconheceu
que é importante que o governo apresente uma contraproposta para os
técnico-administrativos em educação das IFES.
Por sua vez, o
secretário Sérgio Mendonça, disse que no caso do reajuste do piso, o
“governo não vai aprovar sem uma escolha estratégica”. De acordo com
Mendonça, em 2003 e 2004, quando houve negociações com trabalhadores,
as condições de trabalho eram outras e acrescentou que o olhar do
governo agora é para ações de curto e médio prazo.
O secretário
afirmou ainda que não irá apresentar propostas que não beneficiem o
conjunto dos trabalhadores, e que o prazo com o qual a Administração
Pública trabalha é 31 de julho.
Extraído do site
da Sedufsm - Seção Sindical / Com edição de Fritz R. Nunes (SEDUFSM)
Fonte: Fasubra,
[Andes-SN], 24/4/12.