Europeus promovem nova onde de greves contra retirada de direitos sociais
 

Cidadãos europeus estão promovendo uma nova onda de paralisações contra as medidas de austeridade implantadas pelos governos como alternativa para deter a crise financeira que se instalou no continente.

Cortes no orçamento das áreas sociais, demissões em massa, tanto no setor público quanto privado, arrocho salarial, além de aumento (e a criação de novos) impostos são algumas das medidas às quais foram submetidas populações de países como Itália, Portugal, Espanha, Grécia, Irlanda e que agora vem sendo impostas também aos ingleses, belgas, alemães e franceses.

Os trabalhadores metroferroviários italianos organizaram nesta quinta (26) e sexta (27), uma paralisação nacional do transporte no país. Uma manifestação em Roma atraiu milhares de pessoas que protestavam contra mudanças que os sindicatos temem que levem à redução dos direitos dos trabalhadores. Dados da agência nacional de estatísticas Istat, divulgados nesta semana, mostraram que a diferença entre a inflação de preço ao consumidor e o aumento salarial é a maior desde agosto de 1995.

Já na Bélgica, uma greve geral foi convocada pelas três confederações sindicais do país para a próxima segunda-feira (30). O governo belga vêm sinalizando uma série de medidas que irão reduzir direitos, entre elas a reforma da previdência que aumenta, em 2015, o tempo de contribuição de 35 anos para 40 anos, com um período transitório para as mulheres até 2017.

A manifestação acontece no mesmo dia em que representantes dos 27 países da União Européia se reúnem, em Bruxelas, para discutir a crise na zona do Euro.

 

Com informação de agências internacionais.

 

Fonte: ANDES-SN, 28/1/12.

 


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