CNG fala em audiência pública da Comissão Especial do PNE
Integrantes do
Comando Nacional de Greve (CNG) estiveram nesta terça-feira (29) no
Congresso Nacional para falar com parlamentares sobre a pauta
reivindicatória dos docentes das instituições federais de ensino. Mais
cedo eles foram ao Senado Federal, onde conversaram com os senadores
Cristovam Buarque (PDT/DF) e Ana Amélia (PP/RS) e à tarde
participaram, na Câmara, da sessão da Comissão Especial que está
analisando o Plano Nacional de Educação. Na ocasião, o representante
do CNG, João Santiago (UFPA), informou que a greve está forte em todo
o país e já atinge 47 instituições federais de ensino, sendo 43
universidades. (veja a lista
aqui)
Além dessas
instituições, os docentes do Centro Federal de Educação Tecnológica
Celso Suckow Fonseca, no Rio de Janeiro (Cefet-RJ), decidiram nesta
terça-feira (29) paralisar suas atividades a partir da próxima quinta
(31). As últimas instituições que entraram em greve foram as
universidades federais de Santa Maria (RS), Grande Dourados (MS) e
Tocantins (TO). Mais de 1700 estudantes da Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ) realizaram hoje uma assembleia em que aprovaram
apoio à greve dos professores.
10% do PIB
Nas visitas que
fizeram no Senado Federal, os integrantes do CNG explicaram as razões
da greve. Nos gabinetes onde não conseguiram falar com os senadores,
deixaram um conjunto de documentos explicando os motivos da greve.
“Com os dois senadores que conseguimos conversar pedimos para que eles
intercedessem junto ao governo para que fossem reabertas as
negociações”, informou João Santiago.
Na fala que fez
na Comissão Especial do PNE, o professor falou sobre as razões que
levaram os professores a entrar em greve e sobre a necessidade de que
seja investido já os 10% do PIB em educação. “Se hoje não há recursos
para valorizar os professores, ou para investir em infraestrutura, é
porque o país investe menos do que deveria em educação”, defendeu.
Fonte: ANDES-SN,
29/5/12.