BOLETIM DO
COMANDO LOCAL DE GREVE
UFRRJ
Dia 11/9/2012
CNG indica continuidade da greve e UFRRJ realiza assembleia dia 13/9
Em comunicado especial
divulgado neste domingo, 9, o Comando Nacional de Greve (CNG) do
ANDES-SN, tomando como referência as assembleias realizadas por todo o
país na semana passada, indicou pela continuidade do movimento
grevista, que se aproxima de completar 4 meses.
A partir das deliberações na
base, o CNG detecta a disposição de luta, especialmente em função dos
prejuízos ao futuro da carreira docente, que se expressa através do
projeto de lei 4638/2012, enviado à Câmara Federal.
Após avaliar o quadro atual do movimento, o CNG/ANDES-SN indicou a
manutenção da greve, assim como a intensificação da mobilização e do
embate, tanto no âmbito do Legislativo quanto do Executivo, visando a
retomada das negociações em torno da pauta de reivindicações do
movimento grevista, que inclui um projeto de reestruturação da
carreira, bem como melhorias nas condições de trabalho.
Os encaminhamentos do Comando Nacional são:
I - Continuidade da greve;
II - Luta pela reabertura de negociações
a) intensificar as ações juntos ao executivo e legislativo, em nível
local e nacional pela reabertura das negociações;
b) Estabelecer agendas de contatos com os parlamentares nos estados.
III - Luta em relação ao PL 4368/12
a) Que as AGs (assembleias gerais) se posicionem em relação ao PL
4368/12 e sua tramitação apontando a disputa em defesa dos princípios
da proposta de carreira do ANDES-SN;
b) Continuar aprofundando a avaliação sobre o PL considerando a
elaboração contida na formulação do CNG/ANDES-SN;
c) Deliberar sobre o posicionamento da categoria em relação às ações
frente à tramitação do PL;
d) Utilizar as avaliações e o posicionamento do movimento sobre o PL
para o trabalho com os parlamentares.
IV - Intensificar a disputa com as reitorias em torno do atendimento
das pautas locais e a reversão da precarização das condições de
trabalho.
O CNG ANDES-SN também sugere no quesito atividades de mobilização:
a) Os CLG/AG organizarem ações que unifiquem as SSind por região, com
intensificação da atividade, para dar visibilidade à nossa luta;
b) Realizar atividades, no dia 17 de setembro, no portão central das
instituições.
A rodada de assembleias gerais esta semana está prevista para que
ocorra entre os dias 11 e 13 de setembro, com o resultado sendo
enviado ao CNG até às 20h de quinta, 13.
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Reuni: CGU aponta ‘sistemática de atrasos’ em obras das universidades
federais
Relatório entregue ao MEC revela que demora na conclusão atinge uma em
cada quatro construções avaliadas; 8% dos projetos têm 'problemas
graves'
O ex-presidente Lula se vangloriava de, a despeito de não ter chegado
à universidade, comandar uma expressiva expansão da rede federal de
ensino superior. Em sua administração, foram criadas 15 universidades,
superando a marca de Juscelino Kubitschek, com 11. "Eu, torneiro
mecânico, já sou o presidente que mais fiz universidades", disse Lula
em fevereiro de 2010, durante inauguração da Universidade Federal dos
Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Minas Gerais. Só faltou o
então presidente dizer que a expansão viria na base do improviso.
Passados mais de dois anos, nem metade das obras UFVJM estão de pé e o
atraso, é claro, atrapalha a vida acadêmica. Não se trata de exceção.
Desde 2007, quando o governo federal lançou com pompa e circunstância
as bases do Reuni, programa destinado a uma bem-vinda expansão das
universidades federais, se multiplicam pelo país as queixas de alunos
e professores sobre as más condições estruturais das unidades novas ou
ampliadas: há jovens estudando em contâiners ou escolas infantis,
esgoto correndo a céu aberto e ausência ou precariedade de
laboratórios de pesquisa e bibliotecas, vitais à atividade acadêmica.
Um relatório preliminar da Controladoria Geral da União que já foi
entregue ao Ministério da Educação (MEC) joga luz sobre o uso dos 4,4
bilhões de reais que já foram consumidos pelo programa federal só em
obras.
O levantamento esquadrinhou 73 das 3.918 obras realizadas em 59
universidades federais (em alguns casos, o projeto previa a própria
criação da instituição). É, portanto, uma amostragem. Mas pode ajudar
a compreender a situação do Reuni, uma vez que o MEC não fornece
informações detalhadas sobre as 178 obras paralisadas, o número de
construções atrasadas ou o eventual prejuízo que isso acarreta. Para
chegar às conclusões, os controladores federais colocaram sob a lupa
os projetos entregues pelas universidades ao MEC, o repasse de
dinheiro do ministério às unidades de ensino e o andamento das
respectivas construções.
Primeira conclusão: em 23,2% das obras de fato executadas pelas
federais, foi detectada "sistemática de atrasos". Isso significa que
razões semelhantes determinaram a demora das obras, tais como atraso
nos processos de licitação ou até suspeitas de fraude. "O que fizemos
foi uma fiscalização paulatina das obras. No início do programa,
selecionamos uma amostragem e acompanhamos o desenrolar da situação",
diz Valdir Agapito, secretário federal do controle interno da CGU.
"Conforme foram sendo detectados problemas, como atrasos ou
irregularidades, acendíamos o sinal amarelo e notificávamos a
instituição em questão."
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Boff é homenageado pela UFRRJ.
CLG lembra que greve é por plano de carreira e condições de trabalho
No
dia 10 de setembro, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
concedeu o título de Doutor Honoris Causa ao filósofo e teólogo
Leonardo Boff. A cerimônia, que se constituiu em uma sessão solene do
Conselho Universitário – CONSU, foi realizada no Gustavão. Contou com
a participação de estudantes, técnico-administrativos, professores,
autoridades de Seropédica e outros visitantes, que foram prestigiar o
renomado escritor.
Integrantes do Comando Local de Greve estiveram presentes no evento.
Levaram duas faixas, com os dizeres: “Em greve há 117 dias e ignorados
pelo governo, professores da UFRRJ saúdam Leonardo Boff pelo título de
Doutor Honoris Causa” e “Docentes, em greve há 117 dias,
reivindicam plano de carreira e melhores condições de trabalho na
Universidade”.
Quem é Leonardo Boff?
Leonardo Boff
nasceu em Concórdia/SC, em14/12/1938. É neto de imigrantes italianos.
Cursou Filosofia e Teologia. Doutorou-se em Teologia e Filosofia na
Universidade de Munique (Alemanha), em 1970. Ingressou na Ordem dos
Frades Menores, franciscanos, em 1959. Durante 22 anos, foi professor
no Instituto Teológico Franciscano. Lecionou Teologia e
Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil
e no exterior.
É
Doutor Honoris Causa em Política pela Universidade de Turim (Itália) e
em Teologia pela Universidade de Lund (Suécia). Em 1992, renuncia suas
atividades de padre e se autopromoveu ao estado leigo. Foi agraciado
com diversos prêmios, no Brasil e no exterior por causa de sua luta
pelos direitos humanos.
Em
1993, fez concurso e foi aprovado como professor de ‘Ética, Filosofia
da Religião e Ecologia’ na UERJ. Em 2001 foi agraciado com o prêmio
Nobel alternativo na cidade de Estocolmo (Right Livelihood Award). É
autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Ecologia,
Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística. (Fonte:
ASCOM/UFRRJ, via www.leonardoboff.com).
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Dia 4/9/2012
Assembleia dos docentes da UFRRJ discute a greve nacional
Os docentes da UFRRJ estão convocados para a Assembleia da categoria,
que acontece na quarta-feira (05), às 13h, no Gustavão.
Para nortear as discussões, o CLG/UFRRJ recomenda a leitura do
Comunicado Especial do Comando Nacional de Greve do ANDES-SN de 02/09,
disponível em: <https://docs.google.com/file/d/0B48pp-OUXm7nM1ZMTkFLOEFFdVk/edit>
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Curta a página do CLG/UFRRJ no Facebook
Após a censura ao perfil do Comando Local de Greve no Facebook, foi
criada uma nova página para o CLG/UFRRJ no mesmo ciberespaço.
Curta a nossa página, acompanhe nossas postagens, e fique por dentro
das últimas notícias sobre a greve nas federais:
https://www.facebook.com/pages/Comando-de-Greve-Ufrrj/150605275078487
Acompanhe também o blog da greve (http://grevenarural.blogspot.com.br)
e a página da ADUR (www.adur-rj.org.br).
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MEC – um ministério omisso e antidemocrático
O Ministério da Educação (MEC) tem sido motivo de preocupação para a
comunidade acadêmica em todo o país. A falta de protagonismo durante a
greve, que já conta com mais de cem dias de duração, e o descaso com a
falta de condições de trabalho e ensino nas IFE demonstra que a
educação pública de qualidade não está entre as prioridades do
governo. O que será prioridade então? O MEC parece que não se dá conta
da pauta da greve, que inclui dois pontos de fundamental importância
para a soberania da nação: carreira do magistério na educação federal
e condições de trabalho nas IFE.
A coisa pública não está sendo tratada com zelo pelo governo federal
-- o que demonstra a legitimidade das denúncias feitas durante a
greve. A atualidade da pauta, ainda não negociada com o governo, é a
razão do prolongamento da greve. De forma coerente os docentes
continuam em greve, até que o governo se posicione com respeito. O MEC
investe na omissão, confiante de que a categoria será vencida pelo
cansaço. Reconhecer a pauta da greve como legítima será uma
fragilidade para os planos eleitoreiros do governo federal. O
ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, é candidato a prefeito do
município de São Paulo (SP) e a precarização foi acentuada em sua
gestão como ministro. Está claro para a comunidade acadêmica que o
governo investe na desestruturação da carreira para subjugar os
professores da educação federal, que tem de forma responsável e
legítima, feito denúncias para a preservação dos princípios de
educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada.
Para que os planos de perpetuação do poder se fortaleçam, o governo
vai continuar investindo contra os professores da rede federal de
ensino, e a estratégia do governo é desestruturar a carreira e fazer
com que os(as) professores(as) sejam acríticos(as) e
despolitizados(as). Na sequência, os alunos(as) de todo o país
passarão por um processo de formação em que a alienação será o
resultado mais frequente. A solução para a greve está nas mãos do
governo, que deverá deixar de ser omisso e encarar, com coragem, a
legítima pauta do movimento paredista. Quando a educação for
prioridade para o governo federal, as greves não mais acontecerão,
isto tem que estar claro para a sociedade brasileira.
Nota do CLG/UFRRJ
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ANDES-SN participa de audiência no Senado para debater direito de
greve
O Comando Nacional de Greve do ANDES-SN, junto com várias
entidades representativas dos servidores públicos federais,
participou nesta segunda-feira (03) de uma audiência pública para
debater o direito de greve no Brasil, na Comissão de Direitos
Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal.
A audiência foi convocada pelo senador Paulo Paim (PT-RS),
presidente da CDH para discutir o PLS 710/11, de autoria do
senador Aloísio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que corre o risco de ser
pautado na Comissão de Cidadania e Justiça no próximo esforço
concentrado, na semana de 10 a 14 de setembro. O projeto, na
opinião do Sindicato Nacional e das demais entidades, é uma
afronta ao direito de greve e foi classificado como “um retrocesso
social” pelo 1º vice-presidente do ANDES-SN, Luiz Henrique Schuch,
que representou a entidade na mesa. |
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Todos os participantes na mesa da audiência repudiaram o PLS 710/11 e
ressaltaram a necessidade em se discutir o direito de greve com
tranquilidade e não sob a influência da comoção gerada pela grande
greve realizada pelos servidores federais, numa tentativa de coibir o
direito dos trabalhadores.
Os participantes destacaram a importância em se regulamentar de uma
política salarial para os servidores públicos, com possibilidade de
negociação coletiva, fixação de data-base e celebração de acordo
coletivo, à luz da convenção 151 da Organização Internacional do
Trabalho (OIT), já ratificada pelo Brasil.
Paulo Barela, coordenador CSP-Conlutas, apontou que o projeto do
senador do PSDB é praticamente a proibição do direito de greve, uma
vez que traz restrições severas e impões uma série de regras à ao
movimento paredista no serviço público. Ele ressaltou que em toda a
história de greve dos servidores, sempre foi respeitada a ética de
manutenção da prestação de serviços considerados essenciais.
Barela culpou os gestores do governo pela deflagração e extensão das
greves, uma vez que estes demoram a negociar efetivamente com os SPF.
“Os gestores públicos deixaram as greves se alastrarem por mais de um
mês antes de apresentar uma proposta e abrir negociação. A greve
tentou ser evitada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos SPF, quando
protocolou já em fevereiro deste ano a pauta de reivindicações
unificadas do funcionalismo federal. “Foram nove reuniões sem que os
representantes do governo dessem qualquer sinalização proposta”,
disse.
Para Luiz Henrique Schuch, do ANDES-SN, o PLS 710/11 é uma reação da
classe dominante contra o forte movimento grevista empreendido pelos
servidores neste ano. Movimento este que atuou a favor dos interesses
socias pois em luta por políticas públicas de qualidade para
atendimento às necessidades da população. Ele destacou a mobilização
dos docentes federais, em greve há 110 dias, que desde 2010 vêm
buscando negociar a reestruturação da carreira.
Segundo o diretor do Sindicato Nacional, os professores enfrentaram a
intransigência e a atitude antissindical do governo federal, que
firmou um simulacro de acordo com apenas uma das quatro entidades à
mesa, e apresentaram uma contraproposta, na qual abrem mão de
reivindicações salariais em nome dos conceitos reestruturantes da
carreira.
A projeção nacional junto à opinião pública da greve dos docentes
articulada com os demais setores do funcionalismo público provocou
esta reação dos setores dominantes da sociedade de tentar aprovar,
segundo ele, de forma oportunista, uma lei antigreve.
"Estamos diante de um retrocesso social. Se enganam aqueles que pensam
que vão amainar os conflitos com essa a atitude criminalizadora e
repressiva. Essa é uma clara atitude de opressão de classe, em defesa
do capital. O movimento social já deu várias demosntrações de que não
se deixou e nem deixará amordaçar”, afirmou Schuch.
A necessidade de se regulamentar a convenção 151 da OIT foi reiterada
pelo representante do Ministério do Trabalho e Emprego, Manoel
Messias. Ele concordou também se imprudente discutir o direito de
greve sem antes se instituir a negociação coletiva para os
trabalhadores do serviço público.
“Não devemos fazer essa discussão no calor da greve, mas também não
podemos perder o tempo do debate. A regulamentação do direito de greve
deve ser feita, mas concomitante à instituição de negociação
coletiva", ressaltou o secretário de Relações do Trabalho do MTE.
O presidente da CDH, senador Paulo Paim, reforçou a necessidade em se
fundamentar a convenção coletiva para o serviço público e se discutir
o direito de greve, respeitando o tempo do movimento dos
trabalhadores.
"Em 20 anos não houve a discussão dessa questão Agora, após a
realização de uma greve legítima e que repercutiu nacionalmente vem
aquele mesmo setor já conhecido querer destruir o direito de greve”,
ressaltou.
O senador petista encerrou a audiência com os encaminhamentos
colocados pelas entidades como a celebração de convenção coletiva e
data base para o serviço público à luz da Convenção 151 da OIT. Foi
solicitada também a intervenção do senador Paim junto ao autor do PLS
710/11, para que o mesmo seja retirado do Senado. Caso isso não
ocorra, tanto o senador petista quanto as entidades dos SPF
trabalharão pela rejeição do mesmo.
Atendendo ainda ao pedido das entidades, o presidente da CDH
encaminhará solicitação da comissão aos representantes do governo pela
retomada da negociação com as categorias ainda em greve.
Uma nova audiência foi convocada, ainda sem data definida, para dar
continuidade ao debate sobre o direito de greve. Participaram da
audiência desta terça (03) representantes da Anfip, Sinasefe, Fasubra,
Sindilegis, Assibge, Asfoc, Sinagências entre outras entidades dos
servidores federais.
Fonte: ANDES-SN
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Assembleia docente da UERJ suspende greve até dia 12/9
Saída definitiva da greve dependerá da abertura de negociações pelo
governo
Como uma demonstração de transigência do movimento docente, a
assembleia dos professores da UERJ, realizada na última segunda-feira,
3/9, deliberou pela suspensão da greve da categoria até a
quarta-feira, 12/9.
A decisão pela saída definitiva da greve está condicionada à abertura
de negociações por parte do governo com os representantes dos
trabalhadores e estudantes da UERJ em relação à pauta de
reivindicações conjunta da universidade.
A suspensão da greve não implica em retorno imediato às aulas. O
calendário acadêmico continua suspenso e os professores substitutos,
responsáveis por grande parte da carga horária docente na
universidade, ainda não tiveram seus contratos renovados.
Fonte: ASDUERJ
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Assembleia docente da UFRJ aprova fim da greve
Assembleia Geral da Adufrj do dia 31/8 votou pelo fim da paralisação.
O movimento levará ao Conselho de Ensino de Graduação (CEG) a proposta
de retorno às aulas no dia 10 de setembro. O movimento da UFRJ integra
a luta nacional capitaneada pelo Andes-SN por carreira, condições de
trabalho e salários. O governo, intransigente, suspendeu as
negociações unilateralmente, no início de agosto, depois de assinar um
acordo fajuto com o Proifes, entidade que não representa a maioria dos
docentes universitários do país.
Fonte: ASDUFRJ
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Contra a EBSERH: assine o abaixo-assinado online!
EBSERH não!! - manifestação contrária a transferência dos Hospitais
Universitários (HUs)
à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
A Frente Nacional contra a Privatização da Saúde solicita a
sua adesão a este abaixo-assinado digital contra a implementação
da Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares – EBSERH nos Hospitais Universitários (HUs) do
Brasil:
Nós, cidadãos e cidadãs abaixo-assinados, manifestamos
publicamente a nossa posição contrária à implantação da Empresa
Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) em qualquer um dos
hospitais-escola do Brasil, pois consideramos que esta
implantação:
1) É uma afronta ao caráter público dos HUs e à sua característica
nata de instituição de ensino vinculada às universidades
públicas;
2) Negligencia à autonomia universitária garantida no artigo 207
da Constituição de 1988;
3) É um risco para a independência das pesquisas realizadas no
âmbito dos HUs; |
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4) É uma forma de precarização, porque flexibiliza os vínculos de
trabalho com o fim dos concursos públicos nos HUs;
5) Representa prejuízo para a população usuária dos serviços
assistenciais prestados pelos hospitais-escola, pois os serviços se
tornariam menos eficientes e seu acesso menos democrático;
6) Representa um risco de dilapidação dos bens públicos da União, ao
transferi-los a uma empresa de direito privado.
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Programa Roda Viva discutiu o mundo do trabalho com Ricardo Antunes
O Roda Viva recebeu nesta segunda-feira (3), o sociólogo Ricardo
Antunes, pesquisador das novas formas de trabalho no mundo capitalista
contemporâneo. Com as mudanças que vão desde a terceirização de
serviços, o aumento na procura pelos concursos públicos, a contratação
de pessoas jurídicas, o trabalho por tarefa até o uso de celulares e
e-mails no trabalho, Antunes analisou as transformações ocorridas
nesse universo e suas implicações nos planos social e político.
Ricardo Antunes é professor titular de sociologia do trabalho na
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador da coleção
Mundo do Trabalho, da Boitempo Editorial. É autor dos livros O
continente do labor, Os sentidos do trabalho e O caracol e sua concha,
e coorganizador de Infoproletários, Riqueza e miséria do trabalho no
Brasil, Neoliberalismo, trabalho e sindicatos e Lukács: um Galileu no
século XX.
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Dia 31/8/2012
CERCEAMENTO À LIBERDADE DE EXPRESSÃO???
Depois de postar notícia sobre a assembleia do dia 30/8, página do
Comando de Greve da UFRRJ no Facebook é retirada do ar
Na manhã de 31/8, os responsáveis pela manutenção da página do Comando
Local de Greve da UFRRJ no Facebook não conseguiram acessar a conta.
Sem qualquer comunicação prévia, a página do CLG foi retirada do ar. O
veículo informava com rapidez os encaminhamentos das assembleias da
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e de outras instituições
públicas em greve, bem como conclamava a sociedade a engajar-se nas
manifestações em defesa do ensino público, gratuito, de qualidade e
socialmente referenciado.
A página do CLG no Facebook contava com mais de 3,5mil adesões e
grande visibilidade junto à comunidade ruralina e aos movimentos
sindicais e sociais extramuros. Com a exclusão da página no Facebook,
desapareceram todas as fotos e textos postados ao longo da greve, bem
como o conteúdo que qualquer pessoa tenha compartilhado a partir do
perfil do CLG. Esta ação mostra claramente que o controle dos meios de
comunicação se estende para todas as tecnologias, e não apenas as
grandes companhias de TV.
É mais um caso de censura política do Facebook.
O CLG não tem mais um perfil no Facebook, mas, como ato de
resistência, criou uma página do “Comando Local de Greve – UFRRJ” no
mesmo ciberespaço. Curta a página. Resista!
Acesse
https://www.facebook.com/pages/Comando-de-Greve-Ufrrj/150605275078487
Abaixo, segue a nota publicada e replicada em poucos minutos por
muitos dos nossos seguidores no Facebook, que transmitia rápido
informe sobre a Assembleia do dia 29/8.
Greve docente continua na UFRRJ!
Em assembleia realizada hoje (30/8), contando com a participação
de 101 docentes, foi aprovada a manutenção da greve na UFRRJ.
Houve nove votos contrários e oito abstenções.
Os docentes da UFRRJ compreendem que o governo deve ser
responsabilizado pela duração da greve e que o dia 31 de agosto
não é o prazo para o final do movimento paredista. Diante da
omissão do Executivo, eles indicam que o CNG/ANDES-SN considere o
Congresso Nacional como um novo espaço de luta, para que seja
apreciado o Projeto de Lei de Carreira do Professor Federal
aprovado pela base do Sindicato Nacional em congresso da
categoria.
Além disso, os professores decidiram intensificar o debate sobre o
segundo ponto de pauta da greve: condições de trabalho, unificando
a luta com os estudantes e os técnico-administrativos da UFRRJ.
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Dia 28/8/2012
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CNG/ANDES indica manutenção da greve
Em Comunicado Especial enviado
aos comandos locais de greve, no final de semana, o Comando Nacional
de Greve (CNG) do ANDES-SN indicou a manutenção do movimento grevista,
com a intensificação de atos nos estados para pressionar o governo a
reabrir negociações.
O CNG também sugere que sejam procurados os deputados federais da
região e os senadores de cada estado com o intuito de que estes tomem
conhecimento da contraproposta elaborada, através da qual o conjunto
de reivindicações do ponto de vista salarial foi flexibilizado, com
prioridade sendo dada à reestruturação da carreira e às condições de
trabalho.
O Comando Nacional também alerta sobre a importância de ser debatido
com a categoria dos professores, os pontos que foram flexibilizados na
contraproposta do ANDES-SN e ainda da relevância da participação na
audiência pública que tratará da greve, na próxima quarta, 29, na
comissão de Educação do Senado Federal. O evento foi solicitado pela
senadora Vanessa Grazziotim (PCdoB-AM) e corroborado pela senadora
gaúcha Ana Amélia Lemos (PP), e terá a participação de representantes
do Sindicato Nacional dos Docentes.
A indicação do CNG ANDES-SN é de que as assembleias gerais em todo o
país ocorram esta semana, entre os dias 30 e 31.
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REUNIÃO AMPLIADA COM O CLG/UFRRJ em Três Rios e em Nova Iguaçu |
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Palácio do Planalto adota a força para tentar neutralizar a livre
manifestação de trabalhadores do setor público
Seguranças da presidência da República, policiais militares, tropa de
choque e até milicianos da Guarda Municipal isolaram com grades de aço
o Teatro Municipal, a Cinelândia e ruas adjacentes para que a
presidente Dilma Rousseff ficasse longe das manifestações de
funcionários públicos em greve, na tarde desta segunda-feira 27.
O
ato dos servidores fora convocado para denunciar a intransigência do
governo nas negociações com os servidores federais de vários
segmentos. A presidente – acompanhada do ministro da Educação, Aluizio
Mercadante – veio participar da solenidade de entrega de prêmios da
Olimpíada Brasileira das Escolas Públicas no Teatro Municipal. Na
história recente da República, presidentes como Sarney, Collor e FHC
mudavam suas agendas por causa de protestos populares. Dilma está
seguindo o mesmo caminho.
De
acordo com o jornal o Globo, a presidente divulgou em cima da hora a
sua vinda ao RJ nesta segunda-feira para evitar a realização de
protestos dos servidores federais em greve. Ao GLOBO, um dos
seguranças da comitiva presidencial disse que, durante todo o fim de
semana, os setores de Inteligência da Presidência e do governo do
Estado avaliaram e monitoraram notícias de uma possível mobilização
contra a vinda da presidente. A decisão só teria sido tomada na
véspera. A visita surpreendeu o prefeito Eduardo Paes, que adiantou um
compromisso de campanha para receber Dilma no Aeroporto Santos
Drummont.
Fonte: ADUFRJ, com informações de O Globo
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Projeto de regulamentação da greve é recebido com críticas
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Projeto do senador Aloysio Nunes restringe direito de greve do
funcionalismo |
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Tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do
Senado o projeto de lei, de autoria do senador Aloysio Nunes
(PSDB-SP), que visa regulamentar o direito de greve no serviço público
federal. O PLS 710/2011 disciplina o direito de greve previsto no
inciso VII do artigo 37 da Constituição, procurando conter supostos
abusos e colocar limites a movimentos paredistas na esfera pública. A
medida manifesta a preocupação do governo com a eclosão de greves de
servidores por todo o país.
O projeto do senador tucano, que possui 35 artigos, elenca atividades
essenciais, as quais não poderão paralisar, como serviço de controle
de tráfego aéreo, segurança pública, assistência médico-hospitalar e
ambulatorial, captação e o tratamento de esgoto e lixo, transporte
coletivo, serviços vinculados ao pagamento de benefícios
previdenciários, dentre vários outros setores.
Além disso, a proposta, que se encontra aguardando parecer na Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ) tendo como relator o senador Pedro
Taques (PDT-MT), prevê fixação de requisitos para a deflagração de
greve, a suspensão do pagamento da remuneração correspondente aos dias
não trabalhados, limitado a 30% do período da paralisação, e a vedação
à contagem dos dias não trabalhados como tempo de serviço.
O presidente da SEDUFSM e diretor do ANDES-SN, professor Rondon de
Castro, disse achar estranha a preocupação dos senadores com os
‘abusos’ no direito de greve, uma vez que se omitem no que diz
respeito ao descumprimento da decisão do STF, que prevê revisão anual
dos vencimentos do funcionalismo federal.
Direito de greve debatido em seminário da CNESF
Em março deste ano, a Coordenação Nacional das Entidades dos
Servidores Federais (Cnesf) realizou Seminário em que se debateu a
questão do direito de greve. Na ocasião, o professor Daniel Romero, do
Instituto Latino Americano de Estudos Sócio Econômicos (Ilaese)
defendeu que deve partir do movimento sindical uma proposta que
fortaleça a autonomia, a unidade e a negociação de trabalho com
acordos coletivos. Vários servidores manifestaram-se contrários à
regulação do direito de greve, pois isso institucionalizaria a greve,
delegando ao Estado a regulamentação de um direito que é dos
trabalhadores.
Fonte: Agência Senado e Sedufsm
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Bolsas de pós: defasagem do valor pago chega a 55%
Não é apenas o salário de professores e servidores na área de educação
que sofre o efeito corrosivo da inflação com o passar dos anos. As
bolsas de pós-graduação também não são prioridade dos governos.
Conforme o jornal O Estado de São Paulo, um pesquisador brasileiro de
mestrado e doutorado recebe hoje uma bolsa que não chega nem à metade,
em valores corrigidos, dos montantes pagos em 1994 – ano em que o
Plano Real foi lançado.
Em valores nominais, os benefícios dos pesquisadores até que tiveram
aumento, mas a diferença vem à tona quando a inflação do período é
descontada. A defasagem chega a cerca de 55%, conforme cálculo
realizado pela Associação de Pós-Graduandos de Engenharia Elétrica da
Universidade de Campinas (Unicamp), a Apogeu.
Segundo os gráficos elaborados pela associação, as bolsas de doutorado
em 1994, por exemplo, tinham um valor equivalente a R$ 4.400. No
mestrado, esse valor seria de R$ 2.900. Hoje, as bolsas de mestrado e
doutorado dos órgãos federais de fomento estão fixadas bem abaixo
disso: em R$ 1.350 e R$ 2.000, respectivamente, o que retrata uma
diferença de aproximadamente 55%.
Para que as
bolsas não sofressem os efeitos da inflação, seria necessário que
os reajustes ao longo do período fossem cerca de 60% maiores do
que tiveram. O reajuste dessas bolsas nunca foi sistemático. Entre
1994 e 2003, os valores ficaram estagnados. Aumentos foram
registrados em 2004, 2006 e 2008. Após quatro anos de
congelamento, as bolsas receberam um novo reajuste neste meio de
ano.
O Brasil
formou 47 mil mestres e doutores em 2009, totalizando 176 mil
titulados no País. Isso corresponde a 0,07% da população
brasileira. Para alcançar as proporções dos países desenvolvidos
seria necessário, no mínimo, multiplicar esse número por cinco,
segundo a própria Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (Capes).
Caravana a Brasília
A Associação
Nacional de Pós-graduandos (ANPG) realiza, de 28 a 30 de agosto,
uma Caravana a Brasília. O objetivo da mobilização é reivindicar
uma bandeira histórica do segmento: o estabelecimento de uma
política permanente de valorização e isonomia das bolsas de
pesquisa.
A programação da caravana prevê atividades no congresso nacional,
com uma blitz na câmara dos deputados e no senado federal,
buscando agregar apoiadores à campanha dos pesquisadores. O
Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, garantiu à ANPG que
receberá os líderes estudantis. A reunião com o presidente do
CNPq, Glaucius Oliva, está confirmada para esta terça-feira. |
|
|
Fonte: Estadão,
UOL e ANPG
Edição: Fritz
R. Nunes (SEDUFSM)
***
Dia 23/8/2012
|
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CNG/ANDES-SN recomenda que professores enviem hoje e-mails ao
governo
O CNG/ANDES - SN programou para
esta quinta-feira, dia 23 de agosto, uma chuva de e-mails para
Dilma, chamando a Presidenta à responsabilidade com a Educação
Federal. A partir de hoje, vamos enviar o texto abaixo para os
seguintes endereços eletrônicos:
nacional.imprensa@planalto.gov.br,
com cópia oculta (CCO)
para:
atendedilma@yahoo.com.br
Copie e cole o texto abaixo e
contribua para encher a caixa de mensagens da presidenta com
pedidos para reabertura da negociação com os professores das IFE
em greve. |
Prezada Presidenta Dilma Rousseff,
Como é de vosso conhecimento, a categoria docente das
Instituições Federais de Ensino encontra-se em greve há mais de
três meses. Nossa pauta de reivindicações envolve reestruturação
da carreira, valorização salarial e condições de trabalho que
são garantias para a qualidade da educação pública, compromisso
fundamental de vossa campanha presidencial.
As
negociações em torno de nossas demandas foram unilateralmente
fechadas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
(MPOG), apesar de toda a explicitação das bases do movimento de
sua disponibilidade para negociar com o governo. Conforme os
termos já apresentados por cartas (248/12, 249/12 e 252/12)
anteriormente protocoladas junto ao MPOG, Ministério da Educação
e no Palácio do Planalto e, diante do impasse, solicitamos que
vossa excelência assuma, como Chefe de Estado e de Governo, a
responsabilidade pela reabertura das negociações e pela
superação dos entraves para uma discussão efetiva da pauta do
movimento, de forma a garantir uma saída adequada para uma greve
que só se prolonga pela ausência de interlocução qualificada por
parte do governo.
Atenciosamente, |
***
Docentes em greve apresentam contraproposta na Comissão de Educação da
Câmara
O
Comando Nacional de Greve dos ANDES-SN (CNG/ANDES-SN) apresentou
oficialmente, nesta quarta-feira (22), a contraproposta elaborada
pelos docentes, que reafirma tanto ao governo quanto a sociedade a
disposição da categoria em negociar a reestruturação da carreira
docente. O documento foi entregue aos parlamentares e será também
protocolado junto aos ministérios da Educação e do Planejamento. Leia
a
carta entregue aos parlamentares.
A
modificação preserva a natureza do trabalho acadêmico conforme a
proposta de carreira docente do ANDES-SN, mas reduz os valores da
malha salarial, aceitando o piso e teto propostos pelo governo, e
também reduz os degraus entre níveis remuneratórios de 5% para 4%.
Veja
tabela
“Abrimos mão de reajustes salariais, em defesa dos conceitos que
recompõem a estrutura da nossa carreira, que vem sendo destruída ao
longo dos anos. Projetamos a contraproposta dentro da amplitude
remuneratória do governo. Desta forma, mostramos que é possível
reestruturar a carreira dentro dos limites remuneratórios que o
próprio governo estipulou”, disse Luiz Henrique Schuch, 1º
vice-presidente do ANDES-SN ao explicar as alterações aos deputados.
Participação na Comissão
Por solicitação do CNG do ANDES-SN, o deputado Newton Lima (PT-SP),
convidou os docentes a participarem da reunião ordinária da Comissão
de Educação da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (22). O Comando
de Greve dos Professores e dos Estudantes marcaram presença na
reunião, carregando faixas e cartazes exigindo a reabertura de
negociação e criticando a postura intransigente da Presidente Dilma
Rousseff frente à greve no serviço público. Estiveram presentes também
representantes da Fasubra, da Asfoc, entre outras entidades dos
servidores públicos.
O
deputado petista abriu a sessão convidando à mesa Marinalva Oliveira,
presidente do ANDES-SN, e Luiz Herinque Schuch, 1º vice-presidente do
Sindicato Nacional. Em sua fala de abertura, Lima relembrou sua
participação no ANDES-SN, o qual presidiu entre 1986 e 1988, e a luta
dos professores pela carreira e a implantação do Plano Único de
Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos (PUCRCE).
A
presidente do ANDES-SN fez um histórico das negociações com o governo,
que foram suspensas unilateralmente pelo Executivo no dia 1º de
agosto, e fez um apelo para que os parlamentares se engajassem na luta
pela reabertura de negociações.
“Solicitamos a todos os deputados, em especial aos da Comissão de
Educação, que pressionem o governo, que tem se mostrado intransigente
diante de nossas reivindicações. Elaboramos uma contraproposta porque
queremos negociar. Estamos solicitando o empenho de todos vocês nesse
processo, que tem por objetivo a valorização da nossa carreira e,
acima de tudo, a defesa do Ensino Público Federal de qualidade”, disse
Marinalva.
Vários deputados se manifestaram favoráveis à reivindicação dos
docentes. O deputado Paulo Ruben (PDT-PE), que também é docente na
Universidade Federal do Pernambuco, reforçou o apoio à greve nas
Federais e ressaltou que o governo tem capacidade fiscal para a
valorização da carreira dos professores.
Já
deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) lembrou que já foi aprovada por
unanimidade na Comissão, uma audiência com a presença do ministro
Mercadante e da ministra Miriam Belchior para discutir a
reestruturação da carreira docente. Ele cobrou que a data desta
audiência, agendada para início de setembro, fosse antecipada dada a
urgência do tema.
O
deputado Newton Lima encerrou a sessão declarando que os deputados
irão fazer todos os encaminhamentos necessários e possíveis para que
“sejamos capazes de estabelecer um novo patamar de negociação entre os
docentes e o governo”.
Manifestação
Ao
término da participação na reunião da Comissão de Educação, os
representantes do CNG do ANDES-SN e dos Estudantes saíram em
manifestação pela Câmara dos Deputados, cobrando dos parlamentares a
interveniência no processo para a reabertura de negociação.
De
lá, foram demonstrar apoio à manifestação do movimento unificado dos
trabalhadores do campo. O ato faz parte do encontro nacional
movimentos sociais e entidade que atuam no meio rural brasileiro, que
acontece desde segunda (20), no Parque da Cidade, em Brasília.
Fonte: ANDES-SN
***
Fasubra fecha acordo com o governo e técnicos podem voltar ao trabalho
nesta segunda-feira (27)
Os
trabalhadores técnico-administrativos em educação aceitaram na noite
desta quarta-feira (22/8) a proposta de reajuste oferecida pelo
governo. O acordo finaliza greve da categoria, com 74 dias de
paralisação. Os dirigentes da Federação de Sindicatos de Trabalhadores
Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do
Brasil (FASUBRA) foram recebidos por Sérgio Mendonça, secretário de
Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento (MPOG).
A
direção nacional da Federação foi representada por Janine Teixeira,
Paulo Henrique dos Santos, Gibran Ramos, Rosângela Costa e Fátima dos
Reis e o Comando Nacional de Greve (CNG) por Marilda Ferreira, Antônio
José e Simone dos Santos.
Representantes da direção da FASUBRA recebem hoje (23/8) uma minuta do
acordo. Ela será levada para uma reunião às 14h com o CNG. Os
técnico-administrativos analisarão se a proposta está em conformidade.
Se precisar de alteração, será feita durante a discussão. Caso não
necessite, será enviada de volta ao MPOG. “Assinando o acordo na
sexta-feira às 16h a gente retorna ao trabalho na segunda-feira (27)”,
afirmou Janine Teixeira, coordenadora-geral da FASUBRA, em entrevista
exibida hoje pelo telejornal ‘Bom dia, Brasil’.
Sobre a melhora da proposta
Os
técnico-administrativos que reúnem hoje mais de 180 mil trabalhadores,
receberão o aumento de 15,8% em três anos. O impacto orçamentário para
o governo será de R$ 2,9 bilhões. A cifra inicial, na primeira fase de
negociação era de pouco mais de 2 bilhões. A melhora da proposta se
referiu ao aumento do step de cerca de 3,8%, antes não oferecido.
Outro avanço importante são os itens dos anexos III e IV da pauta, que
dispõem sobre os incentivos por capacitação e qualificação. Estes
pontos, a partir da tratativa, passam a contemplar todos da carreira.
Com isso, o reajuste de muitos técnicos chegará a 29,98%. Mais um
fator importante da negociação está associado à promessa do governo de
não descontar os dias parados do salário, sob a condição de reposição
do trabalho.
Fonte: Por João Camilo/ Fasubra
***
|
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Educação Pública em greve convoca para ato
Amanhã (24/8), às 10h, ocorrerá um ato no Maracanã
para denunciar a transferência de recursos e
patrimônio público que vem sendo operada pelo governo
para as empresas imobiliárias, da construção civil e
do ramo do turismo e do entretenimento, em detrimento
do investimento em educação e saúde pública e em
habitação para os segmentos mais pauperizados da
classe trabalhadora.
O ponto de encontro é a estátua do Belini. Haverá
panfletagem e, em seguida, uma passeata até a UERJ,
para manifestar a solidariedade à luta dos docentes,
técnicos e estudantes da universidade estadual, que
estão em greve por melhores condições de trabalho. |
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Servidores da Biblioteca Nacional protestam contra degradação do
imóvel
Um grupo de quase
cem pessoas, a maioria de servidores públicos, se reuniu na manhã de
22/8 para protestar contra problemas estruturais no prédio da
Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Entre os problemas apontados
pelo grupo estão rachaduras, pragas e infiltrações.
Durante o ato,
manifestantes distribuíram capacetes de bombeiro para os presentes a
fim de simbolizar que o local está "caindo aos pedaços".
O grupo também fez
um mural com fotos dos problemas relatados, como um "rato abatido no
dia 6 de agosto" e um "pedaço de reboco despencado da fachada" do
prédio.
Em tom irônico, os
manifestantes ainda cantaram "Parabéns" para o "aniversário" de pragas
que infestam o prédio da Biblioteca Nacional, de "promessas não
cumpridas" e da "falta de transparência e de informações sobre os
problemas e soluções tomadas (ou não) pela gestão".
Em maio passado, a
Biblioteca Nacional informou que seu prédio-sede teve o terceiro
vazamento de água por conta de um defeito em um aparelho de ar
condicionado, todos ocorridos neste ano.
Segundo o órgão, em
um dos incidentes foram atingidos 2.042 jornais e revistas foram
atingidos. O material precisou passar por um processo de secagem e
higienização.
OUTRO LADO
Em nota sobre a
manifestação organizada nesta quarta pelos servidores, a Fundação
Biblioteca Nacional afirmou que "nestes últimos 18 meses, período que
compreende a atual gestão, muito tem sido feito para modernização,
revitalização e conservação dos prédios que estão sob coordenação da
fundação".
O documento enumera
algumas ações tomadas para sanar os problemas estruturais do imóvel,
como a realização de um pregão para contratar uma empresa para criar
um projeto de modernização das instalações elétricas do prédio,
restauro do sistema de ar condicionado e instalação de um sistema de
detecção de incêndio.
Há ainda um projeto
de restauro da fachada do imóvel que está em análise no Iphan
(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Ainda segundo a
nota, a Fundação Biblioteca Nacional afirma que é regida por uma
legislação que busca assegurar transparência e eficiência e que,
muitas vezes, acaba dificultando a agilidade dos processos.
Fonte: Folha de S. Paulo.
***
Dia 21/8/2012
Assembleia aprova encaminhamentos do CNG/ANDES-SN e reafirma
necessidade de negociação entre governo e Sindicato
|
|
|
No dia 21 de agosto, 71 professores estiveram reunidos em nova
Assembleia Permanente. Os trabalhos foram presididos pela Profa. Ana
Cristina dos Santos (ao centro, na foto acima) e secretariados
pelos docentes Virgínia Maria Thuler e Victor C. Rodrigues. O
Comunicado Especial do Comando Nacional de Greve – CNG/ANDES-SN de 18
de agosto de 2012 foi distribuído ao plenário para nortear as
discussões. De acordo com o documento, o embate dos grevistas é contra
o projeto de educação promovido pelo governo, que envolve a
desestruturação da carreira e o sucateamento do ensino público
superior. A íntegra pode ser obtida
aqui.
Alguns docentes avaliaram que a greve permanece fortalecida pelas 59
instituições de (53 universidades, dois CEFET e quatro Institutos
Federais) que permanecem paralisadas e mobilizadas em todo o país,
promovendo ações de rua, manifestações e atos unificados com outras
carreiras do funcionalismo público. Ainda de acordo com o documento do
CNG, o governo sente a pressão do movimento grevista e, na tentativa
de isolar o Sindicato Nacional dos Docentes, tem buscado negociar com
os técnico-administrativos e flertado com o SINASEFE. Por isso,
segundo o CNG, esta semana é decisiva para o movimento paredista, que
deve somar esforços para pressionar o governo a retomar as
negociações.
O CNG apontou os seguintes encaminhamentos:
1-
Manter e intensificar a greve;
2-
Exigir que o governo reabra negociações dos dois pontos de
pauta: reestruturação da carreira docente com valorização salarial e
condições de trabalho;
3-
O CNG/ANDES-SN remete para referendo pelas Assembleias Gerais a
contraproposta elaborada a partir das indicações das Assembleias
Gerais, realizadas na semana de 13 a 17 de agosto, que é: respeitados
os princípios da proposta do ANDES-SN, alterar apenas o valor do piso
para R$2.018,77 e do índice dos degraus para 4%, reestruturando a
carreira com evolução em percentuais uniformes entre níveis
remuneratórios, fatores definidos para os regimes de trabalho,
percentual definido de cada titulação como parte constitutiva do
vencimento. Desta forma, a reestruturação que propomos projeta malha
salarial entre o piso e o teto propostos pelo governo (tabela – anexo
II)
4-
Enviar para o CLG questionário constituído pelo CNG/ANDES a
partir da avaliação das pautas locais recebidas, solicitando
preenchimento e retorno na próxima semana (o questionário seguirá no
início da semana)
5-
Indicar à Diretoria do ANDES-SN iniciativas para a produção
jornalística de uma publicação denúncia sobre a precarização das
condições de trabalho, tomando como base as pautas/dossiês
encaminhados pelas seções sindicais.
A Assembleia aprovou os três primeiros itens do encaminhamento do CNG.
Não apreciou o quarto ponto acima destacado porque o questionário não
foi enviado pelo Comando Nacional às bases.
Os professores da UFRRJ consideraram superada a última questão, pois
uma das primeiras atividades do Comando Local de Greve foi elaborar um
dossiê bastante consistente sobre as condições de trabalho na
Universidade, incluindo fotos e relatos que evidenciam o abandono de
muitos setores na instituição. O mesmo dossiê foi entregue à
Administração Superior da UFRRJ. Representantes dos três segmentos da
Rural, técnicos, docentes e discentes, constituíram um Comando
Unificado de Greve, conforme deliberação de suas assembleias, e têm
realizado reuniões periódicas com a Reitoria para discutir a pauta
local de trabalho na Universidade.
Por conta do mesmo dossiê, foi elaborada uma reportagem pelo Estadão,
que denuncia as péssimas condições de trabalho na instituição. Veja
aqui.
ANEXO II
(Valores nominais da contraproposta do CNG/ANDES, caso as
negociações com o governo sejam retomadas)
Regime de Dedicação Exclusiva
|
Nível |
Graduação |
Aperfeiçoamento |
Especialização |
Mestrado |
Doutorado
|
13 |
10.019,55 |
10.771,02 |
11.823,08 |
13.776,89 |
17.534,20 |
12 |
9.634,18 |
10.356,75 |
11.368,35 |
13.247,01 |
16.859,81 |
11 |
9.263,63 |
9.958,41 |
10.931,11 |
12.737,51 |
16.211,36 |
10 |
8.907,34 |
9.575,39 |
10.510,68 |
12.247,61 |
15.587,85 |
9 |
8.564,75 |
9.207,11 |
10.106,42 |
11.776,55 |
14.988,32 |
8 |
8.235,34 |
8.852,99 |
9.717,71 |
11.323,61 |
14.411,85 |
7 |
7.918,60 |
8.512,49 |
9.343,95 |
10.888,09 |
13.857,55 |
6 |
7.614,04 |
8.185,09 |
8.984,57 |
10.469,32 |
13.324,57 |
5 |
7.321,19 |
7.870,28 |
8.639,01 |
10.066,65 |
12.812,09 |
4 |
7.039,61 |
7.567,58 |
8.306,74 |
9.679,47 |
12.319,32 |
3 |
6.768,86 |
7.276,52 |
7.987,25 |
9.307,18 |
11.845,50 |
2 |
6.508,52 |
6.996,65 |
7.680,05 |
8.949,21 |
11.389,90 |
1 |
6.258,19 |
6.727,55 |
7.384,66 |
8.605,01 |
10.951,83 |
Regime de 40 horas semanais
|
Nível |
Graduação |
Aperfeiçoamento |
Especialização |
Mestrado |
Doutorado
|
13 |
6.464,22 |
6.949,04 |
7.627,78 |
8.888,32 |
11.312,41 |
12 |
6.215,60 |
6.681,77 |
7.334,40 |
8.546,46 |
10.877,32 |
11 |
5.976,54 |
6.424,78 |
7.052,31 |
8.217,75 |
10.458,96 |
10 |
5.746,67 |
6.177,67 |
6.781,07 |
7.901,68 |
10.056,69 |
9 |
5.525,64 |
5.940,07 |
6.520,26 |
7.597,77 |
9.669,89 |
8 |
5.313,12 |
5.711,61 |
6.269,48 |
7.305,55 |
9.297,97 |
7 |
5.108,77 |
5.491,93 |
6.028,35 |
7.024,57 |
8.940,36 |
6 |
4.912,28 |
5.280,70 |
5.796,49 |
6.754,39 |
8.596,50 |
5 |
4.723,35 |
5.077,60 |
5.573,55 |
6.494,61 |
8.265,87 |
4 |
4.541,68 |
4.882,31 |
5.359,18 |
6.244,82 |
7.947,95 |
3 |
4.367,00 |
4.694,53 |
5.153,06 |
6.004,63 |
7.642,26 |
2 |
4.199,04 |
4.513,97 |
4.954,87 |
5.773,68 |
7.348,33 |
1 |
4.037,54 |
4.340,36 |
4.764,30 |
5.551,62 |
7.065,70 |
Regime de 20 horas semanais
|
Nível |
Graduação |
Aperfeiçoamento |
Especialização |
Mestrado |
Doutorado
|
13 |
3.232,11 |
3.474,53 |
3.813,91 |
4.444,15 |
5.656,22 |
12 |
3.107,80 |
3.340,89 |
3.667,22 |
4.273,22 |
5.438,67 |
11 |
2.988,27 |
3.212,39 |
3.526,17 |
4.108,87 |
5.229,49 |
10 |
2.873,34 |
3.088,84 |
3.390,55 |
3.950,84 |
5.028,36 |
9 |
2.762,83 |
2.970,04 |
3.260,14 |
3.798,88 |
4.834,96 |
8 |
2.656,57 |
2.855,81 |
3.134,75 |
3.652,77 |
4.649,00 |
7 |
2.554,39 |
2.745,97 |
3.014,18 |
3.512,28 |
4.470,19 |
6 |
2.456,14 |
2.640,36 |
2.898,25 |
3.377,19 |
4.298,26 |
5 |
2.361,67 |
2.538,81 |
2.786,78 |
3.247,30 |
4.132,94 |
4 |
2.270,84 |
2.441,16 |
2.679,60 |
3.122,40 |
3.973,98 |
3 |
2.183,50 |
2.347,27 |
2.576,54 |
3.002,31 |
3.821,13 |
2 |
2.099,52 |
2.256,99 |
2.477,44 |
2.886,84 |
3.674,16 |
1 |
2.018,77 |
2.170,18 |
2.382,15 |
2.775,81 |
3.532,85 |
***
Educação que o país precisa
TEMA EM DISCUSSÃO: Greve dos professores das universidades federais
OUTRA OPINIÃO – Por MARINALVA OLIVEIRA*
Os professores
federais estão em greve porque o governo insiste em não discutir os
elementos centrais de reestruturação da carreira e as condições de
trabalho nas instituições federais de ensino. Os representantes do
Executivo encerraram unilateralmente a mesa de negociação, assinando
um simulacro de acordo com uma entidade que não representa a
categoria.
O governo trata
de forma desigual professores que desempenham as mesmas funções,
propondo percentuais diferenciados e parcelados até 2015, sem
critérios objetivos, que resultarão em perdas salariais. Esta proposta
aprofunda as distorções que resultam na desestruturação da carreira,
tornando-a ainda menos atraente. Uma carreira docente estruturada e
boas condições de trabalho fazem parte da defesa das instituições
públicas e gratuitas.
Outro item da
proposta apresentada é modificar a avaliação de desempenho docente,
focalizando-a no caráter individual da produção e ampliando, assim, os
mecanismos de controle que resultam na intensificação do trabalho.
Avaliar é muito importante, porém a avaliação deve ser articulada com
os objetivos esperados das instituições e comprometida com a qualidade
e a relevância social de suas atividades. Metas meramente
quantitativas não expressam a qualidade do trabalho realizado. Os
professores federais já passam por diversos processos avaliativos ao
longo de sua vida profissional, sendo a categoria mais avaliada do
serviço público federal. A situação das instituições não será
resolvida com a criação de novo sistema de avaliação, alheio ao
caráter do trabalho docente.
Realizar ensino,
pesquisa e extensão de qualidade é meta dos docentes, que se defrontam
cotidianamente com a precarização e ausência de laboratórios,
oficinas, hospitais, escolas, creches, bibliotecas, os quais são
espaços privilegiados de formação dos futuros profissionais dos mais
variados campos de atuação. Os dados da infraestrutura das
instituições demonstram a precariedade das condições atuais. Este é o
item da pauta da greve que chamamos “condições de trabalho”, sequer
analisado pelo governo. Um projeto político comprometido com a
qualidade da educação exige uma carreira docente estruturada, melhores
salários, e condições de trabalho. Estes são os elementos fundamentais
para garantir a qualidade das atividades acadêmicas.
Os professores
federais sempre lutaram por uma educação pública, de qualidade e
gratuita para todos os brasileiros. Hoje lutam para que a expansão da
educação federal aconteça sem precarização e perda de qualidade. A
proposta de carreira e de salários apresentada pelo governo, combinada
com o atual orçamento destinado às instituições, indica que a educação
federal tende a ser destruída, como já acontece com a escola pública.
* MARINALVA OLIVEIRA é presidente do Sindicato Nacional dos Docentes
das Instituições de Ensino Superior (Andes).
Fonte: O GLOBO, 20/8/12
***
Coletiva na sede do ANDES sobre a Greve nas IFE
O Comando Nacional de Greve do ANDES-SN realiza nesta QUARTA-FEIRA
(22), às 15h, coletiva de imprensa na sede do Sindicato Nacional
para apresentar a contraproposta elaborada pelo CNG para reabertura de
negociações com o governo federal.
O documento foi preparado com base nas respostas das assembleias
realizadas na última semana, que deliberaram, por ampla maioria, pela
continuidade da greve nas Instituições Federais de Ensino (IFE).
-
Coletiva de imprensa na sede do ANDES-SN
-
Data: 22/8 – quarta-feira
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Local: SCS, quadra 2, Ed Cedro II, 5º andar (ao lado da loja da
Vivo)
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Horário: 15 horas.
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Dia 20/8/2012
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CNG/ANDES-SN elabora contraproposta e remete para referendo nas bases
O Comando
Nacional de Greve do ANDES-SN elaborou uma contraproposta a ser
apresentada ao governo federal, a partir das indicações das
assembleias gerais realizadas na última semana. As alterações
respeitam os princípios da proposta do ANDES-SN, alterando o valor
o piso para R$ 2.018,77 e o percentual dos degraus entre níveis de
5% para 4%. Desta forma, projeta malha salarial entre o piso e o
teto propostos pelo governo.
A
reestruturação da carreira proposta mantém a evolução em
percentuais uniformes entre 13 níveis remuneratórios, fatores
definidos para os regimes de trabalho e percentual definido de
cada titulação como parte constitutiva do vencimento.
A
flexibilização da proposta inicial tem por objetivo buscar a
reabertura de negociação com o governo federal. A diferença entre
o governo e o movimento grevista é de princípios: os princípios
básicos da carreira do ANDES-SN, que têm sido exaustivamente
reafirmados nas ações, afirmando os docentes em Comunicado
Especial divulgado neste sábado (18).
No documento, o
CNG do ANDES-SN salienta que ações embate dos docentes é contra um
governo que defende de forma intransigente o seu projeto de educação e
de desestruturação de nossa carreira e que já tenta implementar o
Reuni 2, certamente com a criação de mais unidades precarizadas e sem
as mínimas condições de trabalho.
Além da
contraproposta, o texto apresenta a avaliação política do movimento
grevista e da postura do governo frente ao mesmo. Traz também lista de
instituições federais de ensino superior que deliberaram pela
continuidade da greve, que já ultrapassa três meses.
Confira aqui.
O comunicado
ressalta que às ações da categoria e o fortalecimento das ações
integradas do CNG/ANDES-SN com os CLG são fundamentais e convoca os
docentes a redobrarem as ações em defesa da carreira e das condições
de trabalho, em prol da educação pública, gratuita e de qualidade
socialmente referenciada.
O CNG/ADNES-SN
traçou um calendário de atividades para esta semana. Confira abaixo:
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20 e 21 de
agosto, rodada de Assembleias Gerais para referendar a
contraproposta aprovada no CNG/ANDES-SN a partir das indicações das
Assembleias Gerais realizadas na semana de 13 a 17 de agosto;
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21 de agosto,
atos unificados nos Estados com os demais servidores públicos, por
reabertura das negociações e atendimento das reivindicações;
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21 e 22 de
agosto, pressão sobre os parlamentares nos estados para solicitar a
intermediação junto ao governo federal por reabertura de negociações
com os docentes;
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22 de agosto,
participação do CNG/ANDES-SN na reunião da Comissão de Educação da
Câmara Federal para apresentar as reivindicações do movimento
docente e solicitar a intervenção dos deputados por reabertura de
negociações;
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23 de agosto,
cobrança de resposta às cartas protocoladas a Dilma Roussef,
Aloizio Mercadante e Mirian Belchior diretamente pelo CNG/ANDES-SN
em Brasília, concomitante à “chuva nacional de e-mails dos
docentes dirigidos à presidente da república.
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Dia 16/8/2012
Nota dos Dirigentes das IFES/RJ sobre a greve dos servidores
Os Dirigentes das
Instituições Federais de Ensino Superior do Rio de Janeiro (CEFET-RJ,
IFF, IFRJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO), preocupados com a atual
situação de impasse nas negociações entre os seus servidores docentes
e técnico-administrativos, e os Ministérios da Educação e do
Planejamento, Orçamento e Gestão, reafirmam sua convicção na
legitimidade das suas reivindicações e insistem na necessidade urgente
de reabertura dos canais ativos de negociações. A crise estabelecida
não interessa a ninguém, frustra expectativas de milhares de jovens
que anseiam por uma formação qualificada e cidadã, e coloca em grave
risco todo o esforço do desenvolvimento institucional que vem sendo
construído por estas instituições.
As políticas
governamentais instituídas, principalmente, a partir do Programa de
Reestruturação e Expansão das IFES – REUNI permitiram um aumento de
oferta de vagas sem precedente na história da educação superior
brasileira, sustentado por consistente política de contratação de
docentes e técnico-administrativos e de expansão e recuperação da
infraestrutura física, que acumulava um longo processo de
sucateamento.
A consolidação e
estabilidade deste ciclo virtuoso dependem também de carreiras
estruturadas e quadros de remuneração compatíveis com a
responsabilidade dos nossos servidores docentes e
técnico-administrativos. A situação atual tem imposto perdas de
importantes quadros docentes e técnicos, em função da impossibilidade
de se poder competir com outros setores públicos e não públicos em
termos de oferta salarial.
A atuação da
ANDIFES e do CONIF, neste momento, deve reafirmar mais uma vez seu
papel de lideranças propositivas e reconhecida capacidade de
mediação. Todos os esforços necessários à sensibilização dos
Ministérios envolvidos não devem ser poupados na busca da imediata
reabertura de negociações com os sindicatos majoritários na
representação dos interesses dos docentes e dos
técnico-administrativos, e na efetiva superação do presente impasse e
breve retorno à normalidade institucional.
As Instituições
Federais de Ensino Superior do Rio de Janeiro sempre estarão à
disposição da ANDIFES, do CONIF e, mesmo dos Ministérios da Educação e
do Planejamento, Orçamento e Gestão, para contribuir para a manutenção
do diálogo constante, franco e produtivo com nossos servidores, e
empenhadas em encontrar soluções que, não comprometam a estabilidade
econômico-financeira do país, no atual cenário de crise internacional,
mas que lhes garantam condições adequadas de trabalho e de qualidade
de vida.
Como ensinou
Paulo Freire, o diálogo deve ser o fundamento para entendimento. Para
a Educação ser o sonho possível de um país que se quer grande e
desenvolvido, docentes e técnico-administrativos em educação merecem o
nosso maior respeito e políticas públicas condizentes com o papel
estratégico que exercem.
Em 14 de
agosto de 2012
Carlos
Henrique Figueiredo Alves
Diretor-Geral do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow
da Fonseca - CEFET-RJ
Luiz
Augusto Caldas Pereira
Reitor do Instituto Federal Fluminense - IFF
Fernando
Cesar Pimentel Gusmão
Reitor do Instituto Federal do Rio de Janeiro - IFRJ
Roberto de
Souza Salles
Reitor da Universidade Federal Fluminense - UFF
Carlos
Antônio Levi da Conceição
Reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Ricardo
Motta Miranda
Reitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro -
UFRRJ
Luiz Pedro
San Gil Jutuca
Reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro -
UNIRIO
Fonte: Porta da UFRRJ, 14/8/12
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Dia 11/8/2012
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CAPES em greve a partir de 13/8
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Conforme decisão em Assembléia Geral, os funcionários da Capes
declararam greve a partir do dia 13/08, com avaliação a cada dois
dias.
Trabalhadores do CNPq realizam assembleia na próxima terça-feira
para deliberar sobre a participação na greve dos Servidores
Públicos Federais.
Abaixo, confira a carta divulgada pela AsCapes – Associação de
Servidores da Fundação de Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior - Capes (www.ascapes.org.br).
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Prezados,
Informamos que a postura intransigente do Governo força os
servidores da Carreira de Ciência e Tecnologia a se
mobilizarem para uma greve geral da categoria.
Os servidores da Capes, por meio de Assembleia Geral,
decidiram entrar em greve a partir do dia 13 de agosto
(conforme proposta do Fórum de C&T), com avaliação da
conjuntura a cada dois dias.
Sabemos da importância do trabalho desenvolvido pela
Capes, executada de modo muito responsável pelos
servidores da Fundação, contudo não há alternativa que
senão a mobilização de todos para que a Carreira de
Ciência e Tecnologia seja ouvida e respeitada como
merece.
Convocamos todos os servidores a participarem da
mobilização a partir de segunda-feira, sendo marcado como
ato inicial a reunião a ser realizada no térreo dessa
Fundação (Andar 0), segunda-feira, às 9h da manhã, onde
iremos discutir assuntos referentes a Capes, AsCapes,
Pauta Nacional, condições de trabalho, entre outros.
Na terça-feira (14/08), os servidores da Capes irão se
reunir às 15h30 no térreo para o primeiro ato de avaliação
do movimento.
É muito importante a participação de todos, lembrando que
no período de greve os servidores não irão bater ponto. A
AsCapes irá realizar o registro de ponto de greve,
conforme informações do jurídico da Associação, duas vezes
ao dia, na parte da manhã e na parte da tarde.
A Associação não irá fechar no período da greve. O Sr.
Edmilson estará na Associação de 8h às 17h com informações
e os contatos de toda a Diretoria Executiva. Caso tenha
alguma dúvida ou não consiga encontrar os dirigentes da
Associação, procure na sede da Associação.
Esperamos uma resposta sábia e rápida do Governo nas
negociações e que com isso possamos encerrar a greve e
continuar nossas atividades que são tão importantes para o
crescimento do País. |
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Docentes denunciam internacionalmente ato antissindical do governo
A atitude antissindical do governo Dilma, que interrompeu
unilateralmente as negociações com a categoria docente, foi denunciada
internacionalmente pelo CNG/ANDES-SN em nota enviada nesta
quarta-feira (8) para entidades estrangeiras. O
texto, traduzido para inglês, espanhol e francês, afirma que o
governo encenou uma farsa e hoje se nega a negociar com os
trabalhadores da educação.
A nota argumenta que estão em disputa dois projetos de educação: um
que basicamente a transforma em mercadoria e objeto de lucro e outro
que a defende como um bem público e direito de todos. Nesse embate, o
direito de greve representa um instrumento legítimo na luta por uma
educação pública de qualidade como um patrimônio da humanidade.
O governo federal tem feito uma opção pelo primeiro projeto, o que se
expressa na expansão precarizada da educação, em especial no que se
refere às Instituições Federais de Ensino, e na desestruturação da
carreira docente, o que levou a categoria a realizar uma das greves
mais fortes e duradouras da última década, com a adesão de mais de 95%
das Instituições Federais de Ensino.
Diante da força da mobilização, o governo instalou a mesa de
negociação com as entidades docente. “Contudo, o que parecia ser a
expressão democrática da relação entre governo e professores, foi
unilateralmente interrompido”, denuncia a nota. Forjando um falso
consenso, o governo escolheu uma entidade, o Proifes, criado e
alimentado pela própria lógica política do Palácio do Planalto, “para
assinar um simulacro de acordo que consubstancia um fragrante ato
sindical”.
Para o CNG/ANDES-SN, o “acordo” não atende a melhoria da qualidade da
educação, das condições de trabalho, nem valoriza a carreira docente,
conforme consta na pauta do movimento em greve.
“Além disso, ele representa um claro ataque à autonomia universitária
e aprofunda ainda mais a desestruturação da carreira, pois foi
assinado com uma “entidade sem mandato para tal, que ataca o direito
de greve e negocia à revelia da categoria”, configurando um flagrante
golpe aos princípios básicos da negociação e do respeito à organização
sindical. Mesmo após a assinatura do “acordo”, a categoria tem
reiterado em assembleias a rejeição da proposta do governo e decidido
pela continuidade da greve.
Na nota, o CNG/ANDES-SN reafirma a defesa da democracia sindical, com
respeito às decisões pela base, e exige que as negociações sejam
reabertas, conclamando entidades e trabalhadores a também repudiarem a
forma como o governo, com a ajuda de entidades com o Proifes, tem
atacado o direito de greve.
Fonte: ANDES-SN
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UFC solicita desfiliação do PROIFES
Em petição/abaixo-assinado com 12 laudas, docentes da Universidade
Federal do Ceará solicitam a DESFILIAÇÃO da ADUFC-Sindicato ao
PROIFES-Federação.
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Dia 7/8/2012
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Assembleia da UFRRJ aprova manutenção da greve
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No dia 07/8, os professores da UFRRJ aprovaram a manutenção da greve
da categoria na instituição, salientando que a paralisação tem como
objetivo a luta por melhores condições de trabalho na Universidade,
bem como a reestruturação da carreira e reajuste salarial. A
Assembleia Permanente, realizada no Gustavão, contou com a
participação de 107 docentes, que após os informes iniciais, debateram
sobre a atual conjuntura (a greve e acordo assinado pelo Proifes e
pelo governo no último dia 3/8) e referendaram alguns encaminhamentos.
Para subsidiar as discussões, os representantes do Comando Local de
Greve – CLG/UFRRJ redigiriam uma nota intitulada ‘Governo assina
acordo com... o Governo: sobre a traição do Movimento Docente – o
papel do Proifes na Greve de 2012’. Além disso, também foram
disponibilizados para os presentes mais dois outros documentos: I)
‘Nota do Comando Nacional de Greve – CNG/ANDES-SN’, que contextualiza
o surgimento do Proifes e demonstra que o presidente deste Fórum
recebeu dinheiro do governo para elaborar estudo sobre a
reestruturação da carreira dos servidores públicos federais; II) ‘Nota
de esclarecimento da Assessoria Jurídica da ADUFF’, que explica que “o
acordo firmado entre o Governo Federal e o Proifes, na negociação em
curso, é um compromisso meramente político e moral, não tendo
repercussão jurídica ou financeira até o final de sua tramitação
legislativa”, sinalizando que as entidades sindicais, neste caso
ANDES-SN e SINASEFE, devem continuar exigindo negociações com o
governo.
A GREVE É FORTE
Os docentes avaliaram que o acordo do dia 3/8 contém, em essência, a
mesma proposta que já havia sido rechaçada pelas assembleias de
professores da base do ANDES-SN. No caso da UFRRJ, a categoria
recusara a proposta governista dos
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dias 13 e 24 de julho, nas assembleias dos dias 19 e 25 do mês
passado, respectivamente. Durante os informes, foi dito que, até o
momento, das 59 universidades em greve, cerca de 40 instituições já
realizaram assembleias e refutaram os termos do acordo entre o Proifes
e o governo. A base do sindicato do governo, o Proifes, também tem
recusado a proposta referendada pela entidade com o Ministério do
Planejamento - MPOG, como evidenciaram as assembleias da Universidade
Federal de Goiás e da Universidade Federal da Bahia. Esta última,
recentemente, lotou um auditório com cerca de 400 docentes que
disseram não aos termos do acordo entre Proifes e governo federal,
sinalizando, inclusive, que não repassarão mais recursos ao sindicato
chapa-branca.
Os professores entenderam que é hora de radicalizar a greve da
categoria, exigindo do governo federal a retomada de negociações com o
ANDES-SN.
ENCAMINHAMENTOS
Manutenção da greve docente na UFRRJ;
1. Recomendar ao
CNG/ANDES-SN que avalie a convocação do GT Verbas para que sejam
feitos estudos que instrumentalizem a compreensão dos valores
apresentados pelo governo federal neste acordo firmado com o Proifes,
indicando as perdas salariais da categoria nos próximos três anos,
conforme a proposta de parcelamento ofertada pelo MPOG.
2. Recomendar ao
CNG/ANDES-SN que, para ação futura, caso necessário, seja utilizado o
Fundo Nacional de Mobilização para garantir o envio de mais
professores à Brasília, com o intuito de iniciar e intensificar as
ações no Congresso Nacional pela retomada de negociações entre o
governo e o Sindicato Nacional.
3. Encaminhar ao
CNG/ANDES-SN que discuta e remeta para as bases a proposta de
radicalização da greve: cancelamento do semestre letivo; boicote ao
ENEM e à matrícula nas Universidades.
4. Realizar um ato
no dia 08/8, em frente ao P1, para publicamente interpelar a
Administração Superior da UFRRJ para que se posicione sobre o ofício
Circular nº 08/2012 GAB/SESU/MEC, publicado na Página Eletrônica da
Rural em 6/8 corrente com o título: ‘MEC conclui negociações com
docentes e inicia discussões com técnico-administrativos’ (http://www.ufrrj.br/portal/modulo/home/noticia.php?noticia=3138).
Neste dia, o CLG/UFRRJ entregará um documento a Reitoria da Rural,
exigindo, inclusive, que se reproduza a avaliação produzida pelo
Comando Local de Greve sobre a atitude do governo que levou à
assinatura do acordo com o Proifes.
5. Publicizar
documentos analíticos sobre a conjuntura de greve e sobre a proposta
firmada pelo governo e pelo Proifes.
6. Recomendar ao
CNG/ANDES-SN que elabore uma denuncia sobre as práticas anti-sindicais
do governo federal à Organização Internacional do Trabalho – OIT.
7. Elaborar Moção
de Repúdio à Diretoria do Colégio Pedro II e Moção de Apoio aos
estudantes, professores e técnico-administrativos em greve na
instituição.
8. Envio dos
seguintes delegados e/ou observadores, representando a UFRRJ, para o
Comando Nacional de Greve/ANDES-SN, em Brasília: Alexandre Mendes, Ana
Maria Marques, Andrey Cordeiro, Antônio Mayhé, Graciela Garcia,
Luciano Alonso e Luis Mauro S. Magalhães.
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CNG/ANDES-SN realiza manifestação na Capes, em Brasília
Marcando os 83 dias de greve nas Instituições Federais de Ensino,
representantes do Comando Nacional de Greve do ANDES-SN realizaram
na manhã desta terça-feira (7) um ato em frente ao prédio da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(Capes), do Ministério da Educação, para solicitar, novamente, uma
audiência com o presidente da entidade, Jorge Guimarães. Duas
correspondências já haviam sido enviadas à entidade, que não se
manifestou ao CNG.
Os docentes solicitam que a Capes reconheça o momento de
excepcionalidade da paralisação e suspenda os prazos relacionados
à conclusão de dissertações e teses de bolsistas vinculados à
instituição, relatórios de bolsistas de produtividade e de
projetos de pesquisa e também editais concernentes ao trabalho
acadêmico, pelo tempo que durar o movimento de greve dos docentes.
Após mais de uma hora de manifestação bem humorada, com bandeiras,
panfletagem, música e intervenção artística de uma dupla de
clowns, uma comissão de professores foi recebida pela chefe de
Gabinete da entidade, Cássia Mendes, e pelos diretores de Gestão,
Fábio Vaz, e de Relações Internacionais, Denise Neddermeyer. |
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A chefe de Gabinete recebeu a carta em nome de Guimarães e disse o
movimento grevista vem sendo acompanhado pela entidade. Cássia se
comprometeu em encaminhar tanto a solicitação de audiência quanto a de
revisão e reavaliação dos prazos ao presidente da Capes.
Na avaliação do CNG do ANDES-SN, a atividade foi vitoriosa, pois
conseguiu ser recebida por representantes do alto escalão da Capes e
causar uma mobilização na entidade, no sentido de ter que se
manifestar a respeito da greve dos professores, que teve início em 17
de maio.
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Coordenador no MPOG não corta ponto de grevista e se demite
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O Coordenador de Inovação Tecnológica do Ministério do
Planejamento, César Augusto de Azambuja Brod, se negou a cumprir
orientações do governo de cortar o ponto de funcionários em greve
e pediu exoneração do cargo na semana passada. Em carta divulgada
pelas redes sociais, que também está no site do Sindicato dos
Servidores Federais (Sindsep-DF), Brod alega que não cumpriria uma
determinação que feria seus princípios.
Conforme Brod, “o PT patrão parece não ter aprendido com sua
própria história. O PT patrão apenas aprimora as táticas de
pressão psicológica e negociação questionável daqueles com os
quais negociou na época em que a greve era sua.” Em sua carta, ele
diz ainda que “como coordenador, jamais cortarei o ponto daqueles
que trabalham comigo e estão em greve. Independente da greve, eles
cumpriram seus compromissos civis sempre que necessário”.
(Leia abaixo, no anexo 1, a íntegra da carta divulgada por
César Brod) |
A postura assumida pelo ex-coordenador de Inovação Tecnológica recebeu
apoio maciço dos servidores vinculados ao setor ao qual ele chefiava.
Em nota, os funcionários manifestaram solidariedade através de “carta
aberta”. Em um dos trechos eles se referem às determinações
governamentais:
“A determinação do governo no corte do ponto dos grevistas agride em
sua essência a crença na liberdade de manifestação das pessoas e no
direito do trabalhador de reivindicar melhorias em suas condições de
trabalho e os consequentes resultados entregues à sociedade por meio
dos atos dos servidores públicos federais”.
(Leia a íntegra da 'carta aberta' em
http://www.sedufsm.org.br/docs/noticia/2012/08/D06-98.jpg
).
Foi ressaltado na carta também o fato de que a orientação superior
para que seja feito a lista dos grevistas e procedido o desconto no
salário contraria decisão do Poder Judiciário, ferindo liminar
concedida por juiz da 17ª Vara da Seção Judiciária do DF e mantida
pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª região.
Texto: Fritz R. Nunes com informações do Sindsep-DF
Foto: iti.gov.br
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM
O PT como patrão
Enviado por Cesar Brod em 02/08/2012
Acabo de receber esse email:
“Orientação sobre a folha de ponto dos servidores em greve
Informo que, seguindo
orientação superior do MP, os grevistas deverão ter os
pontos cortados, desta forma não deverá constar nenhuma
observação na folha de ponta dos servidores que estão de
greve e não registraram o ponto. Já aqueles servidores que
estão de greve e mesmo assim registraram o ponto deverão
ter seus pontos cortados (anulados) já que não
trabalharam.
Quanto aos servidores que estão trabalhando normalmente e
que não puderam trabalhar no dia 5 de julho por causa da
greve dos ônibus podem ter seu dia abonado, código 05.”
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Sou coordenador geral de
inovações tecnológicas do departamento de sistemas de informação
da secretaria de logística e sistemas de informação do
ministério do planejamento, orçamento e gestão do governo do
Brasil. Estou neste cargo desde setembro de 2011. Hoje comunico,
publicamente, meu pedido de exoneração.
Todos sabem qual é meu salário graças à Lei de Acesso à
Informação. Preciso deste salário e, de fato, tenho orgulho em
merecê-lo. Mas a partir do momento em que tenho que ferir meus
princípios para manter minha remuneração, meus princípios sempre
ganharão o jogo, independente do que virá depois.
Trabalho, há bastante tempo, com o conhecimento livre e modelos
de negócios baseados nisso. Em Porto Alegre, no final dos anos
1990, tive o prazer de ver um projeto de governo crescer levando
em conta a crença em que a liberdade ampla para todas as formas
de conhecimento era um fator gerador de inovação tecnológica e
de criação de emprego e renda. Apoiei esse projeto mas nunca
integrei nenhum quadro do governo até setembro de 2011, quando
assumi o cargo acima mencionado, e passei a ser o responsável
pelo Portal do Software Público Brasileiro, pela Infraestrutura
Nacional de Dados Abertos, além de outras atividades.
Não foi fácil, vindo da iniciativa privada e há mais de doze
anos como empresário, aprender a hierarquia e a burocracia que
são parte de um emprego público. Aliás, esse é um aprendizado
constante. Mas segui trabalhando com minha paixão: liberdade de
conhecimento como geração de inovação e riqueza.
No decorrer de meu trabalho deparei-me com a greve do
funcionalismo federal, à qual aderiram muitos dos que estavam
sob minha coordenação. Enfrentar uma greve como executivo
público foi algo totalmente inédito para mim. Acompanhei greves
desde o tempo de meu avô, no surgimento do PT. Toda a
articulação para as greves, para a criação de uma força que
mudasse o estado, conscientizou uma população que colocou o PT
no poder. Mas o PT patrão parece não ter aprendido com sua
própria história. O PT patrão apenas aprimora as táticas de
pressão psicológica e negociação questionável daqueles com os
quais negociou na época em que a greve era sua.
O PT patrão virou governo, melhorou o país e acha que não
depende mais da máquina que sustenta o estado. O PT patrão, que
fez muito pela nação, tem a certeza de que vai muito bem
sozinho. E está indo mesmo!
Eu espero que nosso país siga melhorando, mas estou nele para
mudá-lo e não para cumprir ordens com as quais não concordo.
Como coordenador, jamais cortarei o ponto daqueles que trabalham
comigo e estão em greve. Independente da greve, eles cumpriram
seus compromissos civis sempre que necessário. E, na greve,
cultivaram ainda mais sua união na crença da construção de um
Brasil melhor”.
(César Augusto Brod, responsável pela Coordenação Geral de
Inovação Tecnológica da Secretaria de Logística e Tecnologia da
Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão).
Fonte:
http://www.brod.com.br/diario/o-pt-como-patr-o |
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Dia 3/8/2012
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CNG/ANDES-SN denuncia golpe do governo e conclama docentes a
intensificar greve
Em comunicado encaminhado as assembleias de base na madrugada desta
sexta-feira (3), o Comando Nacional de Greve do ANDES-SN denuncia o
atentado à democracia sindical e ao direito de greve praticado pelo
governo federal ao suspender unilateralmente as negociações com os
docentes em greve. Conclama ainda os professores a intensificar o
movimento para pressionar pela retomada do processo de negociação.
“Coerente com sua tática mais geral, o governo confirma posição
autoritária frente aos conflitos grevistas, desprezando as
deliberações dos docentes em greve em defesa da pauta do ANDES-SN e
buscando impor um “acordo” que assegura seu projeto estratégico de
Estado”, diz o comunicado.
De acordo com o texto, os professores foram profundamente
desrespeitados pelo governo Dilma, que desconsiderou a proposta de
carreira de Professor Federal, construída coletivamente, de forma
democrática e pela base, protocolada desde março de 2011 pelo
ANDES-SN.
“O processo não acabou. O governo tenta desferir um golpe com a
pretensão de quebrar a nossa resistência e impor a sua proposta a
partir da adesão do Proifes. O momento é de reagir para assegurar a
reabertura da negociação da pauta do ANDES-SN com o conjunto da
categoria em greve, reafirmando, mais uma vez, a nossa disposição para
negociar”, aponta o CNG, conclamando os docentes a intensificar a
mobilização.
Na agenda indicada pelo Comando, estão rodadas de assembleias,
atividades nos estados, pressão junto às reitores e aos parlamentares
solicitando a interveniência pela retomada de negociação e solicitação
de audiência com os ministros da Educação e do Planejamento.
Confira
aqui
a íntegra do Comunicado. Veja, também, o
relato
do CNG acerca da reunião realizada no dia 1º de agosto entre
representantes do governo e as entidades sindicais.
Fonte: ANDES-SN
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Simulacro de acordo é denunciado pelo ANDES-SN em coletiva à imprensa
Em entrevista
coletiva dada à imprensa na tarde desta quinta-feira (2), a
presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira, e o coordenador-geral
do Sinasefe, Gutenberg de Almeida, responsabilizaram o governo
pela continuidade da greve, já que a proposta assinada com o
Proifes não atende às reivindicações da categoria. “Ficamos
indignados quando o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio
Mendonça, afirmou que assinaria um acordo apenas com uma entidade,
justamente a que tem uma parceria histórica com o governo”,
afirmou Marinalva.
Para o ANDES-SN, essa postura significa que em nenhum momento o
governo tinha a intenção de negociar efetivamente com a categoria.
“Na verdade, não houve diálogo com a nossa proposta, apresentada
há mais de dois anos, já que o que foi proposto mantém a
desestruturação da carreira. O que ocorreu foi um simulacro de
acordo”, explicou a presidente do ANDES-SN na coletiva.
O governo constituiu a mesa de negociação com o objetivo de que
todas as entidades legitimassem a proposta do governo, mas em
nenhum momento houve a intenção de abrir mão das suas posições.
Como não conseguiu a adesão do ANDES-SN e do Sinasefe, ele criou
um factóide, que foi a assinatura do acordo apenas com uma
entidade. |
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Diante dessa
situação, o ANDES-SN vai orientar a categoria pela rejeição da
proposta acordada entre o governo e a outra entidade, pelo
fortalecimento da greve e pela insistência no diálogo. “Tanto que,
mais uma vez, solicitaremos audiências com os ministros do
Planejamento e da Educação”, adiantou Marinalva na coletiva.
Questionada se a greve não levaria ao cancelamento do semestre nas
Ife, Marinalva ressaltou que o governo deve ser o único
responsabilizado por eventuais problemas no semestre letivo, já que há
mais de dois anos a proposta do ANDES-SN foi apresentada e apesar de a
greve ter sido iniciada no dia 17 de maio, a primeira reunião para
tratar da pauta só ocorreu em 13 de julho.
Comunicado
O CNG fez um comunicado com o relato da reunião dessa quarta-feira,
que pode ser lido
aqui.
No texto, está explicitado como se comportaram as entidades na reunião
e qual foi a fala dos representantes do governo.
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Estudantes e servidores ocupam diretoria do Colégio Pedro II
Desde quarta-feira (1), os estudantes em greve do Colégio Pedro II
ocupam a sala da direção-geral da instituição, localizada na unidade
de São Cristóvão. A ocupação contou com o apoio do Comando de Greve
dos servidores do colégio, que aderiu ao movimento, unificando-o. O
ato faz parte das atividades de radicalização da greve, que teve
início dia 18 de junho.
Segundo relatos do diretor do Sinasefe Sérgio Ribeiro, nesta sexta (3)
o acesso ao prédio foi fechado e a entrada de estudantes, professores
e técnicos está proibida. Aqueles que estão na ocupação – 35
estudantes e 10 técnicos – não podem deixar o local, sob risco de não
conseguirem retornar.
A 1ª secretária do ANDES-SN na Regional Rio de Janeiro, Sônia Lúcio,
esteve nesta sexta-feira de manhã no colégio e disse que ficou
emocionada com a situação. “Nós fomos impedidos de entrar. Os
estudantes estão no local sem nenhuma condição de infraestrutura”,
denunciou.
Os estudantes reivindicam, entre outros pontos, a suspensão do
calendário escolar, manutenção do cronograma da eleição para a
direção-geral e atendimento das pautas docente e discente, interna e
externa.
Em manifesto, os Comandos de Greve dos Estudantes e dos Servidores
apontam que “atualmente, o CPII sofre com as consequências das
políticas do governo, o atual PNE (Plano Nacional de Educação) é a
expressão do que o governo pensa para a educação: sem investimento
necessário para garantir uma estrutura digna e de qualidade, com isso
gerando graves problemas que os estudantes e professores públicos
sofrem diariamente. O novo PNE pretende manter essa lógica de
precarização. Devido a tudo isso, o governo OBRIGOU a comunidade
escolar a entrar em greve para garantir seus direitos!”
Confira
aqui
a íntegra do documento.
Fonte: ANDES-SN
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Dia 2/8/2012
Governo desrespeita a categoria anunciando acordo e greve continua
Em uma atitude de total desrespeito com as reivindicações dos
professores federais, em greve há 77 dias, o governo federal disse na
reunião desta quarta-feira (1) que irá assinar acordo com o Proifes.
A afirmativa foi feita após o ANDES-SN, Sinasefe e Condsef
apresentarem as respostas das assembleias de base, que rejeitaram,
mais uma vez, o proposto pelo Executivo. Para os docentes, a alteração
pontual colocada na mesa, na última semana (24/7), não modificou a
essência da proposta do governo, o que foi reconhecido pelos próprios
representantes do Ministério do Planejamento. Desta forma, continua
ignorando pauta da greve nas Instituições Federais de Ensino:
reestruturação da carreira docente e valorização e melhoria nas
condições de trabalho docente nas IFE.
Confira o documento apresentado pelo ANDES-SN
“Todas as assembleias votaram pela rejeição da proposta. No entanto,
governo opta por assinar acordo com uma entidade que é sua parceira, e
que não tem representatividade junto à categoria. Nós vamos continuar
firmes na greve e são as assembleias de base que determinarão os rumos
do movimento”, afirmou Marinalva Oliveira, presidente do ANDES-SN.
Marinalva apontou ainda que a categoria tem disposição para negociar,
mas que o governo não dialoga com a lógica da proposta apresentada
pelo ANDES-SN e pelo Sinasefe. “O Executivo permanece surdo às nossas
reivindicações, numa atitude de total desrespeito com os professores”,
denunciou.
Na mesa, o ANDES-SN foi enfático em afirmar que o governo tomou uma
decisão que aparentemente já estava acordada na semana passada e
introduziu um novo método no trato com os servidores públicos
federais.
“Isso é uma escolha política, que ignora as decisões legítimas de
assembléia e nega o processo democrático de negociação. Promove um
processo até chegar ao impasse e aí chama seus parceiros para assinar
acordos unilaterais. Essa Secretaria de Relações do Trabalho inova,
mas para menos, ao desconsiderar as decisões da categoria em greve e
das entidades que dirigem o movimento”, disse Marina Barbosa, 2 ª
secretária do ANDES-SN, no fechamento da reunião.
O Sindicato Nacional ressaltou, novamente, que não iria assinar um
acordo que pode retirar direitos dos docentes e que, ao invés de
valorizar, aprofunda e consolida a desestruturação da carreira, que já
se encontra emperrada.
Durante a reunião, o Secretário de Relações do Trabalho, Sérgio
Mendonça, comunicou que, por determinações superiores, a negociação
com os técnico-administrativos teria início na próxima semana, com
Fasubra e Sinasefe.
Vigília
Enquanto a reunião ocorria, representantes dos Comandos Nacionais de
Greve do ANDES-SN, dos Estudantes e do Sinasefe se concentraram em
frente ao prédio do Ministério do Planejamento. Atividades de vigília
foram realizadas pelos Comandos Locais de várias instituições federais
de ensino, por todo do país.
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Histórico
Em greve desde 17 de maio, os professores das Instituições Federais de
Ensino reivindicam a reestruturação da carreira docente, processo
acordado em agosto do ano passado com o governo e não cumprido, e a
valorização e melhoria nas condições de trabalho docente nas IFE.
Após 57 dias de paralisação, o governo apresenta uma proposta de
reajuste na tabela salarial, que promove, ao final dos três anos
previstos de parcelamento, a corrosão no poder de compra de grande
parte da categoria. Os 45% tão alardeados pelo governo, contemplariam
apenas pequena parcela dos docentes, uma vez que seriam concedidos
apenas aos titulares, doutores, em regime de dedicação exclusiva. Este
percentual também é falacioso, pois considerando a inflação estimada
no período 2010-2015, representam menos de 10% de recomposição
salarial para este segmento.
Além disso, entre outros pontos, o governo estabelecia novos
parâmetros para progressão na carreira que desrespeitavam a Lei de
Diretrizes e Bases (LDB) e feriam a autonomia universitária prevista
na Constituição. Essa proposta foi rejeitada por unanimidade pelos
docentes.
Em 24 de julho, foi apresentada uma reformulação, remetendo a grupos
de trabalho diversos pontos estruturais da carreira, que provocaram
tensionamentos na negociação, como o reenquadramento dos aposentados,
os critérios para avaliação institucional e promoção entre classes.
Nesta proposta, ficou evidente que os representantes do executivo mais
uma vez desconsideraram os argumentos do ANDES-SN e apresentaram
parâmetros que consolidam a desestruturação e o caráter produtivista
da atual carreira dos professores federais.
Além disso, não respondem em nenhum momento como pretendem atender ao
segundo ponto prioritário da pauta da greve: melhoria nas condições de
trabalho e estudo. Jogam também essa questão para ser discutida num
GT, que será formado após a assinatura do acordo. Essa proposta foi
novamente rejeitada por todas as assembleias.
***
ANDES-SN se reúne com Conif
Nesta terça-feira, 31/7, diretores do ANDES-SN e representantes do
ANDES-SN se reuniram com o presidente do Conselho Nacional das
Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica (Conif), Denio Rebello Arantes.
A reunião foi solicitada pelo Sindicato Nacional para expor as
reivindicações dos professores sobre as condições de trabalho e estudo
nas instituições federais de ensino superior.
Os principais pontos abordados foram a reestruturação da carreira
docente, a valorização e melhoria das condições de trabalho, a
distribuição de cargos/vagas docentes, obras e infraestrutura, além de
questões relacionadas ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação
e Expansão das Universidades Federais (Reuni).
*Com
informações e fotos da Ascom/Conif
Fonte: ANDES-SN
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Assembleias rejeitam a lógica desestruturadora da carreira proposta
pelo governo
De acordo com levantamento parcial realizado pelo Comando Nacional de
Greve (CNG), mais de 50 assembleias gerais rejeitaram a última
proposta do governo. “Isso mostra que até o momento o governo não
ouviu os docentes, pois nós apresentamos uma proposta de
reestruturação da carreira e ele propõe aparente esvaziamento
conceitual e expressão de valores nominais em tabelas, que conduzem a
uma desestruturação ainda maior da atual carreira”, argumentou a
presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira.
Diante desse quadro, a greve continua. “A categoria discorda do que o
governo apresentou até agora, da lógica em torno da qual o governo
incide sobre a carreira docente, e vamos continuar na mesa para que
possamos negociar efetivamente os rumos da organização do trabalho
docente para o futuro e chegar a um acordo”, afirmou Marinalva em
entrevistas dadas à imprensa na tarde desta terça-feira (31).
A presidente do ANDES-SN lembrou que o governo não cumpriu parte do
acordo, assinado em agosto do ano passado, em que se comprometia a
discutir e apresentar em um grupo de trabalho uma proposta de
reestruturação da carreira.
O CNG continua reunido, contabilizando os votos e analisando as
sugestões aprovadas nas assembleias. O resultado final das assembleias
será divulgado nesta quarta-feira (1º). Às 21h, os representantes dos
docentes voltarão a se reunir com o secretário de Relações do Trabalho
do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, e os secretários do
Ministério da Educação Amaro Lins (Sesu) e Marco Antônio de Oliveira
(Setec).
Fonte: ANDES-SN
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Dia 31/7/2012
Caros Professores,
O
Comando Nacional de Greve – CNG /
ANDES-SN aprovou que sejam enviados e-mails à Presidenta da
República Dilma Rousseff.
Esta atividade foi denominada “Chuva de e-mails” e tem
por objetivo pressionar o governo federal pelo atendimento das
reivindicações dos docentes.
Solicitamos que entrem nessa ação.
Mobilizem-se!
Comando Local de Greve/ UFRRJ
Enviar para:
Gabinete Pessoal da Presidenta da República
E-mail:
nacional.imprensa@planalto.gov.br
Com cópia oculta (CCO) para:
atendedilma@yahoo.com.br
Sugestão de texto:
“Presidenta Dilma,
A greve dos professores das
Instituições Federais de Ensino (IFE) prolonga-se sem que
o governo apresente proposta que atenda as reivindicações
dos docentes – recomposição salarial, carreira e melhores
condições de trabalho. Sabemos que a educação pública,
gratuita e de qualidade deve ser prioridade do governo e
lastro de uma nação o que é impossível sem a valorização
do trabalho docente e das IFE. Por isso, exigimos sua ação
imediata para o atendimento das reivindicações dos
professores.”
Atenciosamente, |
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Resolução da Assembleia Permanente da ADUR-RJ realizada em
25/07/2012
Preâmbulo
Os professores da Universidade Federal Rural do
Rio de Janeiro, reunidos em assembleia permanente, após análise
e avaliação da proposta de carreira apresentada pelo MEC e pelo
MPOG, na reunião de 24 de julho, deliberaram pela rejeição da
proposta.
Os docentes também reafirmaram a análise e os
encaminhamentos expressos na resolução da assembléia de 19 de
julho, que indicou elementos para a formulação de uma
contraproposta a ser apresentada ao governo.
Aproveitamos para manifestar nossa profunda
indignação com mais esta sinalização de desrespeito com a
categoria. Entendemos que a nova velha proposta apresentada
reafirma a intenção de desestruturar a nossa carreira, elemento
central do projeto de uma universidade pública gratuita,
autônoma, de qualidade e a serviço dos interesses do povo
brasileiro.
Depois de mais de 2 meses de greve, o governo
também ousou dizer aos representantes dos grevistas que
desconhecia o item sobre condições de trabalho de nossa pauta de
greve, fazendo pouco caso da mobilização de milhares de
professores, servidores técnico-administrativos e estudantes de
todo país pelas condições de trabalho e ensino nas IFE.
Este é o momento de mostrar a este governo a
força de nosso movimento. Na opinião dos professores da UFRRJ,
para forçar o governo a atender nossa pauta faz-se necessário:
a) Que CNG-ANDES-SN apresente uma contraproposta
em conjunto com o CNG-SINASEFE na próxima mesa de negociação;
b) Que o CNG-ANDES, em conjunto com as demais
entidades dos SPF, realize ações radicalizadas a partir da
próxima semana.
Encaminhamentos da Assembléia Geral Permanente da
UFRRJ
(ADUR-RJ S. Sind.)
25/07/2012
Presença: 60 professores
1. Rejeição da
proposta do governo, de 24/07/2012: aprovado com duas
abstenções.
2. Que CNG/ANDES e
SINASEFE produzam um documento caracterizando a direção do
PROIFES como um braço político do governo e não como
representante da categoria: aprovado com quatro
abstenções.
3. Articulação entre
ANDES e SINASEFE para, na próxima mesa de negociação, apresentar
uma proposta única das duas entidades: aprovado por
unanimidade.
4. Indicar ao
CNG/ANDES, e ao Comando Regional de Greve, a intensificação do
movimento com ações mais radicais (Dia de Lutas): aprovado
por unanimidade.
5. Produção de um
documento que vai seguir ao CNG/ANDES junto com a rejeição da
proposta, abordando: posição do MEC alegando desconhecimento da
pauta “condições de trabalho”; alteração do orçamento de 3,9
para 4,2 bilhões; negar no documento qualquer possibilidade de
flexibilização da carreira docente: aprovado por
unanimidade.
6. Texto para
imprensa: nota conjunta das ADs do Rio, na forma de matéria
paga, pautando os pontos rejeitados pelo movimento docente, para
ser avaliado no comando regional de greve, e, caso aprovado
naquela instância, que o valor seja rateado entre as ADs:
aprovado com um voto contrário.
7. Texto para
imprensa: a ser escrito por colegas (acadêmicos) com acesso à
mídia impressa, cuja avaliação de contatos pode ser feita no
comando regional de greve, para que a matéria possa ser
veiculada como coluna de jornal, sem custo para as ADs:
aprovado por unanimidade.
8. Delegados
aprovados para o próximo período no CNG, entre 30 de julho e 07
de agosto de 2012: Luciano da Silva Alonso, Alexandre Pinto
Mendes, Heitor Fernandes Mothé Filho, Antonio José Mayhé Nunes,
Andrey Cordeiro Ferreira e Marco Antonio Perusso: aprovado
por unanimidade.
Documento referente ao item 5 dos encaminhamentos
apresentados na página anterior
Nota da Assembléia Geral
Permanente da UFRRJ
Em assembléia realizada no dia 25 de julho de
2012, os docentes da UFRRJ, após análise da proposta apresentada
no dia anterior, pelo MEC e MPOG, à categoria dos docentes das
universidades e institutos federais de ensino, deliberaram por
rejeitar a referida proposta.
Tal decisão foi considerada porque os elementos
apresentados pelo governo provocaram forte descontentamento na
comunidade acadêmica, sendo inclusive que esta “nova” proposta
reproduz os motivos pelos quais a categoria decidiu pela
deflagração da greve em 17 de maio deste ano. O Governo ignora o
item de nossa pauta que se refere à precariedade a ao
sucateamento dos nossos campi. O Governo se cala justamente
sobre o item que mais tem indignado a comunidade universitária,
ele sequer traz alguma resposta com relação às nossas condições
de trabalho.
A proposta de carreira que ele traz é conhecida
da categoria desde o ano de 2010 e, num arroubo, o governo tenta
mais uma vez passar a imagem de que está contemplando as
reivindicações dos professores das universidades e instituições
federais de ensino, ludibriando a opinião pública como se tal
proposta fosse algo novo e esperado pela comunidade. Para
completar, acrescenta mais um aporte de recursos, passando de
3,9 bilhões de reais, para 4,2 bilhões, a serem pagos na folha
de pagamento de todos os professores federais de nosso país, a
partir de março de 2013, até a efetivação do reajuste apenas em
2015.
Assim, o governo, de forma desrespeitosa, tenta
convencer a grande imprensa que nosso movimento se restringe à
questão salarial disponibilizando um incremento na parcela do
orçamento destinada ao pagamento dos professores da educação
federal, um legítimo direito da classe trabalhadora, e criando
mais um fato midiático para forçar a opinião pública contra o
movimento paredista, a partir de modificações da tabela salarial
que, supostamente, estariam relacionadas à aceitação da infeliz
proposta, que na realidade só iria produzir a insegurança na
carreira dos professores.
Diante de mais este agravo, não resta alternativa
para a categoria docente que não seja fortalecer a greve e lutar
contra toda e qualquer tentativa de flexibilização da carreira
dos professores federais. Um movimento por parte do governo que
trai interesses da população, a favor de um projeto que
privilegia as relações mercantis entre a universidade e os
grandes grupos financeiros e empresariais. Um projeto de governo
afinado com a lógica do poder que se sustenta sacrificando um
dos pilares da sociedade: a educação pública, gratuita, de
qualidade e socialmente referenciada.
A atual conjuntura é de ataque à autonomia
universitária e à liberdade de docência. É imperativo que a
sociedade possa acompanhar este lamentável episódio de nossa
história para que se posicione contra a iniciativa deste governo
que ameaça a liberdade dos professores lecionarem e se dedicarem
às atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, como prática
legítima de formação humana, científica e profissional de nossos
estudantes da rede federal de ensino.
Lutamos para que nosso direito de acompanhar a
formação de nossos alunos não seja substituído pela necessidade
de atender a imposição do MEC, em nos colocar em uma busca sem
sentido, pelo atendimento de metas desconexas da qualidade na
educação. Lutamos por que a soberania da nação depende da
formação plena de nossos estudantes em todos os níveis de
ensino, da educação básica ao nível superior e pós-graduação.
Por fim, continuaremos na defesa de nossos princípios em defesa
de uma carreira que privilegie a docência, em todos os seus
aspectos, convergindo para a força necessária que fará a
comunidade acadêmica resistir contra os reiterados ataques à
autonomia universitária.
A Greve é forte!
Esta é a hora de conquistar uma carreira que
garanta uma universidade pública, gratuita, de qualidade e
socialmente referenciada. |
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CLG/UFRRJ aguarda reunião entre ANDES-SN e governo
para agendar próxima assembleia
Nova reunião entre o ANDES-SN e o governo está agendada
para o dia 1º de agosto (quarta-feira), às 21h. O
CLG/UFRRJ aguarda os encaminhamentos desta reunião para
divulgar a data da próxima Assembleia Permanente, para que
possam ser avaliados os desdobramentos de uma possível
contraproposta para os docentes.
É importante que todos mantenham seus dados
cadastrais atualizados (e-mails, telefones e endereço)
juntos à ADUR-RJ para receber nossos informes. Para os não
filiados à nossa Seção Sindical, sugerimos que acompanhem
as informações em nosso site www.adur-rj.org.br e em nosso
BLOG DA GREVE:
http://grevenarural.blogspot.com.br/
Seropédica, 31 de julho de 2012.
Comando Local de Greve/ UFRRJ.
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Dia 26/7/2012
Governo reapresenta proposta e mantém a desestruturação da carreira
Em uma reunião que durou mais de cinco horas, representantes do
governo apresentaram na tarde desta terça-feira (24) algumas
modificações pontuais na proposta anterior e ajustes internos nas
tabelas de vencimento básico e retribuição por titulação da
remuneração dos docentes das instituições federais de ensino,
todas expressas em valores nominais. O secretário de Relações do
Trabalho, Sérgio Mendonça, iniciou a reunião afirmando que, na
essência, a proposta não apresentava diferenças da anterior.
“Ou seja, mantém a carreira desestruturada”, resume a presidente
do ANDES-SN, Marinalva Oliveira. Essa nova versão da proposta do
governo será avaliada pela categoria em assembleias gerais
marcadas para os próximos dias.
O que o governo fez foi aumentar os recursos disponíveis, de R$
3,9 bilhões para R$ 4,2 bilhões em três anos e, com isso, promoveu
alguns ajustes na tabela, atendendo, principalmente, os docentes
com mestrado, que teriam as perdas maiores na proposta anterior. |
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Para o ANDES-SN, a categoria, ao rejeitar unanimemente nas
assembleias a primeira proposta do governo, o fez por três motivos:
por discordar da desestruturação da carreira, por entender que ela
traria perdas salariais quando considerada a inflação entre 2010 e
2015 e por entender que a proposta feria a autonomia universitária, ao
impor barreiras no desenvolvimento da carreira incompatíveis com a
atividade acadêmica.
“Desses três pontos, podemos dizer que o governo faz um aceno na
questão das barreiras, mas, mesmo assim, remete para uma discussão em
grupos de trabalho e nós sabemos que esses GTs não têm credibilidade.
Dois exemplos são o GT criado em 2008, que nunca funcionou, e o GT
carreira, criado em agosto do ano passado que não foi concluído e
cujas discussões o governo não levou em conta ao elaborar a atual
proposta”, avalia o 1º vice-presidente do ANDES-SN, Luiz Henrique
Schuch.
“A desestruturação continua, sem nenhuma relação lógica na evolução
entre os níveis e as classes, os regimes de trabalhos e as titulações,
desconstituindo direitos, e para a maioria dos docentes as alterações
salariais são apenas nominais, pois não acompanham sequer a inflação”,
afirma Schuch.
Ele argumenta de que, ao contrário do que anuncia o governo, não há
uma valorização da titulação, na medida em que essa gratificação não
será incorporada ao salário e, portanto, não será constitutiva de
direitos.
Durante todo o período da reunião – que começou pouco depois das 15h e
terminou às 21h, incluindo um intervalo de meia hora para que as
entidades analisassem a proposta
̶
o clima foi de bastante tensionamento, inclusive para a definição da
próxima data em que se dará a continuidade das negociações. Nesse
espaço de cinco horas, um grupo de participantes dos comandos
nacionais de greve do ANDES-SN, Sinasefe e dos estudantes esteve em
vigília em frente ao prédio do Ministério do Planejamento. No final da
reunião, os diretores deram informes do que aconteceu e a reação entre
os presentes foi de indignação como o que foi apresentado.
Além de Sérgio Mendonça, também representaram o governo na reunião: o
secretário de Educação Superior, Amaro Lins; o secretário de Educação
Técnica e Tecnológica, Marco Antônio Oliveira; entre outros técnicos.
Os docentes estavam representados pelo ANDES-SN, Sinasefe e pelos
representantes de seus respectivos Comandos Nacionais de Greve, além
do Proifes.
Ficou agendado que na próxima quarta-feira dia 1º de agosto, às 21h,
haverá nova reunião para que as entidades possam trazer
posicionamentos a partir da manifestação da categoria.
Fonte: ANDES-SN, 25/7/12
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Assembleia Permanente novamente rejeita a proposta do governo
No dia 25 de
julho, 60 professores estiveram reunidos no Gustavão para nova
assembleia docente. Os trabalhos foram presididos por Luciano Alonso e
secretariados por Victor Rodrigues, Maria Teresa C. da Cunha e por
Alexandre Mendes. Após o debate e a apreciação da proposta do governo,
apresentada no dia anterior, os professores refutaram-na, com duas
abstenções.
Foram aprovados
os seguintes encaminhamentos:
1.
Rejeição da proposta do governo, de 24/07/2012
2. Que
CNG/ANDES e SINASEFE produzam um documento caracterizando a direção do
PROIFES como um braço político do governo e não como representante da
categoria.
3.
Articulação entre ANDES e SINASEFE para, na próxima mesa de
negociação, apresentarem uma proposta única das duas entidades.
4.
Indicar ao CNG/ANDES, e ao Comando Regional de Greve, a
intensificação do movimento com ações mais radicais (Dia de Lutas).
5.
Produção de um documento que vai seguir ao CNG/ANDES junto com a
rejeição da proposta, abordando: posição do MEC alegando
desconhecimento da pauta “condições de trabalho”; alteração do
orçamento de 3,9 para 4,2 bilhões; negar no documento qualquer
possibilidade de flexibilização da carreira docente.
6.
Texto para imprensa: nota conjunta das ADs do Rio, na forma de
matéria paga, pautando os pontos rejeitados pelo movimento docente,
para ser avaliado no comando regional de greve, e, caso aprovado
naquela instância, que o valor seja rateado entre as ADs.
7.
Texto para imprensa: a ser escrito por colegas (acadêmicos) com
acesso à mídia impressa, cuja avaliação de contatos pode ser feita no
comando regional de greve, para que a matéria possa ser veiculada como
coluna de jornal, sem custo para as ADs.
8.
Delegados aprovados para o próximo período no CNG, entre 30 de
julho e 07 de agosto de 2012: Luciano da Silva Alonso, Alexandre Pinto
Mendes, Heitor Fernandes Mothé Filho, Antonio José Mayhé Nunes,
Andrey Cordeiro Ferreira e Marco Antonio Perusso.
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Comando Unificado da UFRRJ participa de reunião com Reitoria para
discutir pauta local
Além de reivindicarem a restruturação da carreira docente e reajuste
salarial, os professores grevistas lutam por melhores condições de
trabalho nas Universidades. A mesma preocupação também faz parte da
pauta de reivindicações dos estudantes e dos técnico-administrativos,
já que todos são atingidos pela falta de investimentos em
infraestrutura.
A greve que se estende desde o dia 17/5 tem produzido uma série de
mobilizações nas Instituições de Ensino Superior do país, que têm
exposto as dificuldades cotidianas do ambiente universitário. Na UFRRJ
não é diferente, já que, por decisão das Assembleias dos professores,
técnicos e estudantes, foi construído um Comando Unificado de Greve.
O CUG/UFRRJ tem se reunido na sede da ADUR-RJ com frequência para
construir uma pauta local unificada de reivindicações. Recentemente,
documentou, inclusive com fotos, quais são as principais necessidades
da instituição, considerando a situação precarizada das instalações
(salas de aulas, laboratórios, bibliotecas, alojamentos) dos três
campi da UFRRJ. Seu representantes salientaram que mesmo os prédios
mais novos da Rural estão apresentando problemas estruturais
(rachaduras), como acontece em Três Rios e Nova Iguaçu.
No último dia 13 de julho, representantes do Comando Unificado
participaram de uma reunião com o Reitor da Universidade, Prof.
Ricardo M. Miranda, quando protocolaram uma carta, solicitando a
criação de um fórum de discussões para tratar dos assuntos de
interesse da comunidade.
O documento apresenta ainda uma agenda de discussões, considerando os
seguintes pontos:
1-
Eficiência no processo de licitação e compras da Universidade;
2 - Contratações de pessoal técnico-administrativo e docente;
3 - Política de valorização do servidor;
4 - Plano Diretor dos campi e infraestrutura predial;
5 - Política de permanência e assistência estudantil (graduação
e pós-graduação);
6- Melhores condições de trabalho na biblioteca e ampliação do
acervo bibliográfico;
7 - Melhores condições de trabalho e atendimento no serviço
médico, incluindo este serviço nos campi do IM e do ITR;
8 - Melhores condições de trabalho e de atendimento aos usuários
do restaurante universitário;
9 - Política de segurança nos campi;
10 - Política de saúde do trabalhor;
11 - Política de tecnologia da informação e comunicação;
12 - Logística de transporte;
13 - Transparência nas informações que envolvam os PNRs;
14 - Compromisso de Reitoria quanto ao posicionamento favorável
ao aumento do valor das bolsas de pós-graduação em 40%;
15 - Universalização das bolsas sem diminuição do número de
alunos. |
A Reitoria e o CUG acordaram que haverá reuniões quinzenais para
tratar dos pontos acima. Tais reuniões serão intercaladas por
Assembleias Comunitárias. Em função do momento da greve, em que o
governo tem apresentado propostas para avaliação, as assembleias
comunitárias ainda não foram agendadas.
NOVA REUNIÃO COM A REITORIA ACONTECEU DIA 25/7
No dia 25/7, os representantes do CUG novamente se
reuniram com o Reitor. Na ocasião, os membros do Comando
fizeram uma avaliação da importância em iniciar a
realização de um balanço do Programa REUNI em nossa
Universidade, entendendo que o mesmo impactou para o
agravamento da precarização na instituição. Debateram
sobre o programa de expansão capitaneado pelo governo
federal e avaliaram a necessidade de se minimizar os
prejuízos causados por uma expansão aligeirada.
A
Reitoria se prontificou a tratar os pontos de pauta (acima
indicados), em entendimento com o CUG, até que seus
representantes considerem que os temas tenham sido
contemplados.
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Governo endurece e publica decreto que permite substituir servidores
em greve
Antes de embarcar para Londres, onde acompanha a abertura dos Jogos
Olímpicos, a presidente Dilma Rousseff deu mais uma demonstração de
autoritarismo do governo federal e assinou o decreto nº 7.777, que
autoriza a substituição dos servidores federais em greve por
servidores, de áreas equivalentes, dos estados e municípios.
Além de ferir o direito de greve no funcionalismo público, o decreto
ainda ameaça, com punição disciplinar, as chefias que não cumprem os
prazos e procedimentos estipulados. O disposto no texto tem validade a
partir desta quarta-feira (25).
Para o ANDES-SN, o decreto é uma violência ao direito legítimo e legal
de greve no funcionalismo e demonstra, mais uma vez, a postura
intransigente, desrespeitosa e autoritária do governo federal no trato
com os servidores públicos.
De acordo com o decreto “compete aos Ministros de Estado supervisores
dos órgãos ou entidades em que ocorrer greve, paralisação ou
retardamento de atividades e serviços públicos: I - promover, mediante
convênio, o compartilhamento da execução da atividade ou serviço com
Estados, Distrito Federal ou Municípios; e
II - adotar, mediante ato próprio, procedimentos simplificados
necessários à manutenção ou realização da atividade ou serviço.
§ 1o As atividades de liberação de veículos e cargas no comércio
exterior serão executadas em prazo máximo a ser definido pelo
respectivo Ministro de Estado supervisor dos órgãos ou entidades
intervenientes.
§ 2o Compete à chefia de cada unidade a observância do prazo máximo
estabelecido no § 1o.
§ 3o A responsabilidade funcional pelo descumprimento do disposto nos
§§ 1o e 2o será apurada em procedimento disciplinar específico.
Art. 2o O Ministro de Estado competente aprovará o convênio e
determinará os procedimentos necessários que garantam o funcionamento
regular das atividades ou serviços públicos durante a greve,
paralisação ou operação de retardamento.
Art. 3o As medidas adotadas nos termos deste Decreto serão encerradas
com o término da greve, paralisação ou operação de retardamento e a
regularização das atividades ou serviços públicos.
Art. 4o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.”
Fonte:
ANDES-SN
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Movimento grevista na Uerj lança campanha “Negocia, Cabral”
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Os docentes,
técnicos e estudantes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro
iniciaram a campanha “Uerj em greve: Negocia, Cabral” para pressionar
o governador do estado a receber as categorias. O lançamento aconteceu
no último domingo (22), na praia do Leblon, com passeata até a moradia
do governador Sérgio Cabral.
Nesta quinta (26), está programada uma manifestação em frente à
Secretaria de Planejamento e Gestão do Rio de Janeiro. Já na próxima
quarta-feira (1/8) – dia de retorno das atividades parlamentares -, o
movimento grevista realiza atividade nas escadarias da Assembleia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Abaixo-assinado “#Negocia, Cabral”
Já está disponível no endereço
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N27179 o abaixo-assinado
“#Negocia, Cabral”. O documento é aberto à participação de todos, de
dentro e de fora da comunidade universitária, que apoiam o movimento
de trabalhadores e estudantes da Uerj.
Campanha nas redes sociais
Além da petição, duas imagens da campanha “#Negocia, Cabral” estão
disponíveis no grupo da Asduerj no Facebook. A primeira com a
inscrição "Uerj em greve #Negocia, Cabral" já se tornou foto de capa
de dezenas de companheiros da Uerj e de apoiadores da nossa luta. No
face, a foto de capa é um componente dos perfis linha do tempo. Ao
abrir esta imagem, apar ecem as respectivas instruções.
A segunda imagem tem como objetivo a execução de um "compartilhaço"
nesta rede social tendo como meta 50.000 compartilhamentos. Poucas
horas depois do lançamento, a marca de 700 compartilhamentos havia
sido suplantada.
Greve
Os professores da UERJ entraram em greve por tempo indeterminado no
dia 11 de junho. Eles reivindicam Dedicação Exclusiva já!;
Recomposição salarial imediata de 22%; Retirada da representação do
governo do estado no STF contra os triênios; e Regularização da
situação trabalhista dos professores substitutos.
Na semana seguinte, no dia 19, técnicos e estudantes também
deflagraram greve. No último dia 5, os grevistas foram recebidos por
comissão de sub-reitores, mas negociações não avançaram.
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Dia 24/7/2012
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Dia 23/7/2012
Assembleia Permanente da UFRRJ rejeita
por
unanimidade
a proposta do governo
e elabora contraproposta para discussão no CNG/ANDES-SN
No dia 19 de julho, os professores reunidos no Gustavão
rejeitaram, por UNANIMIDADE, a proposta apresentada pelo
governo na última sexta-feira (13). Abaixo, segue a versão
na íntegra da contraproposta aprovada pela Assembleia
Permanente da UFRRJ e encaminhada para discussão no
CNG/ANDES-SN, em Brasília.
Esta é a versão correta da contraproposta.
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PARA UMA CONTRAPROPOSTA AO GOVERNO
O Governo Dilma,
pressionado pela mobilização e pelas denúncias feitas pelas entidades
representativas dos professores, técnico-administrativos e estudantes
da educação federal, apresentou uma proposta, no último dia 13 de
julho, onde tenta convencer a sociedade e, é claro, a base de nosso
movimento, de que, esta atenderia às nossas reivindicações. Decorridos
dois meses do início do movimento paredista, depois de repetir que
nossas ações não iriam mudar o cronograma já estabelecido pelo MPOG, e
demonstrar descaso com os prejuízos advindos desta demora, tanto para
as instituições quanto para os milhares de estudantes, Sergio
Mendonça, interlocutor do Governo, agendou uma reunião com o ANDES e o
SINASEFE para apresentar a sua proposta, na forma de recomposição
escalonada para os anos de 2013, 2014 e 2015. Considerando o
desrespeito por parte do Governo, em apresentar somente tabelas
numéricas, as entidades pressionaram para que os princípios que
balizaram a construção daqueles valores fossem explicitados. O governo
pediu uma pausa e, após uma hora, a equipe governamental retornou com
um texto denominado “Aspectos conceituais da proposta de
reestruturação das carreiras dos docentes”. Terminada a reunião, o
press release, divulgado pelo governo, e reproduzido de forma
acrítica por toda a grande imprensa, fazia grande alarde, mas omitia o
fato de que aquela proposta reproduzia a mesma que o MPOG já vinha
apresentando nos últimos anos, piorada, e ainda mais distante das
reivindicações que levaram à paralisação atual. Ao que tudo
indica, o Governo ignorou a pauta construída nas nossas assembleias e
trouxe uma proposta que tem a mesma lógica e conteúdo das que ele vem
defendendo ao longo das “oficinas” e debates realizados na mesa de
negociação que, por decisão do próprio Ministério, foi implodida.
Esta
inflexibilidade não surpreende. O projeto deste governo para a
educação e para as instituições federais de ensino faz parte da velha
e conhecida política de reforma do Estado, que vai no sentido da
mercantilização, da retirada de direitos sociais, do ataque aos
servidores públicos e de precarização de suas carreiras. Não é
diferente do projeto que hoje reduz salários e empregos no serviço
público dos países que estão no centro da crise internacional. Este é
o projeto que Sérgio Mendonça e Mercadante irão defender com unhas e
dentes; para arrancar qualquer conquista no sentido contrário teremos
que lutar de maneira unificada e firme. A nossa greve tem mostrado
força para negociar a partir da nossa pauta e do projeto de carreira
que construímos e se numa greve com quase 100% da categoria paralisada
não apontarmos para construir a carreira que desejamos, em que outra
situação esta construção se realizaria?
O MPOG mantém o seu projeto de carreira e tenta ludibriar a base docente. No momento
atual, entretanto, não cabe ao movimento grevista construir a
“solução” para o Governo, a partir do teto que ele demarca (3,9
bilhões por ano, ou 1,5 dias de dívida paga aos rentistas). Precisamos
construir uma contraproposta, tomando como referencia a democrática
construção do nosso projeto de carreira, que se consolidou no 30º
Congresso, e que temos agora a possibilidade de lutar para que se
concretize.
Que proposta nos
trouxe o Governo
As tabelas e o
texto enviados como proposta apresentam uma lógica que pretende
fragmentar ainda mais a categoria docente, aprofundar as políticas de
separação entre as unidades acadêmicas voltadas apenas para ensino e
as que desenvolverão também a pesquisa, bem como ampliar o uso de
critérios de avaliação produtivista e centralizada, atacando ainda
mais o que restou de autonomia nestas instituições. Coerente também
com as políticas de Estado, se busca achatar ainda mais os salários de
ativos e aposentados.
Além de propor um
reajuste, projetado até 2015, que não cobre nem a previsão
inflacionária, a proposta apresentada em 13 de julho não resolve as
distorções provenientes das mudanças impostas a partir de 2006 e
mostra que toda a lógica se mantém fiel ao velho projeto governista.
Olhando a amplitude, o interstício e a variação salarial apresentados
nas tabelas do Governo, se vê que os degraus entre níveis são
variáveis, com distorções significativas, como o abismo entre valores
da classe de Adjunto, se comparados à de Associado. A remuneração por
titulação proposta é fixa e representa um percentual alto nos
vencimentos. O reenquadramento dos aposentados para atender à paridade
não estão atendidos. A questão das perdas, devido ao represamento de
um grande número de ativos e aposentados na classe de Adjunto IV
também não é tratada. Os percentuais de dedicação exclusiva não são
corrigidos. O projeto de carreira proposto pelo governo continua
exatamente com a mesma lógica.
A estrutura de
carreira proposta pelo Governo mantém a de Magistério Superior (MS)
separada da de Educação Básica, Técnica e Tecnológica (EBTT). Além
disso, propõe a criação de um “Plano de Carreiras de Magistério do
Ensino Básico Federal”, incluindo as instituições ligadas ao
Ministério da Defesa e os professores de ex-territórios, o que, além
de ampliar a fragmentação da carreira, deve ser olhado com cuidado,
pois poderia ser usado para incluir, no futuro, os professores dos
colégios de aplicação, retirando estes companheiros da base docente
das IFES, conforme intenção já manifestada pelo governo. A proposta
mantém também a diferenciação nominal de classes, como auxiliar,
assistente, adjunto e associado e incorpora na mesma carreira o
titular, exigindo um teto máximo de 20% do quadro docente da IFES. Em
uma contraproposta não podemos abrir mão da carreira única, incluindo
todos os docentes das IFES. Também não podemos aceitar a ingerência na
autonomia das instituições e contrapor qualquer teto estabelecido pelo
MEC para estas vagas.
Com relação aos
itens referentes do regime acadêmico, a proposta governamental, além
de atacar o que resta de autonomia nas IFES, vem tornar ainda mais
agudas as dificuldades que os professores têm encontrado no seu
cotidiano. Propõe o aumento da carga mínima obrigatória de aula de 8
para 12 horas semanais, ferindo a LDB e avançando, por um lado, ainda
mais no tempo e na exploração do trabalho dos que já realizam
pesquisas e, ao mesmo tempo tornando ainda mais difícil, para os que
ainda não contam com estruturas e recursos adequados, estabelecer as
condições necessárias para avançar nas suas linhas de pesquisa.
Sabemos bem o que significa hoje manter, a contento, projetos e
publicações científicas, com números de turmas cada vez maiores e
salas de aula cada vez mais cheias, mantendo a qualidade acadêmica à
custa de nosso tempo familiar e de descanso.
Mostrando o
quanto é importante manter o seu projeto, o governo tenta alterar a
Dedicação Exclusiva (DE) admitindo a percepção de Retribuição por
Projetos Institucionais de Pesquisa, Extensão, com recursos próprios
(a ser disciplinado pelo MEC no prazo de 180 dias). Estas mudanças
podem ter um efeito significativo no controle das linhas de pesquisa,
abrindo a possibilidade de um grupo de docentes, remunerado de forma
diferenciada por corporações e empresas, que têm no mercado o seu
único referencial, passarem a dar a direção dos projetos e da produção
intelectual, principalmente nas áreas de interesse do capital. Fica
evidente o prejuízo para a autonomia acadêmica e para a condução de
linhas de interesse para a toda a sociedade.
Para garantir a
sua lógica e controle, a proposta do governo prevê que o MEC (SIC)
ficaria responsável em estabelecer os critérios de avaliação para
desenvolvimento na carreira.
O Governo ignora
a questão das condições de trabalho
Nas assembleias
que discutiram nossa mobilização ao longo de 2011/2012, ficou clara a
urgência de se enfrentar a crise gerada por uma expansão sem
planejamento, onde o ingresso de milhares de novos alunos antecedeu a
contratação de quadros docentes e técnico-administrativos, bem como a
criação de estruturas condizentes com estas novas demandas. Uma
expansão, onde o ingresso de novos professores antecedeu a criação de
instalações, gabinetes, laboratórios e instrumental, que permitisse o
trabalho docente adequado. Não é à toa que boa parte do debate
naquelas assembleias se constituiu muito mais de denúncias, amplamente
divulgadas e ainda não resolvidas, das péssimas condições de ensino,
pesquisa e extensão.
Sobre este ponto,
o governo se cala. Não menciona a urgência em finalizar as obras já
contratadas e em agilizar as novas demandas. Não se compromete com um
calendário para os concursos de técnico-administrativos e docentes e
sequer menciona a recuperação das instalações e o redimensionamento
das verbas de custeio que garanta a manutenção dos campi e
hospitais universitários.
O governo finge
que não vê a significativa mobilização do movimento estudantil, na
luta por uma pauta comum às reivindicações de melhoria das condições
de trabalho e ensino nas IFE, apoiando a greve dos docentes e técnicos
administrativos. E assim, de forma midiática, aprontou uma exposição
de sua sofrível proposta, com a única intenção de enganar a sociedade
brasileira e jogar os cidadãos contra a comunidade acadêmica, que de
forma legítima defende a qualidade na política para educação em nosso
Brasil, como condição para a soberania da nação e emancipação de nosso
povo.
Construindo a
nossa contraproposta
A Assembleia Geral Permanente da ADUR-SSind, reunida em 19 de julho,
decidiu rejeitar, por unanimidade, a proposta apresentada pelo Governo
em 13 de julho e indica para o CNG os seguintes itens para a
construção da nossa contraproposta:
1) Temos um projeto de carreira, construído pela base docente, aprovado
no 30º Congresso do ANDES-SN e que incorpora fundamentos que não
podemos abrir mão. Este projeto inclui uma tabela com a nossa proposta
de malha salarial, que utiliza o piso do DIEESE, e que incorpora RT e
VB numa só linha, mantém steps regulares de 5% e preserva os
percentuais de Dedicação Exclusiva. A Assembleia da ADUR entende que
os princípios e fundamentos da carreira aprovada no 30º Congresso
são inegociáveis. No entanto, o piso gerador poderá ser negociado,
desde que mantida a malha e as diferenças entre níveis e percentuais
que constam da tabela construída pelo ANDES-SN. Propomos que
qualquer contraproposta parta desta tabela, construída pelo ANDES-SN
e, se o Governo discorda dos valores que constam nela, que faça então
uma nova proposta, com modificação do piso gerador, mas mantendo toda
a estrutura e percentuais da nossa tabela. Significa que aceitamos que
o valor que gera a tabela seja alterado, mas não o método de cálculo
dos demais níveis, a partir deste valor inicial. Entendemos também que
esta nova tabela deverá entrar em vigor integralmente, sem
parcelamentos futuros e passar a valer para todos os
professores das IFES.
2) Os outros itens que consideramos inegociáveis são:
2.1. Todos os princípios e fundamentos que constroem a proposta de carreira
do ANDES-SN, como: carreira única para todos os docentes das IFES,
carreira com cargo único, paridade, reenquadramento sem perda de
direitos, ingresso no início da carreira, mediante habilitação em
concurso público de provas e títulos no primeiro nível, dedicação
exclusiva, 13 steps com interstício de 24 meses e variação de
5% e avaliação para desenvolvimento na carreira em cada IFE com base
na autonomia universitária e no âmbito da avaliação institucional;
2.2.
Respeito à Autonomia Universitária. Somos contrários à remuneração por
projeto e ao aumento da carga mínima de 8 horas semanais de aula,
definidas na LDB e que garantem a indissociabilidade entre
Ensino/Pesquisa /Extensão;
2.3.
Com relação às condições de trabalho, que o MEC estabeleça um
calendário para os concursos de técnico-administrativos e docentes,
que amplie o número de vagas para a contratação de docentes e
técnico-administrativos, que garanta a ampliação de recursos de
custeio para a expansão já realizada e prevista, que garanta os
recursos para término das obras e manutenção dos campi e hospitais
universitários, já existentes. O Governo deve garantir que novas
expansões só ocorrerão com calendário que respeite os colegiados
acadêmicos de cada instituição e que permita amplo debate por toda a
comunidade universitária, onde toda a infraestrutura e a ampliação do
quadro de funcionários anteceda estas novas ampliações e que sejam
garantidas políticas de permanência estudantil, incluindo restaurantes
universitários e alojamentos.
Assembleia Geral Permanente da ADUR-RJ S.Sind.
Seropédica, 19 de julho de 2012.
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Servidores e estudantes bloqueiam entradas do Planejamento e conseguem
reunião
Em manifestação
pacífica e bem humorada, os servidores federais e estudantes fecharam
nesta quinta-feira (19) as entradas do Bloco K da Esplanada, prédio
principal do Ministério do Planejamento, reivindicando serem recebidos
pela ministra Miriam Belchior.
Desde às 5 da manhã, já formavam cordões humanos em frente às portas
do edifício, bloqueando a entrada dos funcionários. Quem chegava para
trabalhar era recebido pelos manifestantes que cantavam: “Hoje é seu
dia folga, hoje é seu dia de folga, ninguém vai trabalhar, se o
governo não negociar”.
Durante toda a manhã cerca de mil manifestantes, entre trabalhadores e
estudantes, participaram do ato se revezando no cordão. Fazendo
paródia de sucessos musicais, reivindicavam mais verbas para os
serviços públicos, melhores condições de trabalho para os servidores e
a aplicação imediata dos 10% do PIB na Educação Pública. Com humor,
destacavam também o acordo feito com a polícia militar, que cercou a
área, inclusive com a tropa do batalhão de choque. “Ui, que delícia,
fechamos a porta com a ajuda da polícia”, cantarolavam.
O ato foi organizado pelas três centrais sindicais (CSP-Conlutas, CTB
e CUT) e pelos sindicatos ANDES-SN, Fasubra, Sinasefe, Condsef e o
Comando Unificado de Greve dos Estudantes (CNGE), responsáveis pelas
atividades desta semana, em Brasília, do Fórum das Entidades Nacionais
dos Servidores Públicos Federais (SPF). Desde segunda, os
trabalhadores montaram acampamento na Esplanada, que será encerrado
nesta sexta (20), com a plenária unificada dos SPF.
Após muita
negociação das entidades com a chefe de Divisão da Coordenação Geral
do Planejamento, Sueli Avelino da Silva, os representantes das sete
entidades e um do Comando de Greve dos Estudantes, foram recebidos
pelo Secretário Executivo Adjunto da pasta, Valter Correia da Silva, e
pelo Secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça.
“Só o fato
deles nos receberem já mostra a vitória do nosso movimento. Eles sabem
que não iríamos sair daqui enquanto a reunião não acontecesse”,
observou Josevaldo Cunha, que representou o ANDES-SN. Segundo ele, as
entidades cobram do governo a abertura de negociações em relação à
pauta geral dos SPF.
“Muito se
tem lido na imprensa, mas até agora o governo não disse nada
oficialmente aos servidores. Não podemos nos basear apenas nessas
informações. Queremos ouvir do governo o que eles têm a dizer aos
trabalhadores do funcionalismo público”, disse Paulo Barela, da
CSP-Conlutas.
Na reunião, os representantes do governo disseram que até 31 de julho
devem apresentar respostas ao funcionalismo. Ressaltaram também não
serem verdadeiras as informações publicadas de que só os docentes e os
militares terão reajustes salariais, mas que não tinham como antecipar
nenhuma negociação.
Participaram da mesa representando os trabalhadores e os estudantes
Luiza Carrera (CNGE), Davi Lobão (Sinasefe), Paulo Henrique dos Santos
(CUT), João Paulo Ribeiro (CTB), Paulo Barela (CSP-Conlutas),
Josevaldo Cunha (ANDES-SN), Maurício Scotelaro (Condsef) e Janine
Vieira (Fasubra).
Fonte: ANDES-SN
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Respostas das assembleias indicam rejeição
unânime à proposta do governo
CNG-ANDES-SN
convoca tuitaço e vigília
para esta segunda (23)
Neste momento histórico das lutas do ANDES-SN, as
Assembleias Gerais das seções sindicais, realizadas no
período de 16 a 20 de julho, rejeitaram massivamente a
proposta apresentada pelo governo no último dia 13. “As
deliberações reafirmam princípios e fundamentos da
carreira do ANDES-SN, bem como a necessidade de melhoria
das condições de trabalho e valorização salarial”, avalia
o Comando Nacional de Greve do ANDES-SN (CNG).
No domingo (22), os docentes que compõem o CNG do ANDES-SN
estiveram concentrados na sede do Sindicato Nacional, em
Brasília, em preparação para a reunião com o governo, que
será realizada nesta segunda (23), a partir das 14h.
Em comunicado, Comando Nacional de Greve do ANDES-SN
reiterou “a necessidade de que seja intensificada a greve
visando a fortalecer o CNG no processo de negociação”.
Para isso, convocou todos os professores e internautas,
que apoiam a luta dos docentes em defesa da Educação
Pública e de Qualidade e pela melhoria das condições de
trabalho nas Instituições Federais de Ensino, a
participarem de tuitaço nesta segunda-feira (23),
preferencialmente das 12 às 14 horas, utilizando a hashtag
#falaSerioMercadante.
Segundo o comunicado do CNG, as bases docentes do ANDES-SN
permanecerão na luta, durante a semana, com nova rodada de
assembleias locais para discutir e avaliar os resultados
dessa nova reunião com o governo.
“Convocamos todos para participar de uma vigília nos
estados durante todo o dia 23”, conclamam os docentes.
Fonte: ANDES-SN |
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Dia 19/7/2012
Assembleia Permanente da UFRRJ rejeita por
unanimidade a proposta do governo
No dia 19 de julho, os professores reunidos no Gustavão rejeitaram,
por UNANIMIDADE, a proposta apresentada pelo governo na última
sexta-feira (13). O assunto foi discutido pela categoria em
Assembleia, secretariada por Luciano da Silva Alonso e Maria Teresa C.
da Cunha e presidida por Ana Cristina S. dos Santos, que contou com a
participação de 117 professores.
Apesar de os
veículos de grande circulação terem alardeado que o governo anunciou
um reajuste de 48% aos docentes, os presentes puderam apreciar qual é,
de fato, a real proposta de “escalonamento de perdas” de Dilma
Rousseff para a educação.
Nesta semana,
professores de várias Universidades, em greve há mais de dois meses,
têm realizado uma rodada de assembleias para deliberar sobre o acordo
apresentado pelo governo. O Comando Nacional de Greve – CNG/ANDES-SN
deve dar uma resposta sobre o tema ao MPOG no próximo dia 23. Até o
momento, há informações de que instituições como Federal Fluminense
(UFF), Federal de Lavras (UFLA), Federal de Pelotas (UFPel), Federal
do Ceará (UFC), Federal do Piauí (UFPI) e Federal de Minas Gerais
(UFMG) recusaram a proposta do dia 13/7. As Universidades Federais de
Viçosa, Rio Grande do Norte e Federal de Goiás rejeitaram-na por
unanimidade.
Os problemas da
proposta do governo
O professor
Alexandre Pinto Mendes explicou aos participantes a proposta do
governo, exibindo, em PowerPoint, os principais pontos do documento.
De acordo com o docente, é preciso observar que ela está alicerçada em
um modelo de política neoliberal, que privilegia o compromisso com o
capital empresarial em detrimento dos investimentos em setores como
saúde e educação. “A proposta cria uma hierarquia ainda maior entre as
classes, veda a possibilidade de promoção aos professores em estágio
probatório, descaracteriza a Dedicação Exclusiva por meio da
restituição por projetos e permite que o Ministério da Educação
estabeleça diretrizes de avaliação docente sem considerar a
especificidade de cada instituição, ferindo, portanto, a autonomia
universitária”, explicou.
Segundo o mesmo
professor, “a desestruturação das carreiras dos servidores públicos
federais começa também pela desvalorização do tempo de serviço do
trabalhador, em favor de uma lógica perversa produtivista, que vai
estimular ainda mais a competição entre os pares”, disse. Para
Alexandre Mendes, a proposta do governo aponta que caberá aos
professores dar conta das consequências da expansão sem critérios do
ensino superior, realizada por meio da política do REUNI.
O expositor
também lembrou que em nenhum momento o governo sinaliza com a
possibilidade de corrigir as distorções salariais que separam ativos e
aposentados. Além disso, indicou que não estão claros, de acordo com o
documento do governo, como será feito o reenquadramento na nova
carreira.
Deliberação/ Encaminhamentos
1
– Rejeição da proposta apresentada pelo governo no último dia 13/7;
2
– Aprovação da contraproposta construída pelo CLG/UFRRJ para
apresentação no CNG/ANDES-SN;
A)
Temos um projeto de
carreira, construído pela base docente, que incorpora fundamentos que
não podemos abrir mão. Este projeto resulta em uma tabela, a partir do
piso do DIEESE, para todos os docentes das IFES, que incorpora RT e VB
numa só linha e mantém steps regulares de 5%. Os princípios
desta carreira são inegociáveis e deverão incluir ativos e
aposentados. No entanto, o piso gerador poderá ser negociado, desde
que mantida a malha e percentuais que constam da tabela construída
pelo ANDES-SN. Entendemos também que esta nova tabela deverá
entrar em vigor integralmente, sem parcelamentos futuros.
B)
As outras partes
que consideramos inegociáveis são:
- Carreira única
para todos os docentes das IFES;
- Carreira com classe única;
- Avaliação para desenvolvimento na carreira de acordo com a proposta
do ANDES-SN;
- Paridade, reenquadramento, ingresso, dedicação exclusiva;
- Contra remuneração por projeto e pela manutenção das 8 horas;
- Condições de trabalho:
- Calendário para
concurso de técnico-administrativos e docentes;
- Ampliação e garantia de recursos de custeio para a expansão já
realizada e prevista.
- Garantia de recursos para término das obras;
- Novas expansões com calendário que respeite:
a) Avaliação
b) Debate e deliberação pelos colegiados acadêmicos pertinentes
3
– Aprovação do nome do professor Andrey
Cordeiro Ferreira na Plenária dos SPF – Servidores Públicos Federais,
dia 20/7, em Brasília;
4
– Aprovação dos seguintes nomes para compor o CNG/ANDES-SN,
representando a UFRRJ: Graciela Garcia, Ana Ctristina S. dos Santos,
Andrey Ferreira, Antônio Mayhé e Ana Maria Marques.
5
– Enviar moção de repudio à criminalização da greve na Universidade do
Estado do Rio de Janeiro – UERJ por parte do governo de Sergio Cabral
e da Reitoria de Ricardo
Vieiralves.
A pauta local de
reivindicação
O professor Luciano Alonso, diretor da ADUR-RJ, informou que no último
dia 13 de julho, houve uma reunião entre os membros do Comando
Unificado Greve – CUG/UFRRJ, envolvendo representantes dos três
segmentos da Universidade, e a Administração Superior, para tratar da
falta de condições de trabalho adequadas na instituição. Na ocasião, o
Reitor Ricardo M. Miranda recebeu um documento que aponta a
precariedade de muitas instalações (institutos, departamentos,
bibliotecas, e outros espaços) da Universidade Rural. Ficou acordado
que haverá reuniões quinzenais para tratar da pauta local de
reivindicações, que serão intercaladas por assembleias comunitárias.
A próxima reunião do CUG/UFRRJ com a Reitoria será na quarta-feira,
dia 25/7, às 9h,
quando serão discutidas as metodologias de trabalho destas Assembleias
Comunitárias.
A PROXIMA ASSEMBLEIA PERMANENTE ESTÁ PREVISTA PARA O DIA QUARTA-FEIRA,
dia 25 de JULHO, às 13h, no Gustavão.
HAVERÁ CONFIRMAÇÃO EM BREVE!
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Professores marcham em Brasília
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A coluna organizada pelo ANDES-SN e pelo Comando Nacional de Greve
(CNG) na Marcha a Brasília, realizada nesta quarta-feira (18), contava
com a participação de cerca de 500 professores, de todos os cantos do
país. A insatisfação dos manifestantes com a proposta apresentada pelo
governo era um sentimento comum entre os manifestantes.
“É uma proposta ruim, que desune a categoria ao conceder percentuais
diferenciados”, critica a professora do Instituto de Nutrição da
Universidade Federal do Rio de Janeiro Maria Auxiliadora Santa Cruz
Coelho. Apesar de ser professora titular, o que a coloca na classe
mais beneficiada com a proposta, Maria Auxiliadora discorda do que foi
apresentado.
“Pouco conseguem ser titulares, que representam menos de 5% dos
professores na maioria das instituições. Tive mestres brilhantes que
nunca conseguiram uma cadeira de titular, que só é aberta quando outro
professor morre”, criticou. “A proposta, como está, não cobre nem a
inflação para alguns colegas”, contabilizou.
Irmã de um desaparecido político, a professora da UFRJ lutou contra a
ditadura militar ao lado de muitos que hoje estão no atual governo e
não se conforma com a direção tomada pelo Palácio do Planalto. “A
classe trabalhadora apostou nessas pessoas e hoje está decepcionada.
Um exemplo é o que o governo tem feito com a saúde, por meio da
Ebserh, que privatizou os hospitais públicos universitários. No lugar
das pesquisas acadêmicas, a Ebserh vai tratar a saúde como mercadoria,
e isso com o dinheiro público”, criticou.
A professora Silma do Carlo Nunes, da Universidade Federal de
Uberlândia, está aposentada há dez anos e hoje trabalha na iniciativa
privada. “Infelizmente, muitos professores aposentados estão sendo
obrigados a dar aulas em universidades particulares para complementar
renda. Estamos colocando à disposição da iniciativa privada, todo o
conhecimento que acumulamos e as pesquisas que realizamos na
universidade pública”, lamentou.
Ela critica veementemente a proposta do governo. “Ela é péssima, pois
não aproveita nada do que foi proposto pelo ANDES-SN. Além disso, não
podemos negociar agora o que será aplicado a nossos salários daqui a
três anos”, argumentou.
O professor de economia da Universidade Rondônia Edílson Lobo
classificou como indecente a proposta do governo. “Foi uma forma
sórdida de o governo ludibriar a boa vontade dos professores, pois
passa para a sociedade que a proposta é interessante, quando, após
descontada a inflação, algumas classes poderão ter perdas salariais”,
calculou.
Fonte: ANDES-SN
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Greve dos servidores do Incra e MDA completa um mês
A greve dos servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)
completa nesta quarta-feira (18) um mês. Os trabalhadores pedem a
reestruturação dos órgãos, que sofrem com falta de orçamento,
servidores e estrutura mínima. Os servidores realizaram na terça-feira
(17) uma manifestação em frente ao prédio do MDA, na Esplanada dos
Ministérios, em Brasília (DF) e entregaram a pauta de reivindicações
aos representantes do gabinete do ministro.
Os servidores denunciam que, do orçamento de R$ 4 bilhões do Incra,
houve corte de R$ 1 bilhão pelo governo e, por isso, o órgão não
consegue atender à população como deveria. O Instituto tem 5.500
servidores, sendo que 2 mil estão prestes a se aposentar, e atende
diretamente a 10 milhões de pessoas. No ano de 2011, a meta do Incra
era assentar 50 mil famílias, mas, de acordo com o órgão, só foram
assentadas cerca de 20 mil. O número, no entanto, é contestado pelo
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), segundo o qual
apenas 5.735 famílias participaram dos processos de reforma agrária
neste ano. Em 2012, conforme os servidores, quase nenhum assentamento
foi feito até agora. “Fica difícil trabalhar, a gente tem poucos
servidores, uma estrutura deficitária e, ainda, a redução de
orçamento”, desabafa o diretor do CNASI - Confederação Nacional das
Associações dos Servidores do Incra.
Na próxima terça-feira (24), os servidores participarão de uma rodada
de negociações com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
(MPOG). Esta é a quinta reunião realizada neste ano entre a pasta e os
servidores dos dois órgãos. “A gente busca uma contraproposta, porque
apresentamos a nossa reivindicação e até agora [os representantes do
ministério] só recepcionaram, não se posicionaram. Na última reunião,
disseram que iriam apresentar a contraproposta no dia 31 deste mês,
mas esperamos que eles antecipem essa data”, afirma Aguiar.
Fonte: Brasil de Fato.
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Dia 12/7/2012
Assembleia da UFRRJ aprova ações de mobilização durante a greve
Nova assembleia permanente dos docentes foi realizada no dia 11 de
julho de 2012, para apreciar os seguintes pontos de pauta: 1)
Informes; 2) Delegado/Observador para a Reunião da CSP-Conlutas; 3)
Avaliação da greve; 4) Encaminhamentos. Os trabalhos foram presididos
pela Profa. Ana Cristina S. dos Santos e secretariados pelo Prof.
Alexandre Pinto Mendes e pelo Prof. Luciano Alonso. Contou com a
presença de estudantes, técnicos e 50 professores.
Após os informes e uma
discussão avaliativa da greve, os docentes aprovaram os seguintes
encaminhamentos:
1 –
Participar da panfletagem no dia 15 de julho, domingo, no Posto 3
(Praia de Copacabana), a partir das 9h.
2 –
Participar da Marcha Nacional dos Servidores Públicos Federais e do
Acampamento, em Brasília, no período de 18 a 20 de julho.
3 – Integrar o ato do funcionalismo público, previsto para o
dia 24/7, na Associação Brasileira de Imprensa – ABI.
4 – Enviar ao CNG/ANDES-SN:
-
discussão de documento a ser
encaminhado ao Diretório Nacional do PT sobre a política do referido
partido em relação ao funcionalismo público;
-
discussão sobre a interrupção
das matrículas do SISU;
-
debater envio de documento aos
Conselhos Regionais pedindo apoio à greve.
5 – Procurar as Câmaras Municipais de Seropédica, Três Rios e
Nova Iguaçu para uma moção de apoio à greve, seguido de ato público.
6 – Elaborar um kit de informação aos professores esclarecendo
o corte de pontos e a posição da Reitoria em relação ao assunto.
7 – Encaminhar ao Conselho Regional de Greve (ou Comando
Unificado de Greve):
-
debater o envio de carta aos
candidatos (vereadores e prefeito) do Rio de Janeiro, expondo as
reivindicações do movimento grevista;
-
discutir a realização de um ato
para marcar os dois meses da paralisação das atividades nas
Universidades Federais, cobrando a abertura de negociações com o
governo. Caso não encampe no CRG, o ato acontecerá em Seropédica.
8 – O próximo representante da UFRRJ no Comando Nacional de
Greve é o Prof. Andrey Cordeiro Ferreira.
9 – O
professor Alexandre Pinto Mendes será o delegado/observador da Reunião
da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, que acontecerá de 13 a 15 de
julho, no Rio de Janeiro.
Na semana de 16 a 20 de julho, não haverá
assembleia permanente, devido à participação dos professores nas
atividades nacionais, em Brasília.
A REUNIÃO DO COMANDO LOCAL DE GREVE SERÁ
DIA 17/7 (terça-feira), às 9h, na sede da ADUR-RJ.
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ANDES-SN vai se reunir com o governo nesta sexta-feira (13)
O ANDES-SN recebeu na tarde desta quinta-feira (12) uma convocação do
Ministério do Planejamento para uma reunião nesta sexta-feira (13), às
15h, com o secretário Sérgio Mendonça. Também foram convocados o
Sinasefe e o Proifes.
A reunião, inicialmente prevista para o dia 19 de junho, foi
desmarcada pelo governo, que não havia definido nova data para o
encontro. Ontem, o ANDES-SN protocolou uma carta no Palácio do
Planalto (leia em
http://portal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-ult-2130127032.PDF)
dirigida à presidente Dilma, em que reivindica a reabertura das
negociações. A presidente da entidade, Marinalva Oliveira, também
tratou da abertura de negociações com o ministro interino da
Secretaria Geral da Presidência, Rodrigo Sottili.
Para o Sindicato Nacional, não há como prever como será a reunião de
amanhã, pois a responsabilidade está com o governo, no sentido de
apresentar uma proposta para que seja efetivada a negociação.
Fonte: ANDES-SN
***
ANDES-SN vai à secretária geral da Presidência em busca de negociações
Em mais uma estratégia para tentar abrir as negociações com o
governo, o ANDES-SN e o Sinasefe reuniram-se na tarde desta
quarta-feira (11) com o secretário-executivo e ministro interino
da Secretaria Geral da Presidência, Rogério Sottili. Na ocasião, a
presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira, afirmou que a
categoria está indignada com a falta de respostas à pauta de
reivindicações apresentada ao governo. Sottili disse, então, que a
Secretaria-Geral vai ajudar a reconstruir um espaço de diálogo
entre os servidores e o governo e que levará ao conhecimento da
presidente Dilma a carta protocolizada nesta quarta no Palácio do
Planalto.
Sottili disse, ainda, que conversará com o Ministério do
Planejamento sobre as demandas apresentadas na reunião. “Estamos
aqui para ajudar nesse processo, mas é o MPOG quem coordena as
negociações com os servidores, nós não temos autoridade para
negociar”, lembrou. Além de Marinalva, o ANDES-SN também estava
representado na reunião por Gicelma Chacarosqui, do Comando
Nacional de Greve. Pelo Sinasefe, estavam um dos coordenadores
gerais da entidade, Gutemberg Nascimento, além de Cezar Laurence e
Wanderlan Porto. |
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“É preciso que
haja uma resposta à nossa pauta, pois a demora só aumenta o desgaste
do governo e a indignação na nossa categoria”, afirmou Marinalva,
lembrando que o Sindicato só tem notícias da possível proposta do
governo via imprensa. Ela disse, ainda, que há um vazio e um silêncio
muito grande. “O Ministério da Educação diz que a negociação está nas
mãos do Planejamento, mas hoje encontrei casualmente o secretário de
Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, e ele disse que não tinha
autorização para apresentar uma proposta. Nesse caso, quem tem?”,
questionou a presidente do ANDES-SN.
“Se Mendonça ainda não apresentou uma proposta é porque o governo está
analisando as implicações da crise internacional”, respondeu Sottili.
“Mas, o Planejamento tem se debruçado sobre a pauta de vocês
diariamente”, afirmou.
O assessor especial da secretaria geral, José Lopes Feijó, que também
participou da reunião, perguntou se haveria outros pontos da pauta que
não estavam relacionados diretamente à pauta salarial. Marinalva
lembrou que o segundo item da pauta eram as condições de trabalho, que
ficaram precarizadas com o Reuni. Ela disse, ainda, que faltam
docentes e técnicos, além de laboratórios, e que os professores estão
adoecendo devido à excessiva carga de trabalho, sendo essa uma das
razões de a greve estar tão forte.
Laurence, do Sinasefe, informou que o curso de mineração de Nova
Valença, no Espírito Santo, está para fechar por falta de professores
de engenharia. “Nenhum engenheiro quer ganhar R$ 2,2 mil reais por 40
horas semanais em sala de aula”, disse.
Houve um momento de tensão na reunião, quando os dois representantes
do governo afirmaram que iam levar à presidente Dilma o teor da pauta
dos docentes. Para a presidente do ANDES-SN, era impossível o governo
não conhecer a pauta dos docentes, já que a categoria está em greve há
quase 60 dias. Também foi perguntado aos representantes do governo
qual era o tempo do governo para negociar, já que os docentes tinham
pressa para iniciar as negociações.
Sottili e Feijó não quiseram se comprometer com uma data, mas
afirmaram que entrariam em contato com o MPOG e que dariam uma
resposta aos servidores. Tanto os representantes do ANDES-SN, quanto
do Sinasefe, afirmaram que a greve ia continuar cada vez mais forte.
Marinalva Oliveira afirmou que a ameaça de corte de ponto não
enfraquecerá a greve. Ela lembrou que em 2001 o ministro Paulo Renato
solicitou aos reitores os nomes dos técnico-administrativos e
professores em greve. Como eles não enviaram, o MEC cortou o ponto de
todos, grevistas, ou não. O ANDES-SN entrou na justiça contra a
decisão e o então presidente do Supremo Tribunal Federal, Marco
Aurélio de Melo, mandou prender o ministro, que teve de valer-se de um
habeas corpus. “Infelizmente, a presidente Dilma está tomando a mesma
atitude do governo FHC, solicitando aos reitores os nossos nomes,
espero que o final da história não seja o mesmo”, afirmou a presidente
do ANDES.
Enquanto os
representantes do ANDES-SN e do Sinasefe estavam reunidos com na
secretaria geral da Presidência, um grupo de professores e estudantes
faziam uma manifestação na Praça dos Três Poderes, em frente ao
Palácio do Planalto.
Fonte: ANDES-SN
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Dia 10/7/2012
PRÓXIMA ASSEMBLEIA DA ADUR-RJ
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CNG do ANDES-SN repudia ameaça de corte de ponto
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Na sexta-feira (6/7), o governo baixou uma instrução para todos os
dirigentes de órgãos públicos orientando o corte de ponto dos
servidores federais em greve. Uma cópia da mensagem 552047,
expedida pelas Secretarias de Relações do Trabalho e de Gestão
Pública no Serviço Público do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão foi recebida pelo Comando Nacional de Greve do
ANDES-SN.
O documento, assinado pelo secretário de relações de trabalho no
serviço público, Sérgio Mendonça, e enviado aos setores de
recursos humanos de todas as Instituições do serviço público
federal, não só orienta à “adoção das providências na folha de
pagamento para efetuar o corte de ponto referente aos dias
parados”, mas também, alerta para a adoção de “providências
cabíveis, caso seja constatado excesso nas manifestações”.
O Comando Nacional de Greve (CNG) do ANDES-SN repudia,
veementemente, a tentativa de o governo federal criminalizar os
movimentos sociais, as atividades sindicais e as greves por meio
da Mensagem 552047. |
Em nota, o CNG aponta que “esse comunicado é, claramente, uma
ameaça inaceitável ao nosso direito constitucional de greve e uma
tentativa de espalhar o medo entre a categoria. Nossa greve é forte e
não recuaremos diante das pressões do Governo. A melhor forma de
resistência é manter a união e a mobilização na luta por uma
universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente
referenciada”.
A avaliação é de que se trata de uma iniciativa eminentemente política
e deve ser respondida pela força da greve. Mesmo assim, a
Assessoria Jurídica do Sindicato Nacional foi consultada e recomendou
que, neste momento, os Comandos Locais de Greve façam o acompanhamento
da situação junto às administrações superiores e, caso seja adotada
alguma medida concreta, a mesma seja prontamente informada ao CNG.
Fonte: ANDES-SN
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CONSU deliberou: UFRRJ não prejudicará os grevistas
MOÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UFRRJ
O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO,
tendo em vista a decisão tomada em sua 179ª
Reunião Extraordinária, realizada em 11 de junho de 2012,
aprovou, por unanimidade, moção nos seguintes termos:
O Conselho Universitário da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em sua 179ª Reunião
Extraordinária, realizada em 11 de junho de 2012, decidiu, (por
unanimidade), manifestar sua profunda preocupação com a situação
atual das Instituições Federais de Ensino Superior.
O CONSU reconhece a legitimidade da
atual reivindicação dos movimentos dos docentes e dos
técnico-administrativos, com apoio dos estudantes, por
recuperação do poder aquisitivo dos salários, reestruturação das
carreiras e defesa da qualidade das IFES e garante que não
haverá, por parte da Universidade, qualquer retaliação aos
trabalhadores grevistas.
Assim considerando, o Conselho Universitário
da UFRRJ vem solicitar das autoridades competentes, em especial
dos Ministérios da Educação; do Planejamento, Orçamento e
Gestão; e da Casa Civil da Presidência da República a urgente
abertura de efetivas negociações para que se chegue a uma
solução satisfatória para os impasses gerados e volta à
normalidade no mais breve prazo.
CARLOS
LUIZ MASSARD
Pró-Reitor de Assuntos Estudantis
No exercício da Presidência |
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A GREVE É FORTE
Estão parados
cerca de 300 mil servidores de diversos órgãos, como Funasa,
Ministério da Saúde, Ministério do Planejamento, Ministério do
Trabalho e Emprego, Ministério da Integração Nacional, Ministério do
Desenvolvimento Agrário, Ministério da Justiça, Fundação Nacional do
Índio (Funai) e Ministério da Agricultura. O movimento começou em
datas diferentes durante o mês de junho.
Além disso, a
greve dos professores das instituições federais de ensino pela
reestruturação da carreira docente atinge 95% das instituições,
segundo dados do ANDES-SN. Das 59 universidades, 56 têm professores
parados. A greve dos servidores técnico-administrativos atinge todos
os institutos federais de ciência e tecnologia em 22 estados, além dos
dois centros federais de tecnologia e do Colégio Pedro II.
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Comandos Nacionais de Greve da Educação fazem reunião e intensificam
movimento
Os Comandos
Nacionais de Greve do setor da Educação se reuniram no sábado (7)
para fazer uma análise da paralisação dos docentes, estudantes e
técnico-administrativos das instituições federais de ensino (IFE).
Representantes dos CNG do ANDES-SN, dos Estudantes, da Fasubra e
do Sinasefe discutiram a conjuntura das greves, destacando o
significado do movimento de greve do setor da educação com ações
cada vez mais unificadas. O objetivo do encontro era fortalecer a
unidade na luta e intensificar o movimento.
Na mesa de debates realizada no período da manhã, estiveram
Marinalva Oliveira (ANDES-SN), Lucas Braga (Estudantes), Gibran
Jordão (Fasubra) e Luiz Sérgio Ribeiro (Sinasefe). Além da análise
da mobilização, as falas também destacaram uma forte reação do
movimento à ameaça de corte do ponto dos servidores federais em
greve.
“A
disposição dos docentes para a negociação vem sendo demonstrada
nos últimos anos e chegou ao limite com o não cumprimento de
acordos e compromissos assumidos pelo próprio governo de Dilma
Rousseff. E qual foi a resposta do governo?Tentativa de cooptação
e endurecimento”, disse Marinalva Oliveira, presidente do
ANDES-SN. |
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Ela classificou
como vergonhosa a medida do governo, que orientou o corte de ponto dos
servidores em greve, com o objetivo de reprimir o movimento legítimo
dos SPF. “Isso é uma atitude de criminalização e ataque ao livre
exercício de greve. A resposta não pode ser outra: intensificar e
ampliar a greve em todos os setores”, completou.
À tarde, Luiz Henrique Schuch (ANDES-SN), Bacellar (estudantes), Paulo
Henrique dos Santos (Fasubra) e David Lobão (Sinasefe) debateram a
precarização das condições de trabalho e ensino nas instituições
federais. "As modificações que têm ocorrido por trás da propaganda
oficial a respeito do Reuni solapam o caráter de referencia das IFE
quanto ao padrão unitário de qualidade e não são de caráter
transitório. Ao contrário, fazem parte de uma estratégia que altera
para pior os paradigmas pedagógicos e do trabalho acadêmico,
ressignificando os diplomas segundo o interesse de mercado”, disse
Schuch.
Ao final do encontro, foram tirados em consenso os seguintes
encaminhamentos:
-
Rechaçar a
orientação do Ministério do Planejamento de corte de ponto dos
servidores federais em greve;
-
Encaminhar para
a próxima reunião do Fórum das Entidades Nacionais dos SPF a
elaboração de uma nota pública, denunciando o caráter punitivo do
“Comunica” enviado pelo Planejamento aos gestores dos órgãos
públicos federais;
-
Entrar em
contato com entidades da sociedade civil e com parlamentares
solicitando apoio e solidariedade à greve no setor da Educação;
-
Intensificar as
ações de mobilização da greve, entre os dias 9 e 13 de julho nos
estados e de 16 a 20 de julho, em Brasília, deslocando caravanas
estaduais para a capital federal para garantir participação massiva
tanto no acampamento na Esplanada, quanto na Grande Marcha no dia
18.
***
Confira a agenda de atividades nacionais do CNG do ANDES-SN:
-
Dias 9 a 13 de julho – Atos Unificados nos
estados com o mote – COPA. Locais simbólicos da
COPA. Estádios em construção
-
Dias 16 a 20 de julho – Acampamento na Esplanada,
em Brasília, dos Servidores Públicos Federais
-
Dia 18 de julho – Marcha Unificada em Brasília
-
Dia 20 de julho – Plenária dos Servidores
Públicos Federais, em Brasília.
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Reitores manifestam preocupação com a falta de interlocução para o fim
da greve
A diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições
Federais de Ensino Superior (Andifes) apresentou ao Ministro da
Educação, Aloizio Mercadante e ao secretário Amaro Lins, da Secretaria
de Educação Superior (SEsu), nos dias 03 e 04 de julho, a grande
preocupação dos gestores das universidades federais, manifestada pelo
conjunto de reitores na última reunião do Conselho Pleno em Ouro Preto
– MG, com a falta de interlocução objetiva entre o governo os docentes
e técnico-administrativos para resolução da greve.
Ainda no dia 04, a diretoria executiva da Andifes, acompanhada de
outros reitores, esteve presente na reunião ordinária da Comissão de
Educação da Câmara, para buscar apoio para solução célere do problema
da greve nas Universidades Federais. Os reitores tiveram a palavra
franqueada pelo presidente da comissão, deputado Newton Lima (PT-SP),
que por sua vez se pronunciou favorável à mobilização parlamentar no
processo de negociação junto ao Governo Federal.
O grupo de gestores federais estava composto pelo presidente da
Andifes, reitor João Luiz Martins, da Universidade Federal de Ouro
Preto, e os reitores das Universidades Federais do Ceará, Sergipe, Rio
Grande do Norte, São Carlos-SP, Mato Grosso, Pará e Goiás. O pedido da
Andifes aos parlamentares foi que houvesse uma intervenção dos
congressistas para que o Governo Federal apresentasse uma proposta, o
mais rápido possível, aos professores e técnico-administrativos
paralisados há mais de um mês.
Para o presidente da Associação, a mobilização dos setores envolvidos
com a educação, e preocupados com os efeitos negativos da greve, pode
resultar na aceleração da decisão do governo. João Luiz Martins
aproveitou o encontro com os deputados federais para fazer um relato
positivo da realidade das universidades, que possui hoje novos
equipamentos, instalações e um número maior de alunos, professores e
técnicos capacitados. “As universidades federais caminham em um
processo bem sucedido de expansão com qualidade. Dentro desse avanço
precisamos valorizar a dimensão estratégica responsável pela qualidade
das universidades, que são os trabalhadores docentes e técnicos”,
afirmou o presidente.
O deputado Newton Lima concordou com as posições apresentadas pela
diretoria executiva da Andifes e garantiu que assim como a Associação,
fará interlocução junto ao Governo Federal para dar agilidade a
apresentação da proposta para as categorias paralisadas. O presidente
da Comissão de Educação da Câmara adiantou que já havia feito contato
com o secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público, Sérgio
Mendonça, que garantiu a apresentação de uma proposta aos professores
em greve nos próximos dias.
Newton Lima disse ainda aos reitores que um grupo de parlamentares se
reuniria com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam
Belchior para tratar da problemática da greve.
Ao final o reitor João Luiz agradeceu aos parlamentares o apoio dado
às universidades com a aprovação da Lei nº 12.677/12 que cria cargos.
“Precisamos continuar a expansão com mais infraestrutura,
equipamentos, docentes e técnicos reconhecidos e bem remunerados”,
disse o presidente da Andifes.
Fonte: Iara Malta, da Ascom/Andifes
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Para reflexão
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Fonte: Cartas dos Leitores, publicado no jornal O GLOBO |
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Dia 05/7/2012
Assembleia delibera pela radicalização da greve
Nova assembleia permanente dos
docentes foi realizada no dia 04 de julho de 2012, para apreciar os
seguintes pontos de pauta: 1) Informes; 2) Avaliação da greve; 3)
Encaminhamentos. Os trabalhos foram presididos pela Profa. Ana
Cristina S. dos Santos e secretariados pelos professores Ana Maria
Marques e Luciano da Silva Alonso. Contou com a presença de
estudantes, técnicos e 48 professores.
Após os informes e uma
discussão avaliativa da greve, os docentes aprovaram os seguintes
encaminhamentos:
1 – Avançar na radicalização da
greve, participando de atos que envolvam a agenda da Presidência da
República, dos Ministérios de Planejamento, Orçamento e Gestão e da
Educação, e do ex-ministro Fernando Haddad; discutir no CLG a ocupação
de espaços públicos, como o MEC e suas Delegacias Regionais.
2 – Elaborar um ‘kit’ de
informações sobre a greve, que consiste em: documento que explicite a
pauta de reivindicações, denuncie a postura do governo, esclareça
sobre o direito de greve e o corte de ponto de trabalhadores. Devem
constar informações sobre os valores recebidos no último contracheque,
que, não representam reajuste salarial, mas sim, o retroativo
referente ao acordo de 4% sobre o salário mais a incorporação da GEMAS
ao vencimento básico.
3 – Encaminhar ao ANDES-SN a
discussão sobre o adiamento da prova do ENEM.
4 – Protocolar nas devidas
instâncias o documento “Carta aberta ao Reitor, Vice-Reitor,
Pró-Reitores, Diretores de Institutos, Diretor do Colégio Técnico da
UFRRJ, Chefes de Departamento e Membros do Colegiado da Universidade”,
aprovado a última assembleia permanente.
5 – Solicitar ao CEPE e ao
CONSU posicionamento sobre a situação do Colégio Técnico da UFRRJ, no
que se refere ao seu novo calendário, uma vez que mais de 50% dos
docentes paralisaram suas atividades após aderirem à greve.
6 – Fortalecer o Comando
Nacional de Greve (CNG), garantindo a participação de um delegado e um
observador. O delegado que substituirá o Professor Alexandre Mendes
será o Professor Heitor Fernandes Mothé Filho.
7 – Realizar esforços para
participar da Marcha a Brasília (18 de julho) e do
Acampamento na Esplanada dos Servidores Públicos Federais (SPFs) (18 a
20 de julho) e da Plenária dos Servidores Públicos Federais (dia 20 de
julho).
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Técnico-administrativos em greve impedem acesso a prédio da Reitoria
por 24h e reivindicam melhores condições de trabalho na Universidade
Reitor garante a realização de pré-matrícula para os novos alunos
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Professores
Nidia Majerowicz e Ricardo Miranda, Respectivamente
Pró-Reitora de Graduação e
Reitor da UFRRJ. |
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Professores
Luciano Alonso e João Telhado, diretores
da ADUR-RJ, acompanharam o ato. |
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Acima, estudantes aguardam para fazer a
matrícula.
Na manhã desta quinta-feira (5), os técnico-administrativos da UFRRJ,
em greve há mais de um mês, realizaram uma assembleia da categoria em
frente ao prédio principal (P1) da Universidade, que, esteve durante
todo o dia de hoje com as portas fechadas. Representantes do Comando
Local de Greve expuseram um caixão, simbolizando a morte do ensino
público, que, agoniza com falta de investimentos para a educação. Os
manifestantes criticaram as péssimas condições de infraestrutura da
Universidade Rural e cobraram ao Reitor uma resposta para os ofícios
enviados com reivindicações da categoria, até agora sem solução.
Neste mesmo dia, novos estudantes deveriam fazer a matrícula para
ingressar na UFRRJ no próximo semestre. Houve reações contrárias ao
movimento grevista devido à apreensão dos alunos. O Reitor, Prof.
Ricardo M. Miranda, garantiu que seria feita a pré-matrícula,
realizada na sala de estudos da instituição. “Não queremos confrontar
às demandas sindicais, mas a cultura política da Rural é pelo
entendimento, pelo diálogo”, disse o docente.
Os representantes do Comando Local de Greve afirmaram que não tinham o
interesse de prejudicar os estudantes, mas que cumpriam uma
deliberação do Comando Nacional de Greve da Fasubra. “Quem
inviabilizou a realização da matrícula foi o governo, que não negocia.
Vocês, que ingressam agora na Universidade, deveriam vir conhecer os
problemas estruturais que enfrentamos há bastante tempo”, disse um dos
participantes da assembleia. Foi lembrado que a biblioteca funciona de
forma precarizada, que faltam salas de aula para abrigar a todos os
professores e estudantes, bem como ainda há carência de vagas nos
alojamentos.
Os técnico-administrativos ainda explicaram que, mesmo em greve,
montaram uma ‘força-tarefa’ para garantir o bom andamento do concurso
público para admissão à UFRRJ, realizado no último domingo (1º/7).
Cerca de cinco mil candidatos realizaram as provas na sede e no CTUR,
contando com a presença de
300 fiscais e 100 chefes de setores. Como informa a nota disponível na
página eletrônica do SINTUR, os trabalhadores realizaram panfletagem
no CTUR, no portão da veterinária, no acesso ao ICHS e no pórtico
principal. Além disso, todos os fiscais de prova e os chefes de
setores usaram camiseta com a seguinte informação: ESTAMOS EM
GREVE PELA VALORIZAÇÃO DOS SERVIDORES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE
QUALIDADE.
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Acordo sobre greves em universidades brasileiras segue sem solução
Programa ‘Entre
Aspas’,
na Globo News, discutiu a greve das Universidades Federais.
Os debatedores são os professores Luiz Henrique Schuch, diretor do
ANDES-SN, e Otaviano Helene, ex-presidente do INEP.
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Comando de greve da UERJ divulga Carta à população sobre o incêndio no
Hupe
Leia abaixo o
documento divulgado pelo Comando de Greve Unificado da UERJ, sobre o
incêndio no Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe).
"Nós, professores, servidores técnico-administrativos e estudantes da
Uerj, em greve por melhores condições de trabalho e estudo, nos
solidarizamos com as famílias dos pacientes do Hospital Universitário
Pedro Ernesto (Hupe-Uerj) em função do incêndio ocorrido na manhã
desta quarta-feira (4/7/2012).Nossa solidariedade, no entanto, não nos
deixa esquecer, neste momento de sofrimento para todos, a indignação
tanto pelas péssimas condições de trabalho dos profissionais da saúde,
quanto pela precária infraestrutura do Hospital, já denunciadas pela
nossa luta em defesa da universidade pública, gratuita, de qualidade e
socialmente referenciada.
Comando Unificado de Greve".
Fonte:
ASDUERJ
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Servidores vão ao Congresso contra mudança na Insalubridade contida na
MP 568
Representantes de várias categorias dos Servidores Públicos Federais
(SPF) e dos Comandos Nacionais de Greve do ANDES-SN, Sinasefe e
Fasubra estiveram na manhã desta terça-feira (3) no Congresso Nacional
solicitando aos parlamentares que se manifestem favoráveis à supressão
dos artigos da Seção XXIV da Medida Provisória 568/2012 que pretende
alterar a legislação referente aos adicionais de insalubridade e
periculosidade pagos aos SPF, entre outros artigos que contém
impropriedades.
A atividade foi deliberada na última reunião do Fórum das Entidades
Nacionais dos SPF, composto por representantes de 32 categorias do
funcionalismo federal, uma vez que a MP 568/12 deve ser apreciada esta
semana. Durante a visita ao Congresso, os representantes dos
servidores entregaram uma
carta, em que defendem a supressão dos artigos da Seção XXIV.
Os servidores visitaram os gabinetes das lideranças partidárias da
Câmara Federal, além de contatar vários parlamentares, tanto da Câmara
quanto do Senado. Nessa ocasião, foi distribuída uma carta que detalha
os problemas contidos na Seção XIV da medida e solicitado o voto em
favor das emendas apresentadas no relatório do senador Eduardo Braga
(PMDB/AM), no qual consta a supressão da seção e a manutenção do
previsto no Regime Jurídico Único (RJU).
“O trabalho político realizado anteriormente produziu resultados,
tanto que o senador Eduardo Braga incorporou em seu relatório as
emendas defendidas pelos servidores federais em relação à questão de
insalubridade e periculosidade. Por isso, decidimos por voltar ao
Congresso e buscar sensibilizar os demais parlamentares”, disse Luiz
Henrique Schuch, 1º vice-presidente do ANDES-SN.
De acordo com Schuch, os representantes dos Comandos Nacionais de
Greve do setor da educação federal aproveitaram a oportunidade para
pedir aos congressistas que intervenham junto ao governo no sentido de
cobrar a abertura imediata de negociações. Entregaram também o
material distribuído ontem (2) no Ministério do Planejamento, com a
carta ao secretário Sérgio Mendonça e o
mapa da greve das Instituições Federais de Ensino (IFE).
Fonte: ANDES-SN
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Dia 03/7/2012
PRÓXIMA ASSEMBLEIA DA ADUR-RJ
Neste dia, pela manhã, haverá uma reunião do Comando Local de Greve,
às 9h, na sede da ADUR-RJ
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Com café da manhã aos funcionários do Planejamento, docentes exigem
negociação
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Os
professores, técnico-administrativos e estudantes das Instituições
Federais de Ensino (IFE) iniciaram a semana com um café da manhã
em frente ao Ministério do Planejamento para reivindicar a
abertura imediata e efetiva de negociação em torno da pauta de
reivindicações dos docentes em greve. A atividade foi organizada
pelos Comandos Nacionais de Greve do ANDES-SN e do Sinasefe, com o
apoio dos CNG da Fasubra e dos estudantes.
Desde às 7h desta segunda-feira (2), quem chegou para trabalhar no
Planejamento foi surpreendido com o ato, que contou com a
participação de mais de 200 pessoas. Frutas, sucos, café, e pães
foram distribuídos aos funcionários do prédio junto com uma
rosquinha que acompanhava a carta dirigida ao secretário de
Relações do Trabalho (SRT/MP), Sérgio Mendonça, cobrando a
proposta do governo e o agendamento da data em que ela será
apresentada. |
“Queremos a
abertura de negociação efetiva, ainda esta semana, com apresentação de
proposta do governo para a reestruturação da nossa carreira. A
categoria está extremamente indignada com a falta de resposta e de
compromisso do governo tanto com os docentes quanto com a sociedade,
diante desta greve forte, que já passa de 45 dias e engloba mais de 90
IFE.”, disse Marinalva Oliveira, presidente do ANDES-SN.
A atividade,
realizada em clima alegre e descontraído, foi considerada um
sucesso pelos organizadores. Marinalva Oliveira ressaltou que
nesta segunda-feira, 2/7, venceu mais uma data apontada pelo
próprio Mendonça, na única reunião realizada com os docentes
(12/6) desde o início da greve, em 17 de maio, para apresentação
da proposta do governo e conclusão das negociações sobre a
reestruturação da carreira docente.
“Na ocasião, o governo chegou a pedir uma trégua aos grevistas,
dizendo que em 20 dias apresentaria uma proposta e chegaríamos ao
término das negociações. Hoje, mais uma vez comprovam que não é
capaz de cumprir os prazos que eles mesmos estabelecem, mostrando
também a indisponibilidade em negociar com os professores para
superarmos o impasse e encerrarmos a greve”, ressaltou. |
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A presidente do
ANDES-SN lembrou ainda que os docentes sempre estiveram prontos a
negociar a proposta apresentada e protocolada junto aos ministérios do
Planejamento e da Educação no início de 2011. “Os prejuízos dessa
greve devem ser creditados ao governo, que não tem mais credibilidade
junto à categoria e demonstra total desrespeito à sociedade e aos
trabalhadores”, completou.
Chamado à presidente Dilma
O Comando Nacional de Greve do ANDES-SN está preparando uma carta
endereçada à presidente Dilma Rousseff. Na análise de conjuntura
divulgada pelo CNG neste domingo (1/7), os professores em greve
concluem que “o fato do governo Dilma não ter apresentado proposta de
carreira para negociação com os docentes até a presente data deixa
evidente uma política que não alterou seus rumos de tratar com
austeridade os trabalhadores e os serviços públicos, nos marcos da
reforma de Estado iniciada nos governos Collor e Itamar, e continuada
nos governos FHC, Lula e Dilma.”
No
documento, ressaltam também que a expansão do sistema federal de
educação no Brasil expandiu-se em bases orçamentárias insuficientes e
sem autonomia, aprofundando o processo de precarização das condições
de trabalho nas IFE, materializado na falta de docentes e
técnico-administrativos, na saturação ou mesmo na inexistência de
infraestrutura adequada para o ensino, a pesquisa e a extensão, bem
como na intensificação crescente do trabalho dos docentes,
técnico-administrativos e trabalhadores terceirizados.
Além disso, apontam que “a queda do financiamento per capita e a
insuficiência de recursos para a assistência estudantil se expressam
na degradação das condições objetivas para a permanência dos
estudantes nas instituições e a conclusão exitosa em seus cursos.”
Intensificação das mobilizações
A greve no setor da Educação, que teve início em 17 de maio com 33
IFE, segue forte. O Comando Nacional de Greve estima que 95% das
instituições federais de ensino estão com as atividades paralisadas –
veja quadro.
Durante toda a semana, estão previstas manifestações e atividades em
todos os estados, com intensa participação da base docente, em
conjunto com os técnico-administrativos e estudantes também em greve.
Confira a agenda divulgada pelo CNG do ANDES-SN para as próximas
semanas:
-
3/7 –
Terça-feira
- Atividade Nacional dos estudantes em defesa da Educação. Em
Brasília, o ato será em frente ao MEC às 9h.
-
3/7 –
Terça-feira
- Ação unificada no Parlamento em torno da MP 568, a partir
das 10h.
-
3 a 6/7
– Ações Unificadas nos Estados. Sobre a “Qualidade nos
serviços públicos”. No caso dos docentes em greve, o foco será
o Reuni e a expansão sem devida aplicação de recursos.
-
7/7
– Reunião conjunta dos Comandos de Greve em Brasília.
-
9 a 13/7
– Atos unificados nos estados com o mote COPA. Locais
simbólicos da COPA. Estádios em construção.
-
18 a 20/7
– Acampamento na Esplanada, em Brasília, dos Servidores
Públicos Federais (SPFs).
-
18/7
- Marcha à Brasília.
-
20/7
- Plenária dos Servidores Públicos Federais (SPFs).
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Fonte: ANDES-SN
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Senadores apelam ao governo pelo fim da greve nas universidades
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) manifestou apoio à greve
professores das universidades federais e apelou para que o governo
negocie com as categorias que estão paralisadas há 39 dias. Em
discurso no plenário de Senado, nesta quarta-feira (27), ela pediu
mais compreensão do governo para negociar a pauta de reivindicações
dos professores e demais servidores que participam do movimento.
E destacou que deputados, senadores e a Frente Parlamentar em Defesa
da Universidade Pública Gratuita também podem contribuir para a
resolução do impasse. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) também apelou
ao governo federal, para que seja apresentado o mais rápido possível
uma proposta de plano de carreira para os professores das
universidades federais, bem como para os funcionários dessas
instituições.
Citando dados do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de
Ensino Superior (Andes), a parlamentar disse que “a greve afeta mais
de um milhão de estudantes e, em muitas dessas universidades, os
próprios estudantes também declararam greve em apoio a professores e
técnico-administrativos que pedem melhores salários, condições dignas
de trabalho, mais investimentos em educação e consolidação de planos
de carreira”.
Suplicy explicou que o objetivo da greve é reivindicar carreira única
com incorporação de gratificações em 13 níveis remuneratórios,
variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas
correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$
2.329,35) e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime
de trabalho.
Segundo o petista, “num país em crescimento como o Brasil, onde existe
uma enorme carência de profissionais qualificados nas áreas técnicas,
é de fundamental importância termos professores bem pagos e motivados
para exercício de suas funções”, disse ele.
Suplicy sugeriu, inclusive, que o teto remuneratório do serviço
público nacional deveria ter como base, não os vencimentos de ministro
do Supremo Tribunal Federal, mas sim o salário dos professores, por
serem estes, em sua opinião, os verdadeiros suportes de crescimento do
país. E Vanessa disse ainda apoiar a reivindicação da comunidade
acadêmica de investimentos de, no mínimo, 10% do Produto Interno Bruto
(PIB) na área da educação.
Fonte: ANDES-SN
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Servidores farão passeata em julho
No próximo dia 18
de julho, servidores de todo o país voltarão a Brasília para realizar
mais uma marcha de protesto contra a política de arrocho salarial
promovida pelo governo. Essa foi uma das deliberações da reunião do
Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Federais, realizada
recentemente, em Brasília. Também foi decidido que de 16 a 20 de julho
haverá um acampamento unificado da greve nacional dos servidores
federais em Brasília, que terminará com uma plenária nacional, marcada
para o dia 20.
Durante a reunião
do Fórum foi feito um balanço da greve dos servidores. A conclusão foi
de que, diante da falta de perspectiva de negociação ou qualquer
resposta do governo em torno das reivindicações apresentadas, a
política deve ser de ampliação da greve e fortalecimento das ações de
mobilização.
Para a 1ª
secretária-geral do ANDES-SN, Marina Barbosa, que representou a
direção do Sindicato na reunião do Fórum, a construção da unidade dos
servidores é decisiva para enfrentar os ataques do governo, com
destaque para o desrespeito à determinação constitucional “que
assegura a revisão geral anual dos salários do funcionalismo”.
Assim como o ANDES-SN, que está em greve desde o dia 17 de maio,
também já paralisaram suas atividades os servidores ligados à Fasubra,
Sinasefe e à Condsef
Fonte: ANDES-SN
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Dia 28/6/2012
Assembleia
delibera: é hora de pressionar o governo por negociações efetivas com
a categoria em greve
Os professores da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro, em greve desde o dia 17 de maio,
estiveram mais uma vez reunidos em Assembleia Permanente, no dia 27 de
junho, para deliberar sobre os seguintes pontos de pauta: 1) Informes;
2) Avaliação da greve; 3) Comando Unificado de Greve; 4) Pauta Local.
A mesa da assembleia foi composta pelos professores Victor Cruz
Rodrigues, que presidiu os trabalhos, Maria Teresa Carneiro da Cunha,
João Telhado Pereira e Heitor Fernandes Mothé Filho.
Inicialmente, o professor
Victor Rodrigues passou a palavra para o representante dos povos
Terena, Mário Ney, que agradeceu o auxílio da ADUR-RJ para a
participação dos índios na Rio+20.
Em seguida, o Professor
Alexandre Pinto Mendes, que esteve no Comando Nacional de Greve - CNG
representando os docentes desta Universidade, prestou alguns informes.
Segundo ele, foi entregue ao CNG/ANDES-SN uma carta da ADUR-RJ,
aprovada em assembleia, criticando a participação do Proifes na mesa
de negociação com o governo, que, até o momento, não apresentou uma
proposta concreta aos professores em greve. O mesmo docente, bem como
os professores Joecildo Francisco da Rocha e João Telhado Pereira, que
estiveram representando a ADUR-RJ no 57º Conad (Piauí), prestaram
informes sobre o evento.
Avaliação da greve
Os presentes avaliaram que a
greve segue forte, com adesão de novas instituições no cenário
nacional. Muitos professores criticaram a postura do governo federal
que, até o momento, não apresentou uma proposta concreta às
reivindicações da categoria, que lutam por melhores condições de
trabalho, pela recomposição salarial e por um novo plano de carreira.
Cerca de 56 instituições de ensino superior estão em greve e o governo
não se pronuncia de forma efetiva, tendo desmarcado, inclusive, uma
reunião acordada para o último dia 19 de junho, com os dirigentes do
Sindicato Nacional.
Existem rumores de que o
governo pode tomar a Carreira de Ciência e Tecnologia (C&T) como
parâmetro para a reestruturação da carreira dos professores federais.
O fato de os profissionais da área de C&T terem uma remuneração maior
do que a dos docentes pode animar parte da categoria, mas, de acordo
com os sindicalistas, é preciso considerar as sérias distorções que
existem entre uma e outra carreira. Primeiro porque não há uma única
carreira de C&T. Além disso, para os profissionais da área, não há
obrigatoriedade do regime de dedicação exclusiva (DE) e os aposentados
têm sérias perdas salariais, porque não há qualquer preocupação em
defender a paridade. A composição da carreira de C&T não leva em conta
ensino, pesquisa e extensão. Há que se considerar ainda que, os
profissionais da área também reivindicam a correção de sua tabela
salarial, com a incorporação das gratificações, e reparações em seu
plano de carreira.
Após a discussão, foram aprovados os seguintes encaminhamentos:
1) Produção de um texto para o Comando Nacional de Greve,
indicando que este deve adotar medidas mais contundentes a fim de
provocar abertura das negociações, bem como indicar a unificação do
movimento grevista com os servidores públicos federais;
2) Foi aprovada a produção de um documento e um debate sobre a
Carreira Docente e suas particularidades em relação à Carreira de
Ciência e Tecnologia.
3) Foi lida e aprovada uma carta a ser dirigida, pela ADUR-RJ,
à Administração Superior da UFRRJ, Diretores, Chefes de Departamento e
membros dos Colegiados contrária à realização de reuniões
deliberativas nos vários colegiados da Universidade, sinalizando o
prejuízo de que aconteçam no período da greve.
4) Foram aprovados os nomes dos delegados para o CNG, a partir
do dia 30 de junho: Alexandre Pinto Mendes, Heitor Fernandes Mothé
Filho, Joecildo Francisco da Rocha, Ana Maria Marques Santos, Andrey
Cirdeiro Ferreira e demais membros da Diretoria da ADUR-RJ.
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95% das instituições federais em greve
Por todo o país professores e professoras têm discutido a
reestruturação da carreira, as condições de
trabalho e os problemas decorrentes do REUNI. Há um esforço dos
docentes e suas associações na discussão dos
temas cotidianos que levam a enfrentar as deficiências do
financiamento da educação pública. Enquanto o governo destina
apenas 3,18% do orçamento para a educação,
paga 47,19% de juros e amortizações da dívida!
A educação é um investimento estratégico, não é um gasto! Ela é mais
importante que as obras para a Copa do Mundo e Olimpíadas, a redução
do IPI para certos setores ou qualquer meta
econômica de curto prazo. Por isso não podemos esperar por 10% do PIB
somente em 2023! A situação é grave e a hora
é agora: reestruturação da carreira e 10% do PIB já!.
A greve é forte, a luta é agora! Procure sua associação docente!
Participe dessa luta!
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Fonte: CNG/ANDES-SN |
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Câmara aprova 10% do PIB para a educação, mas com prazo até 2023
A
destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) foi aprovada nesta
terça-feira (26) em reunião da comissão especial do Plano Nacional de
Educação da Câmara dos Deputados. O relator queria que fosse destinado
apenas 8% do PIB, mas devido à pressão dos movimentos sociais, a
comissão elevou para 10%, porém, com o condicionante de que o
percentual máximo seja atingido em 10 anos e não imediatamente, como
defendia o ANDES-SN e outras entidades do setor da educação. Durante a
votação, integrantes do Comando Nacional de Greve (CNG) acompanharam a
sessão da comissão especial.
A professora Laura Fonseca, da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul e integrante da Campanha pelos 10% do PIB para a educação pública,
já!, argumentou que a Câmara prorrogou o prazo para que o percentual
seja atingido. “Enquanto nós reivindicamos que seja aplicado
imediatamente, para que se comece a resgatar já a educação pública, o
projeto aprovado prevê que se chegue a 10% do PIB até 2023”, criticou.
Laura também criticou o fato de que num momento em que o setor da
educação federal ─ através do ANDES-SN, Fasubra e Sinasefe ─ realiza
uma das maiores greves da sua história e clama por maior destinação de
recursos para este setor, “nem assim a Câmara e muito menos o
Executivo se mostram sensibilizados em ampliar substancialmente e
imediatamente os recursos para a educação pública.”
Ela recriminou a fala do ministro Aloizio Mercadante de que será
difícil viabilizar politicamente a destinação dos 10% para a educação.
“Com essa declaração ele demonstrou claramente a opção política do
governo em destinar o dinheiro público às bancas e ao sistema
financeiro em detrimento de maior aplicação de recursos nos serviços
públicos essenciais para melhorar a vida da população brasileira”,
ponderou.
“Além disso, Mercadante sinalizou uma intenção de se continuar
seguindo os mesmos passos que foram dados em relação ao PNE anterior,
que previa a aplicação de 7% até 2010, mas este percentual nunca
passou dos 5%. O governo federal, por sua vez, destina apenas 3,18% do
orçamento para a educação e 0,43% para ciência e tecnologia”,
argumentou Laura.
Responsabilidade educacional
Análise feita pela Auditoria Cidadã da Dívida avalia que a luta pelos
10% precisa continuar, pois o texto aprovado pelos deputados remete
para futura lei complementar a deliberação sobre a forma pela qual os
estados e municípios – que respondem pela maior parte dos recursos da
educação – disporão de recursos para atingir a meta.
Outro ponto criticado pela Auditoria é que a sociedade civil defendia
a aplicação dos 10% em investimento público direto na educação. O
texto aprovado alterou para “investimento público em educação
pública”, que abrange outros gastos.
“Também não estão especificadas na lei quais são exatamente as
despesas que serão contabilizadas para fins de atendimento dos 10% do
PIB, razão pela qual se pode repetir o ocorrido na área da saúde, onde
os governos costumavam incluir despesas não propriamente ligadas
diretamente à esta área social. Foram necessários 10 anos para que
fosse aprovada, no ano passado, legislação que regulamentou os gastos
específicos da saúde. E nem assim os governos estaduais têm cumprido a
norma”, critica o economista Rodrigo Ávila Auditoria Cidadã.
Há, portanto, o risco de que boa parte dos 10% do PIB sejam cumpridos
artificialmente, por meio da contabilização de despesas com
aposentadorias e pensões de servidores da educação, bolsas de estudo,
e até despesas com juros, amortizações e encargos da dívida da área
educacional.
Ávila lembra que enquanto a Lei de Responsabilidade Fiscal criminaliza
o administrador público que não paga os juros e a amortização da
dívida, o PNE não prevê qualquer punição para os governantes que não
cumprirem a meta aprovada. Ele argumenta que no ano passado, o governo
federal gastou R$ 708 bilhões com juros e amortizações da dívida
pública o que representou 17% do PIB, ou seja, mais que o triplo dos
recursos necessários para se elevar imediatamente o gasto com educação
de menos de 5% para 10% do PIB.
Responsabilidades
A comissão rejeitou uma emenda que estabelecia regras claras sobre as
responsabilidades de cada ente federado na aplicação de verbas em
educação. A autora de uma das propostas, deputada Professora Dorinha
Seabra Rezende (DEM-TO), argumentou que a União investe apenas 20% do
total que é aplicado em educação no País. O restante fica a cargo dos
estados e dos municípios. Para a deputada, a União deveria arcar com
pelo menos 30% do valor global.
A divisão prévia de responsabilidades também foi defendida pelo
deputado Ivan Valente (Psol-SP), que criticou a rejeição dos
destaques. “Para atingir os 10% do PIB, a União tem de se comprometer
mais, já que ela detém 70% da arrecadação fiscal do País”, argumentou.
Salários
A comissão aprovou um destaque que antecipou a meta de equiparação do
salário dos professores ao rendimento dos profissionais de
escolaridade equivalente. O relatório do deputado Ângelo Vanhoni
(PT/PR) previa o cumprimento dessa meta até o final da vigência do
plano. O destaque, por sua vez, estabelece a equiparação até o final
do sexto ano do PNE.
Aprovado na comissão especial da Câmara, o projeto do PNE seguirá para
o Senado e caso não sofra mudanças, nem apresentado requerimento para
que seja votado em plenário, irá à sanção presidencial.
A comissão de integrantes do CNG que acompanhou a votação foi composta
pelos professores Marinalva (Adufcg), Aparecida (Adufu), Eder (Apur),
Adriana (Sesdufsm), Lênio Marques (Apubh), João Antônio (Adfunrei) e
Francisco (Aduferpe).
Com informações
da Agência Câmara
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Dia 26/6/2012
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CALENDÁRIO DA GREVE NA UFRRJ
27/6/12 (quarta-feira)
28/6/12 (quinta-feira)
Às 13h30min; na sede da ADUR-RJ: Reunião do Comando Unificado de
Greve,
com a participação de estudantes, técnicos e professores
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Coluna de Elio Gaspari em jornal expõe problemas do Colégio Pedro II
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Fonte: O Globo, 24/06/12 |
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Comunidade da UERJ protesta, apesar da presença da polícia no campus
do Maracanã
Nesta segunda-feira (25/06), a comunidade da Uerj foi às ruas
exigir democracia na universidade e a suspensão do calendário
acadêmico. A partir das 14h professores, alunos e
técnico-administrativos se concentraram na entrada principal do
campus Maracanã e, apesar da presença ostensiva da PM dentro da
universidade, o ato transcorreu de forma pacífica. Muitas falas de
repúdio à presença dos policiais e de denúncia sobre a proibição
da entrada do carro de som marcaram o início do ato. A comunidade
saiu em passeata mostrando para a população a péssima situação em
que se encontram a universidade e o HUPE – Hospital Universitário
Pedro Ernesto. Apesar dos portões do campus terem sido
fechados pela prefeitura, o ato foi finalizado no hall dos
elevadores.
A comunidade da Uerj, que está em greve unificada a cerca de uma
semana, exige que o Reitor Ricardo Vieralves convoque os
Conselhos Superiores da Universidade para debater e votar a
suspensão do calendário acadêmico para que as aulas possam ser
repostas e que o semestre seja finalizado sem prejudicar os alunos
e a excelência do ensino. |
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O ato desta segunda contou com a presença de cerca de 400 pessoas. Foi
uma grande manifestação que demonstrou a força da comunidade
unificada. No entanto, é preciso mobilizar ainda mais para que a
suspensão seja conquistada. Na próxima quarta-feira (27/06) às 14h
será realizada no auditório 13 uma assembleia comunitária para debater
estratégias de mobilização para os próximos dias.
Fonte: ASDUERJ
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Governo economiza em cima dos servidores
Apesar de os representantes do governo nas mesas de negociação com os
servidores afirmarem que não há folga no orçamento para que sejam
concedidos reajustes salariais, muito menos a reposição inflacionária,
matéria do jornalista Ribamar Oliveira, do jornal Valor Econômico,
publicada semana passada, mostra que o governo tem economizado nos
gastos com o funcionalismo.
“É importante observar que, no governo do PT, o gasto com pessoal, em
comparação com o PIB, atingiu o seu pico em 2009, quando correspondeu
a 4,74% do PIB. Desde então, passou a cair. Em 2010, a despesa foi
reduzida para 4,66% do PIB e, no ano passado, ficou em 4,38% do PIB.
Para este ano, a última previsão do governo é que o gasto fique em R$
187,6 bilhões, o que corresponderia a 4,1%do PIB. Nesse período,
portanto, a despesa com o pagamento de pessoal ativo e inativo cresceu
menos do que o PIB”, conclui o jornalista econômico.
O jornalista também avalia que várias categorias entrarão em greve,
como os auditores-fiscais da Receita Federal, Polícia Federal,
Secretaria do Tesouro Nacional e do Judiciário, entre outros. “O
governo parece ter errado ao não ter concedido um reajuste linear aos
servidores para preservar o poder aquisitivo de suas remunerações”,
avalia Oliveira.
Ele diz, ainda, que a possibilidade desse reajuste está prevista na
Constituição e consta, todo ano, da Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO), “mas ele nunca é concedido”.
FHC
É bom lembrar que os gastos com pessoal nos três governos do PT, em
relação ao PIB. têm sido menores do que aqueles praticados no governo
de Fernando Henrique Cardoso, apesar do congelamento salarial e dos
planos de demissão voluntária implementados pelo tucano. Em 1995, o
gasto com pessoal do governo federal correspondia a 5,36% do PIB,
baixando para algo em torno de 4,9 no ano seguinte e ficando neste
patamar durante o restante do mandato.
“Houve uma grade perda da participação dos servidores públicos em
relação ao PIB, ou seja, na distribuição da riqueza nacional a parcela
destinada aos servidores públicos em 2010 foi inferior ao que lhes era
dado em 1995”, avalia um documento elaborado pela Auditoria Cidadã da
Dívida.<http://portal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-ult-879391200.PDF
>.
Além disso, no primeiro ano de administração do tucano, os gastos com
pessoal representavam 56% da Receita Corrente Líquida. Em 2010, de
acordo com a Auditoria Cidadão da Dívida, esses mesmos gastos
correspondiam a 33%. Enquanto isso, o pagamento dos juros consome o
equivalente a 45% do orçamento federal anual.
“O que podemos deduzir disso tudo é que o governo economiza com
pessoal para continuar com a política de conceder isenções fiscais
para o grande empresariado nacional e de pagamento da dívida
mobiliária”, analisa o 1º secretária do ANDES-SN, Marina Barbosa.
Fonte: ANDES-SN
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Mudanças nos adicionais de periculosidade e insalubridade são tiradas
da MP 568
Comissão Mista do Senado Federal aprovou na semana passada o
relatório do senador Eduardo Braga (PMDB/AM) à medida provisória
568/12, que tinha o mesmo teor do Projeto de Lei 2203/11. Como
tinha afirmado em audiência pública realizada na Câmara dos
Deputados no dia 5 de junho, o senador Braga suprimiu do relatório
as mudanças na forma do cálculo dos adicionais de insalubridade e
periculosidade. Caso a alteração feita por Braga seja
mantida na Câmara, os adicionais voltarão a ser pagos de forma
proporcional ao vencimento básico e não em valores nominais
rebaixados, como queria o governo.
Na audiência pública realizada no início de junho, o 1º
vice-presidente do ANDES-SN, Luiz Henrique Schuch, conversou com o
senador Eduardo Braga e explicou como a transformação dos dois
adicionais em valores fixos prejudicava os professores,
principalmente aqueles que trabalham com saúde e em laboratórios.
“Na verdade, essa é mais uma forma encontrada pelo governo para
promover um retrocesso social e congelar salários”, denunciou
Schuch. Ele explicou, ainda, que a mudança na forma de pagamento
desses adicionais foi incluída às escondidas no PL 2203/11 e,
posteriormente, na MP 568/11, sem que houvesse uma discussão
anterior com as entidades representativas dos servidores. |
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O diretor do ANDES-SN também criticou a determinação, constante nas
três últimas Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que engessa a
política de reestruturação de carreira e reajuste salarial, que só
podem ocorrer se previstas em projeto de lei enviado ao Congresso
Nacional até 31 de agosto de um ano para valer no seguinte.
Relatório
Eduardo Braga também retirou da MP pontos que prejudicavam médicos e
veterinários, aumentando a carga horária sem o respectivo aumento
salarial, e servidores do Departamento Nacional de Obras contra as
Secas (Dnocs). “Essas foram mais duas maldades incluídas pelo governo
sem negociação com os servidores”, lembra Schuch. No relatório (que
pode ser lido em
http://portal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-ult-1640084605.PDF),
ficaram estabelecidas tabelas específicas para esses profissionais,
indicando valores de gratificações de acordo com a capacitação.
“Estamos aqui para admitir que um erro foi cometido, o governo federal
assume que houve erro e, por isso, estamos corrigindo a sangria
causada na classe médica por conta dessa medida provisória” disse
Braga, que também é o líder do governo no Senado.
Acerca das mudanças nos critérios de pagamento dos adicionais de
insalubridade e periculosidade, Braga afirmou entender os motivos do
governo federal, mas não parecia razoável “impor reduções a segmentos
significativos do funcionalismo em uma medida provisória que pretende
corrigir, ainda que pontualmente, anomalias remuneratórias.”
A MP 568/12 segue agora para tramitação na Câmara Federal, com o nome
de projeto de lei de conversão (PLV 14/2012), e só virará lei após sua
aprovação pelo Congresso Nacional e sanção pela presidência da
República. Na Câmara, o relator é o deputado Osmar Serraglio
(PMDB/PR).
Problemas na MP 568/12
Apesar das alterações feita pelo senador Eduardo Braga, a MP 568/12
ainda continua com problemas. Ele não acatou, por exemplo, o
tratamento igualitário aos professores dos ex-territórios e dos
colégios militares em relação ao MS e EBTT.
O ANDES-SN vai continuar trabalhando no Congresso Nacional para que a
MP 568/12 seja aperfeiçoada. Quando ainda tramitava o projeto de lei
2203/11, diretores do Sindicato reuniram-se com os deputados relatores
do PL nas comissões em que ele chegou a tramitar. Também incentivou o
envio de e-mails, via seções sindicais, para a Câmara dos Deputados.
Os problemas do PL 2203/11 também foram levantados nas reuniões que a
direção teve nos últimos meses com representantes dos ministérios do
Planejamento e da Educação.
Com informações da Agência Senado
Fonte: ANDES-SN
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Leitura da Carta de Parnaíba encerra 57º CONAD do ANDES-SN
Durante quatro dias, docentes de diversas partes do país estiveram
reunidos em Parnaíba (PI), para o 57º Conselho Nacional do Sindicato
Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN).
O encontro teve início na quinta-feira (21), com a posse da diretoria
que estará à frente do Sindicato Nacional no biênio 2012-2014.
O 57º Conad foi encerrado neste domingo (24), após a leitura da
Carta de Parnaíba, feita pelo secretário geral da entidade, Marcio
Oliveira. O documento destaca a história de lutas, com ampla
participação popular, da cidade sede do encontro. “Símbolo de
resistência, desde a emancipação da condição colonial, nela
mantém-se, até os dias atuais, o espírito de luta e a continuidade
do processo emancipatório diante às grandes oligarquias e em
direção a uma sociedade justa e igualitária”, afirma o texto.
A carta segue avaliando as questões trabalhadas durante o 57º
Conad, que atualizou os planos de lutas geral e setoriais do
ANDES-SN, aprovou as contas do sindicato, discutiu a participação
do Sindicato Nacional na CSP-Conlutas e ainda concluiu um ciclo de
atualização do Caderno 2 – Proposta do ANDES-SN para a
Universidade Brasileira, com a aclamação do texto-documento de
Ciência e Tecnologia.
O documento registra que o 57º CONAD realiza-se em meio a uma
forte mobilização da educação federal e também de algumas
universidades estaduais – UERN e UERJ e destaca a recente decisão
do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reafirmou a
legitimidade política e jurídica da entidade ao reestabelecer o
registro sindical do ANDES-SN.
“A conjuntura e seus possíveis desdobramentos indicam a
necessidade de ampliação do enraizamento do ANDES-SN, para o que
será de fundamental importância o trabalho de suas secretarias
regionais, como também uma maior unificação dos seus três setores
que estarão reunidos, ainda em 2012, e por deliberação do 57º
CONAD, no VI Encontro Nacional dos três setores”, aponta o
documento. |
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A Carta de Parnaíba (PI), conclui avaliando que o 57º Conad como um
evento conciso e objetivo, o que demonstra a atualidade e justeza do
plano de lutas aprovado pelo 31º Congresso. “O 57º CONAD concluiu o
seu trabalho traduzido no revigoramento da disposição de luta de seus
participantes, que é reflexo da coragem e determinação dos milhares de
professores que estão mobilizados em todo o país”, finaliza o texto,
que foi aplaudido pelos participantes do Conad.
Em sua fala de encerramento, Marinalva Oliveira agradeceu a
participação de todos e ressaltou que a objetividade deste Conad
traduz o revigoramento e disponibilidade de luta dos participantes,
reflexo da disposição na base.
“Isso se deve à política acertada, que está em curso com a aprovação
dos planos de lutas dos setores no 31º Congresso. Mesmo realizando um
Conad objetivo, pudemos fazer discussões importantes sobre a greve em
curso dos IFE e de algumas universidades estaduais, com foco na
intensificação da mobilização e na discussão sobre carreira na base.
Outro ponto forte de discussão no Conad foi sobre a ampliação da
participação das seções sindicais na CSP-Conlutas nos estados e o
aprofundamento de suas instâncias democráticas”, disse a presidente do
ANDES-SN.
O 57º Conad contou com a presença de 44 delegados e 54 observadores de
46 seções sindicais, além de 33 diretores do ANDES-SN e dois
convidados, totalizando 133 participantes.
O texto da Carta de Parnaíba (PI) será ajustado aos padrões oficiais
dos documentos da entidade e passará por revisão, sendo
disponibilizado em breve no site do ANDES-SN.
Fonte: ANDES-SN
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Dia 22/6/2012
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Nova diretoria do ANDES-SN foi empossada durante abertura do 57º
CONAD
A nova diretoria do ANDES-SN, eleita no último mês de maio, foi
empossada nesta quinta-feira (21), durante a plenária de abertura
da 57ª edição do Conselho do ANDES-SN. O evento acontece na
Parnaíba (PI) entre os dias 21 e 24, com a presença de 133
participantes (sendo dois convidados), de 46 seções sindicais de
várias partes do país.O Conad terá como tema “Defesa da
Universidade Pública e do ANDES-SN, Autonomia, Democracia,
Financiamento e Condições de Trabalho”. A ADUR-RJ será
representada pelos professores Alexandre Pinto Mendes, Joecildo
Francisco Rocha e João Telhado Pereira.
Num discurso emocionado, a ex-presidente do Sindicato Nacional,
Marina Barbosa Pinto, encerrou seu mandato dando posse à Marinalva
Oliveira (Sindufap), que presidirá a entidade durante o biênio
2012-2014, tendo ao seu lado como secretário-geral, Márcio Antonio
Oliveira (Apesjf), e como tesoureiro, Fausto Camargo Jr
(Sindcefet-MG). |
Marina lembrou, em sua fala, os principais desafios enfrentados
durante a sua gestão como a luta contra a privatização dos Hospitais
Universitários, contra o Funpresp e a participação do ANDES-SN em
diversas lutas gerais. Ela reforçou ainda a importante presença do
Sindicato Nacional na construção e fortalecimento da CSP-Conlutas,
como instrumento combativo da classe trabalhadora contra o domínio do
capital.
A ex-presidente lembrou também a vitória conquistada ao final de seu
mandato com a decisão do Superior Tribunal de Justiça, que reafirma a
legitimidade do ANDES-SN enquanto representante dos docentes das
instituições de ensino superior do Brasil. Outro destaque feito por
ela foi a greve em curso no setor das Federais, uma das maiores da
história do Sindicato Nacional dos últimos anos.
Marina finalizou fazendo um balanço positivo de sua gestão. “Assumimos
tomando uma importante decisão comunicada no 55º CONAD: fazer uma
inflexão. Inflexão que aponta para a urgente reaproximação com os
docentes e toma como foco a luta pelo direito dos professores na
disputa por um projeto estratégico de educação pública. Nosso balanço
é que acertamos nessa decisão”, encerrou, agradecendo aos seus filhos,
aos seus companheiros de gestão, às seções sindicais e aos
funcionários do Sindicato Nacional.
Em seu discurso de posse, Marinalva Oliveira reconheceu que a nova
diretoria assume em um momento delicado de crise estrutural do
capital, com impacto direto na educação pública, que compromete a
concepção de universidade defendida pelo ANDES-SN, voltada ao tripé
ensino – pesquisa - extensão.
“É diante dessa conjuntura que a greve foi sendo construída, como uma
forma de resistência ao modelo de universidade comercial, produtivista
e meritocrática e contra a desvalorização do trabalho docente.
Assumimos num contexto de greve em grandes estaduais, como a Uerj e a
Uern, e numa das maiores greves dos últimos tempos na educação
federal”, avaliou.
Para ampliar e unificar os docentes das Particulares, Estaduais,
Municipais e Federais na luta pela valorização da profissão e pelo do
projeto de Universidade defendido pelo ANDES-SN, Marinalva destacou
que um dos objetivos centrais e imediatos da nova diretoria é a
realização o 2º Encontro Intersetorial do ANDES-SN ainda em 2012.
“A diretoria que sucedemos, assim como as anteriores, acertaram na
política de condução desse sindicato. A última, em especial, conseguiu
fazer uma gestão que priorizou o aprofundamento da relação com a base.
Pretendemos dar continuidade política sim, mas com novas ações”,
destacou.
Marinalva ressaltou que considera importante a continuidade da
construção da CSP-Conlutas - importante instrumento de luta da classe
trabalhadora, dos movimentos sociais e estudantil. Para ela, a
aglutinação da classe é imprescindível no processo de transformação
social, por isso a sua gestão irá também fortalecer a luta conjunta
dos servidores federais, ocupando espaços como a Cnesf.
A nova presidente do ANDES-SN encerrou sua fala destacando o processo
democrático através do qual sua diretoria foi eleita. “Assumimos
dispostos a continuar a articulação do Sindicato Nacional com os
trabalhadores e trabalhadoras na perspectiva classista da construção,
dia a dia, da luta pelos direitos sociais e da conquista de uma nova
sociedade”, finalizou, declarando aberto o 57º Conad.
Greve ganha destaque no primeiro dia de Conad
A greve nas Estaduais e Federais foi tema de uma apresentação durante
a plenária de abertura do 57º Conad. Os professores João Pedro Vieira
e Maria Luiza Tambellini da Associação dos Docentes da Universidade
Estadual do Rio de Janeiro falaram da greve na Uerj, deflagrada no dia
11 de junho. A mobilização conta com apoio dos estudantes e técnicos.
O professor Alcivan Nunes, da Associação dos Docentes da Universidade
Estadual do Rio Grande do Norte (Aduern) lembrou que, em 2011, os
docentes da Uern realizaram 106 dias de greve. Em 3 de maio deste ano,
eles retomaram a paralisação, devido ao não cumprimento do acordo
firmado com o governo no ano passado.
O professor Gonzalo Rojas, da Associação dos Professores da
Universidade Federal de Campina Grande (Adufcg), fez um relato da
paralisação nas Federais e do trabalho desenvolvido pelo Comando
Nacional de Greve, em Brasília. Ele foi um dos representantes da seção
sindical de Campina Grande no CNG.
Fonte: ANDES-SN
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Lançada 50ª edição da revista Universidade e Sociedade
O número 50 da revista Universidade e Sociedade foi lançado nesta
quinta-feira (21), durante a abertura do 57º Conad. Com o título
“Direitos se conquistam na luta”, a edição traz importantes
reflexões sobre a luta por trabalho, moradia, educação pública de
qualidade e outros direitos sociais e humanos.
Marina Barbosa, ex-presidente do ANDES-SN, destacou no lançamento
dois importantes artigos que registram fatos marcantes na história
recente da classe trabalhadora: “Exemplo de luta e resistência na
Universidade Federal de Rondônia (Unir)” e “Pinheirinho, o Estado
como agente da barbárie”.
“Essa revista trata da nossa luta e esses artigos em especail
tratam de dois grandes enfrentamentos. A greve na Unir, que
revelou o movimento que o capital tem dentro da universidade,
desmantelando a autonomia e a democracia. Essa luta foi dura, mas
vitoriosa, conseguindo até a destituição do reitor. (...)
Pinheirinho revelou o quanto nós precisamos contribuir para
fortalecer essa luta. A luta por direitos tem um fio condutor que
é a luta pelo direito ao trabalho”, disse. |
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A revista Universidade e Sociedade é uma publicação semestral do
Sindicato Nacional e foi distribuída gratuitamente aos participantes
do 57º Conad, além de ser enviada a todas as seções sindicais do
ANDES-SN. A versão digitalizada da publicação poderá ser lida no site
www.andes.org.br
Plano de Comunicação
Durante a abertura também foi apresentado o caderno “Plano de
Comunicação Geral do ANDES-SN”, que compila o plano de comunicação da
entidade, aprovado por unanimidade no 30º Congresso do Sindicato
Nacional em 2011 e uma análise da pesquisa realizada junto às seções
sindicais do ANDES-SN, para conhecer suas estruturas de comunicação.
O levantamento foi realizado em duas etapas: a primeira através de
questionário enviado às seções sindicais e a segunda uma consulta à
página eletrônica das seções. “O resultado revela um bom grau de
profissionalização, que ainda precisa ser aperfeiçoado. É um material
importante, para dar seqüência ao trabalho”, registrou Marina.
O material também foi entregue aos participantes e será enviado às
Seções Sindicais do ANDES-SN.
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Entidades da educação em greve lançam manifesto conjunto
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As entidades do setor da educação federal em greve (ANDES-SN, Sinasefe
e Fasubra) lançaram na tarde desta quarta-feira (20), na Câmara dos
Deputados, o “Manifesto à População” (pode ser lido neste link:
http://portal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-ult-1235759951.PDF),
em que explicam as razões da atual greve nas instituições federais.
Diante de avaliações sobre o significado histórico da convergência
entre os trabalhadores na educação federal e estudantes, durante o ato
foi constituida uma coordenação nacional entre os Comandos de Greve da
Educação e firmado compromisso de articular uma agenda comum de
atividades, já definindo que na próxima quinta-feira (28), as
entidades realizaram ato sem frente aos prédios do Banco Central nas
Capitais, para denunciar a política do governo, que menospreza
investimentos em políticas públicas, como educação, para priorizar o
pagamento de juros.
“A metade do orçamento federal é usado para o pagamento juros,
enquanto isso, faltam recursos para manter, com qualidade, os
hospitais e a educação pública”, denunciou o 1º vice-presidente do
ANDES-SN, Luiz Henrique Schuch. Os deputados Paulo Rubem Santiago
(PDT/PE) e Érica Kokay (PT/DF) participaram do ato e defenderam que o
governo priorize, efetivamente, as políticas públicas.
“Enquanto o governo não deixar de priorizar o pagamento de juros,
faltarão recursos para a área social”, afirmou Paulo Rubem.
No “Manifesto à População”, que foi traduzido para inglês, espanhol e
francês e também está sendo distribuído na Rio +20, os
técnico-administrativo e docentes das instituições federais de ensino
denuncia que a realidade é muito diferente da propaganda oficial, pois
a cada começo de ano fica mais evidente a precariedade de várias
instituições, principalmente naquelas em que ocorreu a expansão via
Reuni.
“Faltam salas de aula, laboratórios, restaurantes estudantis,
bibliotecas, banheiros, saneamento básico e em alguns lugares até
papel higiênico. Ninguém deveria ser submetido a trabalhar, ensinar e
aprender num ambiente assim”, denuncia o manifesto.
Para o ANDES-SN e demais entidades que assinam o manifesto, não faltam
recursos e, sim, vontade política dos governantes. “A verdadeira crise
brasileira não é a crise financeira, mas sim ausência de políticas
públicas que atendam as necessidades da população”. O texto diz,
ainda, que destinar recursos públicos para o setor empresarial
financeirizado, como o governo tem feito, causa impactos cada vez mais
negativos nos serviços públicos.
Ao final do Manifesto, as entidades conclamam a população para ir às
ruas e fazer de 2012 um marco na história da educação brasileira.
Fonte: ANDES-SN
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Acima, professores Alexandre Mendes
e Luciano Alonso, que participaram da Marcha no Centro do Rio de
Janeiro.
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Manifestação reúne milhares de pessoas na Av. Rio Branco
Em defesa da educação e da saúde públicas, docentes, servidores
técnico-administrativos e estudantes das instituições de educação
em greve, e diversos movimentos sociais participaram da Grande
Marcha dos Povos contra a mercantilização da vida, que paralisou o
centro do Rio de Janeiro ontem (20/6).
No primeiro dia da reunião dos chefes de Estado presentes na
Rio+20, integrantes de diferentes movimentos sociais, ONGs e
aldeias indígenas reivindicavam diferentes questões relacionadas à
sustentabilidade. A Marcha Global da Cúpula dos Povos, com
milhares de participantes, ocupou as cinco pistas da Avenida Rio
Branco no trecho entre a Avenida Almirante Barroso e a Cinelândia.
Sem deixar de protestar pelas mais diversas causas - desde o fim
do desmatamento florestal a melhores salários e de trabalho nas
instituições públicas - os manifestantes também mostraram
indignação com o resultado das negociações para aprovação do
"Rascunho Zero”, documento votado pelos chefes de Estado presentes
na Rio+20.
Com informações de O GLOBO. |
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Alunos da UFRJ fazem paródia em apoio à greve dos professores
Em apoio à greve dos professores das instituições federais de ensino
superior (Ifes), um grupo de alunos da Escola de Comunicação da UFRJ
fez uma paródia da música “Amo noite e dia”, da dupla Jorge e Matheus,
chamada “Greve noite e dia”. No vídeo postado no YouTube pelo
autointitulado Coletivo Greve Grave Groove, aparecem apenas dois
estudantes em uma sala de aula. Um toca violão e outro assume os
vocais.
No refrão, os estudantes reclamam da dificuldade de negociação entre
sindicatos e o Ministério da Educação (MEC). A letra diz: “Passa dia,
passa noite tá paralisado / Uma greve nacional tratada com descaso /
Eu só sei que não posso mais ficar parado / Professores e alunos
juntos, lado a lado”. Em outros trechos, há críticas em relação aos
salários e a falta de reajustes.
Fonte: O GLOBO
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Dia 19/6/2012
Ato em defesa da educação e da saúde públicas no Centro do RJ
Em defesa da educação e da saúde públicas, docentes, servidores
técnico-administrativos e estudantes das instituições de educação
em greve, e diversos movimentos sociais vão realizar uma
concentração nesta quarta-feira, dia 20, às 13 horas, em frente à
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). De lá,
os manifestantes vão sair em coluna para a Grande Marcha dos Povos
contra a mercantilização da vida, que se concentrará na
Candelária.
Na semana passada, o ato “Educação e saúde pública: namore essa
idéia” reuniu mais de cinco mil pessoas no Centro do Rio. A idéia
é que o ato desta quarta-feira repita o sucesso, para se
incorporar com força no grande ato unificado da Cúpula dos Povos. |
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Professores do CNG e da UNB fazem protesto em frente ao Planejamento
Apesar de o Ministério do Planejamento ter desmarcada a reunião que
seria realizada na manhã desta terça-feira (19) foi mantido o ato
público em frente ao prédio do ministério. Por quase três horas,
docentes do Comando Nacional de Greve e da Universidade de Brasília,
além de estudantes, técnico-administrativos e dirigentes de outras
categorias, protestaram, com muita música e humor, contra o adiamento
da reunião. A ADUR-RJ está representada no CNG/ANDES-SN pelo Professor
Alexandre Pinto Mendes, que será substituído, a partir do dia 21/6,
pela Professora Graciela Bonassa Garcia.
A presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa, afirmou que, apesar das
medidas protelatórias do governo, a greve continua forte. “Eles
acharam que iam quebrar nosso movimento, mas a cada dia mais docentes
entram em greve, E agora ganhou o reforço dos companheiros da Fasubra
e do Sinasefe”, argumentou. “O nosso desafio agora é ampliar o
movimento e arrancar uma proposta do governo”, completou.
O representante do Sinsafe, David Lobão, criticou o ministério do
Planejamento pelo atraso. “Infelizmente, pelo histórico do governo,
não podemos acreditar que o adiamento de hoje foi para que a proposta
seja estudada melhor”, argumentou. Já a coordenadora-geral da Fasubra
Janine Teixeira lamentou o fato de o governo marcar e desmarcar
reuniões e fez um apelo para que o as reivindicações dos
técnico-administrativos sejam negociadas.
Ato musical
Com uma trilha musical especialmente escolhida pelos professores Ciro,
da Universidade Federal de Alagoas, e Marcos Vinicius, da Universidade
Federal de Juiz de Fora, o ato desta terça-feira (19) foi embalado por
músicas de protesto que iam do samba ao mangue beat e ao rap.
“Procuramos incluir todos os ritmos”, conta Marcos Vinicius. A lista
incluía nomes como Bezerra da Silva, Titãs, Paralamas, Cabruera, Chico
Science, entre outros.
Estudantes da Universidade de Brasília também deram uma contribuição
musical. Sob a regência do maestro David Junker, professor da UnB, o
coral dos estudantes cantou músicas como “Natureza Distraída” e
“Riacho do Navio”.
Fazendo um trocadilho com a primeira música, o professor Ciro fez um
apelo para que a “natureza distraída do governo seja humanizada”. “Mas
se não tiver um plano de carreira, vamos bater no Congresso Nacional,
aqui ao lado, em busca de nossos direitos”, avisou.
Ao final do ato, Marina Barbosa agradeceu a participação dos
professores, estudantes e técnicos da UnB na manifestação. “São
atividades como essa que fortalecem e sustentam a grande greve que
estamos realizando. Demos hoje mais uma demonstração da nossa
capacidade de força e resistência”, afirmou. Marina lembrou que as
soluções para a melhoria da educação brasileira estão nas propostas da
sociedade e não nas “ações midiáticas do governo”.
Marina lembrou que nesta quarta-feira (20) será realizado um grande
ato, no Rio de Janeiro, como parte das atividades do Rio +20. Também
será realizada uma grande coluna dos docentes e
técnico-administrativos e estudantes em greve juntamente com as
categorias dos SPF na Marcha dos Povos, que marcará o final da
Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável.
Fonte: ANDES-SN
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57º CONAD inicia nesta quinta-feira, em Parnaíba (PI)
O 57º Conselho do ANDES-SN (Conad) inicia na próxima quinta-feira, 21,
e segue até domingo, 24, na cidade de Parnaíba (Piauí). Durante a
abertura do encontro, haverá a posse da nova diretoria do Sindicato
Nacional, que atuará no biênio 2012-2014. A atual presidente do
ANDES-SN, Marina Barbosa Pinto, passa seu cargo para Marinalva
Oliveira, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Amapá
(UFAP).
Com o tema “A defesa da Educação Pública de qualidade e do ANDES-SN:
valorizar o trabalho docente e avançar na organização da classe
trabalhadora”, o 57º Conad deve reunir cerca de 250 professores de
instituições de ensino superior, vindos de diversas partes do país. No
encontro, o Plano de Luta dos docentes será atualizado, as contas do
Sindicato Nacional serão votadas e o orçamento para o próximo período
será aprovado. Ainda durante os quatro dias será lançada a 50ª edição
da Revista Universidade e Sociedade e o Caderno de Comunicação do
ANDES-SN.
O Conselho ocorrerá em um período de intensa mobilização nas
universidades federais brasileiras, com cerca de 55 instituições de
ensino federais em greve. Algumas universidades estaduais também estão
aderindo ao movimento grevista, é o caso da Universidade Estadual do
Rio Grande do Norte (UERN) e da Universidade Estadual do Rio de
Janeiro (UERJ), além da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), que
deve paralisar em agosto.
No Conad, a ADUR-RJ será representada pelos professores: João Telhado
Pereira, Joecildo Francisco Rocha e Alexandre Pinto Mendes.
Fonte: ANDES-SN, com adaptações
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Pela primeira vez em sua história, Itamaraty enfrentará uma greve |
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Greve histórica paralisa Itamaraty
Pela primeira vez na sua história, o Itamaraty enfrenta, desde
segunda, 18, uma greve dos seus servidores. Oficiais de
Chancelaria, Assistentes de Chancelaria e, de acordo com o
sindicato da categoria, até mesmo alguns diplomatas decidiram pela
paralisação em uma assembleia realizada em Brasília, que contou
com a participação, via redes sociais, de funcionários de fora do
País. Já a Confederação dos Servidores Públicos Federais (Condsef)
computou as primeiras paralisações em sua base nesta
segunda-feira.
Em relação aos funcionários de embaixadas, pelo menos 60 postos no
exterior, incluindo o atendimento consular em Paris, Roma,
Londres, Nova York, Los Angeles e Washington foram afetados. Às
vésperas das férias de julho, o problema pode repercutir
diretamente entre os de brasileiros que devem viajar para o
exterior nos próximos dias e nos estrangeiros que virão ao Brasil.
Uma das poucas atividades que não serão prejudicadas pela greve é
a organização da Conferência Rio +20. |
A decisão da assembleia ressalta que o os funcionários que estão na
organização do encontro de mais de 150 chefes de Estado, que termina
no final dessa semana, será preservado. Nele estão mais de 200
diplomatas, oficiais e assistentes. Dos cerca de 500 que ficaram em
Brasília, 300 participaram da assembleia.
Os oficiais e os assistentes de chancelaria são, normalmente, os
responsáveis pelas funções administrativas das embaixadas, consulados
e também da sede do ministério, em Brasília. O trabalho inclui também
o atendimento direto ao público, o atendimento telefônico das unidades
consulares e até mesmo a emissão de novos passaportes - que, apesar de
ser autorizada pelos diplomatas, passa pelas mãos dos oficiais. O
Itamaraty admite que durante o período da greve, o trabalho poderá
ficar mais lento e terá que ser assumido pelos diplomatas.
De acordo com o SindItamaraty, que representa todas as categorias de
servidores do chamado Serviço Exterior Brasileiro, o que os
funcionários querem é a equiparação com os salários mais altos das
carreiras de Estado. No caso dos diplomatas, os vencimentos subiriam
pouco: dos atuais R$ 12.960, em início de carreira, para os R$ 13,6
mil de um auditor fiscal. O salário final passaria de R$ 18.470 para
R$ 19.689, os vencimentos de um delegado da Polícia Federal.
Os maiores aumentos seriam para os Oficiais e Assistentes. Os
primeiros, que hoje recebem inicialmente R$ 6,3 mil, passariam para a
segunda categoria de vencimentos de nível superior do governo federal,
R$ 12.960. Os assistentes passariam à primeira categoria dos cargos de
ensino médio, saindo de um salário R$ 3,1 mil para R$ 5,8 mil - em
valores de hoje, já que a maior parte das categorias classificadas
nessas faixas também hoje pede reajustes, que os servidores do
Itamaraty também pretendem receber.
Sem negociação
Em uma carta enviada ao ministro das Relações Exteriores, Antonio de
Aguiar Patriota, no dia 14 deste mês, os servidores informavam sobre a
possibilidade de greve e suas reivindicações, que estão sendo
negociadas com o Ministério do Planejamento. Até agora, no entanto,
não houve nenhum sinal positivo. Os servidores já haviam feito uma
paralisação no dia 30 de maio, mas as negociações não avançaram. A
greve é por tempo indeterminado, mas uma nova assembleia foi marcada
para sexta-feira com a intenção de avaliar alguma proposta do
Planejamento, se houver.
Condsef
Reforçando o movimento de mobilização por propostas do governo,
servidores da base da Confederação dos Servidores Federais (Condsef)
deram início a uma greve por tempo indeterminado a partir desta
segunda, 18.
Servidores de categorias como Funasa, Incra, administrativos do
Ministério da Agricultura, Arquivo Nacional, entre outros setores,
pararam suas atividades em diversos estados. Pará, Sergipe, Amapá,
Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Brasília estão entre os
primeiros estados a registrar paralisações. Ao longo da semana o
quadro oficial da greve deve se ampliar como historicamente mostram os
movimentos grevistas.
Fonte: Agência Estado e Condsef
Foto: baixaqui.com.br
Edição: Fritz R. Nunes (SEDUFSM)
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Dia 14/6/2012
Assembleia da UFRRJ reafirma o
ANDES-SN como o único interlocutor da base docente
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Nova assembleia permanente dos docentes foi realizada no dia 14 de
junho de 2012, para apreciar os seguintes pontos de pauta: 1)
Informes; 2) Avaliação da greve; 3) Encaminhamentos. Os trabalhos
foram presididos pela Profa. Ana Cristina S. dos Santos e
secretariados pelos professores João Telhado Pereira e Virgínia
Maria Thuler. Contou com a presença de estudantes, técnicos e 51
professores.
Após os informes e uma discussão avaliativa da greve, os docentes
aprovaram os seguintes encaminhamentos:
1. Fortalecer o Comando Local de Greve (CLG) da
UFRRJ;
2. Criar o Comando Unificado de Greve da UFRRJ,
contando com a participação de representantes dos três segmentos
da Universidade. Inclusive, durante os informes, a Coordenadora
Geral do SINTUR-RJ, Ivanilda Reis, comunicou que os
técnico-administrativos (base da Fasubra), em greve desde o dia
11/6, já aprovaram na assembleia da categoria, a construção deste
CUG/UFRRJ;
3.
Elaborar um dossiê sobre as condições de trabalho
na Universidade, para encaminhar ao CNG/ANDES-SN;
4. Posicionar-se contrariamente, e por escrito, à
metodologia adotada pelo governo federal para conduzir as
negociações com a categoria. O texto deve ser apresentado ao
CNG/ANDES-SN e remetido à base do Sindical Nacional, explicitando
que, diante da greve dos professores das IFES, o ANDES-SN deve ser
o único interlocutor dos docentes.
O quarto item aprovado é resultado da avaliação do relato da
reunião com os representantes do governo, ocorrida no último dia
12, em Brasília. Causou indignação ao plenário a posição
governista, já que seus representantes indicaram que os
integrantes do Comando Nacional de Greve – CNG/ANDES-SN não
poderiam participar da mesa de negociação. Historicamente, os
representantes do CNG/ANDES-SN sempre participaram deste espaço,
do qual, portanto, é um sujeito legítimo, uma vez que a greve é
feita pela base e não pela direção do Sindicato.
Os professores questionaram também a participação do PROIFES na
mesa de negociação com governo, uma vez que:
1. A
portaria que trata do acordo estabelecido entre as entidades
representativas da categoria e o Ministério de Planejamento,
Orçamento e Gestão – MPOG e que cria o Grupo de Trabalho sobre
Carreira Docente foi expirada no dia 31 de maio;
2. A decisão judicial divulgada no site do Supremo
Tribunal de Justiça – STJ do dia 9 de maio deste ano, mantém o
ANDES-SN como legal representante sindical dos professores
universitários. Rejeita, portanto, o Mandado de Segurança
impetrado pelo PROIFES contra o ato do Ministério do Trabalho e
Emprego – MTE, que, restabeleceu, em junho de 2009, o registro
sindical do ANDES-SN.
Neste sentido, os docentes da Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro entendem que as reuniões de negociação entre a categoria e
o governo devem ocorrer com a presença do CNG/ANDES-SN.
Reunião do Comando Local de Greve da UFRRJ: no próximo dia 18 de
junho, segunda-feira, às 9h, na sede da ADUR-RJ.
Na ocasião, será elaborado um calendário de atividades de ocupação
e mobilização durante a greve. COMPAREÇAM! |
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STJ considera ANDES-SN representante dos docentes da UFSC na mesa de
negociação
O Supremo Tribunal de Justiça reconheceu o ANDES-SN como representante
dos docentes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) nas
negociações com o governo federal. A decisão foi tomada após a
Associação dos Docentes da UFSC (Apufsc) entrar com Mandato de
Segurança solicitando assento nas reuniões com o Ministério do
Planejamento, que envolvam a campanha salarial dos professores
federais.
A impetrante, em sua reclamação, alegou ser “um sindicato autônomo que
não é representado nacionalmente pela ANDES - Nacional, muito menos ao
PROIFES", reivindicando participação própria nas mesas nacionais de
negociação e nos eventos específicos da carreira do magistério
superior da área federal.
Os ministros do
STJ rejeitaram o agravo regimental apresentado pela Apufsc, mantendo o
indeferimento ao pedido de liminar. Em seu voto, o Ministro relator
Humberto Martins entende que “não há o conflito aludido, e que não
existe a vedação ao exercício das funções sindicais ao sindicato
impetrante. É o próprio princípio da unicidade que veda a
representatividade nacional a sindicato local”.
Ainda em seu relato, o Ministro Humberto Martins cita a opinião do
Ministério Público presente nos autos: "O impetrante é organização
sindical local, representante, portanto, somente dos interesses dos
professores das universidades federais de Santa Catarina. Dessa forma,
sua participação nas negociações trabalhistas de âmbito nacional
somente seria imprescindível se não houvesse a representação sindical
competente que abrangesse os filiados do impetrante, hipótese que não
a dos autos, tendo em vista que, conforme se verifica das informações
prestadas, 'os direitos dos ora substituídos já estão representados
pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino
Superior, ANDES/SN'." (fl. 64).
O Ministro conclui seu voto logo após a citação acima: “Ante o
exposto, denego a segurança e julgo prejudicado o agravo regimental. É
como penso. É como voto.”
* Com informações
do InformATIVO da Seção Sindical do ANDES-SN na UFSC
Fonte: ANDES-SN
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Câmara ignora apelo social e aprova texto do PNE com 8% do PIB para
educação
A Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10)
aprovou nesta quarta-feira (13), em caráter conclusivo, o texto-base
do relatório apresentado pelo deputado Angelo Vanhoni (PT-PR). O
documento ignora a demanda da sociedade brasileira e prevê apenas que
8% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam investidos diretamente em
ensino nos próximos dez anos.
“Embora contrarie a reivindicação da sociedade brasileira, de que
sejam destinados imediatamente 10% do PIB para a educação pública, não
houve surpresa na votação do PNE, em especial no que se refere à meta
20 – que trata de investimento”, observa Laura Fonseca, diretora do
ANDES-SN e membro da coordenação nacional da campanha “10% do PIB para
a Educação Pública, Já!”.
Para a professora, o pequeno movimento feito pelo relator de garantir
8% do PIB como investimento direto até 2020, ainda está muito distante
da necessidade explicitada por diferentes setores sociais para iniciar
a reverter o quadro caótico em que se encontra a escola pública neste
país e não permite uma melhoria real na qualidade da educação.
Ela lembra ainda que, nesse quadro, o governo federal fica
praticamente desobrigado a aumentar o investimento em educação, o que
será feito majoritariamente pelos estados e municípios.
“Num momento em que as Instituições Federais de Ensino vivem, talvez,
a maior greve de sua história, o Congresso dá as costas à mobilização
de técnico-adminstrativos, estudantes e docentes e perde a
oportunidade de ampliar o recurso para investir na educação pública e,
com isto, possibilitar uma expansão da educação pública com qualidade
social”, avalia Laura
Apenas o Psol e o PDT se posicionaram contrários ao relatório
apresentado por Vanhoni. No próximo dia 26, serão votados os
destaques. O projeto ainda poderá ser analisado pelo Plenário da
Câmara, caso haja recurso contra a decisão da comissão.
* Com
informações da Agência Câmara
Fonte: ANDES-SN
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AGENDA DA GREVE
Debate: “Capes e CNPq: fomento ou regulação?”
com Lucia Silva (DHE/IM) e Camila Rodrigues (DAT/IM)
às
18h, no Auditório do Instituto
Multidisciplinar, campus da UFRRJ - Nova Iguaçu
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Governo se compromete a apresentar esboço de proposta na próxima
terça (19)
Depois de recuar na proposta de condicionar o avanço das
negociações a uma trégua do movimento grevista, representantes do
governo, em reunião realizada nesta terça-feira (12) com as
entidades do setor de educação, mudaram de posição e passaram a
aceitar a antecipação do prazo para o fechamento de uma proposta.
Em uma reunião que durou mais de três horas, o secretário de
Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, acordou com o ANDES-SN e
demais entidades do setor da educação, que na próxima terça-feira
(19) haverá nova reunião em que o governo vai apresentar um esboço
de um novo plano de carreira. Até lá, a greve dos docentes
continua.
“Hoje foi um dia vitorioso para o nosso movimento. Não só
porque realizamos belíssimas manifestações em todo o país, como
fizemos o governo mudar a posição de que não receberia categorias
em greve. Também conseguimos que, pela primeira vez, ele aceitasse
antecipar o prazo para finalizar as negociações. Se antes, o
limite era 31 de agosto, agora, há uma sinalização de que o
processo esteja concluído no começo de julho”, avaliou a
presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa. Durante as mais de três
horas de reunião, um grupo de professores da Universidade de
Brasília e do Comando Nacional de Greve ficou em frente ao
Ministério do Planejamento, como forma de mostrar que a categoria
está mobilizada.
Proposta indecente
A reunião começou, por volta das 18h, com o secretário Sérgio
Mendonça afirmando que o governo se dispunha a apresentar uma
proposta de re-estruturação da carreira docente num prazo de 20
dias, desde que a categoria desse uma trégua e saísse da greve.
Também defenderam o encaminhamento o Secretário de Educação
Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, e o diretor de
Desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional e
Tecnológica do MEC, Aléssio Barros. Argumentaram que era preciso
estabelecer uma relação de confiança entre o governo e as
entidades. |
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A proposta foi veemente rechaçada pelas entidades presentes. “Eu custo
a acreditar no que ouvi. Ontem, na reunião do Comando Nacional de
Greve, foi levantada essa possibilidade, mas eu não achei que seria
possível. Vim hoje para essa reunião esperando que fosse apresentada
uma proposta e que sairíamos daqui para virar a noite estudando o que
fosse apresentado ”, afirmou a presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa.
Ela lembrou que o governo foi avisado inúmeras vezes de que a
categoria estava insatisfeita. “Agora, não há como negar. Estamos em
uma das maiores greve já realizadas no setor, com 55 instituições
paradas, sendo 50 universidades”, afirmou.
Marina argumentou que o governo não podia esperar que a categoria
aceitasse dar a trégua, pois há muito tempo que os docentes vêm dando
prazos, continuamente descumpridos pelo Ministério do Planejamento.
O 1º vice-presidente do ANDES-SN, Luiz Henrique Schuch, afirmou que a
greve é fruto da compreensão da categoria de que há uma desvalorização
do magistério. “Hoje temos uma carreira totalmente desestruturada”,
afirmou.
O diretor do Sinasefe David Lobão criticou o fato de o governo
condicionar o avanços das negociações à volta ao trabalho dos
grevistas e argumentou que a greve, ao contrário do que diz o governo,
pode levar a negociações mais rápidas, já que a categoria estará em
estado de mobilização permanente. Os dirigentes do Proifes lamentaram
o fato de o governo ter desmarcado a reunião no dia 28 de maio e
informaram que a categoria tem decidido, em plebiscitos, pela greve.
Trégua
Depois das falas das entidades, os representantes do governo
pediram um intervalo e voltaram com a proposta de realização de
uma reunião na próxima terça-feira (19), em que será debatido um
esboço de um novo plano de carreira. Disseram, também, que a
proposta vai partir do que foi discutido na reunião do dia 15 de
maio e que poderá ser utilizado como parâmetro o plano de carreira
do pessoal do Ministério da Ciência e Tecnologia. Sérgio Mendonça
não quis se comprometer se o piso e o teto serão o mesmo do
pessoal da Ciência e Tecnologia.
Os representantes do governo insistiram que as categorias dessem
uma trégua e voltassem ao trabalho. Os dirigentes do ANDES-SN
foram enfáticos em afirmar que não havia como a categoria recuar.
“Só podemos dar qualquer posição quando conhecermos a proposta do
governo. Até porque a nossa carreira tem especificidades que não
foram contempladas pelo governo”, adiantou Marina Barbosa. |
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O 1º
vice-presidente da Regional Nordeste II do ANDES-SN Josevaldo Cunha
questionou dos representantes governistas se eles poderiam adiantar o
teor da proposta. “Queremos saber se haverá uma preocupação de se
fazer uma discussão da estrutura conceitual, para depois de chegar ao
impacto orçamentário, ou se o governo colocará um limite financeiro,
que é conjuntural, a sobrepor a organização do plano de carreira”,
questionou. Sérgio Mendonça respondeu, apenas, que a proposta levará
em consideração toda a discussão realizada no GT carreira.
Para o ANDES-SN, a reunião desta terça-feira marcou o início efetivo
das negociações. “Entendemos que concluímos as discussões do GT.
Podemos não ter chegado a um denominador comum, mas agora todas as
nossas divergências e pontos convergentes ficaram claros. Vamos,
então, partir para outro patamar de discussão, no qual o governo
precisa objetivar suas propostas, que serão analisadas pelo
movimento”, afirmou Marina Barbosa.
Fonte: ANDES-SN
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Ato no RJ reúne milhares de grevistas em prol da educação pública de
qualidade
Nesta terça (12),
dia dos namorados, milhares de pessoas participaram do ato
‘Educação e Saúde Públicas – Namore essa ideia’, organizado
pelo Comando Unificado de Greve, que reúne representantes da
Universidade Rural, UFF, UFRJ e Uni-Rio. A UERJ, em greve desde 11 de
junho, e o CEFET-RJ, que paralisou as atividades em 31 de maio,
também estiveram presentes na manifestação. O ato contou com a
participação de estudantes, professores, técnico-administrativos e
outros profissionais do setor público. O objetivo
era chamar atenção da comunidade para a greve geral, que já atinge 52
instituições federais de ensino superior do país e a pauta de
reivindicações das comunidades universitárias.
Após concentração
na Candelária, os manifestantes seguiram pela Avenida Rio Branco até a
Praça XV. Ao longo da caminhada, os participantes cantaram em defesa
da escola pública de qualidade, não poupando críticas aos governos
estadual e federal pelo descaso com que têm tratado, ao longo dos
anos, os profissionais da educação. Mais uma vez defenderam a
aplicação de 10% do PIB neste setor.
No Paço Imperial,
foram organizadas inúmeras atividades, como aulas públicas,
exposições, oficina de papel marche, pinturas em camisetas, oficina de
contadores de histórias, dentre outras.
A Associação de
Docentes da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
disponibilizou três ônibus e uma van. Houve intensa participação da
comunidade ruralina, com representantes dos três campi da
UFRRJ.
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Assembleia permanente da ADUR-RJ aprova pauta local de reivindicações
da comunidade do ITR
Os
docentes do ITR/UFRRJ deliberaram em reunião realizada no dia 30/05
sua pauta local de reinvindicações, que foi encaminhada e aprovada
pela assembleia de docentes da UFRRJ no dia 04 de junho. Segue
pauta consolidada:
Pauta
Reivindicatória da UFRRJ em Três Rios para ser integrada no
comando local de greve UFRRJ
Reivindicações
de âmbito nacional com projeção local
1 - Pela contratação imediata, através de
concurso público, de funcionários técnicos administrativos;
professores e demais pessoal de apoio.
2 - Equiparar auxilio alimentação com demais
poderes
Reivindicações
passíveis de serem solucionadas no âmbito Local da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro (As destacadas com asterisco
possuem projeção nacional)
3* - Auditoria no REUNI:
3.1 -Auditoria na obra do ITR;
3.2 -Audiências Públicas sobre os próximos
passos da obra;
3.3 -Auditoria para verificar a transparência
da transferência dos recursos da reitoria para o ITR
4* - Pela não precarização da Infraestrutura:
4.1 - Laboratórios;
4.2 - Salas, material e equipamentos
5* - Somos contrários à expansão dos cursos do
Instituto com a atual estrutura;
6 - Imediata aquisição e catalogação de livros
7 - Reposição imediata das vagas cedidas para
outras instituições;
8 - Descentralização burocrática:
1-
Protocolo local;
2-
Catalogação in loco dos livros e periódicos;
3-
Descentralização do registro acadêmico;
9 - Temos direito ao auxílio transporte total e
retroativo ao corte de 50% do mesmo.
Reivindicações
cuja solução pode se dar exclusivamente no âmbito do Instituto
Três Rios
10 - Relações internas de trabalho:
1-
Imediata aplicação do estatuto da UFRRJ no Instituto Três
Rios;
2-
Convocação de audiências públicas para implementação do
regimento interno do ITR
11 - Transparência na gestão de recursos;
12 - Publicização da execução dos orçamentos
anteriores;
12 .1 Orçamento participativo sobre os
recursos atuais e futuros.
13 - Divulgação dos critérios e cumprimento dos
mesmos na alocação dos transportes;
14 - Segurança desarmada durante o horário de
funcionamento acadêmico;
15 - Publicização ampla das atas do CONSUNI |
Na oportunidade, a direção da ADUR-RJ, em nome do comando local de
greve do ITR, solicita reunião com a reitoria para tratar da pauta
local da comunidade de Três Rios.
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ATIVIDADES DE GREVE EM TRÊS RIOS
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Quinta (14/06)
15h
–III Reunião Geral de Greve do ITR
18h
– Debate com a comunidade “A implantação do Lixão em Seropédica e
seus desdobramentos sociais e ambientais”. Profº Cícero
Pimenteira, Profª Katiucia Boina.
19h
– “Os direitos do consumidor no limiar do século XXI” Profº Paulo
Brasil.
20h
– Sarau do ITR
Terça (19/06)
15h
– Oficina de reciclagem: Demonstração da produção de sabão e
utilização de materiais. Profª Fabíola de S. R. Grazinoli Garrido
17h
– Logística reversa e sustentabilidade: um novo modelo de gestão
de negócios levando em consideração os impactos ambientais,
sociais e questões econômicas. Profº André Luiz Anjos de
Figueiredo.
19h
– Oficina de Forró. Profº Sady Júnior M da Costa Menezes.
Companheir@s vamos
construir junt@s a greve no campus do ITR.
Para propostas de
atividades enviem um email para o comando local:
comitedegreve.itr@gmail.com |
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Dia 11/6/2012
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AGENDA DA GREVE
12 de junho (terça-feira)
FEDERAIS EM GREVE: Universidade na Praça XV
Concentração: às 13h, na
Candelária.
Passeata até a Praça XV: às 14h.
Atividades públicas: das 14h às 18h
Ato-show: das 18h às 20h |
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I Forum Multicampi da UFRRJ - Processo de expansão nas IFES e na
UFRRJ
14h
às 20h, no Auditório do Instituto Multidisciplinar,
campus da UFRRJ - Nova Iguaçu |
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13 de junho (quarta-feira)
Passeata pela educação em Três Rios (RJ)
às 14h,
no ITR/RJ |
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“O direito de Greve”,
com as professoras Fernanda Andrade Almeida e Kênia Cristina
Pontes Maia (ITR/UFRRJ)
às
18h,
no ITR/UFRRJ
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14 de junho (quinta-feira)
Assembleia Permanente
às 10h, na sala 32 (P1)
Pauta:
1)
Informes;
2)
Avaliação da greve;
3) Encaminhamentos. |
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Debate: “Capes e CNPq: fomento ou regulação?”,
com Lucia Silva (DHE/IM) e Camila Rodrigues (DAT/IM)
às 18h, no Auditório do Instituto
Multidisciplinar, campus da UFRRJ - Nova Iguaçu |
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Dia dos namorados: apaixone-se pela universidade pública
A manifestação serviu para esquentar a mobilização para a grande
atividade de rua agendada para dia 12 de junho, dia dos namorados. O
evento promovido pelas quatro universidades federais em greve e o
Cefet-RJ começa às 13h em frente à Candelária, segue em caminhada até
a Praça XV, onde será instalada uma Universidade na Praça (uma série
de atividades de exposição do trabalho desenvolvido pelas
universidades e a explicação das razões da greve nacional). A
programação termina com um ato-show, às 18h, na própria Praça XV. A
Uerj, que entrou recentemente em greve também participará do ato
concebido pelos comandos locais em greve das Universidades do Rio de
Janeiro.
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Docentes federais em greve se reúnem nesta terça com representantes do
governo
Depois de mais de 25 dias em greve, os professores das Instituições
Federais de Ensino Superior (Ifes) devem se reunir no final da tarde
desta terça-feira (12) com representantes do governo federal. A
reunião foi convocada pelo Ministério do Planejamento e participarão
representantes da diretoria e do Comando Nacional de Greve do ANDES-SN
e de outras entidades do setor da educação.
A expectativa é que o governo apresente uma proposta de reestruturação
para a carreira docente, dando início efetivo às negociações com os
docentes federais. “Nós queremos negociar, mas para que isso ocorra
efetivamente, o governo federal tem que apresentar propostas concretas
sobre as quais possamos discutir e buscar uma solução positiva ao
impasse estabelecido o mais rapidamente possível”, disse Marina
Barbosa, presidente do ANDES-SN.
Para os docentes em greve, o acordo emergencial firmado com o governo
em 2011 não foi cumprido e não aconteceram os avanços previstos para a
conclusão dos trabalhos referente a reestruturação do plano de
carreira no prazo estabelecido (31/3).
“Na última reunião antes da greve, em 15 de maio, o governo nos
apresentou verbalmente alguns pontos, que eram a repetição da proposta
apresentada em dezembro de 2010. Ou seja, as negociações não avançam”,
completou Marina.
Parados desde 17 de maio, os professores federias realizam uma greve
histórica, que teve início com a adesão de 33 instituições federais de
ensino superior (Ifes). Atualmente, são 51 Ifes com as atividades
suspensas. A previsão é de que o número cresça essa semana, já que
mais instituições estão com indicativo de paralisação.
(Veja
lista)
“Queremos a reestruturação da carreira. Em substituição à atual, com
muitos níveis, defendemos uma estrutura mais simples, que valorize o
trabalho docente e permita oferecermos ensino de qualidade. Para isso
precisamos também de condições de trabalho, de salas de aula,
laboratórios, bibliotecas”, afirmou Marina.
Além do plano de carreira, os professores denunciam e reivindicam
solução imediata à precariedade vivenciada nas instituições federais
de ensino, conseqüência de uma política de expansão desordenada e sem
qualidade via Reuni.
Mobilização
Nesta terça-feira, durante a realização da reunião, o Comando Nacional
de Greve do ANDES-SN deve organizar uma manifestação em frente ao
prédio do Ministério do Planejamento. O ato deve ocorrerá em conjunto
com o Comando Local de Greve (CLG) da Universidade de Brasília (UnB).
Em todo o país, os CLG realizam atividades para marcar, sob o tema
“Educação de Qualidade: Namore essa ideia”, numa alusão ao dia dos
namorados. Aulas públicas, debates, ato-shows, passeatas, abraços
simbólicos às reitorias também ocorrem durante toda a semana nas
diversas Ifes do Brasil.
Fonte:
ANDES-SN
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Atividade artística e educativa, no campus da UFRJ na Praia
Vermelha, chama atenção para a greve das federais
Cerca de 300 pessoas participaram de
um abraço simbólico às
Universidades e Educação Públicas brasileiras na manhã de hoje
(11), no campus da
Praia Vermelha da UFRJ. O gradil da instituição foi parcialmente
“embrulhado” por aproximadamente 100 metros de tecido branco
pendurado por professores, alunos e profissionais da educação, em
especial da UFRJ e UniRio, para registrar suas mensagens em defesa
de uma “educação pública, universal, laica e gratuita" e em apoio
ao movimento de greve das universidades federais.
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A inspiração da dinâmica veio de uma manifestação realizada na
Faculdade de Direito na Universidade Federal de Pernambuco:
“A arte tem a vantagem de não ser um discurso, mas ser um ato que
mostra o que pensa sobre a universidade. A gente queria abraçar essa
ideia da universidade pública, gratuita, laica, ampla, universal. Uma
universidade que atenda a todos os alunos com condição. Porque não
adianta receber os alunos de qualquer maneira”, explicou Andrea
Penteado, professora da Faculdade de Educação da UFRJ e uma das
organizadoras do ato.
“A gente vem lutando pela qualidade do ensino desde o nível mais
básico até a universidade. Uma valorização não só no discurso, mas de
fato, que passe pela carreira e também por boas condições de trabalho.
A gente está trabalhando em salas que faltam carteiras e mesas. Os
banheiros não têm papel higiênico, não existe sabonete. A água acaba,
falta luz, não encontramos equipamentos. A sociedade discute qualidade
de ensino como só qualificação de professores, mas, não raro, a gente
encontra docentes qualificados que não tem giz para escrever numa
lousa”, afirmou.
Fonte: ADUFRJ
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Servidores das universidades federais iniciam greve a partir de hoje
A partir de hoje (11), os técnico-administrativos das universidades
federais entram em greve. A paralisação nacional foi decretada pela
Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades
Brasileiras (Fasubra), entidade nacional que representa a categoria. O
comando de greve ainda não tem um balanço sobre a adesão dos
profissionais, já que o sindicato de cada instituições de ensino
precisa decidir em assembleia se adere, ou não, ao movimento.
Com a paralisação, alguns serviços prestados à comunidade, como
empréstimo de livros e uso das salas de leitura na biblioteca da
instituição estão interrompidos.
Os técnicos se juntam ao movimento iniciado pelos docentes das
universidades federais, que estão em greve desde 17 de maio. Enquanto
professores pararam suas atividades para pedir revisão do atual plano
de carreira, técnicos reivindicam um piso para categoria de três
salários mínimos.
No ano passado, os
técnicos das universidades federais fizeram uma greve de quatro meses,
mas o governo negou-se a negociar enquanto a
categoria permanecesse parada. Os servidores encerraram a paralisação
sem que suas reivindicações fossem atendidas.
Procurado, o Ministério da Educação (MEC) disse que não irá se
pronunciar sobre a paralisação.
Fonte: Agência Brasil
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Judiciário entrará em greve a partir do dia 21
A greve unificada dos
servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União -
MPU terá início no dia 21 de junho, reforçando o movimento das demais
categorias do funcionalismo público federal, já em greve. O novo
calendário de luta da categoria foi definido na reunião da Fenajufe
com representantes dos sindicatos filiados no dia 6/6, em Brasília.
Na reunião, os representantes dos sindicatos ressaltaram a necessidade
de construir um movimento com maior unidade em todo o país, alterando
a data do início da greve do dia 13 para o dia 21. Pelos relatos dos
estados, a categoria sabe da importância de um movimento mais intenso
ainda neste semestre, mas há a necessidade de ampliar a adesão para
garantir a deflagração da greve. No entanto, diante da falta de um
processo de negociação efetivo entre os três poderes, todas as falas
dos dirigentes sindicais concluíram que, apesar das dificuldades, os
servidores do Judiciário Federal e do MPU precisam se unir ao conjunto
do funcionalismo nessa greve, que será histórica para o movimento
sindical dos SPFs.
A partir de hoje (11/6), vários
setores estarão com seus trabalhos paralisados, se juntando aos
docentes das universidades federais, em greve desde o dia 17 de maio.
Na avaliação de dirigentes da Fenajufe e dos sindicatos essa, sem
dúvida, será uma das maiores lutas unificadas dos últimos anos e,
nesse sentido, o Judiciário e o MPU não poderão ficar de fora.
Paralisações e atos
dias 13 e 14/06 e atividade dia 20
Além do início da greve unificada no dia 21 de junho, os dirigentes da
Fenajufe e dos sindicatos filiados também definiram que nos dias 13 e
14 de junho, em todo o país, deverão ser realizadas paralisações, atos
e assembleias, visando preparar a categoria para a greve. No dia 13,
especificamente, durante os atos nos estados, os sindicatos devem
lembrar o “aniversário” de dois anos em que os PCSs se encontram
parados na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Em Brasília, a
Fenajufe, com um bolo de “aniversário”, também vai promover um ato na
Câmara, já que nesse dia terá sessão da CFT e o PL 6613/09 poderá
estar na pauta. Até lá, a tarefa dos sindicatos filiados é conversar
com todos os membros da CFT em seus estados, com o objetivo de
convencê-los a comparecerem na sessão do dia 13.
A reunião desta quarta também reafirmou a participação da Fenajufe na
atividade dos servidores federais, marcada para o dia 20 de junho, no
Rio de Janeiro. Nesse dia, será realizada a marcha nacional da Cúpula
dos Povos, que fará o contraponto ao evento Rio+20, organizado pela
ONU [Organizações das Nações Unidas], de 21 a 23 de junho. A atividade
dos SPFs foi aprovada na plenária do Fórum Nacional de Entidades,
realizada dia 5/6, após a Marcha Nacional, que percorreu a Esplanada
dos Ministérios.
Fonte: Fenajufe. Edição: Aline Pereira (ADUR-RJ)
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Dia 8/6/2012
Já passa de 50 o número de Instituições Federais de Ensino em greve
A greve nas instituições federais de ensino cresce a cada dia, com
mais professores e estudantes aderindo à mobilização. As últimas
instituições a paralisarem suas atividades foram a Universidade
Federal do ABC, a Universidade de Integração Latino Americana e o
Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro. No total, já
são 51 instituições federais em greve.
Diariamente, chegam ao Comando Nacional de Greve moções de apoio à
mobilização. A Associação dos Geógrafos Brasileiros encaminhou uma
nota em que manifesta seu apoio à greve, “realizada por melhores
condições de trabalho, o que implica na crítica ao sobretrabalho, que
precariza o próprio desempenho profissional e o alcance dos resultados
que a Universidade deve construir para a sociedade e junto com a
sociedade.”
Nesta semana, o Conselho Universitário da Universidade Federal Rural
de Pernambuco aprovou uma nota reconhecendo a greve dos docentes e
manifestando-se “pela necessidade de diálogo e negociação efetiva
entre o Governo Federal e as representações sindicais, visando à
valorização dos servidores das Ifes”. Destaca ainda, o papel
fundamental das Universidades Federais na promoção de um ensino
superior público, gratuito e de qualidade, da pesquisa e da extensão,
e que para “a consecução plena de nosso papel, é de extrema
importância a valorização de seus servidores, docentes e
técnico-administrativos, bem como de seus estudantes.”
Reunidos nesta terça-feira (5) em assembleia convocada pela Comissão
de Mobilização, professores e estudantes da Universidade Federal de
Santa Catarina manifestaram apoio e solidariedade à greve nacional dos
professores da Ifes. “Reivindicamo-nos parte desta luta e estamos
buscando a ampliação da mobilização e união da comunidade acadêmica na
UFSC para engrossar este vigoroso movimento”, afirma a nota.
O Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação (Moclate) também
manifestou apoio à greve dos docentes das federais. Para o Moclate, “o
sucateamento e a precarização das instituições públicas de ensino,
desde a educação básica, é parte da essência do que são as políticas
deste velho Estado e o seu sistema de poder, das classes parasitárias
e o seu sistema de governo sob o gerenciamento do oportunismo.
O texto critica, ainda, as “reformas educacionais” ditadas pelo Banco
Mundial, tais como “PCNs” e “Diretrizes Curriculares“ (gerência FHC),
“Prouni” e “Reuni” (gerência Luiz Inácio), só servem para impor uma
educação domesticadora, servindo aos interesses do capital
monopolista, da dominação imperialista do nosso país.”
Para o Moclate, o Reuni exigiu uma expansão irresponsável sem
aplicação de investimentos para salas de aula, laboratórios, acervo
bibliográfico, pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, “intensificou
seu nefasto plano de precarização do trabalho docente com a
contratação de professores temporários em número insuficiente para
atender os novos cursos.”
Fonte: ANDES-SN
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Servidores realizam Marcha histórica na Esplanada dos Ministérios
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Mais de 15 mil servidores, de todos os cantos do país, percorreram
na manhã desta terça-feira (5) a Esplanada dos Ministérios, em
Brasília. Em alguns momentos, a Marcha ocupava três faixas e toda
a extensão da avenida. Nos discursos realizados durante a
manifestação, foi unânime a posição de que ela mostrou a unidade
dos servidores e foi o prenúncio de uma das maiores greves a ser
realizada no serviço público.
“Demos uma demonstração de força com essa manifestação e com a
greve que estamos construindo, tanto que o ministro da Educação
recebeu nesta terça-feira o ANDES-SN”, afirmou no carro de som da
Marcha a presidente do Sindicato Nacional, Marina Barbosa.
“Estamos construindo uma greve histórica e com nossa força e
unidade conseguiremos arrancar um plano de cargos e salários que
realmente valorize os docentes”, afirmou. |
A criatividade e as demonstrações de alegria dos manifestantes
emocionaram os palestrantes. “A Marcha está linda. As categorias
responderam o chamado das entidades e estamos todos aqui. E, a
partir do dia 11, nós, técnicos-administrativos das universidades,
vamos nos juntar aos professores e estudantes em greve e faremos
uma das maiores greves do setor da educação nessa país”, afirmou
uma das coordenadora geral da Fasubra, Janine Teixeira.
“Os servidores estão dando uma resposta à altura à forma
equivocada como o governo está respondendo à crise internacional,
preferindo tirar recursos da saúde, educação e do serviço público
ao mesmo tempo em que concede desonerações fiscais para setores do
empresariado”, afirmou o representante da Central Única dos
Trabalhadores (CUT), Pedro Armengol. “Buscamos o diálogo e a
negociação, mas o governo responde com desrespeito. Não vamos
aceitar passivamente essa política. Não vamos aceitar que o
factoide da despesa com pessoal seja massificado para a população
como o grande problema do país”, completou. |
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O presidente do PSTU, José Maria, saudou os servidores “que lutam para
mudar a política econômica do país” e em especial ao ANDES-SN, “que já
está em greve”. José Maria argumentou que o mesmo governo que diz não
ter recursos para investir em educação e saúde e para valorizar seus
servidores, “baixou um pacote com incentivos fiscais para um dos
setores mais rentáveis, que são as montadoras de automóveis. Só em
2011, segundo o Tribunal de Contas da União, deixou-se de arrecadar R$
187 bilhões, sendo que foram cortados R$ 170 bilhões da saúde e da
educação”, criticou.
O representante da CSP-Conlutas, Paulo Barela, lembrou que só este ano
foram oito reuniões dos servidores com o governo que não avançaram uma
vírgula. “Os docentes das instituições federais de ensino já encheram
o saco e entraram em greve. E se até o final de junho a posição
governista continuar a mesma, 90% dos serviços públicos federais irão
parar”, advertiu.
Até deputados da base do governo se fizeram presente para mostrar
solidariedade ao governo. “Não podia deixar de vir aqui e afirmar a
minha insatisfação com o processo de negociação do governo com os
servidores” afirmou a deputado Érica Kokay (PT/DF). Ela também
responsabilizou o ministério do Planejamento e do Palácio do Planalto
pelas greves no serviço público. A deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ)
também participou da Marcha e saldou os servidores pela greve que
estão construindo. "Vocês estão de parabéns pela vigorosa manifestação
que organizaram hoje", elogiou.
Fonte: ANDES
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Reunião com secretário-adjunto do Planejamento não avança
Enquanto os servidores ocupavam a Esplanada dos Ministérios em uma das
maiores manifestações realizadas nos últimos anos, representantes das
32 entidades sindicais organizadores da Marcha foram recebidos pelo
secretário executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Valter
Correia Silva. Na reunião, os sindicalistas defenderam uma negociação
efetiva. “Reiteramos a necessidade de que o governo avance na
proposta”, afirmou a presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa.
Correia afirmou que o governo ainda não tem uma resposta para os
servidores. “O ministério do Planejamento nos recebeu porque foi
pressionado pela manifestação construída pelos servidores, mas não tem
proposta”, resumiu Marina.
O representante do Planejamento disse, ainda, que as negociações serão
feitas pelo Secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça. “Ele
é o homem definido por Dilma para negociar e é com ele que as
negociações devem se realizar”, afirmou.
Os líderes sindicais argumentaram que a negociação não avança porque o
governo não se propõe a discutir o conteúdo da proposta apresentada
pelo movimento, tratando do seu mérito. Eles insistiram que isso é
fundamental para a definição da política salarial, que envolve temas
como reajuste linear pelo índice inflacionário, recomposição das
carreiras pela variação do Produto Interno Bruto (PIB), paridade entre
ativos e aposentados e data-base. Correia disse que passaria essas
orientações para Mendonça.
Ele disse, ainda, que assim como o movimento dos servidores tem o
direito de entrar em greve, o governo também se sente no direito de
não negociar com quem estiver parado. “É um absurdo que os líderes
forjados em movimentos sindicais tenham uma posição desta depois que
assumem um governo”, criticou Marina.
Fonte: ANDES-SN
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Greve de
ocupação:
atividades de
mobilização
UFRRJ no campus Nova Iguaçu
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A
comunidade acadêmica da
UFRRJ/Campus
Nova Iguaçu optou por realizar uma Greve de Ocupação, durante a
qual diversas atividades organizadas por docentes, estudantes e
movimentos sociais estão sendo feitas a fim de que essa comunidade
se faça presente
no
campus durante o período, garantindo dessa forma a coesão e
a
troca permanente de
ideias. Assim, desde o momento da deflagração da greve, esse
coletivo tem realizado reuniões semanais de discussão e
organização de um calendário de atividades: palestras,
mini-cursos, oficinas, shows, visitas guiadas e grupos de estudos.
Na
última semana
(28/5 a 01/6),
dentre as atividades desenvolvidas por essa comunidade,
destacam-se: no dia 28,
na Praça XV, os
estudantes e docentes do Campus Nova Iguaçu realizaram uma oficina
de cartazes e também participaram ativamente do Ato Unificado
(UFRRJ, UFF, UFRJ e UNIRIO).
No dia 31/5, o
Workshop de Rap ministrado pelo Movimento Enraizados (Morro Agudo
- Nova Iguaçu)
contou com a participação de estudantes e docentes que, juntamente
com os MCs DMA, Marcão Baixada e Léo da XIII, criaram o Rap “Greve
Federal” (disponível em
http://m.soundcloud.com/enraizados/grevefederal). |
Na
sexta-feira, dia
01/6, encerramos as atividades da semana com uma Aula Pública no
calçadão da cidade, com o tema “A Educação Popular em Nova Iguaçu”,
ministrada por
Sonia Ferreira Martins,
militante histórica da CPT e CEBs da Baixada Fluminense e hoje aluna
do curso de Licenciatura em Educação do
Campo
(LEC/
UFRRJ). Na
sequência,
foi realizado
um Ato
Público com a
participação
de professores e estudantes da UFRRJ e da rede pública de Nova Iguaçu.
Além das
intervenções,
foram distribuídos aproximadamente
7000
panfletos,
com as pautas local estudantil e nacional docente, com o objetivo de
compartilhar com a
comunidade as nossas
reivindicações
e divulgar os motivos da greve.
Nessa semana, definimos como principal atividade nossa
participação
na
Caravana
a Brasília. Na segunda-feira,
dia 04/6, partiu um ônibus com aproximadamente 50 pessoas para
participar
dessa atividade,
na qual estiveram presentes estudantes e docentes do Campus Nova Iguaçu/UFRRJ. Estamos
agora nos preparando para o Ato Unificado do dia 12/6
no centro do Rio de Janeiro e seguimos com nossa
programação
interna da Greve de
Ocupação,
onde destaca-se a palestra “CAPES e CNPq: fomento ou
regulação”,
com as professoras Lúcia Helena Silva (DHE/IM) e Camila Rodrigues
(DAT/IM), a realizar-se no dia 14/6, quinta-feira, às 18h, no
Auditório do Instituto Multidisciplinar.
Dentro dessa dinâmica de construção coletiva, todos os segmentos são
convidados a apresentar propostas de atividades que são sistematizadas
pelo
Comitê de
Greve
Local. Estudantes,
docentes e comunidade podem propor eventos de ocupação através do
e-mail
comitedegreve.im@gmail.com.
Entendemos a greve como um processo de construção coletiva do qual
toda a comunidada (acadêmica ou não) deve participar ativamente.
Convidamos todos os colegas docentes, os estudantes, os movimentos
sociais organizados, não apenas a apoiar a nossa luta por carreira e
melhores condições de trabalho, mas a participar efetivamente das
reuniões gerais e da organização das atividades da nossa Greve de
Ocupação! Ocupemos a Universidade
em defesa de uma
Educação
Pública, Gratuita e de Qualidade!
Fonte: Do Comitê Local de Greve –Campus Nova Iguaçu/
Por Graciela Garcia
e Grasiela Baruco
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Dia 4/6/2012
Editais de contratação mostram baixos salários oferecidos aos docentes
federais
Ministério da
Educação (MEC) foi bastante incisivo ao negar que o valor inicial da
tabela salarial dos professores federais era R$ 557,51, até a edição
da MP 568. “Não há piso salarial de R$ 557,51. Ninguém mais ganha este
salário em uma universidade federal”, afirmou em recente entrevista, o
secretário da Educação Superior do MEC, Amaro Lins.
No entanto,
documentos oficiais apontam o contrário. Editais de contratação de
docentes para Universidade Federal de Brasília (UnB), publicados em
abril, mostram, por exemplo, que o governo tem sim contratado
professores para suas instituições com salário inicial, para carga
horária 20 horas sem titulação, de R$ 1.536,46 – valor que representa
a soma do vencimento básico de R$ 557,51 e da Gratificação por
Exercício do Magistério Superior de R$ 978,95.
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Os baixos
salários oferecidos e a precariedade dos contratos (temporários)
contribuem para falta de professores e consequente o aumento da
precarização nas condições de trabalho e na qualidade do ensino
oferecido nas instituições federais. Além dos mais, o valor do
vencimento básico não importa somente ao docente enquanto ele está no
nível inicial da carreira, pois esse valor é também referência para a
organização do restante da malha salarial.
Um dos editais da
UnB demonstra a dificuldade em atrair profissionais para o exercício
da docência. A vaga para a Faculdade de Medicina, na área Medicina da
Criança e do Adolescente não foi preenchida dentro data estipulada, o
que levou à instituição a publicar novo edital ampliando o prazo de
contratação.
O que mudou com a
MP 568
Com a edição da
MP 568, a Gemas foi incorporada ao vencimento básico que foi então
acrescido em 4%. Logo, o salário inicial a partir de 19 de maio para
docentes 20h, sem titulação, corresponde a R$ 1.5979,91.
O ANDES-SN
reivindica que o salário inicial para o professor federal em contrato
de regime de 20h semanais seja equivalente ao salário mínimo proposto
pelo Dieese, atualmente em R$ 2.329,35.
Fonte: ANDES-SN
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Dia 1/6/2012
Greve completa 15 dias e professores federais intensificam mobilização
A greve dos
professores das Instituições Federais de Ensino completa 15 dias nesta
sexta-feira, 1/6. Desde a deflagração da paralisação nacional por
tempo indeterminado em 17 de maio, docentes de 48 instituições já
suspenderam as atividades (veja
a lista).
O movimento é
considerado pelo Comando Nacional de Greve (CNG) do ANDES-SN um dos
mais fortes já ocorridos nas Ifes. A expectativa agora é intensificar
as ações de mobilização para pressionar o governo a abrir negociação
com a categoria. O governo suspendeu, sem justificativas, a reunião
com o ANDES-SN e demais entidades do setor da educação, agendada para
o dia 28 de maio.
“A palavra de
ordem do nosso movimento agora, mais do que nunca, é negociação.
Queremos o agendamento de reuniões com interlocutores credenciados,
com urgência, para buscarmos uma solução positiva ao impasse
estabelecido o mais rapidamente possível”, disse Luiz Henrique Schuch,
1º vice-presidente do ANDES-SN e representante do CNG.
Mobilização
Os Comandos
Locais de Greve (CLG) têm organizado diversas manifestações, com
carreatas, passeatas, panfletagens e aulas públicas para divulgar os
motivos da greve dos professores federais e pressionar o governo a
abrir negociação.
Em Brasília, o
Comando Nacional de Greve tem feito visitas diárias ao Congresso
Nacional para sensibilizar deputados e senadores às reivindicações dos
professores e também solicitar a interveniência destes junto ao
governo. Kits contendo a pauta de reivindicação dos docentes, o
projeto de carreira defendido pelo ANDES-SN e materiais e boletins
informativos sobre a greve foram distribuídos nas Comissões
permanentes.
Na próxima
terça-feira (5/6), os professores em greve participam de uma grande
marcha organizada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores
Públicos Federais (SPF) em Brasília. Caravanas de todo o paísirão
participar do ato, que deve ao menos 20 mil trabalhadores na Esplanada
dos Ministérios. Após a manifestação, o Fórum dos SPF fará uma
plenária ampliada, às 15h, na Esplanada, para votar a greve geral do
funcionalismo federal a partir de 11 de junho.
Saiba mais:
Apoio
Com toda essa
mobilização, a greve dos docentes federais vem recebendo forte apoio
da comunidade acadêmica e demais setores da sociedade. Vários
parlamentares se solidarizaram com o movimento e garantiram
interlocução junto ao governo cobrando abertura imediata as
negociações.
Estudantes de ao
menos 19 universidades já deflagraram greve em solidariedade ao
movimento dos professores inseridos na luta por melhores condições de
trabalho, ensino e permanência. Técnico-administrativos de várias
universidades públicas, reitores, conselhos universitários, direções
de cursos e faculdades de diversas instituições também já manifestaram
apoio à paralisação.
Todos os dias, os
Comandos Nacional e Locais de Greve recebem moções de apoio e
solidariedade à greve. A luta dos professores federais já ganhou
repercussão internacional e começa inclusive a receber manifestações
positivas vindas de movimentos sindicais e de entidades do setor da
educação de países como Peru, França e Estados Unidos.
Veja aqui:
Reivindicações
Os professores
reivindicam um plano de carreira bem estruturado, que incentive os
docentes a dedicarem sua vida profissional à instituição – condição
necessária para a construção contínua de conhecimento e
desenvolvimento da pesquisa. “O conceito de carreira que
reivindicamos tem relação direta com um projeto acadêmico de longo
prazo, essencial para termos uma Universidade Pública de qualidade”,
ressaltou Schuch.
O diretor do
ANDES-SN destaca que é fundamental que os professores sejam
valorizados também financeiramente. “O que vemos hoje é os novos
ingressantes estudando para entrar em concursos de outras carreiras,
inclusive no serviço público, que são melhores remuneradas e não
exigem titulação”, observou.
Outro ponto
fundamental para a busca da qualidade no ensino oferecido nas
instituições federais é a condição de trabalho às quais estão
submetidos os professores, principalmente nos campi em consequência da
expansão via Reuni, o que tem modificado para pior o padrão
educacional.
“É inadmissível
pensar em qualidade quando temos salas de aulas superlotadas,
professores ensinando em contêineres, falta de laboratórios e
bibliotecas, professores trabalhando com contratos precários. É um
retrocesso inchar o sistema federal degradando seu o papel de
referência no padrão de qualidade de ensino, pesquisa e extensão,
destaca Schuch.
Fonte:
ANDES-SN, 1/5/12
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Dia 31/5/2012
Assembleia aprova ações de mobilização
No
dia 30 de maio, os docentes reunidos em Assembleia Permanente
avaliaram que o movimento grevista está fortalecido, com a
paralisação de 50 instituições federais no país. Os professores
sinalizaram que o momento não deve ser caracterizado por otimismo,
e sim, por intensa mobilização da categoria para pressionar o
governo a atender suas reivindicações por melhores condições de
trabalho e de salário. A categoria deve intensificar também sua
pauta local de reivindicações, bem como exigir da Reitoria ampla
divulgação da aplicação dos recursos públicos na Universidade.
Foram transmitidos os informes do Comando Local de Greve – CLG e
do Comando Nacional de Greve – CNG. A UFRRJ foi representa pelo
Professor José dos Santos Souza, que, esteve em Brasília nesta
semana. No período de 2 a 10 de junho, os docentes da UFRRJ serão
representados pelo Professor Antonio Mahyé. Os suplentes são os
docentes Alexandre Mendes e Graciela Garcia. |
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Após o debate, foram aprovados os seguintes encaminhamentos:
1 – Elaboração de
diagnóstico sobre o funcionamento da Pós-Graduação e do Colégio
Técnico (CTUR) durante a greve. Durante a discussão deste
encaminhamento, a Profa. Celia Regina Otranto informou que as
atividades do Programa de Pós-Graduação em Educação ‘Contextos
Contemporâneos e Demandas Populares’ – PPGDUC foram paralisadas,
sendo mantidas apenas as defesas previamente agendadas.
2 – Organização de
atividade sobre a Pós-Graduação na greve, com a participação de
coordenadores e da Reitoria;
3 – Distribuição de
questionários para aprofundar o debate sobre a pauta local de
reivindicações, protocolada pela ADUR-RJ na Administração Superior da
UFRRJ;
4 – Participação em
atividades de greve:
- ATO 31/5 (professores e estudantes da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro interditam a BR 465;
-
Marcha Nacional dos Servidores Públicos Federais, dia 5/6.
Várias categorias do funcionalismo público estarão em Brasília para
marchar até a Esplanada dos Ministérios, rumo ao MPOG. A ADUR-RJ irá
integrar a mobilização, enviando os professores e estudantes.
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Assembleia Permanente
Dia
4
de junho (segunda-feira), às
13h,
na Sala 32 (P1).
PAUTA:
1) PERCENTUAL DA AÇÃO DOS 28,86%
2) INFORMES
3) AVALIAÇÃO DA GREVE
4) DELEGADO DA CNESF
5) DELEGADOS PARA O 57º CONAD
6) ENCAMINHAMENTOS DA GREVE |
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REUNIÃO DO
CLG/UFRRJ
Dia 4 de junho, às 10h, na sede da
ADUR-RJ |
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Professores da UFRRJ debatem o Plano de Carreira Docente do ANDES-SN
No
dia (30), as professoras Ana Cristina S. dos Santos e Eliane Mendonça
dos Santos apresentaram o Plano de Carreira Docente, aprovado pela
base do ANDES-SN. A atividade faz parte de uma série de debates que o
Comando Local de Greve tem realizado para discutir algumas das
reivindicações da categoria.
A
proposta de Plano de Carreira elaborada pelo ANDES-SN foi aprovada no
30º congresso do Sindicato (Uberlândia, 2011) e protocolada no
Ministério da Educação (MEC) e no Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão (MPOG) no dia 25 de março de 2011.
O documento tem como base o Plano Único de Classificação e Retribuição
de Cargos e Empregos – PUCRCE, conquistado pelos professores em 1987.
Defende a carreira única para todos os docentes, construída sob os
pilares da isonomia, da autonomia e da paridade, bem como a Dedicação
Exclusiva e a incorporação das gratificações em uma só linha no
contracheque.
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Durante a exposição, as professoras Ana Cristina e Eliane exibiram
um gráfico que mostra a posição dos docentes comparada à de outras
categorias do funcionalismo público. Na tabela, considerando horas
trabalhadas e a divisão de níveis, os docentes das Instituições
Federais de Ensino Superior (IFES) com doutorado ocupam uma das
últimas colocações, inclusive atrás de categorias que não exigem
graduação. Também exibiram a remuneração atual e a proposta
salarial apresentada pelo ANDES-SN, conforme a capacitação
docente. |
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De
acordo com as professoras, há anos os funcionários públicos têm sido
penalizados pelo governo federal, que, ao promover a reforma do
Estado,
não priorizou uma política que garanta a reposição salarial para as
perdas sofridas pelos servidores ao longo dos anos. Não à toa, ao
longo dos anos 1990 ocorreu a flexibilização do Regime Jurídico Único
(RJU), a terceirização e a privatização dos serviços públicos.
A política empreendida por Dilma Rousseff também não tem sido
diferente da de governo anteriores, sobretudo porque a presidenta já
sinalizou que seu governo estará ancorado em medidas provisórias (MP)
que ameaçam o funcionalismo. A MP 520, por exemplo, criou a Empresa
Brasileira de Serviços Hospitalares S.A. – EBSERH, que, não garante a
contratação de funcionários por concurso público, permitindo a
precarização do trabalho e levando à queda da qualidade do serviço
prestado hoje nos Hospitais Universitários. A MP 568, dentre outros
problemas, fixa os valores de insalubridade em R$100, R$180 e R$260 e
o de periculosidade em R$180 – o que resulta em significativa perda
para os professores que atuam sob tais condições de trabalho.
“A proposta do governo é criar duas carreiras na Universidade Pública:
a de docentes que apenas atuarão na graduação e de professores que
serão pesquisadores e estarão em um patamar de excelência acadêmica,
alimentada pelo produtivismo e pela competição entre os pares”, disse
a presidente da ADUR-RJ, Ana Cristina S. Santos.
Para conferir a proposta de Carreira Docente elaborada pelo ANDES-SN e
o quadro comparativo entre as propostas do Sindicato Nacional, do
governo e do Proifes, basta clicar
aqui,
e procurar pela circular número 319/11.
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CLG/UFRRJ discute os programas de graduação e pós-graduação
A
partir de demanda surgida na assembléia geral (22/05), o Comando Local
de Greve discutiu as situações dos programas de pós-graduação e dos
programas especiais ligados a graduação, tais como PET, PIBID e
PARFOR, durante o período de greve.
O
CLG reafirma que um dos princípios fundamentais de toda greve é a
interrupção do processo de trabalho. Dessa maneira, qualquer professor
que paralise integralmente suas atividades, independente do setor ou
departamento (graduação, pós-graduação e cursos diversos), está
respaldado não somente pela decisão política da categoria e da
entidade sindical, como pelos próprios mecanismos institucionais
existentes para serem aplicados em situação de greve.
Qualquer constrangimento a professores em greve em qualquer setor da
universidade constitui desrespeito ao direito de greve garantido pelo
art. 8º da Constituição Federal e por normas trabalhistas
internacionais e internas. Eventual atitude de desrespeito a esse
direito fundamental deve ser tratada nos marcos dos instrumentos
políticos e jurídicos existentes para respaldar os grevistas.
A
análise de situações específicas será realizada pelo Comando de Greve
e pela Assembleia da categoria, de acordo com as particularidades de
cada programa. A greve é um momento importante para debater as
questões ligadas à pós-graduação e aos programas especiais da
graduação. Por isso, o CLG encaminhou para a assembleia (30/5)
proposta de construção de um diagnóstico e um diálogo sobre o trabalho
dos professores desses programas, no sentido de viabilizar sua adesão
ao movimento. A ação foi aprovada pelos professores.
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Deputado da base governista reconhece problemas na MP 568/12
Integrantes do Comando Nacional de Mobilização (CNG) e o 1º
vice-presidente do ANDES-SN, Luiz Henrique Schuch, reuniram-se na
manhã desta quarta-feira (31) com o deputado federal Cláudio Puty
(PT) para tratar da Medida Provisória 568/12, que contem o
resultado do acordo emergencial assinado ano passado. “O deputado
disse que ele, assim como outros parlamentares que também são
servidores públicos federais, considera problemática a inclusão,
pelo governo, da seção XXIV no projeto de lei e, posteriormente,
na MP 568”, informou o professor João Santiago, da Universidade
Federal do Pará (UFPA).
Puty é professor da UFPA e associado da Adufpa. Apesar de ser da
base governista, o deputado paraense informou que pessoalmente
defende a retirada da seção XXIV, que mudou os critérios para o
pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade.
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A comitiva do ANDES-SN contou também com os membros do CNG Helga Maria
de Paulo, da Universidade Federal de Goiás – campus de Jataí, João
Santiago da UFPA e Wanderley Padilha, do campus de Marabá da UFPA que
argumentaram ao deputado petista em torno da pauta de reivindicação
dos docentes das instituições federais de ensino. Puty afirmou que se
dispõe a ajudar nas negociações com o governo.
O deputado informou que manteve reunião no dia anterior com o
secretário Sergio Mendonça e tem discutido com o relator e com outros
deputados a necessidade de uma alternativa jurídica para resolver o
mais rapidamente possível a questão.
Tramitação
A MP 568/12, assim como todas as demais, vigora por 60 dias a partir
da sua edição, podendo ser prorrogada uma vez por igual período. Caso
não seja aprovada nesses 120 dias, perde a validade. Se em 45 dias ela
não for aprovada, passa a trancar a pauta. A MP 568/12 passará a
sobrestar a pauta no dia 28 de junho.
As deputadas Jandira Feghali (PCdoB/RJ) e Alice Portugal (PCdoB/BA)
apresentaram requerimentos para que as comissões de Seguridade Social
e de Trabalho façam audiências públicas para debater a MP.
Fonte: ANDES-SN
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Mais entidades prestam solidariedade à greve nas instituições federais
Aumenta a cada dia o número de apoios recebidos pelos docentes das
instituições federais em greve. Nesta semana, a Confederação Nacional
dos Trabalhadores em Educação (CNTE) encaminhou uma nota de irrestrito
apoio à paralisação dos docentes das federais “por entender como
legítima a luta por melhores condições de trabalho e pela qualidade
social da educação na universidade brasileira.”
O texto da CNTE também afirma esperar que o Ministério do Planejamento
juntamente com o Ministério da Educação “abram canal de negociação e
atenda às demandas apresentadas, reconhecendo o direito dos docentes
de negociar as suas condições de trabalho e perspectivas de carreira
para o bom funcionamento da educação superior e consequentemente
qualidade na educação como um todo.”
Nesta quarta-feira (30), o Comando Nacional de Greve (CNG) recebeu
mensagem da diretoria executiva do Sindicato dos Metalúrgicos de São
José dos Campos e região em que eles prestam solidariedade ao
movimento grevista.
A moção critica o fato de o governo Dilma ter cortado R$ 5 bilhões do
orçamento da educação nos últimos dois anos, o fato de o Plano
Nacional de Educação (PNE), em votação no Congresso Nacional, prever
pouco mais 7% do PIB para a educação e o processo de expansão das
instituições federais, que não veio acompanhada dos recursos
necessários.
O resultado dessa expansão, segundo a nota, foi a “falta de
assistência estudantil (bolsas, restaurantes universitários, moradias
e creches universitárias), professores efetivos, estrutura física,
novos prédios e seguranças nos campi”.
Em assembleia realizada segunda-feira (28), os docentes da
Universidade de São Paulo também aprovaram uma moção de apoio à greve
nas instituições federais de ensino. “A luta ora desenvolvida pelo
ANDES-SN diz respeito à defesa da educação superior pública de
qualidade no país e das condições de trabalho e remuneração dos
docentes, que ao lado dos funcionários técnico-administrativos e dos
estudantes constituem o maior patrimônio das Instituições Federais de
Ensino Superior (IFES), sem o qual não seria possível desenvolver
dignamente as atividades essenciais de ensino, pesquisa e extensão”,
afirma a moção.
Na Universidade Federal da Paraíba, o Conselho Universitário aprovou
esta semana moção de apoio ao movimento grevista dos professores e
manifestou “integral concórdia com a pauta de reivindicações da greve,
especialmente a necessidade urgente de re-estruturação da carreira”. O
Conselho também deliberou por suspender a consulta eleitora, em
segundo turno, para a escolha de reitor da UFPB.
Outro Conselho Universitário que aprovou uma moção de apoio à greve
foi o da Universidade Federal do Amazonas, que considerou justa a
pauta de reivindicações dos docentes “em defesa de melhores condições
de trabalho, valorização da carreira docente e do caráter público,
gratuito e de qualidade das universidades públicas”. O Conselho também
reconhece que a greve é um direito de todo servidor público,
independentemente de sua condição contratual e “repudia qualquer forma
de retaliação contra discentes, técnico-administrativos em educação e
docentes em greve”. Nessa reunião do Consuni fo aprovada a suspensão
do calendário acadêmico.
Os técnico-administrativos da Universidade Federal de Juiz de Fora,
que estão na iminência de também paralisarem suas atividades, também
aprovaram moção de apoio à greve dos docentes. Eles acusam o governo
de descaso com os servidores públicos e de não atender as principais
reivindicações dos professores das universidades federais, como a
re-estruturação da carreira.
O Diretório Central Acadêmico (DCE) e os centros acadêmicos dos cursos
de biologia, história, letras e geografia aprovaram uma moção de apoio
à greve dos docentes e marcaram para esta quarta-feira (30) uma
manifestação em prol dos docentes. “Somente com uma greve forte que
ganhe a opinião da comunidade universitária e que tenha expressão na
sociedade é que teremos vitórias concretas, por isso é importante a
participação em conjunto”, defende a nota. O texto também argumenta
que a “melhoria da educação superior no Brasil passa por investimentos
e pela valorização dos profissionais”.
Mesmo nas instituições federais que não estão em greve, como na
Universidade Federal do Ceará (UFC), a comunidade acadêmica está
aprovando moções de apoio à greve. Na última segunda-feira (28), o
Conselho Departamental da Faculdade de Educação da UFC, em reunião
ordinária, declarou seu apoio ao movimento grevista “reconhecendo a
legitimidade e a justeza de suas reivindicações de reestruturação da
carreira, recomposição dos salários e melhoria das condições de
trabalho.”
Fonte: ANDES-SN
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UFF é a primeira universidade do país a deflagrar greve unificada dos
três segmentos
Os servidores da Universidade Federal Fluminense (UFF) decidiram, em
assembleia, antecipar a greve prevista para o dia 11 de junho. Mais de
400 participantes votaram para iniciar uma paralisação na quinta-feira
e uma greve por tempo indeterminado a partir de sexta-feira (1º/6). Os
servidores prometem dar força à greve dos docentes da UFF, que já dura
uma semana.
Os profissionais de saúde, residentes e alunos do Hospital
Universitário Antônio Pedro (HUAP) realizam um protesto nesta manhã,
marcado para as 7h em frente ao HUAP, e, depois, na reitoria da UFF às
9h. Os manifestantes reivindicam a revisão de uma medida que reduziu
pela metade o salário dos médicos. O ato tem também como objetivo
chamar a atenção para as péssimas condições de trabalho desses
profissionais.
Quanto à greve dos docentes, a paralisação segue sem avanços desde
terça-feira, quando foi iniciada. Ainda não há previsão de retorno às
aulas. A universidade não tem posição oficial. Segundo informações da
assessoria, o reitor Roberto Salles se limita a dizer que fazer greve
é um direito dos trabalhadores previsto pela constituição. Quanto ao
calendário, ainda não há um planejamento. A UFF reordenará seu
cronograma apenas quando a greve terminar.
Fonte:
O Fluminense.
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Dia 30/5/2012
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Deputados da CEC se solidarizam com a greve nas Federais e pedem
reunião com MEC
Vários deputados da Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara
Federal declaram solidariedade ao movimento grevista dos
professores federais. O Comando Nacional de Greve (CNG) participou
nesta quarta-feira da audiência da CEC, na qual solicitou a
intervenção dos parlamentares junto ao governo, no sentido de
reabertura das negociações.
Luiz Henrique Schuch, 1º vice-presidente do ANDES-SN, falou em
nome do CNG ao plenário lotado pelos membros da Comissão de
Educação e por uma comitiva dos docentes em greve e estudantes.
Schuch saudou os parlamentares ressaltando que este é um momento
especial de desenvolvimento de um sentido crítico e reflexivo
desta importante rede de ensino superior público, que é a Federal.
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O diretor do ANDES-SN lembrou o professor Florestan Fernandes, que dá
nome à sala onde aconteceu a reunião e que foi um importante
formulador e batalhador, inclusive na Constituinte, "sobre os grandes
preceitos que regem essa nossa meta de construção das universidades
federais. Da autonomia universitária, da indissociabilidade do ensino,
pesquisa e extensão, da responsabilidade social, do padrão de
qualidade, do piso que valorize o magistério".
"Nós vimos de um momento recente em que a criação de novos cursos e
campi, mas com grande preocupação neste momento de regredirmos
rompendo o compromisso de buscar padrão de qualidade e degradando o
papel de referência das universidades federais, e é essa a avaliação
que o movimento grevista tem, em relação a sinais recentes de
alteração para pior do paradigma do sistema federal de ensino",
observou.
O representante do CNG relatou aos presentes o processo de debate com
o governo acerca da reestruturação da carreira, iniciado em 2010, e a
forma como as negociações vêm sendo postergadas pelos interlocutores
do Ministério do Planejamento e da Educação, de maneira intransigente.
"A nossa questão parte do debate sobre reestruturação da carreira, mas
também é salarial", destacou. "O padrão salarial dos docentes das Ifes
é muito abaixo em relação ao de outras categorias, que também têm que
ser valorizadas sim, mas que não exigem o nível de titulação e a
capacitação que é exigido dos docentes federais", explicou.
O CNG entregou um kit aos parlamentares com uma carta À CEC, um
documento que aponta o retrocesso social contido na Seção XXIV da MP
568, que fixa valores nominais para os adicionais de Insalubridade e
Periculosidade, além da pauta de reivindicações dos docentes e do
projeto de Carreira aprovado por unanimidade no 30º Congresso do
ANDES-SN, em 2011.
Junto aos documentos, foi distribuída aos deputados exemplares da
edição especial de 30 anos da entidade da revista Universidade &
Sociedade, que traz a história do ANDES-SN e sua participação em
vários momentos importantes de construção da democracia e da
universidade brasileira.
Schuch destacou que entre os registros históricos conta a foto do
presidente da CEC, deputado Newton Lima Jr (PT/SP), presidindo o
comando nacional de greve do ANDES-SN em 1986, ano em que os docentes
conquistaram o PUCCRS.
"Mesmo naquela época em que ainda vivíamos à sombra do regime militar
e que a greve no serviço público não era considerada legal, éramos
recebidos para negociarmos nossas reivindicações", lembrou.
Ao final de sua fala, o representante dos professores em greve leu uma
carta dirigida aos deputados CEC, na qual o movimento grevista explica
suas reivindicações e pede apoio aos parlamentares.
"Solicitamos a interveniência dos senhores deputados, em especial dos
que fazem parte da Comissão de Educação, no sentido de que negociações
efetivas se estabeleçam para que possamos chegar a bom termo no menor
prazo possível", diz o documento.
Apoio parlamentar
Newton Lima Jr agradeceu a participação do CNG na audiência e antes de
abrir a palavra aos demais deputados ressaltou que a CEC iria intervir
junto ao governo para buscar uma solução rápida ao impasse.
"Tenha certeza que em respeito à nossa entidade nacional e em
respeito evidentemente aos objetivos maiores que estão pautados neste
documento, nós levaremos na reunião com o senhor ministro da Educação
a reivindicação principal da abertura de discussão dessa pauta de
reivindicações. Nosso papel enquanto Comissão de Educação é trabalhar
para que se possa, o mais rapidamente possível, ver as negociações
concluídas entre o nosso sindicato e o governo", disse o deputado
petista.
As deputadas Fátima Bezerra (PT/RN), Professora Dorinha (DEM/TO) e os
deputados Paulo Rubem (PDT/PE) e Jean Willys (PSol/RJ) manifestaram
solidariedade aos professores em greve.
Fátima expressou também o apoio do núcleo de Educação da bancada do PT
na Câmara dos Deputados à luta dos professores. "A expectativa é que
a audiência com o MEC ocorra o mais rápido possível e possamos ter
avanços das negociações. Sem dúvida a reestruturação da carreira é
fundamental para que possamos avançar do ponto de vista da valorização
salarial e profissional dos docentes das Ifes", disse.
Dorinha lembrou a necessidade de revisão e retomada do debate acerca
da Reforma Universitária. "Essa greve nas Federais reforça,
principalmente neste momento de discussão do PNE, a necessidade dos
10% do PIB para a Educação e mostra o quanto a gente precisa avançar
na destinação de recursos para ter uma Universidade forte e
competitiva", apontou.
Rubem lembrou sua militância no movimento docente desde a construção
do ANDES-SN, na condição de professor da UFPE e ex-presidente da
Adufpe, e externou absoluto apoio à greve.
Willys também expressou sua solidariedade e a de seu partido à
paralisação docente. "Entendemos que as reivindicações do ANDES-SN
correspondem à construção de uma Universidade Pública de Qualidade",
destacou.
Encaminhamentos
Durante a audiência, o presidente da CEC informou que a Comissão
destacou um grupo de seis parlamentares e já agendou uma reunião, no
dia 12/6, com o ministro Aloizio Mercadante, para levar ao MEC às
reivindicações dos docentes e solicitar a abertura de negociações
efetivas com os grevistas.
Duas subcomissões também foram constituídas para discutir o
financiamento das Ifes e o plano de carreira dos professores federais.
O ANDES-SN se colocou à disposição da CEC para contribuir no debate e
subsidiar os deputados em termos de formulações conceituais, quanto
com propostas concretas para a construção de um projeto de
Universidade Pública, Gratuita, Autônoma e de Qualidade.
Fonte: ANDES-SN, 30/5/12.
***
CLG discute os programas de graduação e pós-graduação
A
partir de demanda surgida na assembléia geral (22/05), o Comando Local
de Greve discutiu as situações dos programas de pós-graduação e dos
programas especiais ligados a graduação, tais como PET, PIBID e
PARFOR, durante o período de greve.
O
CLG reafirma que um dos princípios fundamentais de toda greve é a
interrupção do processo de trabalho. Dessa maneira, qualquer professor
que paralise integralmente suas atividades, independente do setor ou
departamento (graduação, pós-graduação e cursos diversos), está
respaldado não somente pela decisão política da categoria e da
entidade sindical, como pelos próprios mecanismos institucionais
existentes para serem aplicados em situação de greve.
Qualquer constrangimento a professores em greve em qualquer setor da
universidade constitui desrespeito ao direito de greve garantido pelo
art. 8º da Constituição Federal e por normas trabalhistas
internacionais e internas. Eventual atitude de desrespeito a esse
direito fundamental deve ser tratada nos marcos dos instrumentos
políticos e jurídicos existentes para respaldar os grevistas.
A análise de situações específicas será realizada pelo Comando de
Greve e pela Assembleia da categoria, de acordo com as
particularidades de cada programa. A greve é um momento importante
para debater as questões ligadas à pós-graduação e aos programas
especiais da graduação. Por isso, o CLG encaminhou para a assembleia
(30/5) proposta de construção de um diagnóstico e um diálogo sobre o
trabalho dos professores desses programas, no sentido de viabilizar
sua adesão ao movimento. A ação foi aprovada pelos professores.
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OS DOCENTES
INTERESSADOS EM PARTICIPAR DA MARCHA UNIFICADA DOS SERVIDORES
PÚBLICOS FEDERAIS A BRASÍLIA, DIA 5 DE JUNHO, DEVEM SE INSCREVER
NA ADUR-RJ ATÉ O DIA 31 de MAIO (QUINTA-FEIRA). |
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Manifestação de docentes em greve reúne cerca de 300 em frente ao
Planejamento
Cerca de 300 pessoas compareceram, na manhã desta segunda-feira
(28), à manifestação em frente ao Ministério do Planejamento (MP)
convocada pelo Comando Nacional de Greve dos docentes das
instituições federais de ensino e pelo Comando Local de Greve da
Universidade de Brasília (UnB).
Alunos e professores protestaram contra a falta de compromisso do
governo com a negociação e o desrespeito com os docentes em greve.
No final da tarde de sexta (25), o secretário de relações do
trabalho do MP (SRT/MP), Sérgio Mendonça, suspendeu a reunião de
negociação com os professores, a primeira desde o início da
paralisação geral em 17 de maio. |
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Várias entidades sindicais e movimentos sociais enviaram
representantes para declarar apoio à greve dos professores
federais. Após o ato em frente ao MP, docentes e estudantes
seguiram para a porta do Ministério da Educação, onde também
cobraram do ministro Aloizio Mercadante uma resposta às
reivindicações dos grevistas.
Marina Barbosa, presidente do ANDES-SN, disse que a manifestação é
uma demonstração da força da greve e da falta de resposta do
governo à pauta de reivindicações.
“Mais uma vez esgota-se o prazo com o qual o governo se
comprometeu”, lembrou Marina. Ela ressaltou ainda que a greve é
forte e não é precipitada como declarou o Ministro da Educação.
“O tamanho da greve demonstra o tamanho da indignação dos
professores. E estamos ampliando essa força com a adesão de mais
instituições e junto com a força motriz das universidades que são
os estudantes”, enfatizou.
Marina lembrou que é a ampliação da greve que vai arrancar do
governo as reivindicações dos professores e ressaltou que o que
está em jogo é o projeto da universidade brasileira.
Em frente ao MEC, Marina mandou um recado ao ministro Mercadante
dizendo que os professores não irão se intimidar com o
pronunciamento feito por ele na TV. “A nossa greve é legítima. E o
ministro sabe disso tanto quanto nós”, disse.
Por todo o Brasil
Uma aula pública, organizada pelos alunos e professores da UnB,
antecedeu o ato em frente ao Ministério do Planejamento. Uma nova
atividade foi marcada para quarta-feira, a partir das 8h. Além da
atividade em Brasília (DF), por todo o país os professores em
greve organizaram manifestações, como aulas públicas e passeatas.
Até o momento, 48 instituições federais de ensino estão com as
atividades suspensas, sendo 47 universidades federais (de um total
de 59).
Fonte: ANDES-SN |
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Protesto reúne alunos e professores de universidades em greve no
Rio
Centenas de alunos, professores e funcionários de quatro
universidades federais do Rio de Janeiro fizeram um protesto na
tarde desta segunda feira (28) para pressionar o governo a acatar
as reivindicações dos docentes, que estão em greve desde 17 de
maio. O ato aconteceu na Praça XV, no Centro.
A categoria pede 10 % do PIB para serem investidos na educação,
além de novos concursos públicos, aquisição de livros para
bibliotecas e reforço de segurança nos arredores dos campus.
Os alunos encontraram uma maneira bem-humorada para o protesto.
Usando nariz de palhaço e cartazes, os jovens cantam paródias para
chamar a atenção dos governantes. "Não quero tchu, nem quero tcha,
quero 10 % para estudar", foi uma das marchas cantadas pelos
manifestantes.
O ato foi organizado pelo Comando Regional de Greve, envolvendo
professores e estudantes das Universidades Federais do Estado,
sendo UFF, UFRJ, UFRRJ e Uni-Rio.
Fonte: Com informações do G1. Foto: G1 |
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Professores federais em greve participam de audiência pública na
Comissão Especial do PNE
Integrantes do Comando Nacional de Greve (CNG) estiveram nesta
terça-feira (29) no Congresso Nacional para falar com parlamentares
sobre a pauta reivindicatória dos docentes das instituições federais
de ensino. Mais cedo eles foram ao Senado Federal, onde conversaram
com os senadores Cristovam Buarque (PDT/DF) e Ana Amélia (PP/RS) e à
tarde participaram, na Câmara, da sessão da Comissão Especial que está
analisando o Plano Nacional de Educação. Na ocasião, o representante
do CNG, João Santiago (UFPA), informou que a greve está forte em todo
o país e já atinge 47 instituições federais de ensino, sendo 43
universidades.
Nesta quarta (30), os docentes do CNG voltam à Câmara para participar
de audiência na Comissão de Educação e Cultura (CEC).
Além dessas instituições, os docentes do Centro Federal de Educação
Tecnológica Celso Suckow Fonseca, no Rio de Janeiro (Cefet-RJ),
decidiram nesta terça-feira (29) paralisar suas atividades a partir da
próxima quinta (31). As últimas instituições que entraram em greve
foram as universidades federais de Santa Maria (RS), Grande Dourados
(MS) e Tocantins (TO). Cerca de 2 mil estudantes da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizaram nesta terça uma assembleia
em que aprovaram apoio à greve dos professores e a adesão à
paralisação.
10% do PIB
Nas visitas que fizeram no Senado Federal, os integrantes do CNG
explicaram as razões da greve. Nos gabinetes onde não conseguiram
falar com os senadores, deixaram um conjunto de documentos explicando
os motivos da greve. “Com os dois senadores que conseguimos conversar
pedimos para que eles intercedessem junto ao governo para que fossem
reabertas as negociações”, informou João Santiago.
Na fala que fez na Comissão Especial do PNE, o professor falou sobre
as razões que levara os professores a entrar em greve e sobre a
necessidade de que seja investido já os 10% do PIB em educação. “Se
hoje não há recursos para valorizar os professores, ou para investir
em infraestrutura, é porque o país investe menos do que deveria em
educação”, defendeu.
Fonte: ANDES-SN
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UFF é a primeira universidade do país a deflagrar greve unificada dos
três segmentos
Os servidores da Universidade Federal Fluminense (UFF) decidiram, em
assembleia, antecipar a greve prevista para o dia 11 de junho. Mais de
400 participantes votaram para iniciar uma paralisação na quinta-feira
e uma greve por tempo indeterminado a partir de sexta-feira (1º/6). Os
servidores prometem dar força à greve dos docentes da UFF, que já dura
uma semana.
Os profissionais de saúde, residentes e alunos do Hospital
Universitário Antônio Pedro (HUAP) realizam um protesto nesta manhã,
marcado para as 7h em frente ao HUAP, e, depois, na reitoria da UFF às
9h. Os manifestantes reivindicam a revisão de uma medida que reduziu
pela metade o salário dos médicos. O ato tem também como objetivo
chamar a atenção para as péssimas condições de trabalho desses
profissionais.
Quanto à greve dos docentes, a paralisação segue sem avanços desde
terça-feira, quando foi iniciada. Ainda não há previsão de retorno às
aulas. A universidade não tem posição oficial. Segundo informações da
assessoria, o reitor Roberto Salles se limita a dizer que fazer greve
é um direito dos trabalhadores previsto pela constituição. Quanto ao
calendário, ainda não há um planejamento. A UFF reordenará seu
cronograma apenas quando a greve terminar.
Fonte: O Fluminense.
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Dia 25/5/2012
Calendário de Mobilização – Atividades de Greve
28 de maio
29 de maio
-
Reunião do CLG/UFRRJ
Local:
Sede da ADUR-RJ, das 9h às 12h
-
Reunião da Comunidade da UFRRJ no IM
Local:
Sala 310 do Bloco de Informática, às 18h
-
Reunião do GTEGC do ANDES-SN.
Local:
São Paulo
30 de maio
-
Debate sobre Carreira na UFRRJ
(Campus
Seropédica)
Local:
Gustavão, às 10h
-
Assembleia Permanente na UFRRJ
(Campus Seropédica)
Local:
Gustavão, quarta-feira, às 13h
Pauta: 1) Informes; 2) Avaliação da Greve; 3)
Encaminhamentos.
|
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Governo suspende reunião com professores federais em greve prevista
para 28/5
Dando uma clara demonstração de que não sabe lidar com a greve dos
professores federais que a cada dia ganha mais força, o Ministério do
Planejamento (MP) suspendeu a reunião agendada para segunda-feira
(28).
O encontro foi suspenso no final da tarde desta sexta-feira (25), sem
justificativas pelo secretário de Relações do Trabalho do MP (SRT/MP),
Sérgio Mendonça. Esta seria a primeira reunião dos representantes do
governo com o ANDES-SN desde a deflagração da greve, em 17 de maio.
Para o Comando Nacional de Greve (CNG), o cancelamento demonstra o
desrespeito do governo em relação aos prazos estabelecidos por seus
próprios representantes. Isso evidencia também a ausência de proposta
efetiva a ser apresentada aos professores para resolver o impasse da
greve.
De acordo com nota divulgada pelo CNG, esse fato confirma o não
andamento das negociações e o interesse do governo em desarticular o
movimento da categoria em greve.
Mesmo com a suspensão do encontro, todas as atividades de mobilização
estão mantidas para esta segunda-feira (28), inclusive o ato em frente
ao Ministério do Planejamento, marcado para às 11h, horário previsto
para a reunião.
O CNG aponta que as manifestações desta segunda (28) devem denunciar a
falta de compromisso do governo com a negociação e o desrespeito com
os docentes em greve. A expectativa é intensificar ainda mais a greve
e ampliar as ações de mobilização.
Fonte: ANDES_SN
***
Greve é uma das maiores já realizada pelos docentes das instituições
federais
Na próxima segunda-feira (28), já serão 47 instituições federais em
greve. Além das 44 que já aderiram ao movimento nacional, paralisarão
suas atividades, segundo o Comando Nacional de Greve (CNG), as
universidades federais de Santa Maria (RS) e Grande Dourados (MT),
além do campus de Jataí, em Goiás.
“Essa é uma greve que está com uma força impressionante. Das 62 seções
sindicais do ANDES-SN que representam instituições federais, apenas 11
não estarão em greve na próxima semana”, avalia a professora Elaine
Carvalho, do Comando Nacional de Greve.
Para Elaine, é certo que a adesão vem crescendo. “Setores
tradicionalmente refratários a paralisações, como os da área médica e
tecnológica, estão parando. Na faculdade onde ensino (odontologia da
Universidade Federal de Pernambuco) os estudantes realizaram uma
assembleia segunda-feira passada (21) e decidiram parar”, conta.
Elaine avalia que a decisão foi tomada porque o curso está muito
precarizado, sofrendo da falta de material. Outro fator que levou os
estudantes a tomar a decisão foi porque nem todos os professores
estavam parados, o que estava atrapalhando a vida acadêmica dos
alunos.
Professora da rede federal há 18 anos, Elaine participou das greves de
1998, 2001, 2003 e que nunca participou de uma mobilização com as
características da atual. A primeira diferença está na força inicial
da greve. “Nenhuma das greves que participei começou com uma adesão
tão grande de tantas seções sindicais”, conta.
Outro fator apontado por Elaine é o fato de as assembleias locais que
decidiram pela greve terem poucos votos contrários. Numa média de 200
professores, 180 votaram a favor, quatro contra e o restante eram de
abstenções. “Também tenho percebido uma participação massiva dos novos
professores, em sua maioria jovens, e o apoio da sociedade à nossa
causa. Até agora as manifestações têm sido positivas e não temos
recebido críticas formais de setores que geralmente são contrários a
greve”, argumenta.
Fonte: ANDES-SN
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Atitude de Mercadante demonstra a força da greve
|
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A greve dos
docentes ganha força a cada dia e já são 44 instituições federais
de ensino paradas, que são base de 48 seções sindicais filiadas ao
ANDES-SN. Uma demonstração da força da mobilização está no apelo
feito pelo ministro da Educação, Aloizio Mercante [foto ao
lado], na tarde desta quarta-feira (23), para que os
professores voltassem para sala de aula.
“A coletiva
do ministro mostra que ele reconhece a força da nossa greve”,
argumentou a presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa. Na entrevista
que deu à imprensa, que foi ao ar ao vivo pelo canal NBR,
Mercadante afirmou que os professores foram precipitados, já que
termina em agosto o prazo legal para previsões no orçamento de
2013.
Em resposta
ao ministro, Marina Barbosa lembrou que o processo de negociação
perdura desde agosto de 2010 e que a proposta apresentada pelo
governo em dezembro daquele ano é a mesma do dia 15 de maio
passado, quando houve a última reunião do GT carreira, criado para
negociar o plano de carreira. |
“O governo, na
verdade, finge que negocia. Descumpriu acordo assinado com as
entidades que previa o trabalho conclusivo sobre a reestruturação da
carreira em 31 de março. Escuta os nossos argumentos, diz que eles
enriquecem o debate, mas, ao final, mantém a mesma posição,
contrariando, às vezes todas as outras partes representadas no grupo
de trabalho. Ao contrário do que disse o ministro, o movimento dos
professores não foi precipitado, estamos presentes em todos os espaços
de negociação desde 2010, apresentando propostas e cobrando respostas
do governo. E, até mesmo as correções ajustadas no ano passado para
vigorar em março deste ano só se tornaram realidade, com a MP 568/12,
depois que a categoria deliberou, no dia 15 de maio, que entraria em
greve no dia 17.”, contestou a presidente do ANDES-SN. “A categoria
está indignada, tanto que a greve explodiu em todo o país”, afirmou
Marina Barbosa Pinto.
Negociações
Para Marina, a fala de Mercadante, ao invés de fazer os professores
voltarem para sala de aula, vai aumentar a indignação de quem ainda
não parou. “A nossa greve é justa, legítima e está sendo construída
pela base. Entendemos a posição do ministro, mas quem decidirá sobre
os rumos da greve será a categoria e ela está insatisfeita não só com
as protelações constantes em relação à aprovação do plano de cargos e
salários, como com a falta de infraestrutura nas nossas universidades
federais”, adiantou.
A presidente do Sindicato Nacional disse, ainda, esperar que o
governo, na reunião do GT carreira da próxima segunda-feira (28),
receba o ANDES-SN com disposição efetiva de negociar. “Mesmo em greve,
fomos recebidos por todos os governos, dos militares a Fernando
Henrique Cardoso, esperamos da presidente Dilma a mesma atitude
democrática”, argumentou.
Fonte: ANDES-SN
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Greve tem comando unificado no Rio de Janeiro
O Comando Unificado da Greve dos professores federais no Rio de
Janeiro está convocando para esta segunda-feira, dia 28, panfletagens
e diálogo com a população nos horários de maior movimento na Estação
das Barcas da Praça XV. Em Brasília estará acontecendo mais uma rodada
de reunião do Andes com o Governo sobre a carreira.
A reunião realizada na tarde desta quarta-feira na UniRio também
programou para a terça-feira, 12 de junho, Dia dos Namorados, uma
manifestação na Cinelândia que será convocada com a seguinte frase:
“Educação, namore essa idéia”.
A reunião instituiu o comando unificado para definir ações comuns no
curso da greve que envolve todas as instituições federais de ensino
superior do Estado do Rio de Janeiro.
No Brasil todo, mais de 40 universidades seguiram o caminho da greve
na luta por carreira, condições de trabalho e salários dignos. Estavam
presentes representantes de seções sindicais da UFRJ, UFF, UniRio e
Universidade Rural.
Ficou acertado, ainda, que cada seção sindical irá pressionar as
respectivas reitorias para saber, com precisão, as bases dos acordos
firmados entre as instituições e o governo para a adesão ao Reuni.
Fonte: ADUFRJ
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CALENDÁRIO DE MOBILIZAÇÃO DA GREVE NA
UFRRJ
- Ato do Comando Unificado de Greve do
RJ
Dia 28 de maio, segunda-feira, a partir das 16h
LOCAL: Estação das Barcas da Praça XV
HAVERÁ ÔNIBUS SAINDO DE SEROPÉDICA ÀS 12h.
- Reunião do CLG/UFRRJ
Dia 29 de maio, terça-feira, das 9h às 12h
LOCAL: Sede da ADUR-RJ
- Reunião da Comunidade da UFRRJ no IM
Dia 29 de maio, terça-feira, às 18h
LOCAL: Sala 310 do Bloco de Informática
- Debate sobre Carreira na UFRRJ/
Campus Seropédica
Dia 30 de maio, quarta-feira, às 10h
LOCAL: Gustavão
- Assembleia Permanente na UFRRJ/
Campus Seropédica
Dia 30 de maio, quarta-feira, às 13h
LOCAL: Gustavão
Pauta:
1) Informes; 2) Avaliação da Greve; 3) Encaminhamentos
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Professores federais em greve fazem ato em frente ao Ministério do
Planejamento
Centenas de professores federais em greve realizam, na próxima
segunda-feira (28), uma manifestação em frente ao Ministério do
Planejamento. A atividade está sendo organizada pelo Comando Nacional
de Greve, em conjunto com o Comando Local de Greve dos docentes da
Universidade de Brasília (UnB).
O ato acontece a partir das 11h, em frente ao anexo C, em vigília à
reunião do ANDES-SN com representantes dos ministérios do Planejamento
e Educação, no GT Carreira. Este é o primeiro encontro dos docentes em
greve com o governo desde o início da paralisação, no dia 17 de maio.
A expectativa é que nessa reunião o secretário de Relações do Trabalho
do Planejamento, Sérgio Mendonça, apresente uma resposta efetiva em
relação às reivindicações dos docentes quanto à reestruturação do
plano de carreira.
“Este ato é fundamental para o curso da nossa luta”, avalia Marina
Barbosa, presidente do ANDES-SN.
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Comando Nacional de Greve divulga nota às entidades internacionais
O Comando Nacional de Greve (CNG) dos docentes das instituições
federais de ensino divulgou uma nota aos sindicatos e aos movimentos
sociais da América Latina divulgando o movimento grevista.
Leia a versão em português
clicando no link:
http://portal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-ult-1767945742.pdf
O documento foi traduzido para espanhol e inglês e deve ser enviado
ainda esta semana para as diversas entidades relatando a luta dos
professores federais brasileiros pela melhoria nas condições de
trabalho e ensino no país. A internacionalização é um das formas de
fortalecer o movimento e também tornar conhecidas, em outros países,
as dificuldades enfrentadas pelos profissionais da educação no Brasil.
A orientação do CNG é que os comandos locais e os docentes também
enviem o documento aos seus contatos nos países latino-americanos para
ampliar a divulgação da greve.
Internacionalização da luta
No início de maio, a CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular a qual
o ANDES-SN é filiado, organizou em parceria com a com a União Sindical
Solidaires, da França, uma reunião internacional para debater formas
de internacionalizar a luta dos movimentos sindicais e sociais contra
os ataques do capitalismo.
Durante dois dias, o encontro realizado em São Paulo reuniu cerca de
170 participantes e contou com representantes de 20 países e das
delegações brasileiras. Dirigentes sindicais e de movimentos sociais
do Egito, França, Itália, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Senegal,
Benin, África do Sul, EUA, Canadá, Costa Rica, Haiti, México,
Argentina, Chile, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai se uniram aos
brasileiros para discutir ações conjuntas que fortaleçam a luta da
classe trabalhadora em todo o mundo.
Fonte: ANDES-SN
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Professor da UFSM entra em greve a partir de segunda (28)
A
Assembleia dos professores da UFSM aprovou na tarde desta quarta,
23, a deflagração de greve na instituição a partir da próxima
segunda, 28 de maio. Segundo o presidente da seção sindical,
professor Rondon de Castro, a deflagração acontecerá somente na
próxima semana obedecendo a um preceito legal que prevê o prazo de
72h para comunicação à reitoria e aos estudantes. Um total de 110
docentes assinou a lista de presença, sendo que na votação sobre a
deflagração do movimento, 40 votaram favoravelmente, 18 foram
contrários e dois se abstiveram. A UFSM conta atualmente, segundo
o site da instituição, com 1.738 docentes em atividade.
Fonte: SEDUFSM |
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Tabela que compara salários de professores com outras profissões
causa indignação na internet
Uma tabela publicada no Facebook nessa quarta-feira (23) está
causando indignação entre os usuários da rede social e já teve
mais de 11 mil compartilhamentos.
A publicação faz uma comparação entre os salários de professores
com mestrado e doutorado e o valor recebido por outros
profissionais, como policiais rodoviários e agentes da polícia
federal.
Baseada em editais de concursos realizados entre 2008 e 2012, a
publicação mostra que os docentes têm um dos salários mais baixos
do País.
Segundo a tabela, um professor adjunto com doutorado recebe R$
4.300, enquanto um policial rodoviário recebe R$ 5.782,11 e um
procurador federal chega a ganhar R$ 14.549,53.
O autor da publicação também criticou a remuneração dos
professores e disse que, “enquanto um doutor leva no mínimo seis
anos mais na Academia para se formar, a remuneração de um advogado
graduado da União é 338,36% maior.”
Fonte: R7 |
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Dia 22/5/2012
Assembleia da UFRRJ avalia conjuntura e encaminha ações de
fortalecimento do Comando Local de Greve
No dia 22/5, aconteceu a assembleia permanente dos professores da
UFRRJ, com a participação de 119 docentes. Ela foi secretariada pelo
Prof. Victor Cruz Rodrigues e Prof. Joelson Gonçalves, e presidida
pelo Prof. João Telhado. Durante a assembleia, os docentes avaliaram a
conjuntura de greve e encaminharam algumas ações importantes para o
fortalecimento do Comando Local de Greve.
Encaminhamentos aprovados:
1-
Divulgar as razões da greve para a sociedade;
2-
Realizar ações em conjunto com outras Universidades do Rio de Janeiro;
3-
Dinamizar comunicação com outros Comandos Locais de Greve e com o
Comando Nacional de Greve;
4-
Realizar um debate sobre Carreira Docente e o Projeto de Universidade;
5-
Criar estratégias de utilização das redes sociais;
6-
Inserir na pauta da próxima assembleia a avaliação da situação dos
programas de pós-graduação e de graduação (PARFOR, PIBID, PET e
outros) da UFRRJ
REUNIÃO DO COMANDO LOCAL DE GREVE
Dia 24/5, a partir das 10h, na SEDE DA ADUR-RJ. Compareça! |
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Movimento nacional ganha força: UFRJ delibera pela greve
Os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro deliberaram
em assembleia, dia 22/5, pela interrupção das atividades por tempo
indeterminado. Desde 2001, a universidade não vive um movimento tão
expressivo dos docentes. A Assembleia contou com a participação de 150
professores e 50 discentes, que somaram força ao movimento iniciado
por outras instituições no cenário nacional.
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Comando Nacional de Greve divulga Nota à Sociedade Brasileira
O Comando Nacional de Greve (CNG) divulgou nesta segunda-feira (21) a
nota “À sociedade brasileira – Por que os(as) professores(as) das
instituições federais estão em greve?”, em que apontam os motivos que
levaram a categoria a realizar uma das maiores mobilizações de sua
história.
“Os(as) professores(as) federais estão em greve em defesa da
Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade e de uma carreira digna,
que reconheça o importante papel que os docentes têm na vida da
população brasileira”, afirma a nota.
No texto, o CNG acusa o governo de usar o discurso da crise financeira
internacional para justificar os cortes de verbas nas áreas sociais e
para rejeitar todas as demandas feitas pelos servidores públicos
federais por melhores condições de trabalho, o que tem impactado o
serviço público, “afetando diretamente a população que dele se
beneficia”.
O texto informa, ainda, que há anos os professores(as) vêm lutando
pela reestruturação do Plano de Carreira e que esse era um dos
principais pontos do acordo emergencial assinado ano passado com o
governo. “Já estamos na segunda quinzena de maio e nada aconteceu em
relação a essa reestruturação”, denuncia a nota, que elenca, ainda, os
pontos principais do plano de carreira defendido pelo ANDES-SN.
O CNG também denuncia a precariedade nas condições de trabalho em
várias instituições federais de ensino. “O quadro é muito diferente do
que o governo noticia. Existem instituições sem professores, sem
laboratórios, sem salas de aula, sem refeitórios ou restaurantes
universitários, até sem bebedouros e papel higiênico, afetando
diretamente a qualidade de ensino”, exemplifica o texto.
Para o CNG, quem sofre diretamente com essa situação são os
professores, estudantes e técnicos dessas instituições, e “num olhar
mais amplo, todo o povo brasileiro, que utilizará dos serviços de
profissionais formados em situações precárias”. Por fim, o texto
convida a todos a se juntarem na luta iniciada pelos docentes. “Essa
batalha não é só do (as) professores (as), mas de todos aqueles que
desejam um país digno e uma educação pública, gratuita e de
qualidade”.
A Nota à Sociedade pode ser lida ao acessar o link:
http://portal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-ult-1743372820.pdf
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UFRRJ tem representação no Comando Nacional de Greve
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Os
professores Antonio Mayhe e Luciano Alonso representaram a UFRRJ
no Comando Nacional de Greve – CNG em Brasília. Ambos integraram a
secretaria do CNG no período inicial de instalação, em 17 de maio.
O professor Mayhe permanece na capital federal até o dia 24/5. A
secretaria é responsável pelas atas, controle de presença nas
reuniões, pautas, confecção de quadro das IFES em greve,
documentação das atividades do CNG em geral.
O
Prof. Antonio Mayhé ficou responsável pelo quadro das
universidades em greve ou em processo de deflagração. Considerando
o grande número de seções sindicais do ANDES-SN, e a intensa busca
de informações pela imprensa de todo o país, esta atividade foi
laboriosa no seu início. “Dependia-se de verificação da ata de
deflagração da greve, emitida por cada seção sindical, ao mesmo
tempo em que se fazem os comunicados sobre a evolução do número de
Universidades em greve para a comissão de comunicação realizar os
contatos necessários com a imprensa. Somente são consideradas
oficialmente em greve quando o documento de comprovação é
verificado pela secretaria do CNG. Além da secretaria, há também
as comissões de comunicação, infraestrutura e finanças”, explica
Luciano. |
Segundo o Professor Luciano, é importante que as Universidades em
greve enviem representantes para o CNG, porque naquela instância são
discutidas ações de enfrentamento que buscam o atendimento dos anseios
da categoria. Além disso, a pluralidade dos integrantes do CNG
fortalece o Movimento Docente e respalda as atuações dos Comandos
Locais de Greve.
O
próximo representante da UFRRJ no CNG é o Professor José dos Santos
Souza.
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Sinasefe aprova indicativo de greve para junho
No dia 16/5, durante reunião em Brasília, a Direção Nacional do
Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica,
Profissional e Tecnológica (Sinasefe) definiu pela retomada do debate
da greve, interrompida em 2011, apontando o indicativo de greve com
data para deflagração do movimento no próximo dia 12 de junho. Para a
realização de assembleias locais nos estados, foi indicado o período
de 23 de maio a 4 de junho.
Servidores Federais
As 28 entidades representativas dos Servidores Públicos Federais
estiveram reunidas, no dia 16 de maio, a fim de avaliar a Mesa de
Negociação com o governo e discutir os rumos pelos quais o movimento
deve seguir.
Após a realização de sete Mesas de Negociações, nas quais o governo
tomou conhecimento da proposta desses trabalhadores, desde o dia 15 de
fevereiro de 2012, a avaliação é de que o resultado até o momento tem
sido frustrante, por não levar em conta a pauta de reivindicações.
O descaso do governo em não apresentar uma contraproposta aos
trabalhadores deixa perceptível, na avaliação das entidades, a
intenção de não querer negociar com o conjunto dos SPFs. A tática
adotada tem sido a de dividir os servidores em categorias
individualizadas, distribuindo migalhas nas negociações setoriais.
O Fórum Nacional das Entidades dos SPFs reafirmou a necessidade de
construção de um Calendário Unificado para a Construção da GREVE de
todos os Servidores Públicos Federais, como um importante instrumento
para pressionar o governo a fim de que apresente, a esses
trabalhadores, uma contraproposta que possa atender, da melhor forma
possível, aos seus anseios.
Sem grandes ilusões com a oitava rodada da negociação a ser levada a
efeito com o governo, e agendada para o dia 31 de maio, o referido
Fórum definiu este como um importante momento para reafirmar,
exaustivamente, sua disposição em negociar. Essa data foi apresentada
como o limite dado para que o governo apresente uma resposta a essas
reivindicações.
SPF organizam Marcha Nacional da categoria à Brasília
A Marcha Nacional dos Servidores Públicos Federais (SPF) à Brasília
está marcada para o dia 5 de junho, onde também será realizada uma
grande “Plenária dos Servidores Públicos Federais”, a fim de
discutir e deliberar sobre a greve geral desse segmento de
trabalhadores.
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Dia 21/5/2012
Assembleia GERAL PERMANENTE
O Comando Local de Greve – CLG/ UFRRJ convoca todos os docentes para a
Assembleia Geral Permanente no dia 22/05 (terça-feira), às 13h, na
Sala 32 (P1) / Anfiteatro, para deliberar sobre os seguintes pontos de
pauta:
1) Informes; 2) Avaliação de Conjuntura; 3) Pauta local.
CONTATO DO CLG/UFRRJ:
comandodegreveruralrj@gmail.com
***
Comandos de Greve interpelam Secretário do MPOG em evento
organizado pelo Sintufrj
Na última sexta (18), os comandos locais de greve da UFF, da
UniRio e da UFRRJ, em conjunto com o comando de greve estudantil
do DCE-UFRRJ e estudantes das três universidades, participaram de
manifestação em evento organizado pelo Sintufrj sobre as relações
de trabalho no serviço público. O seminário, transmitido ao vivo
pela internet, contou com a participação do Presidente da ADUFRJ,
Prof. Mauro Iasi, e do Secretário do MPOG, Sérgio Mendonça.
Professores e estudantes das IFES em greve, além de docentes,
técnico-administrativos e estudantes da UFRJ, questionaram o
Secretário sobre a distância entre teoria e prática no que diz
respeito às relações de trabalho governo/servidores.
O representante do CLG/Rural, Prof. Alexandre Mendes (foto
abaixo), questionou porque o governo não encaminhou o projeto de
carreira do ANDES-SN para o Congresso Nacional, como forma de
respeito à decisão democrática de uma categoria. O estudante
Thiago Ferreira, do comando de greve estudantil da UFRRJ, chamou
os discentes a se unirem na luta dos professores pelo projeto de
uma universidade que atenda as necessidades do povo brasileiro.
Depois de ouvir as respostas ao primeiro bloco de intervenções e
após a fala de todos os comandos de greve, os manifestantes se
retiraram da plenária. |
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Docentes de mais três instituições aderem à greve nacional das
Federais
Professores de mais três universidades aderiram nesta segunda-feira
(21) à greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior
deflagrada na última quinta-feira (17). A Universidade de Brasília
(UnB), a Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a Federal do Pampa
(Unipampa) também começaram a semana com as atividades paralisadas.
Até o momento são 43 seções sindicais de 39 instituições federais de
ensino com as atividades suspensas por tempo indeterminado. Entre elas
estão: Universidade Federal do Amazonas, Universidade Federal do Pará,
Universidade Federal do Maranhão, Universidade Federal de Ouro Preto,
Universidade Federal do Paraná e. Universidade Federal do Estado do
Rio de Janeiro. A lista completa pode ser acessada em
www.adur-rj.org.br
No último dia 17, a ADUFF-SSind deliberou em Assembleia Geral que os
docentes da UFF entrarão em greve por tempo indeterminado a partir do
dia 22/05/2012.
Para o Comando Nacional de Greve do ANDES-SN, a força dos primeiros
dias de paralisação “demonstra de forma contundente e inequívoca a
indignação que tomou conta da categoria depois tantas tentativas de
negociação com o governo sem resultados concretos. A precarização das
condições de trabalho nas instituições federais de ensino vem se
agravando dia a dia com falta de professores, de salas de aula, de
laboratórios e até mesmo materiais básicos para funcionamento”.
Fonte: ANDES-SN
***
A
Direção Nacional da FASUBRA Sindical, em reunião extraordinária
realizada no dia 18 de maio do corrente ano, analisando a urgência dos
acontecimentos políticos que envolvem os trabalhadores do serviço
público, com atenção especial aos técnico-administrativos em educação
das IFES, decide, por unanimidade, aprovar o calendário e ações
emergenciais, a seguir:
-
21
a 25 de maio - Mobilizações setoriais, enfatizando a MP 568
(insalubridade, periculosidade e médicos)
-
31/05 e 01/06 - Rodada de Assembleias para analisar indicativo e
deflagração de greve dos SPF’s
-
30
de maio - Dia Nacional de Mobilização nas reitorias (vigílias,
intensificação de atos etc)
-
01
e 02 de junho - Reunião Direção Nacional
-
03
e 04 de junho - Plenária Nacional
-
05
de junho - Marcha à Brasília e Plenária dos SPF’s
-
11
de junho - Indicativo de deflagração de Greve Nacional dos SPF’s
-
20
de junho - Encontro Nacional dos médicos afetados pela MP 568, em
Natal, antecedido de encontros estaduais.
Fonte: FASUBRA
***
Dia 18/5/2012
EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE – DOCENTES EM ESTÁGIO PROBATÓRIO,
SUBSTITUTOS E VISITANTES – ANÁLISE JURÍDICA
(...) análise
jurídica acerca da possibilidade de os professores em estágio
probatório, substitutos e visitantes exercerem o direito de greve.
(...) os
servidores públicos têm o direito de greve assegurado na Constituição
Federal de 1988, em seu artigo 37, inciso VII. Recentemente, o Supremo
Tribunal Federal, por meio dos Mandados de Injunção nºs 670, 708 e
712, determinou que a Lei nº 7.783/89, que regulamenta a greve na
iniciativa privada, seja aplicada, no que couber, aos servidores
públicos.
Fonte:
Rodrigo Peres Torelly, Assessoria Jurídica Nacional
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Dia 17/5/2012
Categoria Docente em Assembleia Permanente
O Comando Local de Greve – CLG/ UFRRJ convoca todos os docentes para a
Assembleia Geral Permanente no dia 22/05(terça-feira), às 13h, na Sala
32 (P1)/ Anfiteatro. A pauta é: 1) Informes; 2) Avaliação de
Conjuntura; 3) Pauta local.
CONTATO DO CLG/UFRRJ:
comandodegreveruralrj@gmail.com
COMPAREÇA!
***
GT Carreira não avança nas negociações: greve é necessária
No dia 15/5, os representantes do ANDES-SN, do governo federal e
de outras entidades que participam do GT Carreira estiveram
reunidos em Brasília para discutir o tema. Mais uma vez, os
representantes do MPOG frustraram as expectativas dos docentes: é
como se o governo sequer tivesse lido o projeto de carreira única
do Sindicato Nacional, aprovado em Congresso da categoria
(Uberlândia – MG, 2011).
Intransigente, o governo manteve
a estrutura já existente: quatro classes, 16 níveis e o cargo
isolado de titular. Além disso, segue condicionando o
desenvolvimento na carreira a regras de produtividade e ao vínculo
do docente com algum programa de pós-graduação ou de pesquisa nos
últimos dois anos. Mantém o vencimento básico e a remuneração por
titulação, esta última em valores nominais. Propõe também prever
nas duas carreiras a retribuição por projetos institucionais
(RIP). O governo ainda não apresentou valores, nem os critérios
para organização da tabela remuneratória. |
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O governo abandona a proposta de criação da classe Sênior, mas mantém
os regimes de cargas horárias já existentes de 20 horas, 40 horas e
dedicação exclusiva (DE), com as regras de DE nos mesmos termos para
as duas carreiras.
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MP 568 não impede deflagração da greve
No dia 14/5, foi publicada no Diário Oficial da União, a Medida
Provisória 568/12, que tem o mesmo teor do Projeto de Lei 2203/11.
O governo federal, que até então não havia cumprido o acordo firmado
com o ANDES-SN em agosto de 2011, concedeu o reajuste de 4% aos
professores. Em contrapartida, fixou o valor da insalubridade não mais
em percentuais que acompanhe o vencimento básico. A partir desta lei,
os docentes receberão R$100, R$180 ou R$260 como adicional pelas
condições insalubres de trabalho.
Ao contrário do que tem sido veiculado pela mídia de grande
circulação, não há reajuste de 31% para docentes das Universidades
federais, mas apenas a incorporação da GEMAS ao vencimento básico.
***
33 seções sindicais já deflagram greve, segundo CNG
De acordo com o Comando Nacional de Greve – CNG do ANDES-SN, instalado
nesta quinta (17) em Brasília, 33 seções sindicais já deflagraram
greve. Mais assembleias acontecem nos próximos dias, consolidando a
unidade do movimento por todo o país. A ADUR-RJ é representada no CNG
pelo Prof. Antônio Mayhé (IB).
Amanhã (18), ocorrerá manifestação no campus da UFRJ (Fundão), onde
estarão reunidos professores e estudantes das Universidades federais
do Estado do Rio de Janeiro. O CLG/UFRRJ participará do ato, que
contará ainda com a presença dos estudantes da Rural.
***
CLG/UFRRJ orienta professores a não aplicarem provas ou darem aulas a
partir de 17/5
Diante de informes apresentados na reunião do Comando Local de Greve
desta quinta (17), o CLG esclarece que todas as atividades de ensino
(aulas, provas, trabalhos e outras avaliações) desenvolvidas durante a
greve não terão qualquer validade. Historicamente, os períodos de
greve são sucedidos por um calendário especial de reposição de aulas,
e os alunos poderão reivindicar o direito a fazer novas avaliações.
***
Nota do DCE-UFRRJ sobre Greve Estudantil
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Na noite desta quarta-feira (16/05), aproximadamente 800
estudantes decidiram em Assembleia Geral entrarem em GREVE. Nossa
intenção é apoiar a greve docente deflagrada nesta quinta-feira
(17/05), que luta por uma carreira docente de qualidade e melhores
condições de estrutura para a Universidade Pública.
A greve é um
instrumento legitimo de luta que acionamos quando toda forma de
diálogo se esgota. A situação que vivemos hoje nas Universidades
brasileiras requer muita mobilização popular.
Entendemos que a luta por uma Universidade que garanta o acesso e
a permanência estudantil, estrutura para ensino, pesquisa e
extensão, deve ser a luta de todo o povo, por isso nos somamos
junto com os professores, nesta construção de uma UFRRJ com mais
qualidade! |
Na noite desta quarta-feira (16/05), aproximadamente 800 estudantes
decidiram em Assembleia Geral entrarem em GREVE. Nossa intenção é
apoiar a greve docente deflagrada nesta quinta-feira (17/05), que luta
por uma carreira docente de qualidade e melhores condições de
estrutura para a Universidade Pública.
A greve é um
instrumento legitimo de luta que acionamos quando toda forma de
diálogo se esgota. A situação que vivemos hoje nas Universidades
brasileiras requer muita mobilização popular.
Entendemos que a luta por uma Universidade que garanta o acesso e a
permanência estudantil, estrutura para ensino, pesquisa e extensão,
deve ser a luta de todo o povo, por isso nos somamos junto com os
professores, nesta construção de uma UFRRJ com mais qualidade!
Nossa pauta de
reivindicações incorpora entre outras a garantia de alojamentos,
biblioteca, bandejão, assistência médica, segurança, iluminação etc.
Compreendendo que isto se realizará com mais investimentos na
educação, por isso lutamos também por 10% do PIB para a Educação. Por
isso é fundamental construir esta greve em conjunto, para que tais
reivindicações sejam atendidas.
Somente com uma greve forte que ganhe a opinião da comunidade
universitária e que tenha expressão na sociedade é que teremos
vitórias concretas, por isso é importante que participemos das
atividades/atos em conjunto com a ADUR e DCE. Convocamos todos/as que
queiram construir esta greve a comparecer na sede do DCE-Rural.
Contato:
dce@ufrrj.br
Fonte: DCE/UFRRJ
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