Assembleia da ADUR-RJ aprova o indicativo
de greve para dia 17 de maio
Acima, os diretores da ADUR-RJ: Ana Cristina S. dos Santos, Victor
C. Rodrigues e Luciano Alonso. |
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Conforme calendário elaborado pela reunião do Setor das Federais
do ANDES-SN, diversas seções sindicais têm realizado assembleias
para discutir o indicativo de greve docente para o dia 17
corrente. A ADUR-RJ debateu o tema em 10 de maio, quando os
presentes deliberaram pela aprovação do indicativo de greve. A
assembleia foi presidida pelo Prof. Victor Cruz Rodrigues e
secretariada pelo Prof. Luciano da Silva Alonso.
Os diretores da ADUR-RJ esclareceram que, desde o ano passado,
o
Sindicato Nacional
tem se reunido com o governo, tentando estabelecer
um processo de negociação. A categoria reivindica
um plano de carreira única, conforme aprovado pela base no 30º
Congresso (Manaus) do ANDES-SN. Também tem buscado a incorporação
das gratificações ao vencimento básico para que o salário conste
de uma linha só no contracheque e seja patrimônio permanente do
professor.
E desde então o Movimento Docente tem denunciado o descaso do
governo com os professores das Instituições Federais de Ensino
Superior – IFES, uma vez que não cumpriu o calendário estabelecido
para encerrar a negociação com as entidades que compõem o Grupo de
Trabalho – GT Carreira. O prazo inicial era 30 de março deste ano.
A data foi comprometida, entre outros problemas, pelo falecimento
do Secretário do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,
Duvanier Paiva. O governo demorou
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nomear um novo representante para a pasta,
hoje sob o comando de Sergio Mendonça, que, novamente simula um
processo de negociação, postergado além das expectativas docentes.
Nesta semana, o governo publicou no Diário Oficial da União a portaria
que prorroga para até 31 de maio o funcionamento do GT Carreira,
incluindo representantes do SINASEFE na mesa de negociação – o que não
constava na portaria que instituiu o grupo em novembro do ano passado.
Durante a assembleia,
foi lembrado
que
os
professores do ensino superior, assim como outras categorias do
funcionalismo público, tiveram os seus salários congelados até
2014, por meio do Projeto de Lei
549/09. Os professores ainda
denunciaram a precarização
das suas condições de vida e de trabalho.
Os dois eixos que sustentaram a proposta de indicativo greve são:
-
Reestruturação da carreira docente, prevista no Acordo 04/2011
(até agora descumprido pelo governo federal), com valorização do
piso e incorporação das gratificações.
-
Valorização e melhoria das condições de trabalho docente nas
IFES.
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SPF: greve geral para junho
O Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais -SPF, que se reuniu
no último dia 2 de maio, indicou a construção de uma greve geral do
serviço público federal para o mês de junho, caso o governo não atenda
as reivindicações do setor. A paralisação será por tempo indeterminado
e deve ser deflagrada no dia 11 do próximo mês. O ANDES-SN participa
do Fórum junto de outras 29 entidades nacionais e três centrais
sindicais.
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