Professores do estado “queimam” a quadrilha do Cabral
 

Em greve desde o dia 7 de junho, os profissionais de educação do estado do Rio de Janeiro realizaram nesta terça-feira, 5/7, uma marcha até o Palácio Guanabara para exigir uma audiência com o governador Cabral. Em seguida, a passeata continuou até o clube Hebraica, em Laranjeiras, onde o comando de greve realizou o "Arraiá da Educação". A festa teve uma fogueira junina, na qual foram queimadas simbolicamente as empresas que financiam a "quadrilha do Cabral". Bombeiros, policiais civis e representantes de outros setores do serviço público do estado participaram da manifestação. 

Educação tem fome

Na sexta-feira, 1/7, os profissionais das escolas da rede estadual foram ao supermercado Mundial, no Bairro de Fátima (Centro do Rio), para fazer compras com os cartões do "Auxílio Educação", distribuídos pela Secretaria Estadual de Educação (Seeduc).

Lançado recentemente pelo governo do estado, os cartões se destinam à aquisição de bens culturais (livros, entradas de cinema, teatro, entre outros) pelo professor regente (o que trabalha em sala de aula), que pode gastar até R$ 500,00 por ano em compras diversas. O cartão não é oferecido aos técnico-administrativos e nem aos aposentados.

O protesto teve como objetivo mostrar que a categoria precisa mesmo é de um reajuste salarial digno e o que o estado oferece hoje (piso de R$ 610), incluindo o cartão, não dá para sobreviver com dignidade – por isso mesmo, o nome do protesto: “A Educação estadual do Rio tem fome”.

 

Fonte: Imprensa Sepe-RJ
 

 


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