Professores da Federal do Tocantins deflagram greve
 

Os docentes dos sete campi da Universidade Federal do Tocantins (UFT) estão em greve. A paralisação, que teve início nesta segunda-feira (27/6), foi deliberada em assembléia realizada no último dia 21. Os professores lutam contra as perdas salariais e de direitos trabalhistas, como também de plano de cargos e carreira que a categoria vem amargando ao longo dos anos.

O presidente da Seção Sindical dos docentes da UFT (Sesduft), Vinícius Marques, afirma que esta é uma ocasião importante para a classe. “Trata-se de um momento histórico, pois a última greve das universidades federais ocorreu em 2005. Desde esse período houve perdas salariais e até mesmo de direitos. Portanto, busca-se com essa greve uma retomada da valorização da carreira docente”, explica.

Segundo Marques a categoria luta também pela linha única nos contracheques. Isso porque, como as gratificações não são incorporadas ao salário, ao se aposentarem os professores perdem mais da metade do valor recebido. “Uma das nossas exigências é o aumento do salário base, pois este apresenta defasagem. Hoje, o professor aposentado tem redução de quase 60% no valor do seu contracheque. Isso acontece devido às gratificações que recebemos, as quais somadas representam 60% do nosso salário”, argumenta.

Os professores da UFT se reúnem novamente em assembléia nesta segunda-feira (27/6) para constituir o comando de greve e elaborarem uma agenda de atividades para a paralisação.

Com informações da Sesduft

 

Fonte: Renata Maffezoli/ANDES-SN

 


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