Paralisações marcam primeiro semestre na educação


Professores de Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Rio de Janeiro pedem reajuste e revisão do plano de carreira

A atual greve dos trabalhadores em educação no Brasil já atinge cinco estados. Os professores de Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Rio de Janeiro reivindicam reajuste salarial e revisão do plano de carreira. A greve com maior duração é a do Rio Grande do Norte, iniciada no dia 2 de maio. No estado, 93% da categoria está paralisada.

As greves e paralisações no primeiro semestre deste ano chegaram a atingir pelo menos doze estados brasileiros. O cumprimento do piso nacional do salário dos professores, que passou a valer neste ano no valor de R$ 1.187 para 40h, é a principal reivindicação.

 

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), Roberto Leão, explica que muitos governos quando implementam o piso, descaracterizam o plano de carreira da categoria.

 

“Eles [prefeitos e governadores] fazem a diferença de um professor que recebe o piso – que é um professor de formação de nível médio –, para um professor que tem licenciatura plena – que tem um curso universitário –, em muitos lugares ser de R$ 10, R$ 15 a diferença”.

Apesar de lutarem pela implementação do atual piso salarial proposto pelo Ministério da Educação (MEC), os trabalhadores discordam do seu valor.

 

“O MEC fez uma sugestão de valor que está muito longe daquilo que é realmente o valor se levarmos em conta os critérios estabelecidos na lei. Para nós da CNTE, o valor do piso seria hoje de R$ 1.597,87”.

 

No dia 06 de julho os trabalhadores da educação realizam o lançamento da Jornada Nacional pelo piso, a carreira e pelo Plano Nacional de Educação, com mobilizações em diversos estados e municípios.

 

Fonte: Brasil de Fato

 


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