Notas
– Brasil de Fato:
Trabalhadores de São Paulo unidos em ato
Pela melhoria dos
serviços públicos e valorização de seus segmentos, trabalhadores/as do
Sintaema, metroviários, eletricitários, ferroviários da Central do
Brasil, das indústrias de Santos (Sintius) e da Federação Nacional dos
Trabalhadores em Energia, Água e Meio-ambiente (Fenatema) fizeram, no
dia 15/6, ato público frente à Secretaria da Fazenda de São Paulo.
Panfletaram em estações do metrô. A Carta Aberta, distribuída pelo
movimento, abordou a defasagem de energia em muitos pontos da capital,
criticou a terceirização e privatização dos serviços públicos. O ato
teve a presença de representantes de diferentes entidades sindicais.
Fonte: Brasil
de Fato
Funcionários da Embrapa contra demissões injustificadas
Trabalhadores das
unidades da Embrapa decidiram parar por três dias, iniciando as
atividades com piquetes no dia 20, em nome do fim das punições e
demissões arbitrárias. Há mais de um mês, a categoria reivindica a
inclusão de uma cláusula garantindo o fim das demissões sem processo
administrativo no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2011-2013). Pelo
menos cinco trabalhadores foram demitidos entre o final de 2010 e
início deste ano. Além do fim das demissões, desde a data-base
iniciada no dia Primeiro de Maio, a categoria luta por ganho real,
reajuste dos benefícios econômicos, isonomia de benefícios e revisão
do Plano de Carreiras da Embrapa (PCE).
Fonte: Brasil
de Fato
Servidores do MDA: precarização impede o trabalho pela Reforma Agrária
Submetidos aos
salários mais baixos do serviço público e a uma estrutura
remuneratória que coloca um grau de 78% de discrepância entre
trabalhadores, a Associação de Servidores do MDA cruzou os braços no
dia 16. “Quando aqui chegamos em 2009 nem mesas e cadeiras existiam
para todos os servidores. Alguns ficavam em pé enquanto outros
trabalhavam”, denuncia documento da Associação. Na leitura da
categoria, as más condições de estrutura do Ministério, o quadro
escasso de servidores, bem como o pouco poder decisório dos
trabalhadores concursados, são um entrave também para a Reforma
Agrária. Na lista de reivindicações, está uma Audiência Pública com o
Ministro do MDA, Afonso Florence.
Fonte: Brasil
de Fato
Mineirão, palco de espetáculos e de lutas
Melhores salários
e condições de trabalho na obra do estádio Mineirão. Coordenada pelo
Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção de BH e Região,
a greve no canteiro de obras sinaliza uma tendência para os próximos
anos, marcados por megaeventos. Em BH, a maioria dos trabalhadores
parou suas atividades. Apenas cerca de 30 funcionários estariam dentro
da obra, em uma “operação-tartaruga”. Os operários não contam sequer
com banheiros e água, fato negado pelo consórcio da obra, a Minas
Arena. No dia 20, os operários aceitaram a proposta patronal que prevê
reajuste de 4%, apresentação de um plano de saúde para os
trabalhadores até o final de junho, pagamento de adicional de hora
extra de 100%, estabilidade para a comissão de representantes dos
trabalhadores, entre outros direitos básicos.
Fonte: Brasil
de Fato
Trabalhadores da Bosch em greve
Após as
mobilizações na Volkswagen, os trabalhadores da multinacional Bosch,
em Curitiba (PR), continuam em greve, desde o dia 17. A decisão foi
adotada na manhã de segunda-feira (20), quando a empresa não
apresentou proposta de aumento do valor da Participação nos Lucros e
Resultados (PLR). Na pauta, eles querem que o PLR passe de R$ 4.8 mil
para R$ 9 mil – condicionados ao aumento de 100% das metas
estipuladas. A Bosch possui mais três fábricas no Brasil: duas em
Campinas (SP) e uma em Aratu (BA). Em 2010, os lucros da Bosch no
mundo chegaram a R$ 118 bilhões (com Radio Agência NP).
Fonte: Brasil
de Fato
Saúde de vigílias a greves
Trabalhadoras e
trabalhadores do Sindsaúde-PR montaram vigília frente à Secretaria
Estadual de Saúde (Sesa) do dia 13 a 17 de junho. O objetivo:
pressionar o governo estadual para que a categoria tenha direito ao
Plano de Cargos e Carreira. O principal ponto do plano refere-se à
jornada de trabalho de 30 horas. A diminuição da jornada é essencial
para os trabalhadores da saúde, expostos nos hospitais a condições de
insalubridade e risco de contágio biológico e químico. Os
trabalhadores da saúde privada fizeram greve em Curitiba há poucas
semanas. Em São Paulo, os servidores estaduais da saúde paralisaram
por dois dias.
Fonte: Brasil
de Fato
Para os professores de MG, a luta continua
Cerca de 5 mil
trabalhadores/as em educação decidiram, em assembleia, manter por
tempo indeterminado a greve iniciada no dia 08. A categoria aprovou um
calendário que prevê mobilizações em todas as regiões do estado. Os/as
trabalhadores/as em educação cobram do governo estadual o cumprimento
da lei federal que regulamenta o Piso Salarial Profissional Nacional
(PSPN), que hoje é de R$ 1.597,87, para 24 horas semanais. Por outro
lado, o governo de MG paga hoje o piso de R$ 369,00. “O Estado
investiu apenas 14% em Educação no primeiro trimestre e em 2010 os
recursos disponibilizados ao setor foram de 20%, dos 25% que o Governo
é obrigado a investir. Infelizmente é com essa precariedade de insumos
que convivemos em Minas Gerais”, afirma Beatriz Cerqueira,
coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, sindicato à frente do movimento
grevista.
Fonte: Brasil de Fato