Mais de 90% dos chilenos exigem mudanças no sistema educacional
O Conselho
Social da Educação do Chile informou que dados preliminares indicam
que 93,2% dos chilenos querem mudanças no sistema educacional. Este é
o resultado do plebiscito realizado no país que perguntou aos
eleitores sobre eventuais mudanças no ensino. Cerca de 500 mil pessoas
votaram.
A questão do ensino no Chile é alvo de protestos constantes há cerca
de cinco meses, com críticas e reivindicações frequentes. Estudantes e
professores defendem que o ensino superior seja gratuito. Atualmente,
todas as universidades no Chile são privadas. Também há cobranças para
ampliar os investimentos nos ensinos básico e fundamental.
O presidente do Teachers College (o equivalente ao sindicato nacional
dos professores), Jaime Gajardo, disse que 91,5% dos eleitores querem
que os ensinos primário e secundário sejam responsabilidade da União e
não dos municípios, como é atualmente. Para Gajardo, os resultados do
plebiscito mostram que o governo do presidente Sebastián Piñera deve
tomar providências.
Na próxima semana, os resultados completos do plebiscito serão
entregues a Piñera. Paralelamente, a Federação de Estudantes do Chile
(Confech) anunciou que serão feitas manifestações nos dias 18 e 19 em
Santiago e nas principais cidades chilenas. Os recentes protestos
organizados por estudantes são analisados como os mais intensos desde
que acabou a ditadura militar no país (1973-1990).
Com informações da Telesur, Venezuela
Fonte: Brasil
de Fato