Ato
político contra entrega do petróleo
Em nota
divulgada no dia 19/3, após o fracasso do pedido de revogação de
prisão, parlamentares e dirigentes políticos fluminenses se declaram
“empenhados na imediata libertação dos trabalhadores e estudantes
presos por estarem participando de manifestação democrática e pacífica
contra a política intervencionista dos governos dos EUA no mundo”.
O documento
denuncia o modo sumário e célere do inquérito que acusou os
manifestantes de atirarem ‘artefato incendiário’ e ‘causar lesões
corporais’ em funcionário do Consulado norte-americano. Os
parlamentares e dirigentes lançaram um desafio às autoridades
policiais e à embaixada estadunidense de provar “o envolvimento de
qualquer dos detidos no ato de vandalismo”.
O texto
classifica a continuada detenção desses militantes como arbitrária e
injusta e conclama o judiciário a “acolher os pedidos de habeas
corpus”. Assinam a nota o senador Lindberg Farias (PT), os deputados
federais Chico Alencar (PSOL), Jean Wyllys (PSOL) e Stepan Nercessian
(PPS), os deputados estaduais Janira Rocha (PSOL) e Marcelo Freixo
(PSOL) e o ex-deputado federal e presidente regional do PSTU, Cyro
Garcia.
Segundo o
site do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), 800
pessoas participaram no último domingo (20/3) da passeata contra a
visita de Obama, a entrega do petróleo e pela libertação dos 13
ativistas presos na sexta-feira (18/3). A passeata, que reuniu
manifestantes que partiram de concentrações no metrô da Glória e no
Largo do Machado, chegou até à rua do Passeio, na Cinelândia, onde foi
realizado um ato político.
Está
programada para esta segunda-feira (21/3), às 17h, uma lavagem da
Cinelândia e das escadarias do Theatro Municipal. A proposta é apagar
simbolicamente a presença de Obama no país, segundo o presidente do
PSTU, Cyro Garcia.
Mais de
5 mil contra o arbítrio
Uma petição
on line que exigia a libertação imediata dos treze
manifestantes obteve mais de 5 mil assinaturas até a manhã do dia
21/3, segundo o twitter do PSTU. A luta agora, após a libertação, será
para que os trabalhadores e estudantes não sejam processados.
FONTE: Boletim da ASDUERJ