Ana
Lúcia Gazzola assume presidência da Andifes
A
reitora da UFMG, eleita na quarta-feira presidente da Associação Nacional
dos Dirigentes de Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes),
cumprirá mandato de um ano no cargo.
A reitora da UFMG, que sucede Wrana Panizzi, da UFRGS, encabeçou uma chapa
de consenso, confirmada pelo Conselho Pleno da Andifes. Quarenta e três
reitores participaram do pleito. Ana Lúcia Gazzola recebeu 36 votos. Houve
seis votos branco e um nulo.
Os demais integrantes da diretoria-executiva da Andifes são os reitores
Cícero Mauro Fialho Rodrigues, da Universidade Federal Fluminense (1º
Vice-presidente) e Manoel Malheiros Tourinho, da Universidade Federal Rural
da Amazônia (2º vice-presidente).
O primeiro suplente é o reitor Paulo Sarkis, da Universidade Federal de
Santa Maria, e o segundo suplente o reitor Manoel Catarino Paes Peró, da
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.
Já empossada como presidente da Andifes, Ana Lúcia Gazzola disse que
pretende intensificar as relações com ministérios que coordenam ações
afeitas com o trabalho das Universidades, como os da C&T, Saúde, Esportes,
Agricultura e Cultura.
'Também pretendemos consolidar nossa relação com o MEC, com o qual mantemos
um diálogo bastante produtivo', destacou a reitora.
Como presidente da Andifes, Ana Lúcia afirmou que pretende trabalhar para
que a entidade tenha assento garantido nos fóruns nacionais de debate de
questões ligadas à educação e C&T.
A reitora da UFMG lembrou, ainda, que assume a presidência da entidade num
momento em que se discute a realização de uma reforma universitária.
Para ela, a reforma deve 'requalificar a educação superior como política de
Estado, tendo o sistema universitário público como referência de qualidade'.
Ela também ressaltou os desafios que se colocam diante da Universidade
brasileira, como a democratização do acesso ao ensino superior. Segundo ela,
uma série de meios devem ser lançados para que a Universidade amplie sua
inserção social.
'Precisamos planejar a distribuição estratégica da base científica
brasileira por todo o território nacional, a criação de programas de
educação a distância, a interiorização dos campi universitários e a
ampliação dos cursos noturnos, além de aprofundar o debate sobre as cotas
sociais e étnicas, que está na ordem do dia', exemplificou a reitora.
Esta é a terceira vez que um reitor da UFMG dirige a Andifes, criada em
1989, e que teve como primeira presidente a professora Vanessa Guimarães,
atual secretária de Educação de Minas Gerais. O ex-reitor Tomaz Aroldo da
Mota Santos também comandou a entidade.
Fonte: JC e-mail 2523, de 13 de
Maio de 2004. |