Mais espaço para a pesquisa
Após
o encontro com o Presidente Luís Inácio Lula da Silva, o ministro de Ciência
e Tecnologia, Roberto Amaral, divulgou uma nota oficial ressaltando a
importância da decisão presidencial em aumentar o número de bolsas de estudo
concedidas pelo CNPq. De acordo com o ministro, a medida elevará o número de
benefícios para mais de 4.000, atendendo desde a iniciação científica até a
pós-graduação. Roberto Amaral completa que a decisão atende a solicitação do
Presidente da República em proporcionar o crescimento do número de
pesquisadores e cientistas no país. No total, o MCT (Ministério de Ciência e
Tecnologia) criará cerca de 10.250 novas bolsas de estudo em três novos
projetos. A primeira delas é a Bolsa de Iniciação Científica Júnior, que é
destinada aos alunos do ensino médio. Este programa funcionará com uma
parceria entre o MCT, Secretarias Estaduais de Ciência e Tecnologia e
Fundações de Amparo à Pesquisa dos Estados. Somente neste projeto serão
distribuídas 3.000 bolsas, no valor mensal de R$ 80,00 - totalizando um
investimento de R$ 240.000,00 ao mês. A segunda iniciativa será a
implantação do Programa de Bolsa Prêmio, voltado a pesquisadores mais
experientes (nível 1A do CNPq) e com investimento estimado em 1.352.000
reais mensais. A última proposta do MCT é a recuperação da Taxa de Bancada
do CNPq, que se destina a assegurar melhores condições para o
desenvolvimento do projeto de tese. Neste programa, cada aluno bolsista de
pós-graduação receberá, a cada três meses, o equivalente a uma bolsa de
doutorado, hoje no valor de R$ 1.072,89. De imediato, serão atendidos 6.210
alunos de doutorado com recursos mensais de 1.426.230 reais. De acordo com
Roberto Amaral, a soma total de gastos dos três programas representará um
investimento mensal de R$ 3.638.000, garantidos no orçamento de 2003.
Fonte: Portal Universia, 11/02/03.
Origem do pesquisador pode pesar na
concessão de bolsas Objetivo é facilitar acesso de candidato fora do eixo Rio-São Paulo a auxílio do CNPq
Brasília - Os
critérios para a concessão de bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq) poderão levar em conta a origem do
pesquisador. Como forma de facilitar o acesso a candidatos das regiões
Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o Ministério da Ciência e Tecnologia estuda
criar um sistema de pontuação distinto para quem estiver fora do eixo
Rio-São Paulo. O ministro Roberto Amaral negou que o novo critério adotará o
sistema de cotas: "Prefiro afirmar que queremos nacionalizar a concessão de
bolsas, sem prejudicar a excelência", disse. Os detalhes desse novo sistema
não foram acertados. Caberá ao novo presidente do CNPq, Erney Camargo, pôr
em prática os novos programas, anunciados (...). Fonte: O Estado de São Paulo – SP – 12/02/03. |
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