Capes retoma Plano Nacional de
Pós-Graduação
A idéia é fazer uma radiografia da pós-graduação no País para estabelecer metas regionais, estratégias e, principalmente, apresentar os recursos necessários para a área. “Nós não queremos apenas definir princípios, como vinha sendo feito até agora, queremos mostrar também que tipo de investimento precisa ser feito, em que áreas e regiões, de tal forma que o governo saiba onde pode e quer chegar”, afirma o presidente da comissão, Francisco César de Sá Barreto. Pela primeira vez, o PNPG vai propor maior interação entre a área acadêmica e o setor produtivo do País. A idéia é formar profissionais para serem absorvidos pela indústria e criar condições para o surgimento de novas empresas brasileiras a partir do conhecimento gerado na pós-graduação. Prioridades – As prioridades de cada área e região serão definidas com a participação da comunidade acadêmica. Ainda neste mês, a página da Capes na internet abrigará um link para receber sugestões e disponibilizar dados da pós-graduação nos últimos anos. Serão convidados a debater o tema as sociedades e associações científicas, os ex-presidentes da Capes e representantes do seu Conselho Técnico Científico, o Fórum de Pró-Reitores de Pós-Graduação, membros do Conselho Nacional de Educação (CNE) e representantes das Comissões de Educação da Câmara e do Senado. Além disso, a comissão visitará universidades de todas as regiões do País para colher informações e ouvir sugestões. Consultores elaborarão textos sobre temas previamente escolhidos pela comissão. Depois de ouvir e incorporar todas as sugestões, o texto preliminar será debatido durante reunião do Fórum de Pró-Reitores que acontecerá no final de outubro, em Manaus. O mês de novembro será dedicado a escrever o texto final, que será debatido uma vez mais pelo Conselho Superior da Capes e, finalmente, apresentado à sociedade. O Plano Nacional de Pós-Graduação não deverá ser homogêneo, refletindo a diversidade das regiões brasileiras. “Ele será diferenciado porque as necessidades de formação de recursos humanos de uma região podem não ser as mesmas em outra região, por isso vamos propor um plano nacional com características regionais”, concluiu Sá Barreto. Fonte: MEC, 4/6/2004. |