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Brecha no IE exposta na China leva governos a recomendarem uso de
navegadores Navegar é preciso, mas cuidar da segurança também é. Finalmente as falhas recorrentes no Internet Explorer levaram a uma ação drástica. Como já acontece no You Tube e Orkut, o Google Docs deixa em março de dar suporte à versão 6 do navegador e o Gmail seguirá o mesmo caminho ainda este ano. Os problemas também levaram governos de França e Alemanha a recomendar que internautas troquem de navegador para evitar riscos. A medida é mais um golpe no browser da Microsoft. O abandono significa que novas funcionalidades poderão ficar incompatíveis para adeptos do IE 6, já que os desenvolvedores não resolverão eventuais defeitos. De acordo com o Google, é preciso abrir mão do IE 6 para oferecer aos demais usuários ferramentas mais sofisticadas e eficientes. Na Europa, a polêmica sobre riscos associados ao navegador não são recentes, mas o problema ficou mais sério com a revelação de que hackers usaram brechas na programação do IE para invadir sistemas do Google e outras 20 empresas na China. Segundo a McAfee, que descobriu o defeito, o problema é mais grave no Internet Explorer 6, mas todas as versões estão vulneráveis. Reinaldo de Medeiros, especialista em segurança da informação, apóia a medida, mas considera pouco provável que seja copiada no Brasil. “Apesar do governo estar comprometido com o software livre, não vejo uma entidade preocupada com isso”, diz. O consultor aponta que o Mozilla Firefox, principal alternativa ao IE, é mais usado na Europa. “A Microsoft demora a corrigir problemas de segurança encontrados nele. O Firefox também tem falhas, mas são consertadas rapidamente”, esclarece. “O IE, por ser a maior parte do mercado, é também o mais atacado”, avalia. Até o fim do ano, outros serviços do Google, como Calendar e o Gmail vão deixar de lado a versão antiga do navegador da Microsoft que ostenta falhas críticas e dificulta a criação de sites novos por não respeitar padrões. Ao escolher o browser, o CERT.br, ligado ao Comitê Gestor da Internet, sugere conferir o histórico de vulnerabilidades encontradas e o tempo decorrido entre a descoberta e sua correção.
Fonte: O Dia, Digital & Tal, 3/2/10. |
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