ADUR Informa
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ANO
23 |
Nº 42 |
14 DE AGOSTO |
2002 |
Seção
Sindical do ANDES-SN Filiada
à CUT |
ADUR
Informa - É uma publicação da Associação dos Docentes da
UFRuralRJ.
Conselho Editorial: Abner Chiquieri, Áurea
Echevarria, Luciana Nóbrega,
Nídia Majerowicz e Ricardo Berbara.
Edição e editoração:
Regina Rocha
(Reg. 16269/MTb).
As matérias não assinadas são de responsabilidade do Conselho
Editorial. |
Carência de professores atinge
alunos na rural |
O
crescimento desordenado do número de vagas, combinado com
significativa redução do número de professores nos últimos seis
anos, vem constituindo um processo explosivo, cujo saldo pode afetar
a qualidade do ensino de graduação na Rural. A falta de professores
já há alguns semestres vem dificultando a oferta de disciplinas,
atrasando a conclusão de cursos, estimulando evasão e até
reprovação. Uma solução para contornar o problema tem sido a fusão
de turmas. Cada vez mais, são encontradas turmas com cerca de 100
alunos. Isto, além de contrariar parâmetros do próprio MEC (45
alunos/turma), prejudica o processo de ensino-aprendizagem.
Os
estudantes, principais vítimas da desorganização acadêmica, aguardam
soluções. Um paliativo é a contratação de professores substitutos.
Todavia, muitos tiveram contratos vencidos sem que a Administração
tomasse providências em tempo hábil para evitar o que está
acontecendo em algumas áreas.
Nos
últimos anos, a Rural vem aumentando o seu número de alunos e cursos
de graduação sem projeto acadêmico para tal e sem planejamento ou
previsão de demanda docente e de infra-estrutura. A versão dos
dirigentes é que se trata de um problema conjuntural e não do modelo
institucional.
As
entidades representativas da comunidade acadêmica - ADUR-RJ e DCE,
preocupadas com a gravidade da situação, organizaram um debate no
dia 29 de julho passado. Participaram o reitor, o decano de
graduação, representantes do Departamento de Letras e Ciências
Sociais e Matemática, além do presidente da ADUR e do representante
do DCE. Travou-se um debate esclarecedor sobre alguns aspectos do
problema, mas a discussão segue. Na próxima semana, o Adur Informa
circulará com uma edição especial sobre o tema.
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Fórum
de Debates
da ADUR-RJ
Eleições 2002:
posições dos partidos políticos para a Universidade Pública e
Gratuita
Debatedores:
Agnaldo Fernandes (PSTU); Eloi Fernández y Fernández (PSDB);
Fernando Peregrino (PSB); Lincoln Penna (PPS); Ricardo
Vieiralves de Castro (PT)
15/8 - quinta-feira - 16h30 no Gustavão
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Páginas 2 e 3
II Seminário de Políticas Agrárias do ANDES-SN |
A
Universidade Pública e a luta pela Reforma Agrária |
O II
Seminário de Políticas Agrárias do ANDES-SN, foi realizado em
Recife na UFRPE no período de 31 de maio a 02 de junho passado. A
ADUR-RJ foi representada pela professora Elisa Guaraná, membro do
Grupo de Trabalho de Políticas Agrárias do ANDES-SN. Segundo ela,
as mesas foram ordenadas no sentido de buscar o aprofundamento de
debates pautados no movimento sindical e demais movimentos sociais
de luta pela terra e a própria discussão sobre a reforma
agrária.
A presença marcante do MST
permitiu que algumas questões mais específicas na relação entre
movimento sindical docente e movimentos sociais de luta pela terra
fossem pautadas. A questão central do debate foi o compromisso da
Universidade Pública com a luta pela reforma agrária.
No debate “Projetos de Política
Agrária para o Brasil: o papel dos movimentos sociais e dos
sindicatos na organização dos trabalhadores”, buscou-se traçar os
limites e os desafios no interior do sindicato no que diz
respeito à articulação com os movimentos de luta pela terra e o
papel estratégico do GTPA.
Um dos limites do movimento
sindical docente apontado ainda nessa primeira avaliação é a
necessidade de unificar pautas de luta, a curto, médio e longo
prazo, com os demais segmentos da educação, Estudantil e Técnico-
Administrativos, assim como com movimentos sociais do campo. Uma
outra questão enfatizada no debate foi a fragmentação da produção
do conhecimento como um dos elementos de privatização da ciência.
Um exemplo é o desaparecimento do uso da categoria “camponês”.
Em um segundo debate, “Contribuição
da Universidade para o Desenvolvimento dos Assentamentos : o papel
da tecnologia na transformação da agricultura familiar”, os
representantes do Setor de Produção do MST ressaltaram o papel da
universidade na produção de tecnologia voltada para a
transformação social, que hoje é uma linha minoritária nos
projetos de extensão e pesquisa nas universidades.
Na opinião dos presentes ao evento,
um maior diálogo entre o MST e a universidade através do seu
movimento sindical docente pode contribuir para que as atividades
cotidianas da universidade possam tensionar a política agrária em
vigor no sentido da transformação das relações sociais no campo
brasileiro.
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Trabalhos para o
Seminário Nacional de C&T |
O ANDES-SN está convidando professores de todo o país a
apresentarem trabalhos para o III Seminário Nacional de Ciência e
Tecnologia do ANDES/SN, que ocorrerá em Curitiba, de 11 a 13 de
setembro de 2002.
Os
trabalhos deverão trazer contribuições sobre os temas Lei de
Inovação Tecnológica; Fundos Setoriais; Institutos do Milênio;
Fundação de Amparo à Pesquisa; Lei de Propriedade Intelectual e
Política Industrial.
Todos os trabalhos serão também apresentados na forma de painel,
durante o evento.
As
instruções para a elaboração dos trabalhos e dos painéis, estarão
disponibilizadas na página do evento, a partir do dia 29 de julho,
cujo endereço é:
http://www.apufpr.org.br/cienciaetecnologia
.
Para facilitar e padronizar a apresentação dos trabalhos, e dos
painéis, estarão disponibilizados na página do seminário um modelo
para a confecção dos mesmos. Tudo o que os autores devem fazer é
acessar o modelo e seguir as instruções de elaboração. Os arquivos
devem ser salvos como documentos do word versão 97 ou anterior.
A data
limite para a entrega dos trabalhos é 22 de agosto de 2002 e
deverão ser enviados para o endereço da APUFPR:
apufpr@milenio.com.br
.
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Fórum
de debates da
ADUR-RJ |
Fundações: duas
visões em debate |
Em
26/6, no auditório Gustavão, o tema Fundações Universitárias
foi discutido em mais uma edição do Fórum de Debates da ADUR-RJ,
um evento de iniciativa da ADUR-RJ. O professor Luís Antônio
Botelho de Andrade, doutor em Imunologia e diretor do Instituto de
Biologia da Universidade Federal Fluminense, apresentou argumentos
favoráveis à existência de fundações de apoio nas universidades,
calcando suas idéias na experiência vivida na formação de uma
fundação na UFF. Com uma visão diferente, Ciro Teixeira Correia,
Doutor em Mineralogia e Petrologia, docente do Instituto de
Geologia da Universidade de São Paulo e presidente da ADUSP também
se amparou na experiência de sua universidade, onde há dezenas de
fundações, para contrapor-se à existência de fundações de direito
privado nas instituições universitárias.
Como resultado, mais de quatro
horas de um diálogo concorrido, que esta edição do Adur Informa
apresenta em linhas gerais enquanto estão sendo preparados os
Cadernos do Fórum, que apresentará para a comunidade
universitária reflexões aprofundadas sobre este e outros temas
contemporâneos das universidades brasileiras.
Um tipo de conversa
Definindo a autonomia como um fim
perseguido pelas universidades desde a idade média, o professor
Luís Antonio Botelho definiu a Universidade como “um tipo de
conversa, uma relação dialógica e dialética entre os mestres e
estudantes que se manteve desde a idade média até hoje”. Para ele,
o núcleo que preservou a universidade é a relação entre mestre e
estudante.
Essa rede de conversação, segundo
Botelho, está inserida em seu meio, que é a própria sociedade,
pressionada por três grandes processos que lhe parecem
inexoráveis: a globalização dos mercados, que transformou tudo em
mercadoria; a mundialização da cultura, que tende a massificar
tudo e, por fim, a planetarização das formas de governança de
poder, que é diferenciado, com países centrais e periféricos.
Colocados esses processos, a
Universidade estaria desafiada a resolver questões culturais;
questões de governo - quando esse não se coloca junto as suas
universidades como locus privilegiado para produzir e socializar
conhecimento; relacionar-se com as ONG’s que podem introduzir
desafios importantes para as universidades e, por outro lado,
saber se relacionar com a própria sociedade quando esta utiliza a
universidade como balcão de serviços ou quando membros da
universidade pensam que se relacionar com a sociedade é vender
serviço, potencializar competência técnica, tecnológica, para
instituir um comércio com a sociedade.
Controle
institucional
Nesta perspectiva,
a reitoria designou uma comissão para formatar, oportunar e
negociar na universidade a criação de uma fundação. “Eu participei
dessa comissão que elaborou o estatuto da instituição. A primeira
coisa que essa comissão fez foi recolher e estudar estatutos de
várias fundações de apoio pelo país”.
“Neste trabalho, desde os primeiros
contatos, ficou claro que uma fundação não pode criar um governo
paralelo, uma situação em que não se socializa a captação de
recursos para toda a universidade. Não poderia existir várias
fundações dispersas pela universidade, sob risco delas competirem,
entrando umas nas áreas de conhecimento de outras, no afã de
captar recursos”.
“Uma Fundação pode ser como uma
bela de uma tesoura: nas mãos de pessoas inábeis, faz estragos
tremendos; mas nas mãos de um grupo, ou de pessoas onde tem um
controle social, ela pode ser muito importante para a
universidade”. Botelho ressalta que vivemos o que ele denomina
“momento de desmantelamento da universidade”. Neste contexto,
muitos dos recursos viriam através de agências de fomentos ou de
projetos que necessariamente já vem carimbado o que, segundo ele,
empurra as universidades a ter fundações.
Luís Antonio concluiu,
sintetizando seu pensamento: “A Fundação não é necessariamente boa
ou ruim. Ela pode vir a ser importante, dependendo das pessoas, do
controle e da participação efetiva dos membros da academia através
de sua representação nos conselhos”.
Crescimento desenfreado
Segundo Ciro
Teixeira Correia, presidente da Associação de Docentes da
Universidade de São Paulo (ADUSP), nas décadas de 80 e 90
passadas, verificou-se um crescimento desenfreado das chamadas
Fundações de apoio naquela instituição. Daí a decisão dos
professores da universidade em indicar à seção sindical a
realização de um levantamento de dados sobre a presença dessas
instituições no interior da universidade. Os resultados foram
surpreendentes. Atualmente, nada menos do que 31 fundações atuam
no interior da USP, a maioria delas na Capital.
Enfrentando mitos
Segundo Ciro, a
presença dessas instituições se originam a partir de mitos que se
propagam em toda a rede universitária pública. É dito, por
exemplo, que as fundações abrem a universidade para a sociedade;
capta recursos privados para investir na universidade pública;
possui gerenciamento mais ágil dos recursos, apóiam as atividades
das instituições públicas com as quais têm vínculos, entre outros
mitos.
Segundo o levantamento da entidade,
em uma pesquisa criteriosa utilizando documentos oficiais das
próprias fundações ou adquiridas em cartórios, algumas dessas
fundações têm centenas de funcionários e movimentam somas mais
altas do que as destinadas, no orçamento da USP, às unidades que
lhes deram origem. Embora sejam, por definição, instituições sem
fins lucrativos, elas propiciam remuneração adicional para
determinados grupos de docentes e até, em certos casos, fundo
previdenciário próprio.
São empreendimentos que usam a
“grife” USP, a estrutura física e professores formados pela
universidade (na maioria das vezes contratados em regime de
dedicação integral) para a prestação de consultorias privadas e
cursos remunerados, ou seja, para fins particulares. Em outras
palavras, “as Fundações promovem a apropriação indébita do espaço
público por parte do poder econômico do setor privado da
sociedade. Repassam grandes somas do setor público para o setor
privado com o pagamento de pessoas físicas e jurídicas”. Para se
ter uma idéia, uma das fundações mais expressivas em atividade na
USP, a Fundação Carlos Alberto Vanzolini teve uma receita, em
2000, de R$ 12,5 milhões, repassando para a USP cerca de R$ 470
mil, pouco mais de 3%. Os dados são da própria fundação.
Ciro concluiu
procurando desfazer dois outros mitos: para a idéia de que existem
fundações boas e más, ele resgata que este tipo de instituição
tem um papel na sociedade. Elas são essencialmente públicas, por
isso são dispensadas dos impostos. Quando se vê uma estrutura
compatibilizando esta prerrogativa com interesses privados,
“fazendo com que professores tenham seus salários multiplicados em
até 16 vezes”, não se trata de uma fundação, mas de apropriação
indébita de recursos públicos. Para a afirmativa de que não é
possível fazer pesquisa sem fundações, ele lembrou o exemplo do
Instituto de Ciências Biomédicas da USP, que não opera com
fundações e em 2000 e 2001 foi quem mais captou recursos públicos
da FAPESP e teve o maior índice de publicações de docentes em
publicações nacionais e internacionais.
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Pesquisa revela que
Brasil será o país que mais
vai perder com a ALCA |
O Brasil será o país que mais vai
perder com a Alca, foi o que apontou a pesquisa feita pela Federação
das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), divulgada na semana
passada. A pesquisa é sobre as conseqüências da instalação da Área
de Livre Comércio das Américas (Alca), segundo o qual o Brasil
perderá US$ 1 bilhão por ano em seu comércio exterior.
Segundo o estudo, em que foi simulado o que acontecerá com o
comércio exterior das maiores economias do continente após a Alca
entrar em vigor e as tarifas de importação serem reduzidas a zero,
no início de 2006, o Brasil será o país que perderá mais, enquanto
os Estados Unidos são os que mais vão ganhar – US$ 2,65 bilhões por
ano. México e Chile também perdem US$ 0,6 bilhão e US$ 0,4 bilhão,
respectivamente, enquanto Argentina e Canadá ganham,
respectivamente, US$ 0,3 bilhão e US$ 0,2 bilhão. |
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Segundo o presidente
da Fiesp, Horácio Lafer Piva, que encomendou a pesquisa a quadros da
entidade, o objetivo é dar suporte técnico ao empresariado nas
negociações para a formação da Alca, já que há uma extrema falta de
informação.
Fonte: Oficina de Informação
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Campanha
nacional contra a ALCA |
No
plebiscito nacional sobre a Alca – de 1º a 7 de setembro - três
perguntas vão levar a população a pensar: 1) O governo
brasileiro deve assinar o tratado da ALCA?; 2) O governo
brasileiro deve continuar participando das negociações da
ALCA?; 3) O governo brasileiro deve entregar parte de nosso
território — a base de Alcântara — para controle militar dos
EUA?
“Juntemo-nos agora para
desmascarar e combater a ALCA, que o sistema quer nos impor,
como uma nova forma, continental, de dominação colonialista.
Propomos especialmente que se realize neste ano de 2002, em toda
a Nossa América, um grande plebiscito, uma verdadeira consulta
popular continental, para que os nossos Povos decidam sobre a
ALCA e sobre todos os assuntos que nos afetam diretamente”,
trecho de “O Grito das Américas”, originado no Fórum Social
Mundial, em fevereiro de 2002.
O Andes-SN está entre as entidades que coordenam a Campanha
nacional contra a ALCA. Espera-se que esta supere a campanha da
Dívida Externa. Segundo dados da secretaria operativa da
campanha, a mobilização tem superado as expectativas de
organização e distribuição de material. Até agora, foram
produzidos 150 mil cartilhas, 900 mil jornais, 15 mil livros, 27
mil cartazes, mil vídeos e 200 CDs.
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GT
Política Educacional em Niterói
GT Política Educacional
Coordenadores
Ana Lúcia Barbosa Faria, Ceres Maria Ramires Torres, Elisabeth
Orletti, Marília Leite Washington e Vera Jacob Chaves.
Reunião -
Dias 23 e 24 de agosto, em Niterói-
RJ.
Pauta: 1 - Debate: A transformação da educação em mercadoria:
ALCA, OMC e outros (des)acordos. Dia 23/8, das 9h às 12h, no
Auditório Florestan Fernandes da Faculdade de Educação, Bloco D,
Campus de Gragoatá - Niterói - RJ
2 - Reunião do pleno
Pauta: informes, planejamento das
ações do GTPE e outros. Dia 23/8, de 15h às 19h e 24/8, de 9h às
12h. Na ADUFF Seção Sindical (R. Prof. Lara Vilela, Nº 110, São
Domingos). Fone (21) 2620-1811 - Niterói - RJ |
MEC define vagas de professores
para as IFES |
Em 18/07 foi publicada no
Diário Oficial da União a Portaria 2.067, do MEC, que distribui 400
vagas a serem preenchidas pelas IFES. Oito universidades na região
norte acumularam 53 vagas; no nordeste, 13 instituições dividirão
110 vagas; no centro-oeste, 56 vagas foram destinadas para quatro
instituições; no sul oito IFES tiveram 52 vagas e no sudeste vinte
IFES farão concursos para 136 vagas.
A Rural do Rio, onde é grave a falta
de professores, teve direito a 3 vagas. O critério de divisão é de
responsabilidade do MEC. Este não só descumpriu o acordo da greve,
que previa a contratação de 2.000 professores, como não deu
satisfação ao movimento docente dos critérios para essa divisão.
As contratações serão realizadas para
a classe de Professor Adjunto, com titulação de doutor. Se não
houver candidatos inscritos com o requisito, será reaberto o
concurso para a classe de Professor Assistente, com mestrado. O
salário de professor Adjunto, nível 1, com dedicação exclusiva,
segundo o MEC, é de R$ 4.141,98.
As IFES terão o
prazo de seis meses para publicação dos editais de concurso. A
nomeação dos aprovados será realizada no exercício de 2003.
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Nota pública sobre o acordo com o FMI
Por: Executiva Nacional da CUT
Apesar
do relativo alívio da situação cambial, no curtíssimo prazo, e
também de retirar a pressão ou chantagem de “argentinização” da
corrida presidencial, a CUT vem lamentar que o Brasil tenha sido
levado a recorrer mais uma vez ao FMI, a terceira no mandato de FHC,
e ainda externar preocupações quanto ao comprometimento fiscal do
próximo mandato presidencial, com níveis elevados de realização de
superávits primários.
Após as eleições presidenciais, o FMI
poderá exigir mais sacrifícios ao futuro presidente da república.
Isso, ao contrário de dar sustentabilidade ao crescimento, tende a
torna-lo instável e a promover ainda mais o desemprego e a
deterioração das condições de vida de milhões de trabalhadores.
Para encontrarmos soluções
definitivas, é preciso promover profundas mudanças no modelo
econômico da “Era FHC”. O Brasil precisa reduzir sua dependência
externa e criar sólidas condições para retomar o crescimento
econômico em bases mais justas e democráticas, promovendo a reforma
tributária e fiscal e reorganizando o crédito público a estimular o
investimento em setores que mais geram empregos, exportadores e que
podem substituir de modo competitivo as importações.
A criatividade e capacidade de
trabalho de nosso povo, nossas riquezas naturais, nossa
infraestrutura econômica e produtiva são garantias de que temos
todas as condições para dar novo rumo ao Brasil. Queremos um Brasil
decente, soberano, de oportunidades de trabalho e de uma vida digna,
com segurança, educação e saúde pública de qualidade.
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Plenária Nacional dos Servidores Federais discute
Alca e direito de greve |
A Coordenação
Nacional Das Entidades De Servidores Federais – CNESF, convoca
Plenária Nacional Dos SPFs, para dia 18/08, domingo a partir das 9
horas, em Brasília. Na pauta: informes das entidades; conjuntura;
campanha salarial; II Encontro Nacional de Assuntos de
Aposentadoria; Previdência Social do Setor Público; campanha
contra a ALCA e regulamentação do direito de greve.
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