GRUPO DE TRABALHO DE POLÍTICA EDUCACIONAL 
- GTPE -

O GTPE da ADUR-RJ,
é composto pelos seguintes professores:

Ana Cristina S. dos Santos
Celia Regina Otranto 
 Heitor Fernandes Motté Filho
José dos Santos Souza
 Lia Maria Teixeira de Oliveira
  
Ramofly Bicalho dos Santos

Atualizado em:  15/09/2014

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   GTPE  Nacional ...

 

Documentos: 


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Proposta do Conselho das Escolas Agrotécnicas Federais - CONEAF   49Kb  - Documento enviado ao Ministro da Educação pelo conjunto das Escolas Agrotécnicas Federais como contribuição ao debate aberto da proposta de criação dos IFETS. 6/6/2007.

CONDETUF - CARTA DE GRAMADO - RS    10Kb  - Posicionamento do Conselho Nacional de Dirigentes das Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais em relação à criação dos IFETs. 31/5/2007.

CONCEFET Manifestação sobre os IFETs    94Kb  -  Manifestação do CONCEFET sobre os INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA. 23/8/2007.

Análise do Projeto de Lei nº 7200/2006   333Kb  -  Educação Superior em perigo!  Análise do Andes-SN, out/2006.

Marco Estratégico da UNESCO para a Educação no Brasil  512Kb  -  Tem o propósito de inaugurar uma nova etapa marcada, sobretudo, por ações crescentemente qualificadas e à altura das novas exigências.

Projeto de Lei da Reforma da Educação Superior 
78Kb  -  Encaminhado ao Congresso Nacional em 12/05/2006.

Reforma Educação Superior 98Kb  -  Notas preliminares da Diretoria do ANDES-SN.

Anteprojeto de Lei da Reforma da Educação Superior   360Kb 28/07/2005.

Análise do GTPE do Andes-SN do Anteprojeto de 30 de maio de 2005

Implementação da contra-reforma da educação superior: um estudo preliminar do GTPE do ANDES-SN -   maio de 2005.

Análise do GTPE/ANDES-SN do Anteprojeto de Lei da Educação Superior do MEC - Versão dezembro de 2004    -
Brasília, abril de 2005.

Anteprojeto de reforma da educação superior do MEC  - Apresentado pelo Ministro da Educação em 06 de dezembro de 2004.

Relatório da Avaliação Trienal 2004 da Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) - Relativo aos resultados aprovados pelo Conselho Técnico e Científico da Capes, CTC, na reunião de 20-24/9/2004, passíveis de alteração após o julgamento de eventuais recursos - 4 de outubro de 2004.   Relatório completo    (1,33Mb)

Caderno do GTPE sobre a Reforma Universitária      - A publicação traz o posicionamento da Diretoria do ANDES-SN sobre a reforma da educação superior do governo Lula, bem como análise das principais iniciativas em curso, elaborada pelo GTPE a partir de reuniões realizadas nos dias 13, 14 e 15 de agosto.  Brasília, agosto de 2004.    (Link)

Proposta da Andifes para reestruturação da educação superior no Brasil          (Link )

Caderno do 5 CONED       /    Carta do 5 CONED    (Link)   2 a 5 de maio de 2004, Recife (PE).

Proposta da Andifes para expansão e modernização do Sistema Público Federal de Ensino Superior      5 de agosto de 2003.

Em defesa da Escola Pública    -  Proposta do Fórum Nacional em Defesa da  Escola Pública, sobre atribuições e composição do CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE).  2/8/2003.

Carta do 4º CONED     -  (4º Congresso Nacional de Educação - 23 a 26/04/2002) (50 Kb).

A Presença da Universidade Pública -  Documento que sintetiza as principais contribuições  da Comissão de Defesa da Universidade Pública, instituída junto ao Instituto de Estudos Avançados (IEA), por  solicitação do Reitor da Universidade de São Paulo.

Plano Nacional de Educação (PNE)       - Lei nº 10.172 de 09/01/2001  (129 Kb ).


Legislação: 


Orientação Normativa nº 2, de 9 de setembro de 2014 Dispõe sobre o exercício de atividades de magistério por agentes públicos do Poder Executivo federal.

Lei nº 13.005 de 25 de junho de 2014 - Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências.

Portaria nº 159 de 21 de maio de 2014 - ...Autorizar as Universidades Federais, vinculadas ao Ministério da Educação, a realizarem concurso público para o provimento de 150 (cento e cinqüenta) cargos isolados de Professor Titular-Livre do Magistério Superior, ...    - Ver Lei nº 12.772 de 28 de dezembro de 2012.

Portaria nº 1.140, de 22 de novembro de 2013 - Institui o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio e define suas diretrizes gerais, forma, condições e critérios para a concessão de bolsas de estudo e pesquisa no âmbito do ensino médio público, nas redes estaduais e distrital de educação.

Portaria nº 982, de 3 de outubro de 2013 - Estabelece as diretrizes gerais para fins de promoção à Classe E, com denominação de Professor Titular da Carreira do Magistério Superior e classe de Titular da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação.

Lei nº 12.863, de 24 de setembro de 2013 - Altera a Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal; ...

Portaria nº 482 de 7 de junho de 2013 - Dispõe sobre o Sistema de Avaliação da Educação Básica - SAEB.

Medida Provisória nº 614 de 14 de maio de 2013 - Altera a Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal; altera a Lei nº 11.526, de 4 de outubro de 2007; e dá outras providências.

Portaria nº 119 de 26 de fevereiro de 2013 - (...) Fica autorizada por quatro meses, a prorrogação do prazo dos contratos temporários, (...)

Lei nº 12.772 de 28 de dezembro de 2012 - Dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal; sobre a Carreira do Magistério Superior, de que trata a Lei nº 7.596, de 10 de abril de 1987; sobre o Plano de Carreira e...

Lei nº 12.711 de 29 de agosto de 2012 - Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências.

Portaria nº 1006 de 10 de agosto de 2012 - Institui o Programa de Aperfeiçoamento dos Processos de Regulação e Supervisão da Educação Superior - PARES.

Decreto nº 7.777 de 24 de julho de 2012 - Dispõe sobre as medidas para a continuidade de atividades e serviços públicos dos órgãos e entidades da administração pública federal durante greves, paralisações ou operações de retardamento de procedimentos administrativos promovidas pelos servidores públicos federais.

Medida Provisória nº 568 de 11 de maio de 2012 - Dispõe sobre servidores do Instituto Nacional de Meteorologia,  (...), cargos das carreiras de Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, (...), sobre as gratificações e adicionais que menciona, e dá outras providências.                                   

Lei nº 12.618 de 30 de abril de 2012 Institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo, inclusive os membros dos órgãos que menciona; fixa o limite máximo para a concessão de aposentadorias e pensões pelo regime de previdência de que trata o art. 40 da Constituição Federal; ...

Resolução nº 2, de 30 de janeiro de 2012 - Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Lei nº 12.472 de 1 de setembro de 2011 - Acrescenta § 6º ao art. 32 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo os símbolos nacionais como tema transversal nos currículos do ensino fundamental.

Resolução nº 42 de 19 de agosto de 2011 - Estabelece os critérios e os procedimentos para a participação das Instituições Federais de Ensino Superior (IFEs) na implementação do Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil - PROINFANTIL, da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação.

Lei nº 12.425 de 17 de junho de 2011 - Altera a Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, no tocante à contratação de professores.

Portaria nº 39 de 25 de março de 2011 - Portaria suspende, por tempo indeterminado, concursos públicos já autorizados.

Decreto nº 7.446 de 1 de março de 2011 - Estabelece, no âmbito do Poder Executivo, limites e procedimentos para empenho de despesas com diárias, passagens e locomoção no exercício de 2011.

Medida Provisória nº 525 de 14 de fevereiro de 2011 - Altera a Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, no tocante à contratação de professores.

Medida Provisória nº 520 de 31 de dezembro de 2010 - Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A. – EBSERH e dá outras providências.

Decreto nº 7.423 de 31 de dezembro de 2010 - Regulamenta a Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, que dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio, e revoga o Decreto Nº 5.205, de 14 de setembro de 2004.

Decreto nº 7.397 de 22 de dezembro de 2010 - Institui a Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF, dispõe sobre a sua gestão e dá outras providências.

Portaria nº 1.407 de 14 de dezembro de 2010 - Institui o Fórum Nacional de Educação – FNE.

Decreto de 24 de novembro de 2010 -
Convoca a 1ª Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente – CNETD.

Portaria Normativa nº 5 de 11 de outubro de 2010 - Estabelece orientações aos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC sobre a assistência à saúde suplementar do servidor ativo, inativo, seus dependentes e pensionistas e dá outras providências.

Portaria nº 1.103 de 1 de setembro de 2010 - Institui o Comitê de Governança do Exame Nacional de Ingresso na Carreira de Docente.

Decreto nº 7.232 de 19 de julho de 2010 - Dispõe sobre os quantitativos de lotação dos cargos dos níveis de classificação "C", "D" e "E" integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, de que trata a Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005, das universidades federais vinculadas ao Ministério da Educação, e dá outras providências.

Decreto nº 7.233 de 19 de julho de 2010 - Dispõe sobre procedimentos orçamentários e financeiros relacionados à autonomia universitária, e dá outras providências.

Portaria Conjunta nº 1 de 15 de julho de 2010 -
Autoriza acúmolo de bolsas com atividades remuneradas.

Portaria nº 808, de 18 de junho de 2010 - Aprova o instrumento de avaliação para reconhecimento de Cursos Pedagogia, no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES.

Portaria Normativa nº 14 de 21 de maio de 2010 - Institui o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente.

Portaria Normativa nº 9 de 27 de abril de 2010 - Dispõe sobre a concessão de bolsas de estudo em Cursos de Pós-graduação Stricto Sensu aos estudantes concluintes dos cursos de graduação que obtiveram as melhores notas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) em 2007 e 2008.

Portaria nº 16 de 15 de janeiro de 2010 - ...com o objetivo de disciplinar a concessão das bolsas de pós-graduação - nível pós-doutorado - previstas no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - REUNI, e considerando o ...

Portaria nº 3 de 7 de janeiro de 2010 - Modifica a redação do §3º do art. 2º da Portaria CAPES nº 068, de 03 de agosto de 2004, e acrescenta os §4º e §5º.

Portaria Normativa nº 17 de 28 de dezembro de 2009 - Dispõe sobre o mestrado profissional no âmbito da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.

Portaria Interministerial nº 1.082 de 20 de novembro de 2009 -
Dispõe sobre a criação da Rede Nacional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada - Rede CERTIFIC.

Emenda Constitucional Nº 59 - Acrescenta § 3º ao art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para reduzir, anualmente, a partir do exercício de 2009, o percentual da Desvinculação das Receitas da União incidente sobre os recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino de que trata o art. 212 da Constituição Federal, dá nova redação aos incisos I e VII do art. 208, de forma a prever a obrigatoriedade do ensino de quatro a dezessete anos e ampliar a abrangência dos programas suplementares para todas as etapas da educação básica, e dá nova redação ao § 4º do art. 211 e ao § 3º do art. 212 e ao caput do art. 214, com a inserção neste dispositivo de inciso VI.

Portaria Normativa nº 14 de 24 de setembro de 2009 - Dispõe sobre os procedimentos referentes ao Programa de Melhoria do Ensino das Instituições de Educação Superior – PROGRAMA IES - MEC/BNDES, no âmbito do Ministério da Educação.

Orientação Normativa Nº 2 de 17 de julho de 2009 - Estabelece orientação aos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal quanto à remuneração de professor substituto, de que trata a Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993.

Decreto nº 6755 de 29 de janeiro de 2009 -
Institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES no fomento a programas de formação inicial e continuada, e dá outras providências.

Portaria nº 94 de 22 de janeiro de 2009 - Institui o Programa Mobilidade Acadêmica Brasil - MAB, com o objetivo de fomentar a cooperação técnico-científica entre as Instituições Federais de Ensino Superior - IFES.

Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008 - Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

Resolução n° 7 de 28 de novembro de 2008 - Dispõe sobre a utilização de denominações e siglas por Instituições de Educação Superior.

Portaria n° 167 de 25 de novembro de 2008 - Dispõe sobre a descentralização de créditos orçamentários e repasses dos recursos financeiros, para as Instituições Federais de Ensino Superior, referentes ao Programa de Consolidação das Licenciaturas – PRODOCÊNCIA.

Orientação Normativa N° 7 de 30 de outubro de 2008 - Estabelece orientação sobre a aceitação de estagiários no âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional.

Portaria n° 1.264 de 20 de outubro de 2008 - Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação Externa de Instituições de Educação Superior do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES.

Decreto n° 6.504 de 4 de julho de 2008 -
Institui o Projeto Computador Portátil para Professores, no âmbito do Programa de Inclusão Digital, e dá outras  providências. Portaria n° 889 - Regulamenta o disposto no artigo 5º do Decreto N° 6.504, de 4 de julho de 2008. Portaria n° 996 -
Regulamenta o disposto no artigo 5º do Decreto nº 6.504, de 4 de julho de 2008.

Lei n° 11.684 de 2 de junho de 2008 - Altera o art. 36 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino médio.

Portaria n° 41 de 27 de dezembro de 2007 - Divulga a especificação das ponderações entre diferentes etapas, modalidades e estabelecimentos de ensino, a serem seguidas em 2008, no âmbito do FUNDEB.

Lei nº 11.502 de 11 de julho de 2007 - Modifica as competências e a estrutura organizacional da fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, de que trata a Lei nº 8.405, de 9 de janeiro de 1992; e altera as Leis nº 8.405, de 9 de janeiro de 1992, e 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, que autoriza a concessão de bolsas de estudo e de pesquisa a participantes de programas de formação inicial e continuada de professores para a educação básica.

Lei nº 11.494 de 20 de junho de 2007 -
Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, de que trata o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; altera a Lei nº 10.195, de 14 de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das Leis nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996, 10.880, de 9 de junho de 2004, e 10.845, de 5 de março de 2004; e dá outras providências.

Portaria nº 408 de 16 de maio de 2007 - Dispõe sobre aumento de vagas em cursos de graduação.

Portaria Normativa nº 21 de 30 de abril de 2007 - Subdelega competência para a prática dos atos que menciona, e dá outras providências.

Portaria Normativa Interministerial nº 22 de 30 de abril de 2007 -
Institui em cada universidade federal, como instrumento de gestão administrativa de pessoal, um banco de professores-equivalente, ...

Decreto nº 6.096 de 24 de abril de 2007 -
Institui o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - REUNI.

Decreto nº 6.095 de 24 de abril de 2007 - Estabelece diretrizes para o processo de integração de instituições federais de educação tecnológica, para fins de constituição dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - IFET, no âmbito da Rede Federal de Educação Tecnológica.

Decreto nº 6.094 de 24 de abril de 2007 - Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica.

Decreto nº 6.091 de 24 de abril de 2007 -
Define e divulga os parâmetros anuais de operacionalização do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, para o exercício de 2007. 

Lei nº 11.451 de 7 de fevereiro de 2007 -
Estima receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2007.

Portaria Normativa nº 2 de 10 de janeiro de 2007 -
Dispõe sobre os procedimentos de regulação e avaliação da educação superior na modalidade a distância.

Lei nº 11.344 de 08 de setembro de 2006 -
Dispõe sobre a reestruturação das carreiras de (...), Magistério de Ensino Superior e de Magistério de 1º e 2º Graus e da remuneração dessas carreiras ...     Veja Lei 11.344 com todas as tabelas e artigos revogados ...    

Resolução nº 11 de 10 de julho de 2006 Revogação de atos normativos no âmbito da Câmara de Educação Superior do CNE.

Portaria nº 7 de 29 de junho de 2006 -
 Regulamenta a Classe de Professor Associado, como determina a MP-265/06,
que dispõe sobre o reajuste salarial e sobre a carreira docente do magistério superior.

Medida Provisória nº 295 de 30 de maio de 2006 -
Dispõe sobre a reestruturação das carreiras (...), de Magistério de Ensino Superior e de Magistério de 1º e 2º Graus e da ...

Decreto nº 5.786 de 24 de maio de 2006 -  Dispõe sobre os centros universitários e dá outras providências.

Portaria nº 1.061 de 24 de maio de 2006 - Designa  membros para compor a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES.

Decreto nº 5.773 de 09 de maio de 2006 - Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. (Decreto-Ponte)

Portaria nº 873 de 11 de abril de 2006 -
... credencia de maneira experimental todas as instituições federais de ensino superior para a oferta de educação a distância ...

Portaria nº 563 de 21 de fevereiro de 2006 -   Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES.

Portaria nº 13 de 15 de fevereiro de 2006 - Institui a divulgação digital das teses e dissertações produzidas pelos programas de doutorado e mestrado reconhecidos.

Portaria nº 384 de 01 de fevereiro de 2006 - (...) a distribuição do provimento de duas mil e duzentas vagas de Professor de 3o Grau (...)

Portaria nº 3.385 de 29 de setembro de 2005 - Dispõe sobre o Programa de Educação Tutorial - PET.

Resolução nº 34 de 9 de agosto de 2005 - Estabelece os critérios e os procedimentos para a apresentação, seleção e execução de projetos de cursos de licenciatura para professores em exercício nas redes públicas nos anos/séries finais do ensino fundamental e/ou no ensino médio, na modalidade de educação a distância.

Decreto nº 5.478 de 24 de junho de 2005 Institui, no âmbito das instituições federais de educação tecnológica, o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA.

Portaria nº 2.080 de 13 de junho de 2005
... no âmbito dos Centros Federais de Educação Tecnológica, Escolas Técnicas Federais, Escolas Agrotécnicas Federais e Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais, as diretrizes para a oferta de cursos de educação profissional de forma integrada aos cursos de ensino médio ...

Portaria nº 31 de 17 de fevereiro de 2005 -
Estabelece os procedimentos para a organização e execução das avaliações externas das Instituições de Educação Superior (IES) para fins de credenciamento e recredenciamento e dos cursos superiores de graduação, tecnológicos, seqüenciais, presenciais e a distância, para fins de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento...

Resolução nº 1 de 03 de fevereiro de 2005 -
Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnica de nível médio.

Resolução nº 1 de 01 de fevereiro de 2005 - Estabelece normas para o apostilamento, em diplomas de cursos de graduação em Pedagogia, do direito ao  exercício do magistério nos quatro anos iniciais do Ensino Fundamental.

Lei nº 11.096 de 13 de janeiro de 2005 -  Institui o Programa Universidade para Todos - PROUNI.

Portaria nº 46 de 10 de janeiro de 2005 - As Instituições de Educação Superior IES deverão responder, anualmente, (...),  CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR no Sistema Integrado de Informações da Educação Superior (SIEd-Sup).

Lei nº 11.087 de 4 de janeiro de 2005 - Altera dispositivos da Lei nº 9.678, de 3 de julho de 1998, que institui a Gratificação de Estímulo à Docência no Magistério Superior (GED), e da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, e dá outras providências.

Portaria nº 4.361 de 29 de dezembro de 2004 - Reabre o credenciamento de instituições de ensino superior e a autorização de novos cursos superiores de graduação, seqüenciais, de ensino a distância, tecnológicos e aqueles ministrados fora da sede das instituições de ensino, em todo o Brasil.

Lei nº 10.973 de 02 de dezembro de 2004 - Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências.

Decreto nº 5.224 de 01 de outubro de 2004 - Dispõe sobre a organização dos Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs) e dá outras providências.

Decreto nº 5.225 de 01 de outubro de 2004 - Altera dispositivos do Decreto nº  3.860, de 9 de julho de 2001, que dispõe sobre a organização do ensino superior e a avaliação de cursos e instituições, e dá outras providências. (Em função do Decreto n. 5.224 de 1/10/2004).

Decreto nº 5.205, de 14 de setembro de 2004 - Regulamenta a Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, que dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio. (REVOGADO - Veja Decreto nº 7.423 de 31 de dezembro de 2010)

Decreto nº 5.159  de 28 de julho de 2004 -     -  Nova estrutura regimental do Ministério da Educação.

Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004 - Educação Profissional - Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências.

Portaria de 22 de julho de 2004  -  Dispõem sobre as normas e aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - Enade.

Lei nº 10.861  - Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências, de 14 de abril de 2004.

Resolução nº 1    -  Dispõe sobre os direitos dos profissionais da educação com formação de nível médio, na modalidade Normal, em relação à prerrogativa do exercício da docência, em vista do disposto na lei 9.394/96, e dá outras providências.  20/08/2003. Câmara de Educação Básica. Conselho Nacional de Educação.

Portaria nº 1.403    -  Institui o Sistema Nacional de Certificação e Formação Continuada de Professores. 9/6/2003.

Portaria nº 10 da Capes   -  Fixa normas e procedimentos para a avaliação anual  de propostas de cursos de mestrado e doutorado. Portaria nº 10 de 23/04/2003 (DOU).

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)      -  Lei nº 9.394 /96    

Nova redação ao art. 33 da Lei nº 9.394     -  Ensino religioso.

Decreto nº 3.860/2001     -  Dispõe sobre a organização do ensino superior, a avaliação de cursos e instituições, e dá outras providências - 102 Kb. 

Portaria nº 1.465/2001     -  Estabelece critérios e procedimentos para o processo de recredenciamento de instituições de educação superior do sistema federal de ensino - 10 Kb. 

Portaria nº 1.466/2001      -  Estabelece procedimentos de autorização de cursos fora de sede por universidades. 

Parecer_CNE_CP09_2001     -  Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena - 358 Kb.

Parecer_CNE_CP27_2001       -  Dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena - 186 Kb.

Parecer_CNE_CP28_2001    -  Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena - 89 Kb.

Lei nº 8.745 de 9 de dezembro de 1993 -   Dispõe sobre contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, e dá outras providências.


 Informes: 

Abril - 2001

Capes e CNPq divulgam nota sobre acúmulo de bolsa e vínculo empregatício             

Entidades dizem que há interpretação errônea sobre a portaria conjunta de nº 01 de julho de 2010. 

A Capes e o CNPq informam que devido à interpretação errônea que algumas Instituições de Ensino Superior estão fazendo acerca da Portaria Conjunta Capes/CNPq n° 01 de 15/07/2010, que trata de acúmulo de bolsas de mestrado e doutorado com vínculo empregatício, vínculo este adquirido pelo bolsista já no gozo da condição de aluno-bolsista da Capes ou do CNPq, passam a fazer os seguintes esclarecimentos:  

A Portaria tem o propósito claro de permitir aos bolsistas da Capes ou do CNPq a opção de acumular a bolsa de pós-graduação, níveis mestrado e doutorado, com um vínculo empregatício remunerado, desde que venha a atuar profissionalmente na sua área de formação e cujo trabalho seja correlacionado com o tema da sua dissertação/tese e, portanto, quando tal vínculo empregatício seja resultante de sua condição de bolsista e como conseqüência do tipo de projeto que esteja desenvolvendo.  

Para obter esse beneficio o bolsista terá de ter a anuência de seu orientador que comunicará oficialmente à coordenação do programa de pós-graduação e se responsabilizará pelo bom andamento acadêmico do aluno bolsista com vínculo empregatício, e em conseqüência sem causar prejuízo ao bom desempenho do curso como um todo. 

Além disso, essa Portaria tem como principal objetivo induzir a formação de mestres e doutores em áreas estratégicas nas quais é academicamente desejável a maior aproximação do pós-graduando com o mercado, tais como engenharias, ciências agrárias, biotecnológicas, computação, serviços em saúde e educação básica.  

Clique aqui e leia a nota na integra:

Fonte: Portal da Capes, 18/4/11.


Março - 2011

Decreto 7.446 invibializará a gestão das agências federais de fomento 

A SBPC vê com temor e extrema preocupação o decreto de 1º de março, que estabelece limites de valores e novos procedimentos para o empenho de despesas com passagens, diárias e locomoção.

Pelo decreto, somente os ministros e, em alguns casos, secretários-executivos e dirigentes de entidades subordinadas, poderão autorizar esses gastos, sejam eles destinados a cobrir despesas de servidores ou de colaboradores eventuais (no Brasil ou exterior). 

Da forma como foi redigido, qualquer pessoa que saia do País, com passagem paga pelo governo federal, inclusive bolsistas de pesquisa, deverá ter sua despesa autorizada previamente pelo ministro a que está subordinado. Atualmente, há cerca de 15 mil bolsistas no exterior, o que significaria que o ministro de Estado teria que dedicar boa parte de seu tempo concedendo autorizações para a renovação dessas bolsas. 

Essa medida, para a SBPC, inviabiliza o trabalho das agências federais de fomento à pesquisa e de formação recursos humanos, como a Capes, do Ministério da Educação; o CNPq e a Finep, do Ministério da Ciência e Tecnologia. 

Some-se a isso o fato de que boa parte do trabalho das agências de fomento é feita com a ajuda de consultores externos. Só o Sistema de Avaliação da Pós-Graduação da Capes requer cerca de 900 consultores, vinculados a instituições acadêmicas de todas as regiões do País. Para exercer sua função, eles precisam viajar constantemente a fim de avaliar os cursos novos e em andamento - algo essencial para garantir o padrão de qualidade alcançado pela educação superior e pela ciência brasileira. 

O CNPq, por sua vez, nos seus 48 comitês, conta com um corpo de mais de 300 assessores externos que são responsáveis pelo julgamento, seleção e acompanhamento dos pedidos de apoio a projetos de pesquisa e de formação de recursos humanos. Sem a ajuda desses assessores, que são recrutados de acordo com sua área de atuação e conhecimento, seria impossível julgar os quase 75 mil pedidos de apoio que são submetidos anualmente para apreciação da agência. 

Para a SBPC, o controle de gastos é importante e necessário, mas não pode afetar as agências de fomento em suas atividades-fim, uma vez que possuem características especiais. Os programas dessas agências serão seriamente prejudicados ou até interrompidos frente à adoção desse decreto. Por isso, a SBPC apela para a sensibilidade do governo Dilma no sentido de reverter essa decisão. 

Helena B. Nader
Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência

Fonte: SBPC, JC e-mail 4221, 21/3/11.


Fevereiro - 2011

Governo libera contratação de professor sem concurso em federal

Docente temporário poderá atuar em novas universidades e campi

O governo federal poderá preencher vagas em novas universidades e escolas técnicas sem a necessidade de promover concursos públicos para a contratação de professores efetivos.
Medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff coloca a expansão das instituições de ensino federais, uma das principais promessas da presidente, na categoria de "excepcional interesse público".
Com isso, fica liberada a contratação de professores temporários, que gozam de regime trabalhista mais precário, para preencher vagas nessas instituições. A MP é editada justamente no momento em que o governo se prepara para cortar R$ 50 bilhões do Orçamento.
O limite de vagas de temporários nas federais ainda será definido. Na prática, a MP vale só para novas universidades ou novos campi. No caso de professores efetivos que entram em licença, por exemplo, já existe a figura do professor substituto, que é outro tipo de professor temporário. Agora, com a MP, vagas "virgens" também podem ser ocupadas por temporários.
Além de salários menores (o pagamento é feito por horas trabalhadas), esses professores não têm direito a férias, nem acesso ao plano de carreira que profissionais efetivos desfrutam.
Em discursos e entrevistas, Dilma costuma reforçar sua preocupação com a "valorização dos professores".
De acordo com o texto da MP encaminhada na segunda-feira ao Congresso, a contratação desses profissionais temporários deve respeitar o prazo de um ano, prorrogável por igual período.
O texto não deixa claro, porém, se a vaga temporária poderá ser preenchida por outro professor, também em caráter temporário, após o fim do prazo máximo de dois anos. A MP afirma só que "as contratações serão feitas por tempo determinado".
O Ministério da Educação nega que exista a possibilidade de a vaga ser perpetuada como "temporária". Segundo o MEC, depois dos dois anos, ou mesmo antes disso, haverá contratação, via concurso, de professor efetivo.
A política de contratação de professores temporários, em detrimento de concursos, é alvo de críticas por parte de sindicatos dos docentes, por conta da precariedade da relação trabalhista.
Concurso em segundo plano
Como funciona hoje - Não há previsão de contratação temporária de professores para suprir vagas abertas com a criação de novas universidades ou com a abertura de novos campi nas instituições que já funcionam. O que existe é a previsão para contratação de professores substitutos, que devem cobrir exonerações, aposentadorias, falecimentos ou licenças. Além disso, pela lei atual, o percentual desses professores substitutos não pode passar 10% do total do quadro docente de uma universidade
Como ficará - As contratações temporárias para "suprir demandas decorrentes da expansão das instituições federais de ensino" passam a ser permitidas, por prazo máximo de dois anos. Ou seja, o governo fica dispensado de abrir concurso público e pode fazer a contratação temporária para novas vagas em universidades. Em relação aos professores substitutos, fica estabelecido um limite de 20% do total de professores efetivos da instituição. Fonte: MP nº 525, de 14 de fev. de 2011, e Lei 8.745/1993.

Fonte: Folha de S. Paulo, 16/02/11.


Janeiro - 2011

Ministério da Educação anuncia equipe       

O ministro Fernando Haddad confirmou nesta terça-feira (18/1) a nova equipe que vai compor o ministério

Malvina Tuttman, reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), assumirá a presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), no lugar de Joaquim Soares Neto, que pediu demissão em dezembro.
O novo titular da Secretaria de Educação Superior (Sesu) é o professor Luiz Cláudio Costa, reitor da Universidade Federal de Viçosa (UFV).
O MEC terá novas secretarias. Uma delas, destinada a cuidar especificamente da questão da regulação dos cursos superiores. O primeiro titular será o professor Luís Fernando Massonetto, da Universidade de São Paulo (USP).
A outra secretaria terá a responsabilidade de intensificar as relações com as redes municipais e estaduais de educação. O comando ficará com o deputado federal Carlos Abicalil (PT-MT).
A nova titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) será a professora Cláudia Dutra, ex-secretária de Educação Especial. A Secretaria de Educação Especial (Seesp) será incorporada à Secad.
Já a Secretaria de Educação a Distância (Seed) será extinta e suas atribuições serão repassadas para a Secretaria de Educação Básica (SEB), cuja titular é Maria do Pilar Lacerda, mantida no cargo.
Permanecem ainda nos cargos Eliezer Pacheco, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec); Jorge Guimarães, da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes); Daniel Balaban, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e José Henrique Paim Fernandes, da Secretaria-Executiva.

Fonte: Ass. de Comun. do MEC, 18/01/2011.


Agosto - 2010

Capes e MEC divulgam normas para pós-doutorado de universidades 

Serão disponibilizados R$ 9 milhões para programa.
Universidades federais têm até sexta-feira (20) para apresentar projetos.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Secretaria de Educação Superior (Sesu), do Ministério da Educação, definiram normas para concessão de bolsas de pós-doutorado do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Segundo portaria publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (17), serão disponibilizados cerca de R$ 9 milhões para o programa.
No total, 14 universidades federais se candidataram a receber recursos do programa com um total de 230 bolsas.
As bolsas só serão concedidas após apresentação de plano de trabalho, com base na proposta institucional aprovada pelo Comitê Gestor de Bolsas Reuni, segundo a portaria.
As cotas não poderão exceder aquelas previstas em cada projeto e as bolsas aprovadas para 2010 não poderão ser realocadas para uso em 2011.
As universidades têm até sexta-feira (20) para apresentar os planos de trabalho à Capes. A coordenação divulgará o número de bolsas a serem concedidas até 27 de agosto. As bolsas entram em vigor até 30 de agosto e têm vigência de até doze meses, com possibilidade de renovação por igual período.
Segundo a portaria, os candidatos às bolsas deverão desenvolver, durante o período de recebimento da bolsa, pesquisa acadêmica que vise a melhoria e a inovação do ensino de graduação e a integração com a pós-graduação, na área de atuação docente, gerando objeto educacional de interesse da instituição, sem prejuízo do atendimento dos demais requisitos e regulamentação inerentes aos bolsistas Capes.
Até 30 de agosto de 2011, as universidades federais deverão enviar à Sesu e à Capes relatórios de acompanhamento da execução do plano de trabalho, com resultados obtidos.
Veja os valores que poderão ser disponibilizados para as universidades federais:
Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) - 5 bolsas - R$ 198 mil
Universidade Federal de Goiás (UFG) - 4 bolsas - R$ 158,4 mil
Universidade de Minas Gerais (UFMG) - 12 bolsas - R$ 475,2 mil
Universidade Federal do Paraná (UFPR) - 20 bolsas - R$ 792 mil
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - 30 bolsas - R$ 1,19 milhão
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - 25 bolsas - R$ 990 mil
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - 55 bolsas - R$ 2,18 milhões
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) - 2 bolsas - R$ 79,2 mil
Universidade Federal de Roraima (UFRR) - 10 bolsas - R$ 396 mil
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) - 8 bolsas - R$ 316,8 mil
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - 40 bolsas - R$ 1,58 milhão
Universidade Federal do Amazonas (Ufam) - 3 bolsas - R$ 118,8 mil
Universidade Federal do Rio Grande (Furg) - 12 bolsas - R$ 475,2 mil
Universidade Federal de Viçosa (UFV) - 4 bolsas - R$ 158,4 mil
Total - 230 bolsas - R$ 9,1 milhões

Fonte: G1, 17/8/10.


Junho - 2010

MEC publica instrumento de avaliação dos cursos de pedagogia  

Critérios de avaliação são organizados a partir de três fatores: organização didático-pedagógica do curso, corpo docente e instalações físicas

Foi publicada nesta segunda-feira, 21/6, portaria do Ministério da Educação que institui o instrumento de avaliação dos cursos de pedagogia. O documento apresenta os aspectos que serão considerados pelos avaliadores do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) nos processos de reconhecimento dos cursos.
A definição de um instrumento próprio para os cursos de pedagogia é mais uma ação do MEC no campo da formação de professores. Ele contribui para consolidar as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Pedagogia e afirma o lugar que a qualificação dos professores da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental deve assumir nesses cursos. 
O instrumento define os critérios de qualidade que devem ser alcançados pelos cursos para que tenham o reconhecimento do MEC. Os critérios de avaliação são organizados a partir de três fatores: organização didático-pedagógica do curso, corpo docente e instalações físicas. 
Em relação à organização didático-pedagógica, serão considerados aspectos como o processo de avaliação da aprendizagem, a integração do aluno à prática educativa e a relação do curso com os sistemas públicos de ensino municipais e estaduais. 
No quesito corpo docente, além de considerar a titulação dos professores, o instrumento também apresenta como critério a ser avaliado a composição e atuação do Núcleo Docente Estruturante, grupo de professores da instituição responsável pela implementação das diretrizes curriculares do curso. 
Além de pedagogia, a medicina, o direito e os cursos superiores de tecnologia possuem instrumentos específicos de avaliação. 
A portaria pode ser consultada em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=5654&Itemid>

Fonte: Ass. de Comunicação do MEC.


Abril - 2010

Conae aprova vagas em universidade para escolas públicas                 

Plenária final da Conferência Nacional de Educação (Conae), na quinta-feira, dia 1º, também debateu piso salarial de professores 

Foi aprovada na plenária final da Conae a reserva de 50% das vagas nas universidades públicas para alunos egressos de escolas públicas, sendo respeitada a proporção de negros e indígenas em cada ente federado, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Também foi sugerida a destinação de 50% dos recursos obtidos a partir da extração do petróleo da camada pré-sal para a educação. Destes, 30% ficariam com a União para investimento em educação profissional e superior e 70%, com estados e municípios para aplicação na educação básica.
Outra questão aprovada entre os participantes da conferência foi a eleição de diretores de escolas. Os delegados concordaram ainda com a consolidação de uma política de educação de jovens e adultos voltada para a formação integral do indivíduo, que possa alcançar, inclusive, os que se encontram em situação de privação de liberdade.

Fonte: Ass. Imp. Mec.


Março - 2010

Conae 2010: Ministro sugere metas de qualidade no novo Plano Nacional de Educação

Haddad afirmou que a educação será um dos eixos principais do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2),
que será lançado nesta segunda-feira, 29 de março

Ao abrir a Conferência Nacional de Educação (Conae), neste domingo (28), o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que é preciso haver metas de qualidade no novo Plano Nacional de Educação (PNE), que vai vigorar de 2011 a 2020. O plano será discutido e construído durante a conferência.

"O PNE não pode mais se fixar em metas meramente quantitativas, que se referem ao atendimento. Temos que atender, mas não basta; é preciso atender bem, com metas qualitativas". O ministro ainda destacou que é preciso proporcionar meios de atendimento a essas metas, com recursos necessários ao seu cumprimento. "Meios e fins precisam andar juntos no novo plano", afirmou.

Fonte: SBPC, ...


Lançada a publicação "Por um Sistema Nacional de Educação"                 

No documento, Jamil Cury (PUC-MG) apresenta a história do Plano Nacional de Educação no Brasil e várias de suas
ideias para subsidiar a elaboração do próximo Plano Nacional de Educação (PNE)

O movimento Todos Pela Educação, a Fundação Santillana e a Editora Moderna lançam a publicação "Por um Sistema Nacional de Educação".
No documento, o professor Jamil Cury, um dos maiores especialistas da área, apresenta um pouco da história do Plano Nacional de Educação no Brasil e várias de suas ideias para subsidiar a elaboração do novo PNE (2011-2020), cujo Projeto de Lei será encaminhado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional até o final de 2010.
A publicação, voltada para jornalistas e interessados na área, está disponível para download e será distribuída durante a Conferência Nacional de Educação, que ocorre entre 28 de março e 1º de abril em Brasília.
A publicação também traz uma entrevista exclusiva com o próprio Jamil Cury, na qual ele aborda temas como a ausência de uma regulamentação do regime de colaboração, a necessidade de uma Lei de Responsabilidade Educacional, entre outros. A apresentação é feita por Mozart Neves Ramos, presidente-executivo do movimento Todos Pela Educação.
Jamil Cury é doutor em Educação e professor adjunto da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. É também membro do GT-Educação da SBPC. 

A publicação está disponível no seguinte link:
<http://www.todospelaeducacao.org.br/Uploads.aspx?folder=Biblioteca//&id=aa600257-cc05-473b-9592-ad0a58847fa7.pdf>

Fonte: SBPC, Jornal da Ciência, 23/3/10.


Um "SUS" para a educação                 

Criação de um sistema nacional de gestão está entre as prioridades de conferência que tem início no sábado
e definirá os rumos do ensino público brasileiro na próxima década
 

Tão antiga quanto controversa, a construção de um Sistema Nacional de Educação, nos moldes do Sistema Único de Saúde, para comparar com um arranjo institucional existente no país, volta à agenda de debates. Esse será o tema central da Conferência Nacional de Educação, que começa em Brasília no próximo sábado, de onde sairão as diretrizes para o ensino público no país nos próximos 10 anos.

Fonte: Correio Braziliense.


Janeiro - 2010

Desenvolvimento educacional do Brasil é pior do que o de Paraguai, Equador e Bolívia , diz relatório da UNESCO

O relatório Educação para Todos, divulgado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) mostra que a baixa qualidade do ensino nas escolas brasileiras ainda deixa milhares de crianças para trás e é diretamente responsável por manter o país na 88ª posição no Índice de Desenvolvimento Educacional (IDE), atrás de países mais pobres como Paraguai, Equador e Bolívia. Em 2000, mais de 160 países assinaram o compromisso Educação para Todos, que previa o cumprimento de seis metas incluindo a universalização do ensino fundamental, a redução da taxa de analfabetismo e a melhoria da qualidade do ensino.
A Noruega lidera o ranking da Unesco. Ela e mais 60 países estão no grupo daqueles que já cumpriram ou estão perto de atingir todos os objetivos firmados no compromisso.
Ao analisar o cumprimento das quatro principais metas estabelecidas pela Unesco, constata-se que o Brasil tem um bom desempenho no que se refere à alfabetização, ao acesso ao ensino fundamental e à igualdade de gênero. Mas tem um baixo desempenho quando se analisa o percentual de alunos que conseguem passar do 5° ano do ensino fundamental.
O relatório aponta que o Brasil apresenta alta repetência e baixos índices de conclusão da educação básica. Na região da América Latina e Caribe, a taxa de repetência média para todas as séries do ensino fundamental é de 4,4%. Mas no Brasil, o índice é de 18, 7% - o maior de todos os países da região.

Fonte: O Globo, com Ag. Brasil, 20/1/10.


País está em posição intermediária no cumprimento de metas da Unesco para educação

Brasília - O Brasil está no grupo de países intermediários em relação ao cumprimento de metas sobre acesso e qualidade de ensino estabelecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), segundo Relatório de Monitoramento de Educação para Todos 2010, lançado hoje (19) pela entidade.
O país ocupa 88ª posição em um ranking de 128 países. Em 2000, mais de 160 países assinaram o compromisso Educação para Todos, que previa o cumprimento de seis metas incluindo a universalização do ensino fundamental, a redução da taxa de analfabetismo e a melhoria da qualidade do ensino. Para isso, criou um o Índice de Desenvolvimento de Educação para Todos (IDE).
A Noruega lidera o ranking da Unesco. Ela e mais 60 países estão no grupo daqueles que já cumpriram ou estão perto de atingir todos os objetivos firmados no compromisso. Trinta e seis estão no grupo “intermediário” e 30 são classificados como EDI baixo.
Ao analisar o cumprimento das quatro principais metas estabelecidas pela Unesco, constata-se que o Brasil tem um bom desempenho no que se refere à alfabetização, ao acesso ao ensino fundamental e à igualdade de gênero. Mas tem um baixo desempenho quando se analisa o percentual de alunos que conseguem passar do 5° ano do ensino fundamental.
O relatório aponta que o Brasil apresenta alta repetência e baixos índices de conclusão da educação básica. Na região da América Latina e Caribe, a taxa de repetência média para todas as séries do ensino fundamental é de 4,4%. Mas no Brasil, o índice é de 18, 7% - o maior de todos os países da região.
Algumas inciativas do Brasil para melhorar a qualidade e o acesso à educação são destaque no relatório. Entre elas, o programa Brasil Alfabetizado, o Bolsa Família, o Fome Zero e as mudanças na política de financiamento.
“No Brasil, por exemplo, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) desempenha papel importante para a redução do déficit de financiamento de educação e para uma distribuição mais equitativa dos recursos entre áreas ricas e pobres”, afirma a organização. 

Fonte: Ag. Brasil, 19/1/10.


CNE publica normas para a implantação do ensino fundamental de nove anos

Brasília – O Conselho Nacional de Educação (CNE) publica no Diário Oficial da União de hoje (15) resolução que complementa o elenco de medidas tomadas para a implantação do ensino fundamental de nove anos na educação básica. De acordo com parecer do Conselho, a criança que ingressar no ensino fundamental deverá ter seis anos de idade completos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula. As crianças que completarem seis anos após essa data, terão de ser matriculadas na pré-escola.


Outubro - 2009

Universidades federais oferecem bacharelados com grade flexível

Após 2 ou 3 anos básicos, aluno se forma ou opta por curso específico.
Um curso universitário de três anos, de onde o estudante sai com uma formação geral em uma grande área do conhecimento, mas, se quiser, cursa mais um ou dois anos e sai com um diploma na profissão que escolher. Os bacharelados interdisciplinares, oferecidos em algumas universidades federais brasileiras nos últimos anos, começaram a aparecer após a implantação do Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais).
O programa, que contemplará as instituições com verbas até 2012, tem alguns pressupostos, como a flexibilização da grade curricular. A secretária da Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, diz que o ministério incentiva a criação desses cursos e os vê como uma "alternativa intermediária" a quem não pretende fazer um curso tradicional.
"A revisão dos currículos é um movimento que está acontecendo em todo o mundo. Cursos de formação geral são comuns nos EUA e na Europa. A vantagem [dos bacharelados] é que eles oferecem uma formação adequada a um mundo cada vez mais dinâmico. Não podemos nos prender a modelos acadêmicos que eram atuais há algumas décadas e que hoje talvez não sejam", diz ela.
Na UFBA (Universidade Federal da Bahia), onde o projeto teve início neste ano, o aluno escolhe entre quatro grandes áreas: artes, humanidades, ciência e tecnologia e saúde. Em todas, os alunos têm aulas de língua portuguesa e estudos da contemporaneidade.
A grande diferença em relação a cursos tradicionais, segundo o reitor Naomar de Almeida Filho, é que o aluno monta a sua grade. Depois de três anos, o estudante tem duas opções: se forma ou escolhe um curso específico.
"A ideia, aí, não é produzir mais uma profissão", diz Naomar. "O mercado de trabalho é exclusivo de profissões?", questiona ele, que diz acreditar que o mercado é ocupado, cada vez mais, por profissionais que não atuam em áreas específicas.
Criada em 2005, a UFABC oferecia até o ano passado apenas o bacharelado interdisciplinar de ciência e tecnologia. Após três anos, o aluno se forma ou então pode escolher entre: oito modalidades de engenharia; bacharelados em áreas como biologia e ciência da computação; ou licenciaturas como química e física.
Neste vestibular, a universidade passou a oferecer o curso de ciências e humanidades, em São Bernardo do Campo, cujas formações específicas poderão ser bacharelado e licenciatura em filosofia, economia ou gestão de políticas públicas. "Não se pode mais pensar numa formação para a vida toda. É preciso se reciclar, e isso depende de uma boa formação básica", crê Helio Waldman, pró-reitor de graduação da UFABC.

Fonte: Folha de S. Paulo, 27/10/09.


Câmara aprova exigência de nível superior para professores e MP sobre recursos judiciais

Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou hoje (21) projeto de lei da deputada Ângela Amin (PP-SC), apensado a uma proposta do Executivo que estava com urgência constitucional. O projeto exige formação de nível superior para professores da educação infantil (creche e pré-escola) e para as quatro séries iniciais do ensino fundamental.
O projeto, que segue à apreciação do Senado em regime de urgência constitucional, permite a contratação de professores com nível médio para a educação infantil e para as quatro primeiras séries do ensino fundamental apenas nos locais onde comprovadamente não houver profissionais com formação de nível superior.
Em outra votação, os deputados aprovaram a Medida Provisória 468, que transfere para a Caixa Econômica Federal (CEF) todos os depósitos judiciais e extrajudiciais de tributos federais em outros bancos. O texto estabelece também que a CEF deverá repassar, no prazo de 180 dias, os valores dos depósitos à conta única do Tesouro Nacional.
A MP estabelece ainda que os depósitos relativos a ações contra fundos públicos, autarquias e fundações públicas e outras entidades federais devem ser transferidos para a CEF, que fará a transferência deles para o Tesouro Nacional.  A medida segue, agora, à apreciação do Senado Federal.
O relator da matéria, deputado Marçal Filho (PMDB-MS), informou que, atualmente, há em torno de 400 mil depósitos em diferentes bancos, que, com as regras da MP, deverão ser transferidos ao Tesouro Nacional.

Fonte: Ag. Brasil, 22/10/2009.


Para consultor da Unesco, cenário sobre professores no Brasil é preocupante

Problemas na formação continuada dos professores e até mesmo na formação inicial, além da baixa remuneração, compõem um cenário “preocupante”, de acordo com o consultor em educação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Célio da Cunha.
Ao comentar o estudo Professores do Brasil: Impasses e Desafios, lançado pela Unesco na semana passada, Cunha lembrou que os professores representam o terceiro maior grupo ocupacional do país (8,4%), ficando atrás apenas dos escriturários (15,2%) e dos trabalhadores do setor de serviços (14,9%). A profissão supera, inclusive, o setor de construção civil (4%).
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Fonte: Ag. Brasil.


Só Brasil aposta em exame único

Modelo do novo Enem, de centralizar vestibular, não existe em outros países; seleção inclui currículo e entrevistas

O vazamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dias antes de sua aplicação trouxe à tona questionamentos sobre a complexidade de se promover com segurança uma prova unificada, de amplitude nacional e com status de vestibular num universo de mais de 4,1 milhões de estudantes, distribuídos por 1.843 municípios e com pelo menos 315 mil profissionais envolvidos.
Quando comparada ao cenário internacional de ingresso no ensino superior, a experiência brasileira, tanto em números quanto em centralização, é única.
Os modelos pelo mundo são bastante diversificados; em cada país há exigências e características próprias. Mesmo assim, das pequenas nações europeias às grandes potências asiáticas, nenhum exame para ingresso nas universidades mobiliza o cenário estudantil em datas únicas e com o mesmo conteúdo da maneira como o Enem fará em 5 e 6 dezembro.
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Fonte: O Estado de S. Paulo, Cláudia Trevisan, 11/10/2009.


Um funil de incertezas

Para estudiosa da avaliação, Enem patina no ideário de democratizar o acesso à universidade pública

Uma bomba explodiu no pátio do Enem depois que o Estado revelou, na semana passada, o vazamento das provas que seriam aplicadas nos dias 3 e 4 de outubro. Nesta semana, o Ministério da Educação juntou os cacos e mais duas levas de provas - uma delas a tradicional reserva - para definir os dias 5 e 6 de dezembro como as novas datas para o Exame Nacional do Ensino Médio.
Enquanto isso, no paralelo, a Polícia Federal indiciava os autores do furto, entre eles dois rapazes de 20 e 21 anos, decididos como os demais a ganhar dinheiro fácil escondendo a prova 1 na cueca e a 2, numa blusa e depois oferecendo-as à imprensa atrás de R$ 500 mil.
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Fonte: O Estado de S. Paulo, 11/10/2009.


Senado aprova reserva de vagas em faculdades para professores

Brasília – A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou, em decisão terminativa, nesta terça-feira projeto de lei que facilita o acesso de professores de educação básica a cursos superiores de pedagogia e licenciatura sem necessidade de vestibular. De autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), o projeto prevê que as universidades reservem 20% das vagas para os professores interessados.
Segundo o projeto, terão direito a pleitear o acesso por processo diferenciado os professores das redes municipais, estaduais e federal que tenham ingressado por meio de concurso público, tenham pelo menos três anos de exercício da profissão e não contem ainda com diploma de graduação. Terão prioridade, ainda de acordo com a proposta, os professores que optarem por cursos de licenciatura em matemática, física, química, biologia e língua portuguesa.
Segundo o texto, "as universidades e faculdades de pedagogia e licenciatura definirão os critérios para escolher quais dos professores interessados terão direito a este acesso, caso o número de candidatos ultrapasse 20% das vagas disponíveis para o respectivo curso".

Mais vagas

Também em decisão terminativa, a comissão aprovou projeto que modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), para permitir que a União possa participar do financiamento de instituições de ensino superior mantidas pelos Estados, assim como das instituições mantidas por municípios e cujos cursos sejam gratuitos. Por meio da medida, pretende-se expandir a oferta de vagas em cursos superiores.

Fonte: Ag. Senado,13/10/09.


Setembro - 2009

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Regulamenta as diretrizes do programa de melhoria da qualidade do ensino superior  (Veja em Legislação, acima)

25/9/09.


Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior reconduz presidenta ao cargo

A presidenta da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), Nadja Viana, foi reconduzida ao cargo nesta quarta-feira, 16, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, após eleição entre os membros da comissão. Nadja cumprirá um novo mandato de um ano.
A Conaes é o órgão colegiado de coordenação e supervisão do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que abrange as avaliações de cursos, instituições e estudantes. "Os trabalhos da Conaes e os reparos feitos no sistema de avaliação da educação superior vêm sendo cada vez melhor compreendidos pela sociedade", disse o ministro, durante a solenidade de posse da presidenta.
Na visão de Haddad, o sistema de avaliação brasileiro é um dos melhores do mundo, já que tem embasamento técnico e consegue englobar milhares de cursos e instituições em todo o país. "Em dez anos, o número de estudantes universitários no país cresceu de 2 milhões para 6 milhões", lembrou. "O Brasil já tem prestígio no cenário internacional de regulação da educação superior", complementou.
A Conaes é formada por representantes das secretarias de educação superior, a distância e profissional e tecnológica do MEC, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do corpo discente e docente das instituições de educação superior e de profissionais com notório saber científico, filosófico e artístico e com reconhecida competência em avaliação ou gestão da educação superior.

Fonte: Ass. de Comun. do MEC, 16/9/09.


PDE é frágil como política de Estado e pode ser desarticulado por governo

Para especialistas, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), um conjunto de ações criadas pelo governo federal há dois anos para melhorar a qualidade do ensino no país, tem uma estrutura frágil que pode comprometer a continuidade das ações.
O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), um conjunto de ações criadas pelo governo federal há dois anos para melhorar a qualidade do ensino no país, tem uma estrutura frágil que pode comprometer a continuidade das ações. Entidades da sociedade civil acreditam que o formato do plano - estruturado por meio de 14 decretos e não regulamentado por lei - permite que ele seja alterado por futuros governos.
Para o coordenador do Movimento Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos, a sociedade civil organizada precisa se unir para assegurar as boas práticas implantadas pelo PDE, entre elas o estabelecimento de metas de qualidade.
"Quando um programa está estruturado em forma de lei, significa que de alguma forma ele passou por uma discussão mais ampla, um envolvimento e um planejamento social. Portanto, a perspectiva de durabilidade é muito maior do que a de um decreto porque ele está apoiado na sociedade", defendeu Mozart.
Ele aponta que na área social há muito mais descontinuidade das políticas públicas com a transição dos governos do que na econômica. "Se a gente olhar as experiências do passado, uma característica dos governos brasileiros é exatamente a descontinuidade em políticas públicas. Veja que no lado da economia, o Brasil apresentou uma estratégia interessante de 15 anos passando por três governos. De certa maneira, o Brasil passou pela crise econômica sofrendo muito menos do que outros países porque tem um projeto que não é de governo, mas de Estado" comparou.
Para o presidente da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, outro fator que fragiliza o plano é a falta da participação da sociedade no seu desenvolvimento e implementação. "A consequência disso a gente verá em 2010. O fato de a sociedade não ter incorporado o PDE como o plano de educação do país fez com que ele não tivesse a certeza da continuidade, ainda que o próximo governo seja da base aliada", acredita Cara.
Segundo ele, quando o plano foi criado em 2007, os movimentos sociais sugeriram que o PDE tivesse um mecanismo institucionalizado de participação da sociedade. "Nós propusemos ao ministério um espaço como um comitê gestor ou uma ouvidoria, mesmo que fosse algo que não influenciasse na gestão, mas que possibilitasse a participação direta da sociedade. Só que isso não aconteceu", afirmou.

Fonte: Ag. Brasil, 16/9/09.


Em dez anos, R$ 150 bilhões para acabar com as desigualdades na educação da AL

Madri – O objetivo é muito concreto – dar um empurrão definitivo na educação latino-americana para acabar com as enormes desigualdades da região –, e agora também o orçamento necessário para torná-lo realidade: 55 bilhões de euros (cerca de R$ 150 bilhões) em dez anos, de 2011 a 2021. A Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) acaba de apresentar aos governos da região o estudo dos custos para alcançar as Metas Educacionais 2021, elaborado com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) da ONU. Um custo que pode causar enjoos, mas que, segundo os vice-ministros da Educação latino-americanos, reunidos no final de agosto no Brasil, "a partir dos dados econômicos apresentados (...) é possível alcançar as metas educacionais em 2021, o que representaria um avanço histórico". Esse empurrão, dado de maneira conjunta por todos os países, significaria acabar em uma década, coincidindo com a comemoração dos bicentenários da independência dos países latino-americanos, com o analfabetismo que ainda afeta 32 milhões de pessoas, escolarizar as 15 milhões de crianças de 3 a 6 anos que não estudam, melhorar o acesso à universidade ou construir sistemas fortes de formação profissional.
É claro que cada país parte de um ponto diferente, com populações e economias diferentes, mas o relatório contém um estudo detalhado do esforço que cada um deve fazer, desde os 13 bilhões de euros do México e os 12,5 bilhões (cerca de R$ 32,3 bilhões) do Brasil, até os 186 milhões do Paraguai e Bolívia ou os 115 milhões da Nicarágua. Para alcançar esses números, se for mantida a prioridade macroeconômica (o mesmo crescimento em educação que no PIB do país), ainda faltariam cerca de 13,4 bilhões para cumprir os objetivos.
De onde sairão? De aumentar um pouco mais esse esforço. Concretamente, 0,56% a mais do PIB em uma década (em média em toda a região) para atingir todas as metas: os programas estritamente educacionais, os de pesquisa e desenvolvimento e as transferências para os grupos vulneráveis. Para alcançar só os objetivos estritamente educacionais (que exigiriam 46 bilhões de euros, 40 bilhões sem contar Espanha e Portugal), o esforço médio seria de 0,29% a mais do PIB em média. Mas, como o relatório da Cepal leva em conta que o esforço que os países podem fazer não é ilimitado e definiu um máximo possível, haveria três que não alcançariam essas metas: Bolívia, Honduras e Nicarágua. Desse modo, faltariam cerca de 1,86 bilhão de euros, um pouco menos que o fundo solidário previsto no projeto das metas educacionais para ajudar os mais atrasados, estabelecido em 2 bilhões. A OEI prevê angariar o fundo através dos países mais ricos da região (incluindo Espanha), mais a União Europeia (cuja presidência a Espanha ocupará em 2010), e o Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Agora os países deverão adaptar as metas a sua própria realidade e ver a maneira de aportar o financiamento necessário, já que se em alguns países a prioridade ainda está em aumentar a escolarização (Nicarágua, El Salvador, República Dominicana, Honduras e Guatemala não chegam a escolarizar a metade das crianças de 3 a 6 anos), em outros o desafio é facilitar a chegada de mais alunos à universidade. Em todo caso, o relatório inclui algumas propostas para aumentar o financiamento educacional, por exemplo, melhorando os resultados: cerca de 2,35 bilhões de euros são perdidos por ano por causa das repetições de alunos nos cursos primário e secundário. O documento assinado no Brasil define como data para o acordo definitivo das metas setembro de 2010, na Conferência de Ministros da Educação que se realizará na Argentina, e posteriormente na Cúpula de Chefes de Estado e de Governo.

(Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves)

Fonte: El País, J. A. Aunión, Espanha e Andes-SN.


Crise estimulará procura por ensino superior, diz OCDE

De acordo com pesquisa, 'investir em educação ajuda a lutar contra a recessão'.

O período pós-crise econômica mundial será caracterizado por "uma demanda sem precedentes" pelo ensino universitário, afirmou, nesta terça-feira, Angel Gurria, secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com sede em Paris.
Segundo a organização, o desemprego, que provavelmente se manterá elevado no período em que as economias começarem a sair da recessão, além das vantagens de um maior nível de educação, "vão incentivar cada vez mais jovens a continuarem seus estudos por mais tempo".
"Os investimentos em capital humano contribuirão para a retomada do crescimento, sob a condição de que os estabelecimentos de ensino estejam em condições de responder a essa demanda", diz Gurria.
Em seu relatório anual Olhar sobre a Educação – 2009, publicado nesta terça-feira, a OCDE recomenda aos governos que levem "em conta a tendência de maior demanda por formações de ensino superior na elaboração de suas políticas de educação".

Benefícios

O estudo analisa os sistemas educacionais de 36 países, sendo 30 membros da organização e seis países "parceiros", entre eles o Brasil.
"Considerando que as pessoas mais qualificadas têm mais chances de trabalhar, assistimos a um aumento do valor da educação", afirma o relatório.
A OCDE afirma ainda que "investir na educação é um meio para lutar contra a recessão e aumentar a renda futura".
A organização diz também que um maior nível de ensino beneficia não apenas as populações – que recebem salários mais elevados – mas também a economia dos países, "que tiram benefícios do maior número de pessoas com diplomas".
"A análise da OCDE mostra que os resultados positivos do ensino superior se traduzem, posteriormente, em salários mais elevados, melhor saúde e menor vulnerabilidade ao desemprego", diz o relatório.

Diferenças

Segundo os cálculos realizados para o estudo, um homem com diploma universitário pode obter, nos países da OCDE, uma vantagem salarial acumulada ao longo de sua vida profissional de US$ 186 mil brutos, em média, em relação a alguém que cursou apenas o ensino secundário.
A diferença é menor no caso das mulheres – de US$ 134 mil, em média –, o que revela a disparidade dos salários entre homens e mulheres, afirma a organização.
Os Estados Unidos registram a maior diferença salarial entre os que cursaram e os que não cursaram o ensino superior.
Um americano com diploma universitário pode ganhar, ao longo de sua vida, mais de US$ 367 mil a mais do que uma pessoa que cursou apenas o segundo grau.
No caso do Brasil, os titulares de um diploma universitário "beneficiam-se de uma vantagem salarial muito superior a 100%" em relação às pessoas que cursaram apenas o segundo grau, diz o estudo.
O número de pessoas que obtiveram diplomas do ensino superior aumentou, em média, 4,5% por ano nos países da OCDE entre 1998 e 2006, informa o relatório. 

Fonte: G1, "Da BBC", 08/09/2009.

Mais informações: <http://www.oecd.org/document/24/0,3343,en_2649_39263238_43586328_1_1_1_1,00.html>


Número de cursos de pedagogia sobe 85% 

Em cinco anos, oferta aumentou acima da média de outras áreas; avaliação do MEC mostrou que qualidade é ruim

Além de um aumento no número de cursos ruins revelado pelas recentes avaliações do Ministério da Educação (MEC), a área de Pedagogia se destaca por outro fenômeno: a proliferação. Entre 2002 e 2007, a oferta de cursos subiu 85% - um porcentual acima da média geral (63%). O crescimento também ficou muito acima do registrado no mesmo período por cursos que tem custos maiores, como Medicina (47%).
Em cinco anos, os cursos de Pedagogia no Brasil passaram de 1.237 para 2.295. No mesmo intervalo, a quantidade total de cursos no país saltou de 14.399 para 23.488.
Mas a proliferação na área de Pedagogia está longe de ser uma boa notícia. "Pedagogia é um curso barato, fácil de ser montado. Daí o crescimento registrado nos últimos anos", avalia Nélio Bizzo, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).
Os dados do Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade) divulgados nesta semana revelam o crescimento de cursos de Pedagogia ruins na comparação com a avaliação anterior, de 2005. Há quatro anos, 172 cursos receberam as notas mais baixas (conceitos 1 e 2) - o correspondente a 28,8% do total. Dessa vez, 292 tiveram a mesma avaliação (30,1%).
Com 71 mil alunos matriculados, os cursos ruins formam 1 a cada 4 futuros professores. A má formação dos docentes é apontada por especialistas como uma das causas da baixa qualidade do ensino, principalmente público, no país.
"É um número alto, mas que não surpreende. Esse é o resultado de um processo que vem de anos", diz Bizzo. O curso de Pedagogia forma professores, coordenadores e diretores para as escolas brasileiras e possui atualmente 284 mil alunos - trata-se da terceira maior graduação com o maior número de estudantes do país.
Entre as instituições que tiveram nota 1 (a mais baixa) estão a Universidade Estadual do Piauí, o Instituto Superior de Educação Programus, também no Piauí, a Faculdade de Imperatriz, no Maranhão, e a Universidade Federal do Pará.

Outros cursos

A área de Pedagogia não foi a única que proliferou pelo país. Direito e Administração, por exemplo, passaram por fenômeno semelhante. "Algo bem diferente de áreas que demandam laboratórios e infraestrutura mais requintada", explica Bizzo. O professor atribui a escalada desses cursos à facilidade que surgiu, no fim da década de 90, para a ampliação de vagas do ensino superior.
E o que poderia ser um maior acesso da população à educação de qualidade se transformou em uma porta de entrada para cursos ruins. "A oferta atraiu investidores para cursos que demandavam menos recursos ou procura garantida", avaliar o professor.
Essa análise dá pistas para as razões da redução do número de cursos como Física, que passaram de 128, em 2002, para 124, no último Enade. Segundo Bizzo, a queda ou a estagnação do número é encontrada em todos os cursos que necessitam de investimentos mais altos.
Além da explosão na oferta de cursos, Pedagogia também apresentou crescimento do número de vagas, que saltaram de 154.746 para 186.956 em cinco anos - um crescimento de 20%. O aumento ocorreu de forma pulverizada: foram criadas muitas escolas, mas a maior parte de pequeno porte.
Para reduzir os cursos de baixa qualidade, o MEC tem adotado um conjunto de medidas, como a proibição da abertura de novas vagas pelas instituições mal avaliadas. Na área da Saúde, por exemplo, a Secretaria de Educação Superior (Sesu) determinou nesta semana o corte de mais de 2,6 mil vagas.
A normatização criada pelo MEC nos quatro anos é apontada por Bizzo como uma das medidas mais valiosas na corrida contra os cursos ruins.
"Até então, a divulgação do fechamento de cursos era feita com alarde, mas, rapidamente, a decisão era derrubada na Justiça. Algo diferente do que ocorre atualmente", completou o professor.

Fonte: O Estado de S. Paulo, 5/9/09.


Agosto - 2009

Só 1% das instituições de ensino superior consegue nota máxima em avaliação

Elas conseguiram nota 5 no Índice Geral de Cursos do MEC.
Instituição com maior número de pontos é privada e fica no RJ.

Somente 1% de 2001 instituições de ensino superior públicas e privadas avaliadas pelo Ministério da Educação (MEC) conseguiu nota máxima no Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado nesta segunda-feira (31). Esse índice monitora a qualidade dos cursos de graduação e divide as instituições por totais contínuos que vão de 0 a 500 pontos e em faixas que vão de 1 a 5.

Fonte: G1.


Estados podem ter dificuldades para universalizar ensino médio, diz Consed

A universalização do acesso ao ensino médio nas escolas públicas pegou todos "de surpresa", segundo a presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Rezende.
Para a presidente do Consed, agora será preciso correr atrás do financiamento para garantir o cumprimento da lei. Uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que previa a ampliação da obrigatoriedade da oferta para o ensino médio e para a pré-escola já tramitava na Câmara, mas estava parada aguardando aprovação em plenário. A PEC incluía o aumento dos recursos para a educação com o fim gradual da incidência da Desvinculação das Receitas da União (DRU) nos recursos da área.
"Nesse projeto havia a vinculação do recurso para cobrir essas duas pontas: o ensino infantil e o médio. Agora, teremos que buscar a viabilização desse projeto porque a situação não é a mesma para todos os estados", explicou Maria Auxiliadora à Agência Brasil.
Segundo a presidente do Consed, os secretários concordam com o princípio da ampliação do ensino médio, mas alguns estados terão dificuldade para implantar a medida. "Especialmente no Norte e no Nordeste, temos problemas de infraestrutura, mas é muito importante que o país sinalize de forma positiva para essa questão", ponderou.
O projeto de lei, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), foi aprovado em caráter conclusivo e deve seguir agora à sanção presidencial. Ele prevê que a medida passe a valer em 2010.
Auxiliadora ressalta que, mesmo com a ampliação Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que desde 2006 também assegura o financiamento dos alunos do ensino médio, será necessário buscar outras fontes de financiamento.
"Só o fato de o Fundeb incluir o ensino médio não garante o esforço que os estado terão que fazer. A estrutura do ensino médio é carente em muitos estados. Faltam prédios e instalações adequadas. Tudo isso terá que ser construído", diz.

Fonte: Ag. Brasil, 26/8/09.


  • Itens da Pauta MEC/Andifes do mês de ago/2009 referentes a Autonômia Universitária, Modificação da DE e criação do Cartão Pesquisador.

              Autonômia Universitária  -  Modificação da DE  -  Cartão Pesquisador


Programa para impulsionar pós-graduação quer aumentar número de alunos em 80%

Andifes propõe ações para impulsionar a pós-graduação no país. Uma das metas é aumentar em 80% o número de estudantes
deste nível de ensino no período de quatro anos a partir de 2010

O Programa de Apoio a Pós-Graduação nas Instituições Federais de Ensino Superior (PAPG-Ifes), proposto pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), elevaria o número dos cursos de mestrado que passariam de 1.117 para 1.761 (crescimento de 58%) e os de doutorado de 638 para 1.161 (crescimento de 82%). O projeto foi apresentado na semana passada aos ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende.
Uma comissão interministerial foi formada para elaborar o programa que terá orçamento de R$ 4 bilhões - R$ 1 bilhão a cada ano. Segundo o presidente da Andifes, Alan Barbiero, parte desses recursos já existe em programas de vários ministérios e agências do governo federal, como a Capes e o CNPq.
"O primeiro trabalho dessa comissão será verificar os recursos de programas já existentes que podiam ser realinhados. O investimento será de R$ 1 bilhão ao ano, mas não são necessariamente R$ 4 bilhões novos", explica Barbiero.
Na avaliação do diretor de Programas e Bolsas da Capes, Emídio Cantídio, o PAPG é quase uma consequência do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que ampliou vagas e interiorizou campi em todo o país. Será preciso formar mestres e doutores para trabalhar nessas regiões e criar grupos de pesquisa que permitam a fixação desses profissionais no interior.
"A proposta partiu do princípio de que com o sucesso do Reuni a gente terá uma fase de crescimento da pós-graduação. Você tem agora muitos professores mestres e doutores nos novos campi avançados. Temos que dar a essas pessoas a condição não só de ser professor, mas de ser um pesquisador e se fixar naquele local", explica Cantídio.
Segundo o diretor da Capes, o problema é comum na região da Amazônia. O professor passa em um concurso para dar aulas em uma universidade da região, mas em pouco tempo retorna para a instituição de origem. "Com o fortalecimento dos programas de pós-graduação no Norte e a concessão de bolsas para esses pesquisadores, você resolve essa questão", acredita Olveira.
Trabalhar as assimetrias regionais da pós-graduação no país também será um dos focos do PAPG. Segundo levantamento da Andifes, o número de cursos de doutorado na Região Norte, por exemplo, é inferior ao de cursos oferecidos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Barbiero afirma ainda que será necessário trabalhar as diferenças intrarregionais.
 "Em Minas Gerias você tem o Vale do Jequitinhonha que tem uma diferença muito grande de Belo Horizonte. Mesmo na Região Sudeste você tem essas assimetrias que devem ser objetos de preocupação", defende o presidente da associação.
Dentro das diversas áreas de conhecimento e linhas de pesquisa, algumas também deverão receber apoio maior para se desenvolverem. "Isso vai ser discutido com os ministérios e com os setores produtivas. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi chamada para debater isso. Nós, reitores, temos uma preocupação de que a pós-graduação precisa estar vinculada ao plano nacional de desenvolvimento industrial", avalia Barbiero.

Fonte: Ag. Brasil, 17/8/09.


Junho - 2009

Vaticano e ensino público

Artigo do professor Luiz Antônio Cunha (UFRJ) coloca em pauta o acordo assinado entre o Brasil e a Santa Sé, que propõe regular o "estatuto jurídico da Igreja Católica no Brasil" e aguarda ratificação do Congresso Nacional.
“Concordata: a Educação Pública na mira do Vaticano” – por Luiz Antônio Cunha (UFRJ). Neste artigo, o educador e coordenador do Observatório da Laicidade do Estado afirma que a concordata vaticana almeja misturar uma vez mais a Igreja Católica ao Estado. “O acordo pretende garantir-lhe privilégios inéditos”, analisa.


Maio - 2009

70% da carga horária dos cursos de pedagogia será para formar professor 

Autorização de novos cursos dependerá desse percentual.
MEC também irá verificar a bibliografia usada na graduação.

Para conseguirem autorização do Ministério da Educação, os novos cursos de pedagogia precisarão ter 70% de sua carga horária voltada para a formação de professores.
Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, isso não significa uma padronização dos currículos. “A grande maioria dos que fazem pedagogia querem trabalhar como professores e temos estudos que mostram que os cursos não atendem a essa expectativa”, diz. “Tanto a parte teórica quanto a prática deverão atender a essa necessidade.”
Esse novo instrumento de autorização será publicado nesta quinta-feira (28). O ministério também irá verificar se a bibliografia do curso está voltada para formar docentes.

Fonte: G1, 27/5/09.


Abril - 2008

Graduação supera pós no ensino a distância             

Opção já chega a 45% do total de alunos em cursos não presenciais

Pela primeira vez desde o surgimento do ensino a distância no Brasil, há mais estudantes inscritos em cursos de graduação do que de especialização nessa modalidade. Lançada inicialmente por instituições públicas, como a Universidade de Brasília (UnB), a graduação a distância já soma 349 credenciados pelo Ministério da Educação (MEC). São 430 mil alunos, que representam 45% do total de pessoas que fazem algum tipo de curso não presencial. Em 2000, comparativamente, havia só 10 cursos e cerca de 8 mil matriculados. 

Fonte: O Estado de S. Paulo, 21/4/2008.


Fevereiro - 2008

MEC exclui universidades do conselho da educação 

Educadores preencherão as vagas para evitar conflito de interesses, diz ministério.
Nova lista é composta principalmente por órgãos acadêmicos, como a SBPC
 

Fonte: Folha de S. Paulo, Antônio Gois e Fábio Takahashi, 9/2/2008


Universidades federais vão permitir intercâmbio de alunos

Estudante de uma delas poderá cursar parte da graduação em outra instituição.
Ministério da Educação criará um sistema de transferência de crédito.

As universidades federais brasileiras devem ter em 2009 um sistema que permite, sem burocracia, que o estudante de uma delas curse parte da graduação em outra instituição. Os intercâmbios entre federais também poderão ser feitos por professores e serão regulados pelo futuro Sistema Brasileiro de Transferência de Crédito, que será criado pelo Ministério da Educação (MEC). O programa é inspirado no Acordo de Bolonha, que existe na Europa desde 1998 e permite a mobilidade de milhares de estudantes entre universidades de vários países.
Segundo o secretário de Ensino Superior do MEC, Ronaldo Mota, há a intenção também de permitir o intercâmbio de alunos com outras universidades públicas do Brasil e do mundo e até privadas. “As instituições não precisam ter currículos homogêneos, mas devem conversar entre elas para que os créditos sejam validados rapidamente”, diz Mota. Hoje, segundo o secretário e dirigentes de universidades federais, o processo é lento, exige avaliação por comissões e nem sempre é autorizado. O novo projeto permitirá intercâmbios de seis meses a um ano.
“Um curso de cálculo, por exemplo, é semelhante em qualquer federal”, diz a pró-reitora de Graduação da Universidade Federal do ABC (UFABC), Itana Stiubiener. A instituição, criada há dois anos, é a mais preparada do sistema federal para a mobilidade de estudantes. “Acreditamos que é importante ter uma formação em que o aluno escolhe parte do que quer aprender. Se ele gosta de um curso na USP, por exemplo, pode fazer lá”, completa a pró-reitora. Ela acredita que o sistema vai ajudar no modelo da UFABC.
Outra instituição disposta a aderir ao novo sistema é a federal de Goiás (UFGO). Para o pró-reitor de Administração da instituição, Orlando Valle do Amaral, a mobilidade de estudantes é essencial para a formação. “É preciso experimentar outra realidade, conhecer a diversidade, ouvir outros professores”, diz.
As universidades federais e o MEC têm se reunido desde o fim do ano passado para discutir como funcionará o sistema. Ele faz parte do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) do MEC, que teve a adesão de todas as 53 instituições e prevê o crescimento em 71% no número de vagas até 2012. O sistema de transferência de créditos também funcionará da mesma maneira, com adesão das instituições. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Ag. Estado, 8/2/2008.



Nova Central de Atendimento da SESu
(Secretaria de Educação Superior)

Com a finalidade de facilitar o acesso à informação acerca do ensino superior, o Ministério da Educação disponibiliza o sistema eletrônico de consulta.
Selecione dentre os tópicos abaixo, o assunto de seu interesse.


Junho - 2007

Câmara aprova projeto que muda as regras do estágio para estudantes

Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou hoje (27) projeto que muda as regras de estágio para os estudantes dos ensinos médio, superior e profissionalizante em instituições públicas e privadas. Pelas novas regras, o período de estágio foi reduzido de oito para seis horas diárias, e na época de provas os estudantes terão esse prazo reduzido pela metade. Os estagiários terão, ainda, direito a 30 dias de recesso remunerado por ano.
"Isso significa que acabou o tempo em que o estagiário ficava feliz por ter o seu estágio de seis meses renovado, e que, na realidade, essa felicidade significava ter um ano de trabalho sem gozar de nenhum dia de descanso", explicou a deputada Manuela D'Ávila (PCdoB-RS), uma das autoras do substitutivo aprovado em plenário.
A matéria, que agora será encaminhada para o Senado, proíbe a cobrança de taxa do estudante candidato a uma vaga de estágio, e em caso de estágio não-obrigatório, a empresa tem que pagar bolsa mensal e vale transporte, sem que isso represente vínculo empregatício.
"A lei tem multas para quem não cumprir [as regras]. Tudo para garantir que o estagiário não substitua um trabalhador. Que ele não esteja ali para fazer qualquer coisa que não aprender algo relacionado à sua atividade de ensino", afirmou a deputada.
Ela disse que a proposta dará mais segurança jurídica às empresas, o que, segundo ela, pode aumentar as vagas de estágio no país.
O projeto não limita o número de estágios para estudantes do ensino superior nem do profissionalizante. Para os estágios em nível médio, o projeto determina que as empresas que empregam de um a cinco funcionários tenham um estagiário; empresas que empregam de cinco a dez funcionários, têm direito a dois estagiários, e empresas com mais de dez funcionários podem ter 20% de estagiários.

Fonte: Ag. Brasil, 27/6/2007.


Fevereiro - 2006

MEC apresenta (Decreto-ponte), proposta para interligar avaliação e regulação do ensino superior

O processo de avaliação e regulação dos cursos e instituições de ensino superior precisa estar conectado em busca da melhoria da qualidade da educação. Com este objetivo, o Ministério da Educação concluiu anteprojeto de decreto, a ser submetido ao presidente da República, regulamentando pontos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei nº 9.394/1996) e a Lei nº 10.861/2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). “O processo de avaliação precisa produzir resultados. Não basta apontarmos quais cursos e instituições são melhores ou piores. Isso precisa refletir-se na regulação”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad.
Ele apontou três alterações importantes, com o novo decreto, no processo de reconhecimento e renovação do reconhecimento dos cursos: a incorporação do Enade, a extensão a todos os conselhos profissionais da possibilidade de manifestação – antes era apenas na fase de autorização – e a reorganização de competências internas do MEC, com o reconhecimento de cursos ficando a cargo das secretarias de Educação Superior (SESu/MEC) e de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e o credenciamento das instituições com o Conselho Nacional de Educação (CNE).
O
texto está disponível no portal do MEC para receber contribuições nas próximas três semanas. “Amadurecemos bastante internamente o texto, mas queremos receber as sugestões dos setores ligados à educação para então fechá-lo”, afirmou Haddad. Depois desse prazo, será finalizado e enviado à Casa Civil.
Catálogo
– A nova medida revoga o Decreto nº 3.860/2001 e traz novidades como a elaboração de um catálogo de denominações de cursos superiores de tecnologia, a ser publicado pela Setec. Isso significa que só serão reconhecidos aqueles cursos que estiverem no catálogo.
Em seu artigo 47, o novo decreto prevê que o MEC, ao constatar eventuais irregularidades nas instituições de ensino superior (IES), possa lhes conceder um prazo para sanear a deficiência, por meio de um protocolo de compromisso. A medida está prevista na LDB desde 1996, mas nunca foi utilizada sistematicamente. Com esse prazo, o MEC dará oportunidade para a instituição melhorar e corrigir a deficiência. “Nosso objetivo é que as instituições se qualifiquem e possamos evitar o fechamento ou a penalidade”, disse Haddad, ressaltando que se for preciso aplicar uma penalidade, o novo decreto aponta passo a passo como deve ser o processo.
O protocolo de compromisso prevê prazos e metas a serem cumpridos, como condição para que a instituição e seus cursos continuem funcionando.

Fonte: MEC, 23/02/2006.


Outubro - 2005

CNE reúne especialistas para debater Plano Nacional de Educação    

Avaliar os cinco primeiros anos do Plano Nacional de Educação (PNE) foi o objetivo do ciclo de debates que o Conselho Nacional de Educação (CNE) organizou na quinta-feira, em Brasília.
Participaram do evento técnicos do Ministério da Educação e de entidades educativas, além de integrantes da Comissão de Educação do Congresso Nacional.
Os conselheiros Antonio Carlos Ronca e Maria Beatriz Luce comentaram o impacto do PNE nos cursos de formação de professores e no magistério.
Segundo Ronca, o PNE é respeitado no país, mas como a Lei de Diretrizes e Bases passou a exigir, de maneira progressiva, a formação superior dos professores, e as condições de trabalho não são as melhores do mercado, diminuiu o número de docentes, principalmente nas áreas de ciências da natureza (matemática, física, química e biologia).
Para atrair interessados no magistério, ele sugere que a jornada de trabalho seja de acordo com a jornada de alunos - incluindo um horário específico para atividades extracurriculares - e que o salário seja adequado à função.
Ronca disse que diminuiu o número de escolas que oferecem o curso normal (nível médio) e que aumentou a procura por vaga nos cursos de licenciatura.
Para a professora, a desmobilização sindical e a aposentadoria precoce dos professores afastam os mais jovens da profissão. Ela ressaltou que muitos começam a lecionar na adolescência, mas não aparecem nas estatísticas porque estão em processo de formação (terminando o ensino médio ou o curso superior).
Maria Beatriz comentou que o PNE não avançou mais porque não foi colocada em prática a criação dos planos estaduais e municipais de educação, que vão ajudar no cumprimento das metas.
Mapeamento - Ela ponderou que devem ser levados mais em consideração os processos e resultados do que o número total de professores formados e sugeriu que o CNE colete dados sobre os professores, de modo a mapear quais ainda não têm a formação adequada à série em que lecionam.
Também foi discutido, no ciclo de debates, a inclusão de questões de gênero no PNE, proposta por Maria Laura Sales Pinheiro, secretária adjunta da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. O evento foi encerrado pelo conselheiro Roberto Cláudio Frota Bezerra às 13h30.

Fonte: MEC, 28/10/2005.


Setembro - 2005

PET finalmente regulamentado    

O ministro da Educação, Fernando Haddad, assinou na tarde de quinta-feira, 29 de setembro, a portaria que regulamenta o Programa de Educação Tutorial (PET), existente há 26 anos.O PET visa a melhorar a qualidade do ensino de graduação e beneficia alunos de universidade federais, estaduais, municipais e privadas.“Essa é a institucionalização de um programa que, por várias vezes, esteve ameaçado de acabar. A regulamentação é um passo muito importante para melhorar o nível dos cursos universitários”, afirma o decano de Ensino de Graduação da Universidade de Brasília (UnB), Ivan Camargo.No dia 14 de junho de 2005, foi publicada a Medida Provisória nº 251 que institucionalizou o PET no âmbito do Ministério da Educação (MEC).Entre as mudanças advindas da regulamentação estão a criação de um conselho superior para gerenciar o programa e de uma comissão de avaliação permanente; o aumento no número de alunos bolsistas; o reajuste da bolsa para os discentes – de R$ 241,00 para R$ 300,00 (a partir de 2006) e o aumento do número de grupos de PET (mais 30 novos serão criados).“A regulamentação atende aos anseios de 10 anos de luta. Com ela, fica instituída também a obrigatoriedade da elaboração e apresentação de trabalhos científicos em congressos e seminários”, afirma o representante discente da Comissão Executiva Nacional do PET, o estudante e bolsista Uelton Souza, do PET/Geografia da Universidade Estadual de SP (Unesp), de Rio Claro.Ex-tutor do PET da USP, o ministro Fernando Haddad afirma que é preciso orientar a expansão dos grupos com o intuito de conectar os trabalhos acadêmicos às políticas públicas.“Há um conjunto de ações que podem ser promovidas e aperfeiçoadas se nós contarmos com o olhar diferenciado da academia”, aposta Haddad. A regulamentação, no entanto, não trata dessa proposta.“Mas o edital de expansão do programa certamente considerará essa possibilidade. É motivador poder ampliar os grupos PET e promover mudanças nas políticas públicas a partir dos estudos que a academia proporcionará”, justifica o ministro.Formar líderes – O total de universitários que participam do Programa de Educação Tutorial é de 3.177 bolsistas em todo o Brasil. Desses, a maior parte se encontra nas regiões Sudeste e Sul.Na região Centro-Oeste, a UnB é a instituição que possui o maior número de alunos atuantes no programa, com 108 bolsistas espalhados em onze grupos de diferentes áreas. O PET reúne equipes de pesquisa formadas por, no máximo, 12 alunos, sempre acompanhados por um professor-tutor. Os bolsistas participam de atividades relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão.“Ganhamos conhecimento e visão geral sobre diversas áreas, pois o programa preza pela interdisciplinaridade”, afirma o estudante do 8º semestre de Matemática da UnB, Ulisses Dias da Silva, 21 anos. O PET/Matemática, criado em 1995, realiza seminários semanais e presta assistência pedagógica a alunos de cálculo da universidade e estudantes da educação básica de escolas do DF.“Quem participa do PET aprofunda seus conhecimentos, aprende a trabalhar em grupo e desperta o desejo de transmitir o que aprende”, destaca o coordenador do PET/Matemática da UnB, o professor Hemar Teixeira Godinho.

Fonte: Agência UnB, 30/09/2005.


Maio - 2005

MEC apresenta a segunda versão da reforma universitária

O ministro Tarso Genro, apresenta hoje, 30, a segunda versão do texto do anteprojeto da Lei da Educação Superior. Para elaborar a proposta, o MEC reuniu mais de 230 entidades acadêmicas, científicas e da sociedade civil organizada. As discussões foram realizadas em centenas de eventos promovidos pelo MEC e por diversas instituições.
O objetivo do ministério foi estimular o debate para receber sugestões e enriquecer a proposta de reforma, que tem como princípios a qualidade do ensino superior e a ampliação do acesso à universidade. O anteprojeto recebeu 121 emendas.
Universidades, estudantes e professores se mobilizam em todo o país para assistir, em tempo real, ao lançamento da nova versão do anteprojeto da reforma universitária. O evento será transmitido do auditório do edifício-sede do MEC, em Brasília, ao vivo, das 11h às 12h, para todo o país, pelo canal NBr da Radiobrás (operadora NET). A apresentação poderá ser acompanhada também pela internet, por meio da página eletrônica da Radiobrás.
Serão destinados 20 minutos a perguntas de telespectadores e internautas, que serão respondidas por dirigentes do MEC. As questões podem ser enviadas, a partir das 11h, para o endereço eletrônico reformauniversitaria@mec.gov.br ou para o fax (61) 2104-9277.
Princípios - O novo texto do
anteprojeto destaca três eixos importantes, como o financiamento e a qualidade das instituições federais de ensino e a ampliação de vagas. Segundo o ministro, a proposta da lei de educação superior é fruto do mais intenso e sistematizado debate ocorrido no país sobre o tema e compreende o universo da educação como um bem público que atende a sua função social por meio das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Fonte: MEC


Abril - 2005

MEC adota novos critérios para abertura de cursos de pós-graduação

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) divulgou nesta sexta, 15, em Brasília, o formato do Aplicativo para Propostas de Cursos Novos (APCN) que tem como prioridade a agilidade na verificação dos pedidos.
Segundo o presidente da Capes, Jorge Guimarães, há mudanças essenciais de formato e na foma de análise, que irão significar ganhos de conteúdo e qualidade na avaliação das propostas. “A facilitação e a simplicidade são a grande novidade no sistema de avaliação”, observa.
O novo modelo apresenta uma disposição mais simplificada e acessível ao usuário. Uma das melhorias é a consolidação do currículo dos professores, pesquisadores, mestres e doutores que irão compor o corpo docente.
Para as análises serão utilizadas três planilhas, que tratam da qualificação dos professores, a experiência da instituição e a produção acadêmica. O novo aplicativo possui perguntas básicas: quem somos, o que somos e o que fazemos ou vamos fazer com os alunos? O que permite uma melhor visualização das informações por parte da banca examinadora.
Jorge Guimarães revelou ainda que, em breve, o MEC irá colocar à disposição das instituições um aplicativo específico para os cursos de mestrado profissional. “Dado o fato de que o perfil desses profissionais não é exclusivamente acadêmico, haverá planilhas adequadas às suas peculiaridades”, informa.

Propostas –
O aplicativo está disponível na página eletrônica da
Capes. As pró-reitorias das instituições de ensino superior podem apresentar as propostas de cursos novos de mestrado e de doutorado no país. Os coordenadores dos projetos têm 45 dias a partir desta sexta, 15, para preencherem o APCN.
No ano passado, foram encaminhados 442 pedidos de abertura de novos cursos à Capes. Em 2003, foram 440 e, em 2002, 380 propostas inscritas. Nos últimos três anos foi aprovada a criação de 582 novos cursos.

Fonte: MEC, 15/04/2005.


Capes apóia programas com a Espanha

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) apoiará projetos conjuntos de pesquisa e cooperação científica, desenvolvidos por instituições de ensino superior brasileiras e espanholas, que visem a formação em nível de pós-graduação (doutorado-sanduíche e pós-doutorado) e o aperfeiçoamento de professores e pesquisadores.
As áreas prioritárias são ciências econômicas, educação, ciências biológicas, meio ambiente, ciências do mar, tecnologia, tecnologia de alimentos, química, psicologia, agricultura e o controle de pragas.
A equipe interessada em receber apoio em seus projetos deve ser composta por, pelo menos, dois doutores e estar vinculada a um programa de pós-graduação. Além disso, também deve ter sob sua coordenação professor ou pesquisador brasileiro com título de doutor há pelo menos quatro anos e de reconhecida competência na área.
Apresentação – Esse apoio se dará por meio do Programa Capes-MECD, firmado, em 2001, entre a Capes, em nome do Ministério da Educação, e a Direção Geral de Universidades (DGU), representando o Ministério de Educação, Cultura e Desportos (MECD) da Espanha.
A apresentação das propostas de projetos deve ser encaminhada à Capes até o dia 30 de junho de 2005. O edital está no endereço eletrônico da Capes.

Fonte: CAPES


Março - 2005

Capes aperfeiçoa critérios para avaliação trienal 

Intenção é disponibilizar o conjunto de indicadores de desempenho usados pela área, que possibilita uma
comparação qualitativa entre os cursos.

O presidente da Capes, Jorge Guimarães, participou nesta terça-feira da reunião do Conselho Técnico-Científico da instituição.
No encontro, o presidente falou sobre o aperfeiçoamento dos critérios para a avaliação trienal – análise realizada pela Capes para garantir a qualidade do Sistema Nacional de Pós-graduação (SNPG) no país.
Entre as idéias apresentadas pela diretoria da Capes está o componente comparativo. A preocupação da diretoria é disponibilizar aos usuários o conjunto de indicadores de desempenho utilizados pela área, que possibilita uma comparação qualitativa entre os cursos.
‘Com esses dados o programa que não ficar satisfeito com o seu conceito poderá identificar de forma clara porque não conseguiu obter uma avaliação melhor’, explicou Jorge Guimarães.
O diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine, destacou como de extrema importância a considerar no processo de avaliação programas já consolidados que resultam na criação de novos núcleos de mestrado, doutorado e mestrado profissional.
A difusão destes cursos em instituições pelo país está sendo chamada de nucleação. ‘Isto será considerado na avaliação dos programas para obter os conceitos seis e sete’, disse Janine.
Outro fato considerado de relevância pelo professor é a denominada solidariedade. Neste caso, são programas de bom nível que fazem parcerias com os fracos.
Nesta terça-feira, os conselheiros do CTC também começaram a analisar os recursos apresentados pelas instituições de ensino superior para cursos novos de mestrado, doutorado e mestrado profissional, que não obtiveram reconhecimento na primeira fase.
Cerca de 160 recursos foram enviados à Capes e tiveram avaliação prévia dos comitês de área. A reunião do CTC continua nesta quarta-feira.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Capes, 16/03/2005.


Câmara de Educação Básica/CNE/MEC - Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnica de nível médio às disposições do Decreto nº 5.154/2004.

Fonte: D.O.U.,11/03/2005.


Fevereiro - 2005

Resolução facilita inclusão de habilitações em pedagogia
 

Os estudantes que concluírem o curso de pedagogia até o fim deste ano terão o direito a acrescentar – apostilar – habilitações específicas para lecionar nas séries iniciais do ensino fundamental. A decisão consta da  Resolução nº 1 do Conselho Nacional de Educação (CNE/MEC), publicada no Diário Oficial da União do dia 9 último.
O apostilamento de habilitações poderá ser feito desde que o aluno tenha cursado as disciplinas estrutura e funcionamento do ensino fundamental; metodologia do ensino fundamental e prática de estágio supervisionado nas escolas, com carga horária mínima de 300 horas, de acordo com o art. 65 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Segundo Odair Melo, assessor técnico do CNE, a Câmara de Educação Superior do conselho instituiu a resolução para facilitar a inclusão de habilitações por parte dos graduandos em pedagogia. “Antes, o estudante tinha de abrir processo no CNE para apostilar habilitações. Agora, ele pode ir direto à faculdade para incluí-las”, explicou.
Como universidades e centros universitários têm o direito de criar habilitações, há vários tipos de especializações no curso de pedagogia. As mais comuns são administração escolar, supervisão escolar, magistério da educação infantil, magistério do ensino fundamental e orientação educacional.

Fonte: MEC, 11/02/2005.


Janeiro - 2005

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Comissão Nacional de Avaliação da Educação
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 11 DE JANEIRO DE 2005 - Estabelece prazos e calendário para a
avaliação das instituições de educação superior.


Autorizado concurso para as universidades federais - (Nova redação para o art. 1º)
 


MEC divulga Plano Nacional de Pós-Graduação

A pós-graduação é uma das realizações mais bem-sucedidas no conjunto do sistema de ensino brasileiro. Entre 1976 e 2004, o número de cursos de mestrado e doutorado aumentou, no país, de 673 para 2.993, o que representa aumento de 5,6% ao ano, ou 8,6% no período. Os dados estão no Plano Nacional de Pós-Graduação 2005-2010 (PNPG) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), divulgado hoje, dia 5, pelo ministro da Educação, Tarso Genro. Hoje, há 110 mil alunos de mestrado estudando no país e mais de dois mil no exterior...


Sancionada a Lei de Estímulo à Docência - (DOU - 5/1/2005) Altera dispositivos da Lei nº 9.678, de 3 de julho de 1998, que institui a Gratificação de Estímulo à Docência no Magistério Superior, e da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004.
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Julho - 2004

Publicada nova estrutura regimental do MEC

             A  nova estrutura regimental do Ministério da Educação (Decreto n. 5.159) foi publicada hoje, 29, no Diário Oficial da União. Pelo documento, o MEC passa a ter seis secretarias em substituição às sete existentes. As novas secretarias também mudam seus focos de atuação, com o objetivo de dar maior amplitude e agilidade aos programas executados pela pasta. Ao anunciar a reestruturação do MEC, em março passado, o ministro Tarso Genro explicou que “essas mudanças visam concentrar, priorizar e hierarquizar as ações do ministério”.
Mudanças
– A Secretaria de Educação Infantil e Fundamental (Seif) ganhou nova nomenclatura e nova atuação. Ao receber da Secretaria de Educação Média e Tecnológica a administração da educação média, transformou-se na Secretaria de Educação Básica (SEB). A alteração tem por objetivo qualificar a educação básica como direito social. Caberá a ela promover, em articulação com os sistemas de ensino e com os movimentos sociais organizados, a democratização da gestão e do acesso e a garantia da permanência de crianças, jovens e adultos nas escolas brasileiras.
                     O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) será implementado, visando à ampliação do atendimento a todos os níveis da educação básica. Também será preciso estimular os sistemas de ensino para a formação dos profissionais da educação, por meio da Rede Nacional de Formação Continuada, por ações voltadas à formação inicial, e pela criação de condições de ampliação do ensino fundamental para nove anos, garantindo o ingresso de crianças de 6 anos de idade nesse nível de ensino.
                      Outra mudança nominal e estrutural ocorreu na Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec), que passou a se chamar Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). A missão da nova secretaria é elevar o nível de qualificação e escolaridade de jovens, adultos e trabalhadores. Serão instituídos mecanismos de controle social voltados à gestão democrática, transparente e eficaz no âmbito da política pública de educação profissional e tecnológica. A Setec vai promover a articulação com outros ministérios e instituições para otimizar recursos do governo federal para a área. Uma das prioridades da secretaria são os projetos destinados a promover a inclusão social e formar mão-de-obra qualificada, de acordo com as necessidades apontadas em programas de desenvolvimento regional.
                      A missão da nova secretaria é expandir a educação profissional de maneira a atender às necessidades de formação do trabalhador e ampliar o acesso às novas tecnologias.

Diversidade
– A terceira alteração foi a fusão das secretarias Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo (Seea) e de Inclusão Educacional (Secrie) na nova Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad). Seu objetivo é ampliar o acesso à educação para segmentos excluídos e populações específicas, bem como valorizar as diversidades socioculturais e a participação da família e da sociedade no processo de inclusão educacional.
                    O ministro Tarso Genro acredita que essa nova metodologia de trabalho poderá gerar, até o final do ano, um número maior de alfabetizados no País. Para o ministro, é fundamental não somente manter os programas de alfabetização, mas também promover sua requalificação. As demais secretarias que compõem a estrutura do MEC – Educação Superior (SESu), Educação Especial (Seesp) e Educação a Distância (Seed) – não sofreram alterações nominais, mas houve modificação em seus objetivos e desafios.


Atribuições
– A Secretaria de Educação Superior, responsável por impulsionar a educação superior com qualidade e inclusão social, terá como meta promover a reforma universitária, democratizar o acesso e constituir um sistema eficiente de supervisão e avaliação do ensino superior. A Secretaria de Educação Especial será responsável por assegurar aos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais condições para que possam ter acesso e permanecer na escola, de forma a incentivar seu potencial intelectual e criativo, em todos os níveis e etapas da educação.
                   Para que isso seja possível, será preciso capacitar professores e gestores da educação, por meio de novos conhecimentos e metodologias; eliminar barreiras arquitetônicas e de comunicação nas escolas brasileiras, para que edificações e instalações escolares sejam dotadas de sinalização em braile; e adotar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas salas de aula. Outro desafio será disponibilizar, nas escolas brasileiras, material didático e equipamentos de aprendizagem especiais.
                    A Secretaria de Educação a Distância (Seed) passou a ter como objetivo formular, fomentar e implementar, em todos os níveis e modalidades de ensino, políticas de universalização e democratização da educação e do conhecimento, por meio de programas de formação inicial e continuada a distância e de infoinclusão. Para atingir essa meta, precisará desenvolver processos e conteúdos didático-pedagógicos para o ensino a distância, bem como formar e capacitar maciçamente professores e gestores na utilização criativa das novas tecnologias de informação e comunicação.
                    A Seed também habilitará os professores leigos que atuam no ensino fundamental – cerca de quarenta mil ainda remanescentes –, em todo o Brasil. Para isso, utilizará cursos a distância de dois anos para dar formação de nível médio a esses profissionais. Será preciso, ainda, introduzir a interatividade nos cursos a distância por televisão, usando tecnologia digital, e expandir, por meio de consórcios de universidades públicas, cursos a distância de licenciatura em matemática, biologia, física e química, visando reduzir o déficit de professores destas disciplinas no ensino médio.

Alterações – Ainda como parte da reestruturação do MEC, foi criada a Secretaria Executiva Adjunta (SEA). Além disso, os órgãos vinculados ao MEC também sofreram alterações. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável por desenvolver políticas de pós-graduação socialmente relevantes ao País, irá fomentar as áreas do conhecimento selecionadas como prioritárias para o desenvolvimento da pós-graduação, por intermédio do aperfeiçoamento do processo de avaliação dos cursos. A Capes se preocupará, ainda, em garantir a democratização do acesso à informação científica e tecnológica de qualidade a todos os níveis da pós-graduação.
                    Nova proposta também para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), cuja missão é promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o sistema educacional brasileiro, com o objetivo de subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas com padrões de qualidade e eqüidade. Para atingir a meta proposta, o Inep deverá assegurar o acesso a seus produtos e serviços, de forma efetiva, aos gestores educacionais, pesquisadores, educadores e ao público em geral. Também precisa fomentar a reflexão coletiva sobre a realidade educacional do País. Dessa forma, pretende ser uma instituição reconhecida nacional e internacionalmente pela excelência na produção de estudos, pesquisas e avaliações.
                    A reestruturação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) foi anunciada em meados de junho com a definição de cinco estratégias do órgão, com o objetivo de ganhar mais eficiência. Entre as ações previstas estão: prática da ouvidoria interna; sistema eletrônico de compras governamentais; constantes investimentos em informática; fortalecimento institucional; e a ambientação institucional, que facilitará o intercâmbio de conhecimentos e informações entre gestores, servidores e prestadores de serviço. Estão previstos, ainda, ciclos de palestras com seminários institucionais, atuação pró-ativa na área de informática e o início do curso de alinhamento das competências básicas, além de várias ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida no trabalho e um seminário em novembro, no aniversário do FNDE.
                   A reestruturação do MEC abrange, ainda, o fortalecimento da atuação do Conselho Nacional de Educação (CNE). Responsável por assessorar o ministro na formulação de políticas em todos os níveis da educação, ele também coopera no diagnóstico de problemas, propõe soluções para questões específicas e acompanha a execução do Plano Nacional de Educação. A partir de agora, o conselho passará a ter um tratamento equivalente ao dado ao primeiro escalão do MEC e seu secretário executivo participará de todas as reuniões de secretariado do ministério, o que não ocorria anteriormente. Além disso, houve cessão de pessoal e de equipamentos do MEC para o órgão, permitindo uma melhor infra-estrutura de apoio ao conselho. Entre os novos desafios do CNE está a criação do Centro de Memória e Informação.

Fonte: MEC, 29/07/2004


 


 Relatórios:

 

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